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Julho de 2019
Ouro Branco – MG
TECNOLOGIA PARA ESTRADAS VICINAIS DE ACESSO A MINA
Julho de 2019
Ouro Branco – MG
FOLHA DE APROVAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS ALTO PARAOPEBA
DECLARAÇÃO DE APROVAÇÃO
Aprovado como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil.
__________________________
Prof. D.Sc Tales Moreira de Oliveira - UFSJ
(Orientador)
________________________________________
Prof. D.Sc Paulo Roberto Borges - UFSJ
(Banca Examinadora)
________________________________________
Prof. D.Sc Leandro Neves Duarte- UFSJ
(Banca Examinadora)
Ouro Branco-MG
Julho de 2019
4
SUMÁRIO
5
5 Projeto de estrada de acesso: Estudo de caso Gerdau mina Miguel
Burnier 47
5.1 Introdução. ....................................................................................... 47
5.2 Programa Experimental. ................................................................. 48
5.2.1 Estudo das condições de campo ................................................ 49
5.2.2 Estudo do tráfego ......................................................................... 55
5.2.2.1 Levantamento de dados .............................................................. 55
5.2.2.2 Número Equivalente de Operações do Eixo Padrão (N). .......... 56
5.2.3 Estudo do Subleito ....................................................................... 58
5.2.4 Dimensionamento do Pavimento com Aplicação do Blend ..... 59
5.2.4.1 Método CBR .................................................................................. 59
5.2.5 Estudo Hidrológico e Sistema de Drenagem ............................. 61
5.3 Resultados e Discussões. .............................................................. 62
5.3.1 Limite de Liquidez – LL ................................................................ 62
5.3.2 Limite de Plasticidade – LP ......................................................... 63
5.3.3 Índice de Plasticidade – IP........................................................... 63
5.3.4 Granulometria Conjunta .............................................................. 63
5.3.5 Índice de Suporte Califórnia – CBR ............................................ 64
5.3.6 Ensaio de Compactação .............................................................. 64
5.3.7 Dimensionamento do Blend ........................................................ 65
5.3.8 Sistemas de Drenagem ................................................................ 66
5.3.9 Conclusão ..................................................................................... 67
REFERÊNCIAS ............................................................................................... 68
Anexo A .......................................................................................................... 73
Anexo B .......................................................................................................... 74
Anexo C .......................................................................................................... 75
Anexo D .......................................................................................................... 76
Anexo E ........................................................................................................... 77
6
LISTA DE FIGURAS
v
LISTA DE TABELAS
vi
1 INTRODUÇÃO
Como na maioria dos municípios brasileiros, a manutenção das estradas
vicinais, conhecidas como estradas de terra, não pavimentadas e ou rurais, resumem-
se no vulgo “patrolamento”. O patrolamento é tecnicamente entendido como serviço
de nivelamento da plataforma estrada, por intermédio da passagem de uma
motoniveladora (Patrol), com o objetivo de reparar buracos, retirar costelas, atoleiros,
pedras aflorantes e outros defeitos. Entretanto a utilização constante deste serviço,
sem outras técnicas, acaba gerando vários problemas crônicos. Um deles é que há
um encaixe gradual da pista, onde o leito é rebaixado, fazendo com que ela se torne
uma calha para as águas da chuva, levando a uma erosão progressiva da pista,
dificultando a trafegabilidade e ainda carreando partículas sólidas aos rios, desta
forma impactando o meio ambiente com o turvamento e o assoreamento dos mesmos.
Do ponto de vista econômico, o patrolamento resolve o problema a curto prazo,
fragilizado o leito da estrada e criando um dispendido no médio e longo prazo.
No caso das mineradoras e regiões localizadas próxima a esta, pode-se ter outro
caso agravante devido ao lançamento de escórias sobre a pista de rolamento sem a
devida técnica, além de levar a outras patologias, como escorregamento dos veículos,
contaminação de água de rios e córregos ainda verificasse que volumosa parte deste
resíduo termina assoreando os cursos de água da região ao seu entorno. A falta de
jazidas minerais identificadas e licenciadas é outro fator que também pode dificultar a
manutenção das estradas.
Neste contexto este trabalho visa sanar a carência de informação tecnológica
para construção de estradas vicinais estudando aplicações tecnológicas de misturas
de solo e escória, dentro de um contexto tecnológico que permita o alcance de um
desenvolvimento para as estradas vicinais de acesso a mina pertencente a Gerdau,
podendo inclusive se tornar extensiva para toda região do Alto Paraopeba.
1.1 Objetivos
8
A referência de literatura relata sobre a importância da mineração, estradas no
âmbito da mineração, geração de resíduos causado pela mineração, uso de resíduos
na pavimentação em geral, estabilização granulométrica, escória, escória na
pavimentação, aspectos geométricos e de drenagem das vias de terra.
9
2 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Por muito tempo as estradas de acesso e internas de mina não eram atreladas
ao sucesso da atividade mineradora e por tanto foram pouco estudadas. Contudo,
atualmente, se tem concedido maior importância aos custos unitários na cadeia
minerária no qual se incluí o transporte do minério e todos os seus intervenientes. Os
impactos negativos que más condições das estradas podem causar no custo do
transporte, inclusive em relação a segurança e a convivência com comunidades
vizinhas aos empreendimentos, que também podem fazer uso das vias, tem suscitado
das mineradoras maior atenção a durabilidade e qualidade, das estradas, uma vez
que os custos de manutenção e segurança afetam diretamente os lucros produzidos
pela atividade mineradora (Thompson e Visser, 2008).
As rodovias municipais, estaduais e federais em geral seguem um padrão, que
fica sob a responsabilidade de órgãos públicos. Na maioria das vezes as estradas de
10
mina, não possuem um órgão público responsável pelo seu controle e padronização
dos projetos, pois se trata de estradas privadas. Assim sendo, para que as estradas
tenham um padrão construtivo de qualidade a iniciativa tem que partir das
mineradoras ou de pesquisadores interessados no assunto, conforme Oliveira Filho
(2010).
O termo metalurgia pode ser definido como uma sequência de processos que
visam obter um metal a partir de um minério equivalente. A siderurgia é um ramo da
metalurgia especializada na fabricação e tratamento de ferros fundidos e aço a partir
de minério de ferro.
Nos métodos siderúrgicos o minério de ferro é convertido a ferro-gusa, a partir
da redução de óxidos de ferro em Altos-Fornos, e posteriormente é refinado para
formar aço na aciaria, adquirindo propriedades de resistência ao desgaste, ao impacto
e à corrosão. O aço é então disposto em lingotes e na etapa de laminação é
deformado mecanicamente (por extrusão ou prensagem) transformando-se em
chapas, bobinas, vergalhões, arames, perfilados e barras (Figura 1) (IAB, 2012).
Coqueria
Sinterização
Figura 1 – Fluxograma do processo siderúrgico típicos de usinas integradas. Adaptado de (IAB, 2012)
11
Figura 2 – Fluxograma da etapa de redução do processo siderúrgico de uma usina integrada.
12
Figura 3 – Fluxograma da etapa de refino do aço do processo siderúrgico.
Segundo dados do Instituto Aço Brasil - IAB, para cada tonelada de aço bruto
produzido, são gerados mais de 600 kg de coprodutos e resíduos.
13
Costa (2006) avaliou o comportamento volumétrico e mecânico, em laboratório,
de misturas asfálticas do tipo concreto asfáltico, utilizando o rejeito grosso formado no
processo de beneficiamento do caulim, em substituição parcial, ou mesmo total aos
agregados normalmente empregados em misturas convencionais. Esta autora
verificou também que se pode empregar, de acordo com a composição volumétrica,
até 30% do resíduo em substituição aos agregados.
Hood (2006) estudou a viabilidade técnica da utilização de resíduos de
construção e demolição como agregado miúdo reciclado na confecção de blocos de
concreto para pavimentação, através dos ensaios de resistência à compressão,
resistência à abrasão e absorção de água.
14
Da mesma forma, a estabilização mecânica por aprimoramento da granulometria
consiste na combinação de solos pela distribuição das diversas porções de diâmetro
dos grãos. Segundo Senço (2001), a aplicação desse processo implica na obtenção
um produto final mais denso, através de uma boa graduação das partículas do solo,
tornando-se um produto de massa específica aparente superior à dos componentes,
conferindo assim uma maior resistência e impermeabilidade.
2.8 Escória
15
que é gerado no processo do minério para obter o ferro gusa, e escória de aciaria: que
é gerada para a produção de aço, oxidante ou redutores (ROCHA, 2011).
Quando as escórias são lentamente resfriadas ao ar tende a ser inertes devido
a cristalização dos óxidos. As escórias resfriadas rapidamente (ar ou vapor) apresenta
uma natureza expandida e mais leves. Quando são bruscamente resfriadas (jato
d’agua) as escórias têm uma granulometria parecida com a areia de rio, estrutura
porosa, textura áspera e vítreas. A densidade da escória é relativa ao seu Ph, quando
são ácidas têm tendência de apresentar maior densidades, em quanto que quando
básicas, mais porosas com estrutura vesicular, e por tanto com menor densidade
(GEYER, 2001).
16
revestimento (ROCHA, 2011). Dependendo da sua composição química, a escória,
tem que ficar em cura de três meses a um ano, até que fique estabilizada e não venha
expandir e é até que os óxidos de cales livres estejam hidratados.
17
numérico obtido é inversamente correlacionado com a qualidade da rodovia e,
trazendo consequência no desemprenho dos veículos (SANT’ANNA, 2006).
2.11 Drenagem
18
implantados com aspecto sinuoso, aproveitando ao máximo a localização dos
divisores de água e das curvas de nível (Brasil,2005).
As estradas não pavimentadas ou vias de terra permitem o acesso da população
rural a serviços básicos, como saúde, educação, comércio e lazer, reduzindo o êxodo
rural. Desta forma estradas em boas condições de tráfego são importantes para a
economia agrícola, para a convivência social e o acesso a recursos fundamentais da
sociedade (GRIEBELER et al., 2009).
As vias não pavimentadas são comumente encontradas nos acessos de zonas
rurais, ligação intermunicipal, setor agropecuário e de mineração, correspondendo no
Brasil a aproximadamente 90% de toda malha rodoviária (BAESSO E GONÇALVES
2003).
Países em desenvolvimento apresentam sua malha viária, predominantemente
composta por estradas não pavimentadas, pois grande parte da economia é baseada
na produção e comercialização de produtos primários, os quais são transportados
principalmente nesse tipo de estrada (GRIEBELER et al., 2009).
As vias de terras são indispensáveis para garantir um fluxo constante de
mercadorias e serviço de uma determinada localidade. Permitindo o desenvolvimento
de populações beneficiadas e trazendo uma qualidade de vida. Ela tem uma
importante agente que é trazer os benéficos sociais e econômicos para a
comunidades o qual ira usufruir da via (Fattori, 2007).
Segundo estudos do Banco Mundial (1993) concluíram que executando um
melhoramento na via de terra tem um resultado imediato no baixo custo operacional
de veículos e facilitando a expansão de serviço público nessas regiões.
No geral as vias de terras são determinadas de forma inadequada, em
planejamento. No decorrer da sua construção são avaliados dois aspectos no qual
influenciam para o seu traçado, um deles é estrutura fundiária da região junto com o
tamanho da propriedade e o segundo aspecto é a geografia e topografia do terreno
(POLIDO,2011).
As vias de terras na questão ambiental eram pouco estudadas e levava sérios
problemas ao ambiente, poluindo e assoreando os mananciais de água. Grandes
problemas ambientais no meio rural tinham vínculo de agua drenadas no leito de
estradas inadequadas, sem práticas de preservação, tanto na região lindeira quanto
nas erosões iniciadas nas encostas das estradas (POLIDO, 2011).
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Os principais defeitos em estradas não pavimentadas são pistas de rolamento
muito estreitas, curvas acentuadas, erosão, alagamentos, entre outras, que dificultam
o trânsito de veículos e pessoas. Como resultado disso, podemos citar o aumento do
tempo e dos custos de transporte, dificuldade de escoamento e perda de produtos
agrícolas, dificuldades de acesso aos mercados e aos serviços essenciais,
desestímulo às atividades produtivas, isolamento econômico e social dos agricultores
e o aumento do êxodo rural (SILVA FILHO, 2001).
Estudos mostram a água promove erosão no solo se atingir a velocidade erosiva,
que será tanto maior quanto maior for o volume da enxurrada. Desta forma a captação
estratégica da água impedindo a formação de grandes massas e de velocidade
erosiva é a solução para a conservação das estradas e traz como benefícios indiretos
a recarga dos aquíferos subterrâneos (PIRES; SOUZA, 2006).
A erosão provocada pela água no leito e nas margens das estradas não
pavimentadas é um dos principais fatores para sua deterioração, sendo responsável,
muitas vezes, por até 50% das perdas de solo (ANJOS FILHO, 1998).
Estudos sobre a conservação das estradas vicinais evidenciam o transporte de
sedimentos, a erosão do solo e nas margens de estradas carreando materiais sólidos
para os leitos dos rios como fatores importantes na diminuição da qualidade ambiental
e dos recursos hídricos (CEPA, 1999).
Com o tempo os materiais não compactados e com falta de material ligante ficam
soltos sobre a superfície da pista levando a um grande número de material soltos no
leito da via levando à formação de corrugações por causa do movimento oscilatório
dos veículos sobre as pedras (Paige-Green e Netterberg 1987).
As corrugações constituem um tipo particular de irregularidades e são também
conhecidas como ondulações ou costelas, podendo ser definidas como ondas, no
sentido transversal, distantes entre si de 0,60 a 1,10m, como resultado de um
movimento vibratório transmitido pelos veículos à estrada, ocasionados pela vibração
dos motores ou choque do veículo sobre o solo (Aguiar, 1963).
A ação abrasiva do tráfego em estradas não-pavimentadas eventualmente faz
com que as partículas de solos aglutinantes se soltem da superfície de rolamento com
a passagem do tráfego, formando nuvens de poeira que são um perigo para os
veículos, além de causar sérios danos ambientais. A quantidade de pó pode ser
determinada pelo tamanho da nuvem de poeira geralmente causado por um veículo
20
trafegando a 40 km/h e pela redução da visibilidade, sendo estimada em densa,
suavemente densa e muito densa (Eaton et al., 1987).
A ação abrasiva do tráfego em vias de terra eventualmente faz com que as
maiores partículas de solos granulares se soltem da superfície de rolamento. O tráfego
move as partículas de agregados soltos para fora das trilhas de roda e forma bernas
no centro ou ao longo do acostamento da estrada ou na área menos trafegável,
paralela à linha central da estrada (Eaton et al., 1987 e Walker, 1981).
HANASHIRO (2011) expõe que trechos em vias de terra em estado de
conservação precário causam danos aos veículos e, às vezes, até impossibilitam o
tráfego, forçando rotas mais longas e, em consequência, maior tempo gasto em
transporte, menor o tempo de prateleira e, perdas de qualidade dos produtos em
decorrência da vibração ocasionada pelas irregularidades das pistas.
DIAS JR & PALARO (2014) relatam que, em muitos casos, as intervenções são
feitas com o objetivo de sanar apenas provisoriamente os problemas, não sendo
utilizadas técnicas adequadas, tampouco análise apropriada da via. Nestes casos,
pouco tempo depois dos reparos, ela retorna à situação anterior às intervenções,
necessitando novas obras.
Um agravante nas péssimas condições e conservações existentes nas rodovias
não pavimentas nas minas faz com que as mineradoras não alcancem os resultados
esperados para a escoar suas produções.
As vias de terras são geralmente estabelecidas de forma inadequada, sem
projeto ou planejamento. Dois aspectos influenciam seu traçado no decorrer da
construção destas estradas, um deles são as atividades exercidas na região e outro
aspecto é a geografia do terreno.
Segundo BAESSO (2003), assim que o tráfego cresce, os caminhos tornam-se
estradas e recebem melhorias sem critérios aos princípios básicos de engenharia. As
manutenções nas estradas construídas destas formas apresentam um alto custo e de
difícil manutenção, aumentando os gastos para o responsável da gestão da via.
3.1 Introdução
21
tecnologia empregada na produção, podendo chegar a 700 kg ou seja 70% são
escória (IBS, 2017). Com o material em abundância,surge a necessidade de buscar
destinações sustentáveis sendo as obras civis aquelas com maiores potenciais de
aproveitamento.
De acordo com o relatório do Instituto Aço Brasil (2016), o Brasil no ano de 2015
produziu na faixa de 5,5 milhões de toneladas de escória de aciaria, sendo que 776
mil toneladas foram acrescentadas nos estoques já existente dos pátios industriais. A
utilização da escória de aciaria vem ganhando um papel importante no quesito
ambiental, visando substituir os agregados retirados da natureza e contribuindo na
redução dos pátios industriais.
A escória de alto forno é consumida quase por total pelas cimenteiras. Escória
de aciaria, pelo fato de conter uma elevada quantidade de CaO e MgO reativos e,
portanto, com grande potencial expansivo é muitas vezes impossibilitada de ser
aplicada e aproveitada pela engenharia civil (Machado, 2000).
Após o processo de beneficiamento, a escória de aciaria transforma-se em
agregados siderúrgicos. Assim, gerando uma variedade produtos e aplicações,
levando a denominação de co-produto das usinas siderúrgicas. As aplicações mais
relevantes com os agregados siderúrgicos são: pavimentação (sub-base, base,
revestimentos asfálticos), lastro ferroviário, artefatos de concreto (blocos, tubos, guias,
blocos intertravados, etc.), contenção de encostas (rip-rap), gabiões, drenagens,
fertilizantes e corretivos de solo. Nestas aplicações podem haver substituição total ou
parcial do agregado natural, reduzindo os impactos ambientais (Rocha, 2011).
Por apresentar boas propriedades físicas, grande resistência mecânica, um
custo baixo e levar o selo de material sustentável, a escória de aciaria vem
aparecendo na pavimentação rodoviária. Neste contexto, foi desenvolvido um estudo,
com o objetivo de caracterizar fisicamente, quimicamente e mecanicamente a escória
de aciaria da GERDAU AÇOMINAS, localizada na cidade de Ouro Branco – MG,
visando sua aplicação como coproduto para permitir o melhoramento das vias de
acesso a uma Mina.
22
3.2 Programa experimental
3.2.1 Planejamento dos experimentos
23
3.2.2 Materiais usados
24
com adição de materiais mais grossos. Assim para possibilitar a obtenção dos
objetivos propostos foi realizado ensaio de granulometria por peneiramento, aplicando
conforme a DNER-ME 083/98.
25
3.2.6 Expansibilidade Livre
26
Segundo Oliveira, 2018, utilizando a norma DNER – ME 081, 1998, encontrou
os seguintes resultados, para a massa específica de agregados graúdos achou 3,31
g/cm³. O ensaio de absorção tem o valor de 2,07%. Rocha, 2011, apresentou um
resultado de 1,45% ficando de acordo com a norma.
27
a DNER ME 129, 1994. Rohde, 2002, apresentou 3 amostras de escória que a
Umidade ótima entre 3,95 a 4,68%, tendo o seu peso específico aparente seco
variando de 2,27 a 2,39 g/cm³, seguindo a DNER ME 129, 1994.
Difração de raio x é uma a análise química, quem tem por finalidade caracterizar
as microestruturas da escória de aciaria. Esse ensaio nos mostra a fase cristalinas ao
qual se encontra nas amostras, com isso apresenta vários picos no qual apresenta os
tipos de cristal.
Sabe-se que as escórias apresentam uma grande heterogeneidade, por vários
motivos, tanto pela lavra, tanto pelos métodos de resfriamento e com isso mostra a
variabilidade de cristais encontrados nas escórias. Oliveira, 2018, identificou na sua
amostra 7 picos que foram Anortita (óxidos alcalinos), Akermanita, Gehlenita,
Maghemita, Merwinita, Quartzo e Wolastonita.
Rodrigues,2007, nas duas amostras de escórias analisadas, ambas foram
identificadas materiais que tem potencial de expansão como periclásio, cal livre, ferro
metálico e silicato dicálcico. Foram identificados outros compostos que já tiveram a
28
sua reação por hidratação, oxidação ou carbonatação que são: portlandita, calcita,
aragonita, dolomita, goethita, hematita e wustita.
29
100
90
80
70
% passante
60
50
40
30
20
10
0
Nº 200 Nº 80 Nº 40 Nº 10 Nº 4 3/8" 1/2" 3/4" 1"
Peneiras
Avaliou-se o desgaste por Abrasão Los Angeles de acordo com a norma DNER
ME 035/98. O valor encontrado foi de 23,24%.
Esse material atende a norma DNER EM 262/94 que aconselha abrasão máxima
de 25% de abrasão Los Angeles.
Expansibilidade Expansibilidade
Corpo de Prova Desvio Padrão (%)
Livre (%) Livre (média) %
1 1,17%
2 2,01% 1,37 0,46
3 0,94%
Motz e Geiseler (2001) sugerem utilizar escória como agregado nas misturas
betuminosas com expansão abaixo de 3,5%, já em camadas granulares de base e
sub-base abaixo de 5%. A escória estudada apresentou um valor que pode ser
utilizada em ambas, por apresentar uma expansão média de 1,37%.
31
3.3.7 Índice de Forma
32
A difratometria da escória apresentou várias fases cristalinas, o que é próprio de
sua característica (Araújo et al., 2015; Polese et al., 2006). A análise qualitativa
apresentou presença de quartzo, calcita, periclásio, cal livre, wustita, maghemita e
akermatita. A presença de periclásio e cal livre são indesejadas na escória para o uso
em pavimentação, devido ao seu comportamento expansivo. A análise quantitativa
feita pelo método de Rietveld apresentou cerca de 20% de periclásio e 1% de cal livre.
Porém, conforme já dito, a análise quantitativa não está segura devido à falta da
composição química elementar. A escória pode apresentar um valor baixo de cal livre
quando fica muito tempo exposta ao ar livre, ficando de forma estabilizada e com seus
cristais já formado, mas apresentou um valor alto de periclásio que é um material de
óxido de magnésios que tem um poder expansivo.
3.4 Conclusão
33
Com base nos resultados desse estudo foi possível concluir que a escória de
aciaria produzida pela Gerdau Açominas pode ser utilizada para compor o blend para
o revestimento primário, visto que a escória atente todos os requisitos de norma de
um pavimento e também por ser economicamente viável, além dos benefícios
ambientais.
4.1 Introdução
34
via, auxiliando sua manutenção e reabilitação com emprego racional dos recursos
técnicos e financeiro é a utilização de um revestimento primário.
O uso da escória de aciaria em estradas vicinais, como um blend para aplicação
em revestimento primário, justifica-se pelas boas propriedades físicas, alta
capacidade de resistência mecânica e pelo ganho econômico, devido baixo custo de
aquisição e ainda que seus estoques se localizam a pequenas distâncias de centros
urbanos, diminuindo o preço dos transportes, conforme mostra estudo realizado por
Alvarenga (2001).
Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar a viabilidade
técnica da utilização da escória de aciaria como um blend estabilizado
granulometricamente com solo para aplicação como revestimento primário em vias
vicinais, de acesso a uma mina da Gerdau, tendo como proposito proporcionar
durabilidade as pistas de rolamento e diminuição do material particulado em
suspensão, de forma sustentável.
35
Figura 8 - Fluxograma das etapas do estudo
36
Tabela 4 - Faixas pré-estabelecidas pela GERDAU
Faixas Existentes
Escória 0 0 a 19 mm
Escória 1 19 a 35 mm
Escória 2 35 a 76 mm
Escória 3 > 76 mm
37
Tabela 5 - Ensaios executados e referencial teórico para a escória de aciaria
Normas e
Ensaio Resultado
referências
Análise granulométrica DNER-ME 080/94 Contínua
Abrasão Los Angeles; DNER-ME 035/98 23,24%
Resistência ao
DNER-ME 197/97 16,64%
esmagamento;
Massa específica dos
agregados graúdos e DNER-ME 081/98 3,50g/cm³, 1,24%
absorção;
Massa específica dos
DNER-ME 194/98 3,50g/cm³
agregados miúdos;
Índice de forma; DNER-ME 086/94 0,98
Compactação da escória; DNER-ME 129/94 3,45%, 2,66 g/cm³
CBR ou Índice de suporte
DNIT 049/14 122,75 % CBR
Califórnia (ISC);
No capítulo anterior apresentamos todas as características da escória, após
conhecê-las, foi possível escolher a fração de escória para utilizar no blend. A escória
atendeu as normas do DNIT, tornando apto para o uso.
38
As características e propriedades do solo analisado foram obtidas mediante a
realização dos ensaios a seguir listados na Tabela 6.
A mistura dos materiais para o blend ocorreu de forma manual, tendo uma
homogeneização prévia entre a escória de aciaria e o solo para posterior adição de
água à mistura. Foram propostas 3 faixas granulométricas para a execução do blend,
sendo estas em proporção de 9:1, 8,5:1,5 e 8:2 de escória de aciaria e solo,
respectivamente.
Para aferição das propriedades físicas e mecânicas do blend, foram
executados os ensaios apresentados na Tabela 7.
39
Tabela 7 - Ensaios executados e referencial teórico para a mistura
O ensaio de limite de liquidez (LL) foi realizado conforme a norma NBR 6459 /
2016 e o limite de plasticidade (LP) foi feito seguinte a norma NBR 7180 / 2016. Os
resultados dos ensaios estão representados na Tabela 8.
40
Com base nos valores obtidos de limite de liquidez e de plasticidade, o valor do
índice de plasticidade será 27,41% e o Índice de grupo IG = 20.
De posse dos resultados, entrou-se com os dados na tabela de classificação dos
solos da AASTHO de 1993, e classificou-se o grupo e A-7-5, solo argiloso de alta
plasticidade que podem sofrer grandes variações de volume.
Tabela 12 – Valores obtidos através do ensaio MCT e classificação referente aos mesmos.
42
Tabela 13 - Valores de CBR e expansão para a mistura 9:1
O ensaio MCT com a mistura ótima de solo e escória, blend, 8:2, foi realizado
conforme a norma DNER-ME 258/94. Porem com principal finalidade de se verificar a
erosão hídrica para o blend, por meio da perda massa por imersão.
Foram feitas 3 amostras do blend 20% de solo da jazida e 80 % de escória de
aciaria, o qual não apresentou nenhuma perda de material após 24 horas de imersão
na água, sendo por tanto uma mistura resistente a erosabilidade a água. Oliveira,
2013, quando fez o ensaio com solo e cimento obteve um resultado na média de
37,82% de perda de massa por imersão.
43
Figura 11 – Foto das três amostras em imersão
44
(D) (E) (F)
O resultado apresentado na tabela mostra que o material teve uma perda média
de 16,59%, tornando um material com a perda de massa maior que o recomendado
pela (ABCP,1980) que aconselha ser menor que 14%, mas esses valores são para
solo-cimento, como a metodologia foi adaptada e tendo em vista o objetivo traçado
para a aplicação do blend pode-se considerar um comportamento moderado. Os
corpos de prova apresentaram bastante fissuras que tem a possível causa a expansão
da escória em contato com a água, que gera um aumento do seu volume, gerando
tensões internas ocasionando trincas no corpo de prova.
4.4 CONCLUSÕES
3 tipos de blend com 10, 15 e 20% de solo da jazida e o 90, 85 e 80% de escória
de aciaria foram testados. Verificando-se que dois deles não possuem eficiência
desejada sendo escolhido o blend composto por 20 % de solos da jazida e 80 % de
escória de aciaria, sendo o que apresentou os resultados compatíveis aos objetivos
traçados.
45
Comparando o solo da jazida com o blend obteve-se uma melhora, tal que o
CBR apresentou um ganho superior a 100% em relação a resistência medida pelo
CBR, passando 25% (solo natural) para 57% (blend de 80% de escória de aciaria e
20% de solo da jazida), um ganho de 128%.
Comparando o solo da jazida e o blend, verifica-se que o blend possui uma perda
de massa por imersão igual a zero, portanto possuindo uma resistência a
erosabilidade hídrica gerado, em quanto que o solo apresenta perda de massa na
ordem de 20 g. Apesar do blend proposto apresentar uma boa resistência a ação
hídrica o mesmo não apresentou resistência a abrasão segundo em ensaio cíclico de
molhagem, secagem e escovadela uma vez que teve perda maior que o recomendado
pela ABCP(1980. A característica ideal do blend é 80% de escória de aciaria com 20%
de solo da jazida, compactado na umidade ótima de 14 % e na energia intermediaria.
46
5 Projeto de estrada de acesso: Estudo de caso Gerdau mina
Miguel Burnier
5.1 Introdução.
Estradas vicinais são em geral estradas municipais ou rodovias que devem ser
classificadas segundo diversos critérios, como, por exemplo:
47
5.2 Programa Experimental.
48
as anomalias encontradas, baseando-se nas bibliografias pesquisas, e nos resultados
obtidos no Laboratório de Geotecnia INFRAGEO e de Materiais do curso de
Engenharia Civil da Universidade Federal de São João Del Rei, Campus Alto
Paraopeba (UFSJ/CAP) e nos resultados obtidos de campo, visando a correta forma
de readequação e orientando as boas práticas de manutenção.
49
Figura 15 – Reta Patrag
50
Figura 17 – Reta Patrag
O segundo trecho, por ser uma curva bem acentuada em rampa exigindo
expressiva tração o que gera patologias além disso sua superelevação feita de forma
contraria, joga os veículos para fora da curva, e apresentando drenagem de baixa
qualidade fazendo com que no período chuvoso os veículos encontrem elevada
dificuldade para vencer a elevação existente neste trecho da pista.
51
Figura 19 – Trecho curvo
52
Figura 21 –Trecho curvo
O terceiro trecho é denominado como subida do pires, nele são encontradas
diversas patologias na pista de rolamento além de vários problemas crônicos de
drenagem onde as saídas de água estão elevadas em relação ao nível da pista
impedindo o escoamento da água da pista.
53
Figura 23 – Subida do Pires
54
Figura 25 – Subida do Pires
55
Os estudos foram divididos em três trechos, que para análise de tráfego foram
denominados como MB – LOBO LEITE (RETA PATRAG/TRECHO CURVO), MB –
040, VL – MB.
Após a coleta dos dados obtiveram os seguintes resultados:
MB – 040
TIPOS DE EIXO
TIPO DE VEÍCULO QUANTIDADE
SIMPLES DUPLO TRIPLO
BI-TRUCK-4EIXOS-29T = 16 - 12 tf / 17 tf -
CAMINHAO TRACADO = - 6 tf / 10tf / 10 tf/ 10tf 17 tf -
CARRETA TRUCADA-6EIXOS-16M-45T = 54 6tf 13,5tf 25,5tf
CARRETA-5EIXOS-41,5T = 94 6tf / 10tf - 25,5tf
VL - MB
TIPOS DE EIXO
TIPO DE VEÍCULO QUANTIDADE
SIMPLES DUPLO TRIPLO
BI-TRUCK-4EIXOS-29T = 16 - 12 tf / 17 tf -
CAMINHAO TRACADO = - 6 tf / 10tf / 10 tf/ 10tf 17 tf -
CARRETA TRUCADA-6EIXOS-16M-45T = 216 6tf 13,5tf 25,5tf
CARRETA-5EIXOS-41,5T = 88 6tf / 10tf - 25,5tf
CARRETA VANDERLEIA-6EIXOS
ESPACADOS-53T 69 6 tf / 10tf / 10 tf/ 10tf 17 tf -
N = 365 x Vm x P x FV x FR
56
Sendo:
Vm = Volume médio diário de tráfego e os tipos de veículos;
P = Período em anos da vida útil do pavimento;
FV = Fator de veículo;
FR = Fator climático;
FC = 4,02
FE = 3,12
FV = 12,53
MB - 040 + VL – MB
Tipo de Eixo (tf) Frequência Porcentagem (Pi) Fci Equivalência (PixFci)
EIXO SIMPLES
6 722 30,49 0,3 9,15
10 590 24,92 3,5 87,20
EIXO TANDEM DUPLO
12 32 1,35 1,7 2,30
13,5 270 11,40 3 34,21
17 101 4,27 9,5 40,52
EIXO TANDEM TRIPLO
25,5 653 27,58 8 220,61
TOTAL 2368 100% 393,98
FC = 3,94
FE = 3,14
FV = 12,37
57
Para o projeto em questão, levou-se em conta o período de vida útil do pavimento
de 5 anos, e Fator Climático regional igual a 1. Portanto:
Para fins de estudos de engenharia civil, o termo solo é considerado como todo
material da crosta terrestre que não ofereça resistência intransportável a escavação
mecânica e que perde totalmente a resistência quando em contato prolongado com a
agua. Esses materiais reagem ao comportamento das fundações, portanto deformam-
se e resistem a esforços influenciando as obras segundo suas propriedades e
comportamentos (VARGAS 1977).
O estudo do subleito de estradas de rodagem com terraplenagem concluída tem
como objetivo o reconhecimento dos solos visando a caracterização das diversas
camadas e o posterior traçado dos perfis dos solos para efeito do projeto de
pavimento.
Para este projeto foram coletadas amostras a cada 50 metros nos trechos sendo
para cada amostra realizado os ensaios geotécnicos, cuja as descrições das amostras
encontram-se na tabela a seguir:
Registro
Amostra Tipo de Amostra Profundidade (m)
INFRAGEO
Reta Patrag PC -01 Amostra. deformada 1,00 - 2,00
Trecho Curvo PC - 02 Amostra. deformada 1,00 - 2,00
Morro do Pires (50 m) PC - 03 Amostra. deformada 1,00 - 2,00
Morro do Pires (150 m) PC -04 Amostra. deformada 1,00 - 2,00
Morro do Pires (250 m) PC - 05 Amostra. deformada 1,00 - 2,00
58
Limite de Liquidez – LL NBR 6459 / 2016
Índice de Plasticidade – IP NBR 7180 / 2016
Granulometria NBR 7181 / 1984
Índice de Suporte Califórnia – CBR DNER-ME 049 / 1994
Metodologia MCT para classificação dos Solos DNER-ME 258/94
Ensaio de Compactação NBR 7182 / 2016
59
Figura 26 – Espessura total do pavimento, em função de N e do CBR, em termos de material
com K = 1 – Fonte: DNIT (2006).
60
Figura 27 – Dimensionamento usando o método CBR. Fonte: Oliveira Filho et alli 2009
Onde:
KR = coeficiente de equivalência estrutural do revestimento
R = espessura do revestimento
KB = coeficiente de equivalência estrutural da base
B = espessura da base
H20 = espessura de pavimento sobre a sub-base
Ks = coeficiente de equivalência estrutural da sub-base h20 = espessura da
sub-base
Hn = espessura do pavimento sobre o reforço do subleito
Kref = coeficiente de equivalência estrutural do reforço de subleito
hn = espessura do reforço do subleito
Hm = espessura total do pavimento
61
O estudo hidrológico é importante para dimensionamento da drenagem, pois
através deste, se verifica os volumes e regime pluviométricos responsáveis pela
geração de água na pista. Ter um conhecimento do relevo, ocupação, saber o
percurso que a água faz e a cobertura do solo fazem parte do estudo hidrológico da
área.
De acordo com dados da Estação Meteorológica Gerdau Açominas (2010) no
ano de 2009 foram anotadas temperatura mínima de 18,6° e máxima de 21,4°. E um
índice pluviométrico médio de 1696,2 mm.
A intensidade de chuva para o local é de 96,28 mm/h. Essa intensidade foi
calculada utilizando os seguintes parâmetros de chuva: k = 3359,569; a = 0,221; b =
25,101; e c = 1,026, os quais foram obtidos através do programa Plúvios.
A drenagem superficial consiste em um conjunto de dispositivos construídos
junto à pista de rolamento, com a finalidade de retirar a água que incide sobre ela e/ou
sobre áreas adjacentes. Utilizara concepção básica de drenagem será baseada na
utilização de sarjetas, saídas d’agua vulgo bigodes e bacias de infiltração.
62
5.3.2 Limite de Plasticidade – LP
Registro
Amostra LP (%)
INFRAGEO
Reta Patrag PC -01 21,88
Trecho Curvo PC – 02 21,62
Morro do Pires
PC – 03 17,85
(50 m)
Morro do Pires
PC -04 22,61
(150 m)
Morro do Pires
PC – 05 14,80
(250 m)
Com base, nos valores obtidos de limite de liquidez e limite de plasticidade, pode-
se então calcular o Índice de Plasticidade dos solos dos trechos em estudo, que segue
representado na tabela 24.
63
Tabela 25 - Resultados peneiramento grosso
64
Tabela 28 - Resultados ensaio de compactação
Duas camadas de
Trecho curvo 54cm 20cm e uma de 14 cm
Morro do Pires Duas camadas de
(50 e 150) 26cm 13cm
Morro do Pires Duas camadas de
(250) 66cm 23cm e uma de 20 cm
65
5.3.8 Sistemas de Drenagem
66
hidráulicas e cujos resultados estão apresentados estão apresentados no anexo B,
também é possível verificar no anexo D a situação atual encontrada bem como a
projetada para cada trecho.
5.3.9 Conclusão
67
REFERÊNCIAS
68
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Conservação Rodoviária. Rio de Janeiro, IPR 710, 2005.
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DNER – Departamento Nacional de Estradas e Rodagem, 1998, ME 081
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69
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72
Anexo A
73
Anexo B
74
Anexo C
75
Anexo D
76
Anexo E
77
78
FORM. A0 - 1189 x 841
FORM. A0 - 1189 x 841
FORM. A0 - 1189 x 841
FORM. A0 - 1189 x 841
FORM. A0 - 1189 x 841