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Concreto Armado 1
2ª Avaliação formativa
1. CÁLCULOS INICIAIS
segundo a Tabela 5.1 da NBR 6120. Fez-se uma estimativa inicial da altura da laje (h),
sendo de 15 cm, o qual não foi alterado posteriormente, sendo então a carga de peso
próprio (Ppp) na laje de 3.75 kN/m².
1.1.2. Contrapiso
Também utilizando a NBR 6120, o peso específico da argamassa é de garg = 21
kN/m³, sendo a espessura do contrapiso de 7 cm, então o peso devido ao contra piso (P cp)
é de 1.47 kN/m².
1.1.4. Forro
O forro indicado foi o acetinado, onde, segundo a Tabela 5.8 da NBR 6120, o peso
devido ao forro (Pf) é de 0.25 kN/m².
1.1.5. Acidental 1
Para o carregamento acidental 1, foi indicado que a obra é de um edifício
comercial, sendo assim, pela Tabela 6.1 da NBR 6120, o carregamento acidental (P acid1)
adotado foi de 2.5 kN/m².
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(1)
(2)
(3)
(4)
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2. TIPIFICAÇÃO
A laje indicada em questão é a 2 (L2), sendo suas dimensões l 2y = 605 cm e l2x =
545 cm. Sendo l2y a maior dimensão da laje e l2x a menor dimensão. Para as dimensões da
laje, foi considerado o vão livre somado a metade da dimensão das vigas, onde, as vigas
em questão eram de 20 cm de largura. A Figura 1 apresenta a laje 2.
Figura 1 – Laje 2
Fonte: Autor
1.11, sendo menor que 2, consequentemente, a Laje 2 será armada nas duas direções.
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Para a verificação do tipo dos apoios da laje, foi necessário analisar as lajes ao
redor da L2, sendo ilustrado na Figura 2.
Figura 2 – Lajes da questão
Fonte: Autor
3. PRÉ-DIMENSIONAMENTO
Para pré-dimensionar a altura da laje (h), é necessário estimar a altura útil (d), com
auxílio das equações 6 e 7. Sendo l’2 = 4.235 e d = 9.741 cm. Para os cálculos em questão,
foi utilizado d = 12 cm. Onde n2 é a quantidade de bordas engastadas, sendo 2 para L2.
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Para determinar a espessura da laje, utilizou-se da equação 8, o qual h = 15 cm.
Para a equação em questão utilizou-se o diâmetro (f) de 10 mm de uma possível armação,
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7
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Sendo assim, os momentos nas bordas de L2, estão apresentados na Tabela 3, e
ilustrados em L2 na Figura 4.
Tabela 3 – Momentos Fletores de L2
Momentos Fletores nas bordas de L2 (kN.m/m)
Laje m2x m'2x m2y m'2y
2 12 29.5 9.9 27.4
Fonte: Autor
Figura 4 – Momentos em L2
Fonte: Autor
8
4.1.1. Laje 7
A laje 7 tem dimensões l7x = 422 cm e l7y = 710 cm. Sendo então l7 = 1.682,
também sendo armada nas duas direções. Considerou-se L7 como do tipo 3, sendo
engastada em L2 e L8, como ilustrado na Figura 5.
Figura 5 – Condições de apoio de L7
Fonte: Autor
4.1.2. Laje 3
A laje 3 tem dimensões l3x = 390 cm e l3y = 605 cm. Sendo então l3 = 1.551,
também sendo armada nas duas direções. Considerou-se L3 como do tipo 5B, sendo
engastada em L2, L4 e L8, como ilustrado na Figura 6.
Figura 6 – Condições de apoio de L3
Fonte: Autor
Os coeficientes para os momentos na laje 3 segue na Tabela 6.
Tabela 6 – Coeficientes para Momento Fletor – L3 (Tipo 5B)
Fonte: Autor
Para a compatibilização dos momentos entre L7 e L2, utilizou-se a equação 10.
Sendo o novo momento negativo em y em L2: 26.052 kN.m/m, sendo o máximo valor
em função na equação.
(10)
Já entre L2 e L3, utilizou-se a equação 11, similar a anterior, onde o momento
compatibilizado negativo x em L2 é 23.599 kN.m/m.
(11)
Também é necessário compatibilizar os momentos positivos, devido a alteração
nos momentos negativos. Onde para L2, o momento positivo em y compatibilizado é
10.565 kN.m/m, e em x 14.955 kN.m/m, os quais, utilizou-se as equações 12 e 13.
(12)
11
(13)
Sendo então, os momentos nas bordas em L2 ilustrados a Figura 8.
Figura 8 – Momentos compatibilizados em L2
Fonte: Autor
5. REAÇÕES DE APOIO
Para a determinação das reações de apoio são necessários os coeficientes das
reações, também encontrados da Tabela 2.2b documento do professor Libânio. Segue os
coeficientes para a laje 2, na Tabela 8.
Tabela 8 – Coeficientes para Reações de apoio – L2 (Tipo 3)
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Tabela 9 – Reações de apoio em L2
Fonte: Autor
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Onde:
k é um coeficiente para a armadura;
tRd é a tensão de cisalhamento;
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Onde:
fctk_sup é a resistência à tração superior característica, em MPa;
Wo é o módulo resistente, em cm³;
I é a inércia da seção, em cm4;
y é a distância da LN à face mais distante, em cm;
ξ é a razão entre a linha neutra e a altura útil.
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Fonte: Autor
também sendo armada nas duas direções. Considerou-se L1 como do tipo 2B, sendo
engastada em apenas em L2, como ilustrado na Figura 11. Para o dimensionamento, só é
necessário o coeficiente e o momento negativo em x, de L1, onde: m’1x = 12.08 e m’1x =
4.1 kN.m/m.
Figura 11 – Condições de apoio em L1
Fonte: Autor
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Então, com ξ = 0.024, a área da armadura negativa encontrada foi de 0.795 cm²/m,
sendo menor que o da armadura mínima, então utilizou-se a área de aço mínima (2.25
cm²/m).
7. DETALHAMENTO
7.1. Detalhamento – Momento positivo direção x
Para a área de aço encontrado em tal momento, utilizou-se de barras com 6,3 mm
de diâmetro, com espaçamento de 10 cm entre barras. Podendo assim determinar a área
efetiva de aço, Asef_px = 3.117 cm²/m.
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(30)
(31)
Para a formação de fissuras, é necessário a comparação com o momento raro da
laje, e para a determinação utilizou-se o momento de maior magnitude da laje (momento
negativo na direção y), com auxílio da equação 32, pode-se determinar o momento fletor
raro, onde Mraro = 18.4 kN.m/m. Como Mr < Mraro haverá formação de fissuras na laje 2.
A laje se encontra no estádio 2.
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8.2. Verificação de deformação excessiva (ELS-DEF)
Já para a verificação da deformação, é necessária determinar o momento de
fissuração com fc = fctm, sendo então Mr_DEF = 14.428 kN.m.
Para determinar a flecha elástica, sendo nesse caso fissurada, é necessário
determinar a inércia equivalente (Ieq) da laje, utilizado a equação 33.
(33)
Já ma é o momento quase permanente, sendo determinado com a equação
semelhante a eq. 32, com a combinação quase permanente, então ma = 14.854 kN.m.
Para determinar I2 é necessário fazer uma equivalência de áreas, com os momentos
encontrados na laje. A razão entre os módulos de elasticidade do aço e do concreto (ae)
é o fator que multiplica a área de aço para determinar a área equivalente, sendo ae =
8.824, para a laje em questão. Como também, determinar a linha neutra (LN) para cada
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área de aço efetiva, através da raiz equação 34. E determinando I2, sendo utilizado o
menor momento de inércia entre as áreas, com auxílio da eq 35.
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(35)
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A Tabela 10 resume os valores de LN e de I2 para cada momento fletor da laje,
sendo utilizado a inércia menor (2,099.103 cm4), para a determinação do momento de
inércia equivalente pela eq 33, o qual Ieq = 2,595.104 cm4.
Tabela 10 – LN e I2 das “seções” da laje
mx m'x my m'y
x2 (cm) 2.309 1.922 2.849 2.981
I2 (cm4) 2,994.103 2,099.103 4,485.103 4,892.103
Fonte: Autor
Podendo então determinar a flecha elástica fissurada da laje, com a eq 40, e com
a = 2.96 – através da Tabela 2.5a (Tipo 3) do artigo do prof. Libânio. Então dela = 2.509
mm.
(40)
Também é necessário a determinação da flecha diferida (ddif), a qual é a flecha no
tempo, com auxílio das equações a seguir. Encontrando: ddif = 3.654 mm. Dξ é um
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Então, pode-se determinar a flecha total na laje, sendo a soma da flecha elástica e
deferida, dtotal= 0.616 cm. Para a verificação em relação ao aspecto visual, a Tabela 13.3
da NBR 6118 aborda os deslocamentos limites – eq 45, sendo para a laje em questão dlim
= 2.18 cm, sendo maior que a flecha total da laje, portanto, L2 não deforma
excessivamente.
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(46)
Utilizou-se as equações 47 e 48 para determinar a abertura de fissuras, sendo
utilizada a menor para comparação com o limite de norma (w k). Sendo h o coeficiente
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Para determinar a taxa de aço (r) foi utilizado a eq. 49, após verificar a área de
concreto das barras da seção em questão, ilustrado na Figura 12.
(49)
(50)
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Figura 12 – Detalhe de “seção” da laje 2
Fonte: Autor
Então, pode-se determinar o menor valor para w, sendo igual a 0.106 mm.
Segundo a Tabela 13.4 da NBR 6118, na CAA II, temos que wk = 0.3 mm, sendo maior
que o valor de abertura encontrado em questão.
9. ANEXOS
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