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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Análise da Gestão do Saneamento do Meio Como Princípio Fundamental para Garantia da Saúde
Pública: Município da Cidade de Tete - bairro Filipe Samuel Magaia (2015-2016).

Luísa Felisberto Seula Nhampossa

Tete, Setembro de 2016


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia

Análise da Gestão do Saneamento do Meio Como Princípio Fundamental para Garantia da Saúde
Pública: Município da Cidade de Tete - bairro Filipe Samuel Magaia (2015-2016).

Luísa Felisberto Seula Nhampossa

Monografia apresentada como exigência parcial


para a obtenção do grau académico de Licenciatura
em Administração Publica à Comissão Julgadora da
Faculdade de Gestão dos Recursos Naturais e
Mineralogia da Universidade Católica de
Moçambique, sob supervisão do Mestre Eliseu
Cosme Tito Njaico.

Tete, Setembro de 2016


Índice
DECLARAÇÃO ............................................................................................................................................ I

DEDICATÓRIA ........................................................................................................................................... II

AGRADECIMENTOS ................................................................................................................................ III

RESUMO ...................................................................................................................................................... V

LISTA DE ABREVIATURAS .................................................................................................................... VI

LISTA DE TABELA ................................................................................................................................ VII

CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 8

1.1 Breve introdução ................................................................................................................................. 8

1.4 Objetivos ............................................................................................................................................. 9

1.4.1 Objetivo geral..................................................................................................................................... 10

1.4.2 Objetivos Específicos .............................................................................................................. 10

1.5 Questões de pesquisa ............................................................................................................................ 10

1.7.1 Relevância Social ........................................................................................................................... 11

1.7.2. Releváncia académica ............................................................................................................... 12

1.7.3. Relevância pessoal .................................................................................................................... 12

2. Breve Introdução................................................................................................................................. 14

3. Conceitos chaves. ................................................................................................................................ 14

4. Gestão ............................................................................................................................................. 14

5. Saneamento ..................................................................................................................................... 15

6. Saúde pública .................................................................................................................................. 16

2.3. Fundamentação teórica .................................................................................................................... 17

2.3.1. Tipos de gestão ......................................................................................................................... 17

2.3.2 Importância da gestão ............................................................................................................... 17


2.4 Gestão de Saneamento .................................................................................................................. 18

2.4.1 Importância do saneamento do meio para a saúde pública ........................................................ 19

2.4.2 Impactos provocados por falta de saneamento........................................................................... 20

2.4.3 Doenças relacionadas com a falta de saneamento do meio ........................................................ 21

2.5 Saneamento da água .......................................................................................................................... 21

2.5.1 Doenças relacionadas com água e meios de contaminação ....................................................... 22

Tabela 1............................................................................................................................................... 22

Grupo de doenças ................................................................................................................................ 22

Transmissão ........................................................................................................................................ 22

Principais doenças ............................................................................................................................... 22

Formas de prevenção .......................................................................................................................... 22

feco-oral .............................................................................................................................................. 22

Criadouros. .......................................................................................................................................... 22

insuficiente de água) ........................................................................................................................... 23

disseminação ....................................................................................................................................... 23

escabiose. ............................................................................................................................................ 23

pessoal e doméstica. ............................................................................................................................ 23

um animal aquático) ............................................................................................................................ 23

disseminação ....................................................................................................................................... 23

Esquistossomose. ................................................................................................................................ 23

pessoal e doméstica. ............................................................................................................................ 23

Água .................................................................................................................................................... 23

disseminação ....................................................................................................................................... 23

Criadouros. .......................................................................................................................................... 23
2.6. Saneamento do esgoto.................................................................................................................. 23

2.6.1 Fontens geradores do esgoto ...................................................................................................... 24

2.6.2 Tratamento de esgotos ............................................................................................................... 25

2.6.3 Etapas do Tratamento de Esgoto ......................................................................................... 25

2.6.4 Objectivos da implatação do esgoto sanitário ............................................................................ 27

2.7. Revisão da literartura empiríca e focalizada ................................................................................... 28

2.7.1. Revisão da literatura empírica....................................................................................................... 28

2.7.2 Revisão da literatura focalizada ..................................................................................................... 30

2.7.3Uma reflexão em torno da literatura empírica e focalizada. ........................................................... 31

3. Breve introdução ................................................................................................................................. 33

3.1 Tipo de pesquisa ............................................................................................................................... 33

3.1.1 Quantoà abordagem ....................................................................................................................... 33

3.1.2Quanto ao objectivo .................................................................................................................... 33

3.1.3 Quanto às fontes de informação ................................................................................................. 33

3.1.4 Quanto ao procedimento técnico................................................................................................ 34

3.2. População e participantes ................................................................................................................. 34

3.2.1 População e suas características ................................................................................................. 34

3.2.2 Participantes do estudo............................................................................................................... 34

3.3 Tecnica de coleta de dados................................................................................................................ 34

3.4 Técnicas de análise de dados ............................................................................................................ 35

3.5 Limitações do estudo (dificuldades ao longo da pesquisa) ............................................................... 35

3.6 Caraterização geral do Município da Cidade de Tete ....................................................................... 36

4. Breve introdução ................................................................................................................................. 37

4.1 Apresentação dos participantes no estudo..................................................................................... 37


4.1.1 Apresentação em tabelas (quantificação) ................................................................................... 37

4.2 Análise descritiva dos dados ............................................................................................................. 39

4.2.1 Primeira reflexão dada sobre a descrição do processo da Gestão do Saneamento do Meio ...... 40

4.2.2 Segunda reflexão verficar a eficácia do trabalho da GSM no BFSM ........................................ 40

c) Quais são as estratégias que o Município busca/ usam para contornar os problemas de
saneamento? ............................................................................................................................................ 41

4.2.3 Terceira reflexão, relacionar o processo da GSM com a eficácia do trabalho realizado no
BFSM .................................................................................................................................................. 44

CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ......................................................................... 47

5. Conclusões .......................................................................................................................................... 47

5.1 Sugestões........................................................................................................................................... 48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ....................................................................................................... 49

APÊNDICE ................................................................................................................................................. 51
DECLARAÇÃO

Declaro por minha honra que este trabalho é da autoria de Luisa Felisberto Nhampossa,
estudante da Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e
Mineralogia. Resultado de um esforço pessoal, com excepção nas citações, que foram obtidas em
outras fontes. Este trabalho nunca foi submetido à outra Universidade.

A autora

_____________________________________

(Luisa Felisberto Nhampossa)

O Supervisor

___________________________________________

(Mestre Eliseu Cosme Tito Njaico)

I
DEDICATÓRIA

Dedico esta monografia a minha mãe Amélia Fortunatoque apesar da distância e das dificuldades
sempre senti a presença íntima dela na minha vida e nunca me abandonou. E faço memória ao
meu pai Felisberto Seula Nhampossa quesempre foi anjo de guarda para mim como sua filha.

II
AGRADECIMENTOS

Primeiramente dou graças a Deus Pai pelo dom da vida e pela poderosa força que me concedeu
ao longo deste período do grande desafío. Tudo o que parece impossível aos olhos dos homens,
com Deus e para Deus é possível. Aos meus pais que me trouxeram ao mundo e me educaram,
por tudo muito obrigada.

A minha gratidão vai para a congregação na pessoa da irmã Rosa da Costa Xavier, que me
concedeu a oportunidade de me formar e por todo apoio que me concedeu, que o Senhor vos
abençõem.

Agradeço ao Mestre Njaico que me orientou na realização do meu trabalho, pelos seus
ensinamentos e toda paciencia.

Minha gratidão aos colegas da turma em especial meu grupo que sempre estivemos unidas e
juntas atravessamos momentos de dificuldades eté chegarmos aqui.

Aos doncentes que passaram da minha turma e nos eriqueceram dos seus conhecimentos, e pela
Intituicção que abriu as portas que recebam de Deus todas as graças que necessitam.

III
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do
homem foram conquistadas do que parecia impossível” (Charles Chaplin)

IV
RESUMO

A preocupação pelo saneamento do meio é uma situação que remota de longo período e que sempre
deixou uma enquientação no mundo social, visto que se trata de um fenómeno que na falta do seu
controle, torna se fonte geradora de males que afetam direitamente a população e o meio ambiente. Neste
trabalho procurou-se analisar através da revisão bibliográfica e recolha de dados o tema que conscide com
o objectivo, análise da gestão do saneamento do meio como princípio fundamental para a garantia da
saúde pública. Caso Município da cidade de Tete-BFSM. E a metodologia usada foi qualitativa, quanto ao
objetivo explicativo e descritivo e para tecnicas de recolha de dados usou questionarios e entrevistas. E
por fim concluiu se que os serviços de saneamento do meio prestados pelo município da cidade de Tete
não são eficazes devido a falta do controle.

Palavras chaves: Gestão, saneamento, saúde pública.

V
LISTA DE ABREVIATURAS

MCT----------------------------------------------------Município da Cidade de Tete

BFSM------------------------------------------------------------------Bairro Filip Samuel Magaia

CM------------------------------------------------------------------Conselho Municipal

GSM--------------------------------------------------Gestão de Saneamento de Meio

OMS----------------------------------------------------Organização Mundial de Saúde

SMA--------------------------------------------------------------Sector de Meio Ambiente

SS--------------------------------------------------------------------Sector de Saneament

SHL----------------------------------------------------------Sector de Higiene e Limpeza

VI
LISTA DE TABELA

Tabela 1: Doenças relacionadas com água----------------------------------------27

Tabela2: Número de género dos particimpantes no estudo---------------------41

Tabela 3: Faixa etária dos participantes do estudo--------------------------------41

Tabela 4: Período da existência no bairro dos particimpantes-----------------42

Tabela 5: profissão dos particimpantes--------------------------------------------42

VII
CAPÍTULO I: INTRODUÇÃO

1.1 Breve introdução

Com os serviços de saneamento básico é possível garantir melhores condições de saúde para as
pessoas e preservação do meio ambiente evitando a contaminação e proliferação de doenças,
(Erthal, 20015). O presente trabalho é uma pesquisa que tem como tema Análise da Gestão do
Saneamento do Meio como princípio fundamental para garantia da saúde pública: Caso cidade
de Tete – Bairro Filipe Samuel Magaia. Segundo a Organização Mundial de Saúde, (citado em
Ribeiro & Roock, 2010,) “Saneamento no geral é o controlo de todos os fatores ambientais que
podem exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar, físico, mental e social dos indivíduos” (p.1). E
no sentido restrito, compreende um conjunto de medidas necessárias para conservação do meio
ambiente, e melhoramento das condições de vida das populações. A falta de saneamento
interfere diretamente na vida das pessoas pondo em risco a sua saúde. Tete é uma cidade em
franco crescimento económico, mas que tem graves problemas de saneamento, pondo a
população em situação de risco de saúde. Este tema vem ressaltar ao município para que olhe
para o serviço do saneamento como uma das atividades imprescindível na garantia da saúde e
bem – estar da população. E para tal é preciso que os Órgãos municipais se munam de recursos
necessários e assumam a sua responsabilidade buscando melhores caminhos e estratégias que
levem ao encontro da solução do problema em causa. Nisso à que tomar a consciência de que o
Saneamento do meio é um dos direitos pertencentes à população. Falar do Saneamento do meio é
olhar para um conjunto de diferentes estruturas sistemáticos que envolvem: abastecimento de
água; coleta remação de esgotos; coleta e tratamento de lixo, e destinação final de resíduos
sólidos; coleta de águas pluviais (drenagem) e limpeza pública. Com tudo apesar de o conceito
do saneamento compreender todo este conjunto de atividades, foi considerado neste trabalho um
sistema que achou se pertinente e que afligem tanto a população da cidade de Tete no seu dia-a-
dia, é o caso de sistema de esgotos. No entanto esta opção metodológica não descarta a
imporatância dos demais sistemas de maneira que eles poderão ser incorporados oportunamente
se for necessário.

1.2 Delimitação espacial


8
A falta do saneamento do meio no município da cidade de Tete tornou se uma inquietação e
preocupação à própria população em geral. Sendo assim quanto ao espaço físico a pesquisa foi
realizada no município da cidade de Tete concretamente no Bairro Filipe Samuel Magaia. Por
outro lado quanto ao tempo a pesquisa foi orientada no período atual do corrente ano, por ser um
período em que a situaação de falta de saneamento está a gravar-se. Por exemplo, em 2015 Tete
registou mais de 3mil casos de colera, com 22 óbitos TMV notícia, (2015).

1.3 Problematização

O município da cidade de Tete dum lado apresenta muitos sinais posetivos e doutro lado pior.
Com a entrada do mercado na província de Tete concretamente na cidade capital, as pessoas
fluem em massa a busca de melhores condições de vida no que diz respeito o emprego. E assim a
cidade vê se cada vez mais alastrando em número de habitantes e ao mesmo tempo enfrentando
muitas dificuldades na organização e funcionamento dos serviços Sanitários. A cidade está
enferma de fraco saneamento e os responsáveis parecem que perderam a potência e a capacidade
do controle dos serviços sanitários. Nisso um grande mal abrange quase a maioria dos bairros da
cidade e faz com que esta tenha uma imagem feia. As casas mal organizadas ou fixadas, a falta
de ruas abertas nos bairros que condicionam e dificultam o exercício desta atividade do
saneamento, e os sanitaristas se é que existem não saneiam o ambiente; Esgotos entupidos, tubos
furados jorrando águas dia e noite, juntamente com as águas das casas de banhos e assim
formando inundações nos pequenos becos de caminhos; a população não tem latrinas públicas
melhoradas, muitos defecam ao relento, outros enchem plásticos e deitam nos contentores e nas
ruas; os poucos contentores e tambores distribuídos nos bairros lotam de lixo até ao chão e
provocam cheiro insuportável. Parece ser isto que influência anualmente a Saúde apresentar um
índice de casos de mortes provocadas por doenças relacionadas com problemas de falta de
saneamento. Por exemplo, em 2015 Tete registou mais de 3 mil casos de cólera, com 22 óbitos

TVM noticia, (2015). No entanto a questão que se coloca é:De que maneira é feita a Gestão de
Saneamento do Meio no Bairro Filipe Samuel Magaia?

1.4 Objetivos

O presente trabalho é norteado por um objetivo geral e três objetivos específicos onde:
9
1.4.1 Objetivo geral

Analisar a gestão do saneamento do meio como princípio para a garantia da saúde pública no
Bairro Filipe Samuel Magaia.

1.4.2 Objetivos Específicos


1. Descrever o processo de Gestão do Saneamento do Meio.

2. Verificar a eficácia do trabalho de Gestão de Saneamento do Meio no Bairro Filipe


Samuel Magaia.

3. Relacionar o processo da Gestão do Saneamento do Meio com a eficácia do trabalho


realizado no Bairro Filipe Samuel Magaia

1.5 Questões de pesquisa

Subjacente aos objetivos específicos do trabalho tem como questões de pesquisa as seguintes:

 Como é feita a Gestão de Saneamento do Meio no município da cidade de Tete?


 Será que o serviço de Gestão de Saneamento do Meio é eficaz no Bairro Filipe Samuel
Magaia?
 Será que o trabalho realizado no Bairro Filipe Samuel Magaia tem alguma relação com o
processo de Gestão do Saneamento do Meio?

1.6 Justificativa

A escolha deste tema deve-se pelo facto de o saneamento do meio ser um princípio que garante
para o desenvolvimento da consrvação do ambiente e bem-estar da população. Carvalho e
Adolfo (2010), frizam que “a saúde humana depende dos serviços do saneamento básico como
factor determinante das relações entre o meio ambiente e a saúde pública”.

As práticas que visam promover a qualidade para o melhoramento das condições de vida
pondendo assim contribuírem para a boa saúde e o bem-estar da população estão imperfeitas na

10
cidade de Tete devido, a má gestão nesta área. Daí que através deste estudo pretende se mostrar e
fazer perceber ao município juntamente aos seus munícipes a impotância do saneamento do meio
como garantia para a saúde pública.

Antão (2004.p.5), apela que “o estudo de novas tecnologias na área do saneamento e a aplicação
das mesmas se torna necessário para sanar as sequelas deixadas pelo crescimento desordenado,
na tentativa de promover a melhoria da qualidade de vida da população”.Com a maior oferta no
mercado, que atrai novos moradores vindos de outras provincias a cidade de Tete está cada vez
mais a evoluir, porém, o saneamento não acompanha esta evolução. A migração está mais
acelerada e o saneamento menos funciona. O que faz despertar anteção para o estudo deste
trabalho sendo o alastrar desordenado da cidade que gera necessidades precárias vividadas pelos
munícipes dentro da cidade.

Sendo assim os fracos sinais de saneamento do meio que se manifestam no município arrastam
consigo anualmente casos graves relacionados com a saúde pública que culmina na perca de
vidas. Olhando para uma situação dessas percebemo – lo como um problema a ser investigado e
buscamos como lugar de estudo bairro Filipe Samuel Magaia.

A motivação para tratar deste tema foi a necesssidade de melhoramento das condições precárias
notaveis na área do saneamento do municípe da cidade de Tete. Sendo que este problema não so
afeta um bairro, mas sim trata se de um mal que abrange toda cidade.

1.7 Relevâncias do Estudo

1.7.1 Relevância Social

Este estudo tem como principal finalidade despertar cada vez mais na cosciência da sociedade a
necessidade de viver num ambiente saudável que permita o alcance de melhores condições de
vida e a preservação da saúde pública. Para tal é preciso que haja uma decisão e colaboração
entre a população e os orgãos governamentais.

11
1.7.2. Releváncia académica

Esta pesquisa servirá de auxílio para os futuros estudos e também duma maneira geral ter-se-á
mais matéria relacionada com as atividades do serviço de saneamento prestatado pelo município.

1.7.3. Relevância pessoal

A pesquisa servirá do trabalho para a conclusão do meu curso em licenciatura, assim como terei
a oportunidade de perceber sobre como o município da cidade de Tete planeja e emplementa as
suas atividades na área do saneamento, e quais os sucessos assim como as dificuldades que
expermenta.

1.8Estrutura

A Monografia está estruturada da seguinte maneira: No Capítulo I está patente a Introdução do


trabalho com seguintes pontos: Problemática, Justificação e Objetivos. Estes pontos são
materializados pela enuciação do tema, contextualização, delimitação e formulação da pergunta
de partida; Enuciação dos objetivos da pesquisa; Ouestões da pesquisa, a justificativa que são as
razões que levaram a optar se por esta pesquisa e a descrição da Monografia.

No Capítulo II, costa o Marco teórico, onde se define os conceitos básicos da pesquisa, Revisão
da literatura teórica, empírica e focalizada

No Capítulo III, está patente a metodologia da pesquisa, onde se poderá encontrar a descrição
metodológica do desenvolvimento do trabalho do campo; Idetificação das questões de pesquisa;
Identificação do tipo de estudo; Identificação do objeto de estudo (população/amostra) e
caraterização do local do estudo; Identificação dos instrumentos de recolha de dados e sua
validação; Identificação das limitações do estudo e caraterização do local da pesquisa.

O Capítulo IV é referente á analise e tratamento de dados, e a descussão de resultados. E por


último o Capítulo V apresenta as conclusões e as recomendações e por fim são apresentadas as
bibliografias.

12
13
CAPÍTULO II: QUADRO TEÓRICO

2. Breve Introdução
Nesta secção de trabalho é apresentada a literatura teórica onde são expostos os conceitos
discutidos por vários autores em relação ao tema de saneamento. Salientar que saneamento é um
tema vasto que envolve sistema de abastecimento, esgotamento sanitário, coleta e tratamento de
lixo e drenagem de águas pluviais. Neste contexto para este trabalho será previlegiado apenas
saneamento do esgoto sanitário de maneira que os outros poderão ser focados oportunamente.
Este capítulo é composto por três partes essenciais: A primeira é Literatura onde se enquadram
os principais conceitos que envolvem o tema, como a gestão, saneamento, saúde pública. A
segunda parte é a abordagem da literatura empírica e por último a literatura focalizada.

3. Conceitos chaves.

4. Gestão
A palavra gestão nos remete a ideia de gerir ou administrar algo que está diretamente ligado á
produtividade e a satisfação, conforme diz Sá, (citado em Santos, Diniz, Mendes &Caputo 2008),
que “gestão é um termo genérico que sugere a idéia de dirigir e decidir”. Portanto a gestão pode
ser vista como ponto de partida para o desenvolvimento de qualquer que seja organização.

É daí que Santos (2008), apresenta o amplo do conceito gestão como um processo de
coordenação e integração de recursos, tendente à consecução dos objetivos estabelecidos, através
de desempenho das atividades de planeamento, organização, direcção e controlo. E continuando
ainda com pensamento do autor, interpreta a gestão como processo levado a cabo por uma ou
mais pessoas, de coordenação das atividades de transformação de matéria-prima, recursos
humanos, tecnologia, em imputs ou autputs, com o obejetivo de atingir determinados resultados
(económicos, financeiros, humanos, etc), não obteníveis por uma pessoa agindo sozinha.

Isso leva a perceber quea gestão como acto de coordenar para gerir ou administrar, resulta do
entendimento que tende a assegurar a consecução dos objectivos definidos através das pessoas de
forma eficiente para conquistar a eficácia. É nesta lógica que Pereira (2010), olha para a gestão
como uma “metodologia” importante que visa assegurar o sucesso da empresa no momento
atual, bem como principalmente o seu sucesso no futuro. E acrescenta dizendo que a gestão
envolve conceitos principas como planejamento, execunção e o controle.

Gestão pode ser resumida como assumir o controle de uma situação com as estratégias e pessoas
dentro da organização, refere-se o processo da determinação e orientação do caminho a ser
seguido para a realização de seus objectivos compreendendo um conjunto de decisões, liderança,
14
motivação, avaliação e análises. Essa ideia é fundametada no autor Santos (2013), que aponta a
gestão como processo que visa atingir os objectivos e as metas de uma organização, de forma
eficiente e eficaz através de Planeamento; Organização; Liderança; Controlo dos recursos
(humanos materiais e financeiro).

Face aos conceitos dos autores apresentados compreende-se que gestão é a base de todo tipo de
organização quer seja lucrativa ou não. Ela fundamenta o funcionamento das atividades da
organização rumo ao alcance das metas traçadas. Por tanto a imagem duma organização, será
espelhada pelo grau de funcionamento da sua gestão.

5. Saneamento
Numa primeira reflexão falar de saneamento implica falar da qualidade do ambiente saudável
que se interfer como nível das condições de vida das pessoas. Daí que segundo (Carvalho &
Adolfo, 2010), a qualidade ambiental deve ser reconhecida como elemento integrante do
principío da dignidade de pessoa humana, sendo fundamental para o desenvolvimento do bem-
estar. Neste sentido o saneamento é visto como um direito do cidadão, o qual o governo (Estado
e as autarquias locais) deve integrar o nas suas políticas para garantir o melhoramento de
qualidade de vida dos cidadãos.

Segundo a legislação Brasileira (citada pelo Barboso, 2012), define o saneamento como conjunto
de serviços, infra-estrutura e instalações operacionais atrelados a abastecimento de água,
esgotamento sanitário, resíduos sólidos e manejo das águas pluviais.

E de acordo com a Organização Mundial de Saúde (citado em Guimarães, Carvalho e Silva,


2007, p.1), “saneamento é o controle de todos os fatores do meio fisíco do homem, que exercem
ou podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar fisíco, mental e social”.

E para Ribeiro e Rook, (2010, p.1), acrescentam que “de outra forma, pode se dizer que o
saneamento caracteriza o conjunto de acções sócio-económicas que tem por objectivo alcançar
salubridade ambiental”.

Portanto os autores acima citados tendem a convergir no sentido de olhar para o saneamento
como um meio inevitável para a promoção da saúde e bem-estar das pessoas; mas apesar de estes
estarem unánime nas suas ideias sobre o saneamento para este trabalho optamos por sublinhar o
conceito dado pela OMS (citado por Guimarães, Carvalho e Silva, 2007), por ser mais claro no
sentido de ver o serviço de saneamento como aquele que visa controlar todos os fatores do meio
15
físico do homem que exerce ou pode exercer efeitos nocivos sobre o bem-estar físico, mental e
social. Isto significa que a ausência dos serviços de saneamento numa determinada área, é
motivo de contribuição para grande prejuizo na vida e saúde das pessoas, assim como do próprio
ambiente e como se sabe o objectivo principal do saneamento é proteger e promovr a súde
humana, assegurando um ambiente saudável, capaz de neutralizar a proliferação de doenças.

6. Saúde pública

Segundo Merhy (2002), Saúde pública é uma prática social, que visa intervir nos problemas de
saúde da sociedade, e é efetivada através da presença do governo, como uma forma de produzir o
cuidado em saúde, tendo como objecto dimensão colectiva do processo saúde e doença, enquanto
uma questão social.
É nesta linha que Beckes, Rosa, Fernandes, Becker, Meirelles & Santos (2008) explicam que o
direito à saúde significa garantia, das condições dignas de vida e de acesso universal garantido
pelo Estado por meio de ações e serviços de promoção, proteção e recuperação da saúde, em
todos os seus níveis, a todos os habitantes do território nacional, levando ao desenvolvimento
pleno do ser humano em sua individualidade.
No entanto, de acordo com Lenharo (2005), Saúde pública diz respeito ao diagnóstico e
tratamento de doenças, e a tentativa de assegurar que o indivíduo tenha, dentro da comunidade,
um padrão de vida que lhe assegure a manutenção da saúde. É deste modo que Carvalho e
Adolfo, (2010), diz que a saúde humana depende dos serviços de saneamento básico como fator
determinante das relações entre o meio ambiente e a saúde. Assim diariamos que a saúde pública
é direito de todos e dever do Estado segundo frizam os autores acima citados e é garantido por
meio de acções e serviços de vigilância, protação, e investigação governamental para a
recuperação da saúde em todos os níveis e âmbito sociaisal, fundamentada com baseno direito à
iguldade.
A saúde pública, por ser um conjunto de medidas que objectivam a prevenção e controle de
enfermidades, de forma a garantir a saúde coletiva, o governo toma a responsabilidade de ser
gerador e gestor de recursos capazes de proteger o cidadão, pela promoção e prevenção de
doenças dando acesso a cuidados numa dimensão colectiva do processo saúde e doença,
enquanto uma questão social.

16
Portanto acção do Estado é central na promoção da Saúde Pública, pelo que efatiza organizar de
acordo com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização
do sistema de saúde, para que o peso da despesa económica seja distribuído de acordo com a
capacidade de contribuir para que as famílias tenham presente a utilização dos serviços públicos
de saúde e assim reduzir os impactos provocados pela falta de ambiente saudúvel.

2.3. Fundamentação teórica

2.3.1. Tipos de gestão


Segundo FUNASA (2003) citado por Erthal (2015), apresenta como os principais tipos de gestão
dos serviços de saneamento do meio que são: Administração Direta, Administração Indireta e
Autarquias. Na Administração Direta o Estado assume diretamente, por intermédio dos seus
próprios órgãos (secretarias, departamentos ou repartições da própria administração direta), sob
sua responsabilidade, a prestação dos serviços, caracterizando uma gestão centralizada.
E na administração indireta, o poder público transfere a execução dos serviços para autarquias ou
concede os serviços para empresas privadas, caracterizando, em todos os casos, uma gestão
descentralizada.
Assim, asautarquias “são entes administrativos autônomos, criados por lei específica, com
personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e atribuições outorgadas na forma
da lei, tendo como princípio fundamental a descentralização. Assim os serviços de água e esgoto
são desmembrados da administração direta e agrupados em uma autarquia municipal com o
objetivo de integrar, num mesmo órgão, as atividades, tornando mais eficiente o processo de
gestão.

2.3.2 Importância da gestão

Santos (2008) dà êfase a importâcia da gestão como que dela depende a qualidade da produção
dos bens ou serviços duma organização. Quanto melhor for a forma da gestão, melhor será a
capacidade da satisfação dos clientes, untentes ou utilizadores assim como os próprios
trabalhdores.

17
Com tudo, se a gestão é a base do ser duma organização, automaticamente ela é assumida como
importante em todos os contextos básicos que envolvem a vida duma organização, como
planeamento, organização, direcção e controle.
É neste contexto que Santos (2013) mostra a função de cada elemento que constitui a gestão.
a) Planear- Pensar anticipadamente nas acções ou objectivos da organização, definindo o
melhor procedimento para alcançar metas. São as linhas mestras, através das quais, as
organizações optam e aplicam recursos necessários ao alcance dos seus objectivos e
procedimentos escolhidos.
b) Organizar- Trata-se de adequar as actividades, às pessoas e aos recursos da organização,
definir o que deve ser feito, por quem deve ser feito, como deve ser feito, a quem a
pessoa se deve reportar, o que é preciso para a realização da tarefa.
c) Liderança / Direcção-Liderar é o mesmo que dirigir, influenciar e motivar as pessoas para
que os objectivos planeados sejam alcançados. Na direção há que ter em conta a motivaçã
que consiste em reforçar a vontade das pessoas, no sentido destas se esforçarem para
alcançar os objectivos da organização. Portanto é necessário motivar a fim de conciliar os
objectivos individuais e organizacionais.
d) Controlar - significa garantir a execução do planeado; isto é com planos, objectivos e
metas, bem definidas é fácil haver a capacidade de liderança, que garante o
acompanhamento da actividade, permitindo que os objectivos sejam atingidos. O controle
abre espaço a correcção de eventuais desvios.
Apesar de a gestão ser aquela que dela depende a organização é preciso ter em conta a
necessidade de saber harmonizar e manter o equilíbrio no funcionamento de cada elemento que a
compõe para o seu sucesso. Isso implica que o gestor que maneja a gestão busque continuamente
novos conhecimentos na capacidade de analizar problemas e tomada de decisões.

2.4 Gestão de Saneamento

Segundo Erthal (2015) afirma que com os serviços de saneamento básico é possível garantir
melhores condições de saúde para as pessoas, evitando a contaminação e proliferação de
doenças, garantidr à preservação do meio ambiênte.

No entanto, há uma preocupação pela gestão dos serviços de saneamento que tem sido
problemática na maioria dos municípios, devido enormes dificuldades financeiras enfrentadas e a
18
falta de funcionários capacitados na área de saneamento ficando assim serviços deficiêntes para a
população e prejudicando o meio ambiente e por causa dessas limitações, muitos municípios
colocam em terceiro lugar esse serviço, pela sua incapacidade de gerenciar (MIOTTA &
COSTA, 2013 citados pelo Erthal, 2015).

É deste modo que Grando (2005), citado por (Barbosa, 2012), dá êfase ao desenvolvimento de
capacidades compintentes como um dos aspectos que os gestores da área do saneamento podem
ou devem adotar como referência, pois a eficiência e a eficácia dos seus serviços parecem derivar
cada vez mais de sua capacidade de desenvolver competências e de integrá-las em torno dos
objectivos traçados. Neste sentido, desenvolver copentências é fundamental e necessário para
garantir contínuas melhorias no desempenho.

Segundo a ideia dos autores, para uma boa gestão de saneamento os gestores no exercício das
suas atividades, à que ter em conta a necessidade da capacidade compentente no trabalho e na
gerência, isto é, saber gerir e fazer. Conforme diz Miotta e Costa, (2003) citados pelo Erthal
(2015), que um dos principais problemas de infra-estruturas na área do saneamento do meio está
na falta da capacidade de gestão dos municípos. So deste modo,os serviços da gestão de
saneamento podem ser eficazes e sustentáveis.

2.4.1 Importância do saneamento do meio para a saúde pública

Segundo a OMS motra saneamento como um serviço importante que garante da saúde e o bem-
estar físico, mental e social das populações, na medida em que proporciona um ambiente
saudável e limpo para a população. Segundo Ribeiro & Roock (2010) Saneamento básico, é
fundamental na prevenção de doenças, a conservação da limpeza, evitando resíduos sólidos em
locais inadequados que podem proliferar vetores como ratos e insetos que são responsáveis pela
disseminação de algumas doenças.
É deste modo que Guimarães, Carvalho e Silva (2007) olham o saneamento como a quel que
promove a saúde pública preventiva, reduzindo a necessidade de procura aos hospitais e postos
de saúde, porque elimina a chance de contaminação por diversas doenças. Isto significa que com
saneamento do meio, a possibilidade de uma vida mais saudável é maior, e os índices de
enfermidades principalmente infantis permanecem-nos mais baixos patamares.

19
Assim segundo Antão (2004), o meio ambiente preservado é fundamental para a manutencão da
saúde humana, a defesa da melhoria da qualidade de vida das populações. E entre tantas
ferramentas existentes para manutenção da saúde e da qualidade de vida, esta é a principal.
Neste contexto percebe-se que todo o tipo de saneamento aplicado numa região social tem em
vista único objetivo manuntenção ou reparação da saúde humana e a prevenção do meio
ambiente. Portanto os serviços de saneamento são considerados essenciais, porque é a partir
deles que podemos promover as condições mínimas de desenvolvimento social.
Em suma, a importância do saneamento básico está ligada a implantação de sistemas e modelos
públicos que promovam o abastecimento de água, esgoto sanitário e destinação correta de lixo,
com o objetivo de prevenção e controle de doenças, promoção de hábitos higiênicos e saudáveis,
melhorias da limpeza pública básica e, consequentemente, da qualidade de vida da população.

2.4.2 Impactos provocados por falta de saneamento

Serra (2007, p.20), “percebe como impacto ambiental qualquer mudança ou embate ao ambiente,
que afeta especialmente no ar, na terra, na água e na saúde das pessoas, resultante de atividades
humanas”. Segundo Lazzarini (1986), friza ainda mais que o impacto ambiental é qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas.
E para Martins, Parize, Medeiro, Santos, Gatto & Moura (2011), dizem que no contexto da
saúde, o impacto ambiental revela se quanado há falta de saneamento como, por exemplo, a
coleta e tratamento de esgoto o que por consequênte afeta as água através da contaminação de
coliformes fecais o que causa a mortalidade de crianças de zero a cinco anos de idade por
diarréia e doenças parasitárias.
Assim de acordo com as definições dos autores ficamos perceber que impacto por falta de
saneamento é qualquer mudança ou alteração do meio ambiênte que interfere direitamente contra
a vida, saúde, segurança e o bem- estar da população. E não só também pode envolver atividades
sociais e enconômicas, condições estéticas sanitárias e a qualidade dos recursos ambiêntais.
Os impactos ambiêntais, sobretudo nas zonas urbanas não surgem por acaso, tem a sua fonte de
origem as actividades exercidas pelo homem, portanto quelquer tipo de actividade que o homem
exerce na natureza ou no meio ambiênte produz impacto ambiental. Para Daniel (citado por
20
Texeira, Oliveira, Vial & Munis, 2009), acrescentam como fonte geradora de impacto as infra-
estruturas sanitárias defecientes porque interferem na cituação da saúde e das condições de vida
das pessoas. O Saneamento do meio tem como objectivo a promoção da saúde e bem-estar do ser
humano, sendo que a falta ou carência do mesmo pode trazer como impactos a poluição
ambiêntal, levar a proliferação de muitas doenças.

2.4.3 Doenças relacionadas com a falta de saneamento do meio

Segundo Ribeiro e Rooke (2010), os parasitas em geral possuem duas fases de vida: uma dentro
do hospedeiro e outra no meio ambiente. Esses enquanto estiverem no corpo do hospedeiro, eles
possuem condições ideais para seu desenvolvimento, como temperatura e humidade adequadas,
além de dispor de alimentos em abundância. Já quando estão no meio ambiente, sentem se
ameaçados com luminosidade, presença de oxigênio, de calor, e falta de alimentos. Os
microrgonismos são produzidos por meio de feses, urina e catarros, e quando saem do
hospedeiro misturam se com os microrganismos que vivem livremente no solo, na água e no ar.
E deste modo, uma pessoa ainda sadia poderá ficar doente se ingerir água ou alimentos
contaminados e também se andar descalça ou mexer diretamente na terra que contenha excretas
de pessoas enfermas. É comum os parasitas serem disseminados por insetos (moscas, mosquitos,
pulgas e baratas), ratos e outros animais que, por essa razão, são chamados de vetores. Muitas
vezes, atransmissão de doenças ocorre quando estes animais picam uma pessoa enferma e em
seguida uma pessoa sadia. A maior parte das doenças transmitidas para o homem é causada por
microrganismos, organismos de pequenas dimensões que não podem ser observados a olho nu.
Portanto as principais doenças provocadas por falta de saneamento são:
- Os vírus de hepatite
- As bactérias trasmissores de cólera
- Os protozoários
- Os helmitos causadores de elenfatíases e lobrigas.

2.5 Saneamento da água

Barlow (2009) citado por Barboso (2012) disperta nos a consciência de olhar a água como um
recurso exaurível, isto é, não renovável e não reciclável, embora possa ser reaproveitada quando

21
renovada no devido tratamento, mas nunca na sua totalidade. Continuando o autor mostra que a
grande escassez de água no planeta deve-se a má distribuição populacional, o alto consumo e a
poluição. Estima- se então que segundo o uso inracional atual de esbajamento, até 2050 mais de
45% das pessoas não terão a porção mínima de água necessária.

E Noronha (2005) cidado pelo mesmo autor mostra em dados a quantidade dada nas áres onde a
água é imprecindível o seu uso. Por exemplo, em média a agropequária consome 70%, e
simplesmente para produzir 1 kg de arroz gasta 300 litros de água, a indústria 20% e a população
10% de água no mundo.

Barlow (2009), acima citado alerta o mau trato que se faz de água, segundo ele diz que nos
últimos 50 nos, a espécie humana poluiu as águas da superfície em um ritmo alarmante e
acelerado. O mundo pode não estar exatamente ficando sem água, mas está ficando sem água
limpas. Neste sentido percebe-se que um dos grandes problemas que afeta no serviço de
fornecimento de água potável é a má gestão de saneamento do esgoto o qual coloca implicações
de escassez, má qualidade e total desrespeito ao meio ambiente e de nós próprias.

2.5.1 Doenças relacionadas com água e meios de contaminação

Segundo OMS, (citado pelo Ribeiro e& Rooke 2010) a grande parte de todas as doenças que se
alastram nos países em desenvolvimento é proveniente da água de má qualidade. A água
contaminada pode prejudicar a saúde das pessoas, por meio de: Ingestão direita, Ingestão de
alimento, uso na higiene pessoal e no lazer, na agricultura, na indústria.
As doenças relacionadas com água podem ser agrupadas conforme a tabela indica:

Tabela 1.
Grupo de doenças Formas de Principais doenças Formas de prevenção
Transmissão

Transmitidas pela via Transmitidas por diarréias e disenterias; combater os insetos


feco-oral vetores que se cólera; giardíase; transmissores;
relacionam com a amebíase; ascaridíase - eliminar condições
água (lombriga)... que possam favorecer
Criadouros.

22
Controladas pela A falta de água e a infecções na pele e fornecer água em
limpeza com a água higiene pessoal nos olhos, como quantidade adequada
(associadas ao insuficiente criam tracoma e o tifo e promover a higiene
abastecimento condições favoráveis relacionado com pessoal e doméstica.
insuficiente de água) para sua piolhos, e a
disseminação escabiose.

Associadas à água A falta de água e a Esquistossomose. fornecer água em


(uma parte do ciclo higiene pessoal quantidade adequada
da insuficiente criam e promover a higiene
vida do agente condições favoráveis pessoal e doméstica.
Infeccioso ocorre em para sua
um animal aquático) disseminação

Transmitidas por A falta de água e a combater os insetos


Vetores que se higiene pessoal transmissores;
Relacionam com a insuficiente criam - eliminar condições
Água Condições favoráveis malária; febre que possam favorecer
para sua amarela; dengue; Criadouros.
disseminação Filariose (elefantíase).

Fonte Barros ( citado por Ribeiro & Rooke 2010)

2.6. Saneamento do esgoto

Sperling (1996) citado por Melo (2007, p. 4) “esgoto sanitário é o despejo líquido constituído de
esgotos doméstico e industrial, água de infiltração e a contribuição pluvial parasitária”. E de
acordo com Plano Naciol de saneamento básico (citado pelo Erthal 2015) esgotamento sanitário
é constituído pelas actividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte,
tratamento e disposição final adequado do esgoto sanitário, desde as ligações prediais até o seu
lançamento final no meio ambiente. E nesta linha Ribeiro e Roock (2010), comungam da ideia e
define o Esgoto sanitário como conjunto de obras e instalações que propicianam coleta,

23
transporte, tratamento, e disposição final das águas residuárias, de uma forma adequada do ponto
de vista sanitário e ambiental.

No pensamento dos autores acima citados exceptuando o primeiros que apenas mostra o esgoto
quanto a sua origem donde dinama que pode ser doméstico e industrial águas de infiltração e
contribuição pluvivial parasitária; os dois últimos convergem e são mais abragentes na sua
definição. Pelo que o esgoto é definido como conjunto de obras ou infra-estruturas e instalações
operaracionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final e adequado das águas residuais
ou esgoto sanitário desde as ligações prediais até ao seu laçamento final no meio ambiente.

Sendo assim o uso adequado do esgoto coloca uma segurança da possibilidade de livrar a
população da contaminação de doenças transmissíveis provenientes dos escremetos humanos
através do contácto com água contaminada. É por essa razão que a implantação do esgoto
sanitário é tão importante porque trás uma melhoria das condições na luta pela defesa da saúde
pública, visto que o esgoto existe para afastar a possibilidade de contacto de dejetos humanos
com a população, com as águas de abastecimento, com vetores de doenças e alimentos.

Segundo Ibope (2009) citado pelo Barboso (2012), afirma que, disponibilizar rede de esgoto a
população, embora 41% não pagariam para ter ligação, é importante sim, mas não é suficiente,
somente o tratamento dado aos dejetos sanitários que uma parte é devolvida aos rios e outra
espalhada ao ceu aberto, este é o mais essencial para a diminuição da poluição hídrica e do ar.

Reflitindo nisso continua o autor, podemos ver na íntegra dum esgoto mal gerido quantos litros
de água residual escorre pelo encanamento duma casa, que parte do mau uso da água limpa
utilizada para lavar louça, do chuveiro, dos banheiros, dos tubos furados que canalizam a água
para as casas, torneiras estragadas etc? É deste modo que lançamos o apelo aos gestores do
saneamento que antes de buscar solunções de altos custos deve primeiro olhar a origem de
problema selecionar e dar entender as causa através de sensibilização para se evitar. Visto que o
esgoto a ceu aberto é o grande proliferador das doenças que afligem a população e o meio
ambiente.

Duma outra maneira os gestores pode ainda adotar uma estratégia que é muito usada na Europa,
o consórcios (que significa associação ou união de várias empresas), de acordo com Losada,
(citado por Erthal, 2015) diz que um dos principais objectivos da formação de consórcios é
permitir que os pequenos municípios possam agir em parceria buscando melhorar a sua
capacidade técnica, gerencial e financeira. É uma prática que os municípios dentro do país
podem emplementar em forma de ajuda mútua que leva a maximizar recursos materiais e
humanos na área de saneamento.

2.6.1 Fontens geradores do esgoto


Segundo Sperling (citado por Erthal, 2015)

24
os esgotos que vão para uma estação de tratamento vêm de três fontes distintas: esgotos
domésticos (residências, instituições e comércio); águas de infiltração; e despejos industriais
(diversas origens e tipos de indústrias).
- Esgoto doméstico como despejo líquido resultante do uso da água para higiene e necessidades
fisiológicas humanas;
- Esgoto industrial como despejo líquido resultante dos processos industriais, respeitados os
padrões de lançamento estabelecidos;
- Agua de infiltração como toda água, proveniente do subsolo, indesejável ao sistema separador
e que penetra nas canalizações;
- E por último a contribuição pluvial parasitária como a parcela de deflúvio superficial
inevitavelmente absorvida pela rede coletora de esgoto sanitário. Caso a geração dos efluentes
industriais serem muito tóxicos, devem ser tratados em unidades das próprias indústrias.

2.6.2 Tratamento de esgotos


Segundo Caern (citado por Magalhães 2016) o tratamento de esgoto é definido como a remoção
física, química ou biológica dos poluentes e microrganismos de forma a atender os padrões de
saúde e qualidade ambiental.
Para BNDES (citado pelo Erthal, 2015), afirma que a implantação de uma estação de tratamento
de esgotos tem por objectivo a remoção dos principais poluentes presentes nas águas residuárias,
retornando-as ao corpo d’água sem alteração de sua qualidade.
O tratamento de esgoto é feito numa infra-estrutura denominada por ETE. Assim de acordo com
Larovere (citado por Lins 2010), define a ETE como uma unidade ou estrutura projetada com
objectivo de tratar esgoto, no qual o homem através dos processos físicos, químicos e biológicos
simula ou intensifica as condições de autodepuração que ocorrem na natureza, mas dentro de
uma área determinada, onde supervisiona e exerce algum controle sobre o processo de
depuração, antes de devolver o esgoto tratado ao meio ambientel.

2.6.3 Etapas do Tratamento de Esgoto


-Tratamento Preliminar. Para SAAE (2006), é remoção de grandes sólidos e areia para proteger
as demais unidades de tratamento, os dispositivos de transporte (bombas e tubulações) e os
corpos receptores. A remoção da areia previne, ainda, a ocorrência de abrasão nos equipamentos

25
e tubulações e facilita o transporte dos líquidos. É feita com o uso de grades que impedem a
passagem de trapos, papéis, pedaços de madeira, etc; caixas de areia, para retenção deste
material; e tanques de flutuação para retirada de óleos e graxas em casos de esgoto industrial
com alto teor destas substâncias.
-Tratamento Primário - o esgoto ainda contém sólidos em suspensão não grosseiros cuja remoção
pode ser feita em unidades de sedimentação, reduzindo a matéria orgânica contida no efluente.
Os sólidos são retirados através de mecanismos físicos. Os esgotos fluem vagarosamente,
permitindo que os sólidos em suspensão de maior densidade sedimentem gradualmente no fundo,
formando o lodo primário bruto. Os materiais flutuantes como graxas e óleos, de menor
densidade, são removidos na superfície.
-Tratamento Secundário - processa, principalmente, a remoção de sólidos e de matéria orgânica
não sedimentável e, eventualmente, nutrientes como nitrogênio e fósforo. Após a fase primária e
secundária a eliminação de DBO deve alcançar 90%. É a etapa de remoção biológica dos
poluentes e sua eficiência permite produzir um efluente em conformidade com o padrão
delançamento previsto na legislação ambiental. Basicamente, são reproduzidos os fenômenos
naturais de estabilização da matéria orgânica que ocorrem no corpo receptor, sendo que a
diferença está na maior velocidade do processo, na necessidade de utilização de uma área menor
e na evolução do tratamento em condições controladas.
-Tratamento Terciário - remoção de poluentes tóxicos ou não biodegradáveis ou eliminação
adicional de poluentes não degradados na fase secundária.

Etapa de Desinfecção - grande parte dos microorganismos patogênicos foi eliminada nas etapas
anteriores, mas não a sua totalidade. A desinfecção total pode ser feita pelo processo natural -
lagoa de maturação, por exemplo – artificial - via cloração, ozonização ou radiação ultravioleta.
A lagoa de maturação demanda grandes áreas, pois necessita de pouca profundidade para
permitir a penetração da radiação solar ultravioleta. Entre os processos artificiais, a cloração é o
de menor custo, mas pode gerar subprodutos tóxicos, como organoclorados. A ozonição é muito
dispendiosa e a radiação ultravioleta não se aplica a qualquer situação. O desenvolvimento
tecnológico no tratamento de esgotos está concentrado na etapa secundária e posteriores.

26
Uma das tendências verificada é o aumento na dependência de equipamentos em detrimento do
uso de produtos químicos para o tratamento. Os fabricantes de equipamentos para saneamento,
por sua vez, vêm desenvolvendo novas tecnologias para o tratamento biológico

2.6.4 Objectivos da implatação do esgoto sanitário

O esgoto sanitário mal tratado é a principais fontes de poluição do meio ambiente. Essa fonte de
poluição está relacionada a ciclos internos de uso da água, no qual, embora permaneça no estado
líquido, a água tem as suas características alteradas em decorrência da sua utilização.
Sendo assim o sistema de esgotamento sanitário é um conjunto de obras e instalações que tem
como objetivo a coleta, o transporte, o tratamento e a disposição final das águas residuais da
comunidade (Chernicharo, Nour, Junior & Gonçalves 2013).
Para Paixão; Creder e Júnior, (citados pelo Monteiro 2014), as instalações prediais de esgoto
sanitário destina-se a colectar, conduzir e afastar da edificação todos os despejos provenientes do
uso adequado dos aparelhos sanitários, dando-lhe um rumo apropriado, normalmente indicado
pelo poder público.
De acordo com Cristiano (2014), as instalações de esgotos sanitários têm a finalidade de coletar e
afastar da edificação todos os despejos provenientes do uso da água para fins higiênicos,
encaminhando‐os para um destino adequado.
Portanto a ideia de construção de um sistema de esgoto sanitário numa comunidade busca atingir
conforme ditam os autores acima objectivos como:
 Coleta do esgoto de maneira individual ou coletiva.
 Afastamento rápido e seguro do esgoto.
 Tratamento e disposição sanitariamente adequada do esgoto tratado.
E isso tem como benefícios a conservação dos recursos naturais; melhoria das condições
sanitárias locais; eliminação de focos de contaminação e poluição; eliminação de problemas
estéticos desagradáveis; redução dos recursos aplicados no tratamento de doenças; diminuição
dos custos no tratamento de água para abastecimento.

27
A finalidade das técnicas de tratamento é a de remover os poluentes do esgoto, os quais viriam a
causar uma deterioração da qualidade dos corpos d’água e a possibilidade de transmissão de
doenças.

2.7. Revisão da literartura empiríca e focalizada

2.7.1. Revisão da literatura empírica

O saneamento por ser um fator imprescindível quer para o desenvolvimento, saúde ambiental,
saúde e bem-estar da população, vem desde os primórdios a ser uma preocupação para o mundo
inteiro. Sendo assim muitos dos estudiosos se propõem a investigação e discrição dos possíveis
temáticos capazes de despertar na consciência humana a atenção,a preocupação e o interesse pela
valorização desse importante e grandioso serviço.

É por essa razão que Ribeiro & Roock, 2010 na Universidade Federal Juiz de Fora, no seu
trabalho de conclusão de curso, procurarm demostrar na sua investigacão, através de revisão
bibliográfica, a íntima “relação existente entre saneamento básico, meio ambiente e saúde
pública”, no contexto de analisar as intrínsecas ligações entre os serviços de saneamento e as
condições de vida da população, como forma de garantir a saúde pública, com objetivo de tornar
ponto de partida para os próximos estudos mais aprofundados sobre o tema.

Para estes autores Ribeiro &Roock, (2010, p.2) “a utilização do saneamento como instrumento
de promoção da saúde pressupõe a superação dos entreves tecnológicos, políticos e gerenciais
que têm dificuldado a extensão dos benefícios aos residentes em áreas rurais, municípios e
localidades de pequeno porte”.

Os autores buscuam efatizar o governo e os seus gerentes como principais promotores do


saneamento; o que implica que na elaboração das suas políticas devem ter em conta o
saneamento do meio como uma necessidade a ser contemplada e acompanhada pelo avanço
tecnológico.

A maioria dos problemas sanitários que afetam a população estão intrinsecamente relacionados
com o meio ambiente. Um exemplo disso é a diarreia que, com mais de quatro bilhões de casos
28
por ano, é uma das doenças que mais aflige a humanidade, já que causa 3% das mortes de
crianças com menos de um ano de idade. Entre as causas dessas doenças destacam se as
condições inadequadas de saneamento, Guimarães, Carvalhoe Silva,(citados em Ribeiro
&Roock, 2010)

Mais de um bilhão de habitantes na terra não têm acesso a habitação segura e a serviços básicos,
embora todo ser humano tenha direito a uma vida saudável e produtiva, em harmonia com a
natureza. No Brasil, as doenças resultantes de falta ou de um inadequado sistema de saneamento,
especialmente em áreas pobres, têm agravado o quadro epidemiológico Brasil (citadopor Ribeiro
& Roock 2010).

Cavinatto (1992), afirma também que na Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha as condições de
vida nas cidades eram assustadoras. As moradias ficavam superlotadas e sem as mínimas
condições de higiene. Os detritos, como lixo e fezes, eram acumulados em recipientes, de onde
eram transferidos para reservatórios públicos mensalmente e, às vezes, atirados nas ruas. Como
as áreas industriais cresciam rapidamente, os serviços de saneamento básico, como suprimento
de água e limpeza de ruas, não acompanhavam esta expansão, e como consequência o período
foi marcado por graves epidemias, como a Cólera e a Febre Tifóide, transmitidos por água
contaminada e que fizeram milhares de vítimas assim como a Peste Negra, transmitida pela
pulga do rato, animal atraído pela sujeira.

Os problemas de saúde pública e de poluição do meio ambiente obrigaram a humanidade a


encontrar soluções de saneamento para a coleta e o tratamento dos esgotos, para o abastecimento
de água segura para o consumo humano, para a coleta e o tratamento dos resíduos sólidos e para
a drenagem das águas de chuva.

Para isso, é necessário que se construa um novo modelo de desenvolvimento em que se


harmonizem a melhoria da qualidade de vida das populações, a preservação do meio ambiente e
a busca de soluções criativas para atender aos anseios de cidadãos de ter acesso a certosconfortos
da sociedade moderna.

29
2.7.2 Revisão da literatura focalizada
Amaral (2013) apresenta nos um estudo sobre análise dos contornos da gestão dos recursos
naturais em Moçambique na era da sustentabilidade, procurando entender o fenómeno da Erosão
Costeira na Praia da Costa do Sol Maputo como resultado da ação humana no meio ambiente à
luz do construcionismo ambiental, visto tratar-se de um dos problemas ambientais da atualidade
Moçambicana. Amaral usou como metodologia para seu trabalho a discussão bibliográfica dos
autores de entre tantos Hannigan que traz as ideias dos discursos de autores envolvidos na
solução dos problemas ambientais (Governo, sociedade civil e Município).

O Governo enfatizando a importância da descentralização que ao seu mérito a defesa da solução


local dos problemas pelas comunidades locais e neste caso, incluindo os usuários (os pescadores,
por exemplo) da praia e a classe empresarial que explora unidades económicas na sua periferia,
Moreira (1984). Isto mostra que as dificuldades de gestão ambiental urbana tornam-se mais
graves, na óptica do governo, devido a fraca capacidade humana, material e financeira do
Município do Maputo e de outras instituições governamentais que tutelam a gestão urbana da
cidade de Maputo.

No discurso da ONU “Moçambique apresenta um quadro legal para os riscos ambientais, e que a
política de desenvolvimento visa realmente a promoção de práticas sustentáveis no uso da terra,
sendo que os constrangimentos financeiros é que impedem a sua implementação” (UN-
HABITAT: Perfil do sector urbano em Moçambique, 2007).

Na visão da Sociedade Civil tendo em conta o pensamento de Hannigan, mostra a origem da


erosão costeira na cidade de Maputo tendo como dupla raiz: Na primária encontram-se fatores
como: as condições naturais, as marés altas, o abate ao mangal, a pesca artesanal e a fragilidade
institucional, e na secundária, destacam-se: a destruição de dunas costeiras e, a falta de
manutenção dos sistemas de drenagem urbana e suburbana, e consideram que estes fatores não
atuam isoladamente senão numa ação conjugada (AMARAL, 2013).

Com tudo a Sociedade Civil mostra como solução para minimizar a situação, a definição de
lugares de acesso a praia para pescadores artesanais e banhistas, a fixação de dunas costeiras,
para a redução da erosão; proibição do abate ao mangal; replante das casuarinas ao longo da
costa para a proteção da mesma; também indicam que é necessário trabalhar em parceria com o
30
Instituto de Desenvolvimento Pesqueiro no estabelecimento de formas apropriadas de pesca a
nível dos pescadores de pequena escala, como forma de garantir que estes tenham o seu sustento
a longo prazo.

Já na linha do Governo podemos portanto inferir que o problema da erosão costeira da praia da
costa do sol, é construído ao nível do contexto, da dependência financeira, a ilegalidade e a
necessidade de incremento da capacidade humana.

É assim que segundo ilação do pensamento de Becker (1992), o governo Moçambicano, vai
“escolher” se associar - para construção do problema ambientais ou objeto de risco - a diferentes
instituições internacionais, capazes de financiar formações de capacitações institucionais e dar
doações para a resolução dos problemas ambientais e as atividades ilegais na sua jurisdição.

2.7.3Uma reflexão em torno da literatura empírica e focalizada.


Perante a literatura empírica Ribeiro e Rook sublinharam como tema do trabalho a relação
existente entre saneamento básico, meio ambiente e saúde pública”, no contexto de analisar as
intrínsecas ligações entre os serviços de saneamento e as condições de vida da população, como
forma de garantir a saúde pública. O que basicamente se relaciona com o tema do estudo deste
trabalho, na medida em que se olham para os serviços de saneamento que permitam condeções
de vida da população e o garante da saúde pública. Divergimos um pouco na medida em que eles
simplesmente buscam a relação, enquanto nós analisamos o processo da gestão do saneamento.

Quanto a literatura focalizada encotramos uma relação com o nosso estudo na medida em que o
Amaral procura trazer a causa da origem da erosão da costa do sol por meio da revisão
bibliográfica onde consegue dedetar um dos elementos como: a falta de manutenção dos sistemas
de drenagem urbana e suburbana, a dependência financeira e a necessidade de incremento da
capacidade humana. Portanto relacionamos isso com o pensamentodo dos autores Miotta e Costa
( citados por Erthal, 2015), que confirmam que a gestão dos serviços de saneamento tem sido
problemática na maioria dos municípios, devido enormes dificuldades financeiras enfrentadas e a
falta de funcionários capacitados na área de saneamento ficando assim serviços deficientes para a
população e prejudicando o meio ambiente e por causa dessas limitações, muitos municípios
colocam em terceiro lugar esse serviço, pela sua incapacidade de gerenciar.

31
2.8. Considerações gerais do marco teórico e conceptual

Diante de diversos conceitos sobre a gestão, saneamento e saúde pública, constatou-se que a
gestão é a base fundamental do funcionamento das atividades da organização rumo ao alcance
das metas traçadas. Portanto no contexto de saneamento como serviço duma instituição
composto por ercusos precisa aplicar a gestão para orientar o funcionamento das actividades de
maneira eficiênte para que sejam eficazes. Sobre o conceito da saúde pública como conjunto de
medidas que objetivam a prevenção e controle de enfermidades, de forma a garantir a saúde
coletiva, o governo toma responsabilidade como dever de oferecer condiçõs ao cidadão para seu
alcance de direto.

32
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO

3. Breve introdução
Neste capítulo será apresentado todo o conjunto metodológico usado na elaboração do estudo
deste trabalho a fim de alcançar os objetivos esperados. O conjunto dos métodos usados é: Tipos
de pesquisa (quanto ao enfoque e quanto aos objectivos), população e participantes do estudo,
técnicas de recolha e análise de dados

3.1 Tipo de pesquisa

3.1.1 Quantoà abordagem


A pesquisa quanto a sua abordagemé qualitativa. De acordo comMinayo 2001 (citado por
Gerhardt e Silveira, 2009) a pesquisa qualitativa trabalha com o universo de significados,
motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo
das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização
de variáveis. A pesquisa qualitativa fundamenta-se em dados que vêm de relações interpessoais
ou sociais e que são analisados a partir da signifição que estes dão aos seus actos. Portanto o
presente estudo é de caráter analítico e obedeceu-se uma argumentação lógica de ideias.

3.1.2Quanto ao objectivo
A presente pesquisa recorreu ao metodo explicativoe descritivo. De acordo com Gil (2008), é
explicativa porque foram identificados os factores que determinam ou contribuem para a
ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo que mais aprofunda o conhecimento da realidade,
porque explica a razão, o porquê das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.

Descritivo porque foram descrita as características do fenómeno no momento de coleta de dados


por meio de questionários e observação sistemática. O trabalho assume em geral uma pesquisa
bibliográfica e estudo de caso.

3.1.3 Quanto às fontes de informação


Nesta pesquisa usou-se como fontes de informação a revisão bibliográfica para o marco teórico.
E para a obtenção dos dados de análise, a informação foi colhida no Município da cidade de Tete
concretamente no CM, e BFSM, por meio de questionários e entrevistas. Portanto, quanto às
33
fontes de informação, a pesquisa por um lado é uma pesquisa bibliográfica e por outro é uma
pesquisa do campo.

3.1.4 Quanto ao procedimento técnico


Quanto aos procedimentos técnicos neste trabalho previligiou se a pesquisa bibliografia e estudo
de caso. Segundo (GIL, 2008), pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. E estudo do caso consiste no
estudo aprofundado e exaustivo de um ou poucos objetos, de maneira que permita seu amplo e
detalhado conhecimento, pode abranger análise de exames de registos, entrevistas estruturadas e
ou não estruturadas, ou qualquer outra técnica de pesquisa.

3.2. População e participantes

3.2.1 População e suas características


De acordo com Marconi e Lakatos (2002), população é definida como o conjunto de indivíduos
que partilham de, pelo menos uma característica em comum. Neste tipo o pesquisador interessa-
se com a opinião de determinados elementos da população estudada ainda que não seja
representativa da mesma. Assim, esta dirige-se apenas aqueles que na óptica do pesquisador
lideram a opinião da comunidade e têm a probabilidade de influenciar a opinião dos demais. De
modo geral permitiu sele

cionar determinados elementos do campo do estudo, que pelas suas funções, cargos, posição
social influenciaram os resultados.

3.2.2 Participantes do estudo


Para recolha de dados trabalhamos com uma amostra de 20 pessoas das quais 1 membro do
Conselho municipal, 1 chefe do quarteirão e 18 munícipes provenientes do BFSM. Dos 18
participantes do bairro, 10são jovens estudantes alguns universitários e outros do ensino básico, e
8 domésticos sem nenhuma ocupação específica.

3.3 Tecnica de coleta de dados


Para técnicas de recolha de dados neste trabalho foi usado questoinários e entrevista semi-
estruturada. Segundo Gil (1999) refer que uma investigação relativamente elevada de questões
34
escritas apresantadas aos entrevistados visa-se conhecer suas openiões, crenças, interesses,
expetativas, etc. E de acordo com o Marconi e Lakato (1999),o questionário é entendido como
um instrumento de coleta de dados constituído por uma série de perguntas, que devem ser
respondidas por escrito. Enqua que a entrevista é um “encontro entre duas pessoas, a fim de que
uma delas obtenha informações a respeito de um determinado assunto.

Assim os questionários elaborados foram entregues a 6 particimpantes dos quais deram suas
openiões por escrito e para os 14 usou-se entrevista, e assim permitiram deste modo prestar
informações relativas ao serviço de saneamento.

3.4 Técnicas de análise de dados


No que concerne a análise de dados a pesquisa foi baseada na técnica de análise de
conteudousando dados qualitativos que permitiu a percepção profunda do fenómeno em estudo.

De acordo com Creswell (2007) afirma que a análise dos dados é um processo constante que faz
com que o pesquisador reflita continuamente sobre os dados coletados, dando-lhes um caráter
emergente e indutivo. E Gil (1999) acrescenta que a análise tem como objetivo organizar e
sumarizar os dados de maneira à possibiltar o fornecimento de respostas ao problema proposto
na investigação.

Nesta perspectiva, para o processo de análise de dados, foram usadas duas formas como: Forma
estaística para identificar os dados dos participantes isto em tabelas e análise descritiva do
conteúdo.

3.5 Limitações do estudo (dificuldades ao longo da pesquisa)


Durante a pesquisa constatou se como dificuldades a carência de manuais na biblioteca
queabordamsobre o tema em questão, pelo que foi necessario basear-nos tanto dos documentos
oficiais divulgados na enternete. A outra dificuldade notada foi na recolha de dados no campo
onde os funcionários do CM não facilitaram o fornecimento de informação. O questionário
lançado à população também não foi muito fácil a recolha da informação, visto que algumas
fugiam da ideia nas suas respostas, outras ficavam limitadas por não saberem falar português e
ainda outros por simples medo de errar.

35
3.6 Caraterização geral do Município da Cidade de Tete
A Cidade de Tete é a capital da província com o mesmo nome, localiza-se na zona Centro de
Moçambique e num planalto a 500 metros de altitude e a 16º 12"S e 33º35'10"E 11 a 175 metros
acima do nível do mar. A norte faz fronteira com o distrito de Moatize através do rio Rovúbué, a
Sul, o distrito de Changara, a Este com o distrito de Moatize e fim no Oeste com Moatize,
através do posto administrativo de Catipu. Com área de 287km² de superfície e uma população
estimada em 155.870 habitantes e refere-se ao censo de 2007, a Cidade de Tete é de
característica urbana, semi-urbana e rural e tem um padrão de tecido social, rico e diversificado.
Por sua vez, o Município da Cidade de Tete é constituído por 9 bairros nomeadamente:
Chingodzi, Dengue, Filipe Samuel Magaia, Francisco Manyanga, Josina Machel, Mateus Sansão
Muthemba, M'padue e Samora Machel.

36
CAPÍTULO IV: APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS

4. Breve introdução

O quarto capítulo é dedicado a apresentação e análise dos dados recolhidos no campo. Para
facilitar o processo da conciliação foram elaborados dois questoinários de níveis diferentes em
prol aos objetivos do trabalho. Dos questionários elaborados um foi enviado para o CM onde foi
entrevistado o Veriador e Enginheiro na área de gestão ambiental. E o outro foi dirigido ao chefe
do quarteirão junto com a população do BFSM e as questões apresentadas servirão de base para
fazermos a análise de dados. Para o efeito na compreensão o capítulo foi organizado de seguinte
maneira: primeiro tem a apresentação dos participantes segundo o género, idade, profissão e o
período de habitação no local em estudo; na segunda parte foi privilegiada a análise descritiva
dos dados; na terceira parte fez se a interpretação e discussão dos resultados e copmaração dos
mesmos com as fundamentações teóricas, empéricas e focalizadas e por último a quarta parte
destaca se a conclusão e recomendações.

4.1 Apresentação dos participantes no estudo

4.1.1 Apresentação em tabelas (quantificação)

a) Quanto ao género

Tabela 1: Esta tabela mostra o número de génerodos participantes no estudo.

Masculino Femenino Total Percentul

Género
12 8 20 20%

Olhando para tabela deixa perceber através do conteúdo numéroco que todos os cidadãos da quel
bairro tanto homens assim como mulheres mostram se preocupados com a situação de falta de
saneamento, daí que a quantidade numérica não se difere tanto.

37
b) Faixa etária dos participantes

Tabela 2: A faixa etária dos participantes foi destacada dos 20 a 50 anos e adiante.

Idade Frequência %
De 20 a 30 anos 9 90%
De 31 a 40 anos 6 60%
De 41 a 50 anos 5 50%
De 50 anos em diante 0 0%
Total 20 20%

O grupo com maior representação é dos 20 a 30 anos e 31 a 40 anos e a maioria deles são
estudantes. Assim os questionários foram direcionados mais a camada nova para facilitar a
compreensão da mensagem e serem capaz de dar inforamção necessária. Os de idade mais
avançada corespondente de 41 a 50 anos e adiante são de classe analifabética que poderia tornar
se defícel a transmissão das informações. Portanto ao longo da investigação pudemos perceber
que no BFSM 90% são jovens ainda em formação académica e 40% está composto por uma
parte de pessoas de baixo nível de escolaridade e outra parte está ainda em processo de tentar sair
do baixo nível para o médio.

c) Espaço do tempo que a pessoa tem a viver no bairro

Tabela 3: Períododa existência no bairro.

Espaço de tempo Pessoas %


De 0 a 2 anos 3 30%
De 2 a 4 anos 5 50%
4 em diante 10 10%
Não vive 2 20%
Total 20 20%

38
Esta tabela indica que a maior parte das pessoas da quele bairro não são novas, isto é, estão a
residir já à bom tempo. Pelo que não se justifica o porquê da má organização das residências
quando há pouca influência de novos residentes. Quase 100% estão a4 anos em diante. Isto
revela que o mau ordenamento dos bairros não é algo de hoje remota dos tempos antigos e o
Município parece que nunca mostrou interesse por isso.

(d) Quanto à profissão

Tabela 4

Profissão Frequância %
Estudantes 10 10%
Funcionários 2 20%
Outros trabalhos 8 80%
Total 20 20%

Há diversidade de estilo de vida dos participantes, poucos funcionários, número elevado dos que
ainda estão em processo de formação (estudantes), um número dos que se vale de pequenos
trabalhos ou diversos ou ainda que nada fezem somente trabalhos domésticos. Isto revela a baixa
qualidade da condição social o que contribui para um estilo de vida precária.

4.2 Análise descritiva dos dados

Nesta parte são analisados os conteúdos das respostas às questõestiradas dos objectivos. Para
facilitar o processo da conciliação foram elaborados dois questoinários de níveis diferentes de
acordo com as necessidades dos objetivos do trabalho.Foifeita entrevista direcionado ao
Conselho Municipal concretamente ao Veriador e Enginheiro na área de gestão ambiental. E
elaboramos outros questionários, dirigido ao chefe do quarteirão junto com a população do
BFSM onde 6 responderam o questionário e 3 foram entrevistados.Assim as questões dos ambos
serão apresentadas no percurso da análise dos devidos dadosobedecendo sempre a necessidade
de cada objetivo. A primeira estava ligada a descrição do processo de gestão do saneamento do

39
meio; a segunda buscava verficar até que ponto a GSM é sustentável e eficaz. E a terceira
procura relacionar o processo da GSM, tendo em conta a prestação do serviço do Município.

4.2.1 Primeira reflexão dada sobre a descrição do processo da Gestão do Saneamento do


Meio
Neste objetivo foi elaborada uma questão direcionada ao Vereador e responsável na área do
saneamento.

a) Como tem sido a GSM?

Segundo o vereador disse que, a gestão do saneamento do meio está organizada em sectores
como, por exemplo:

1. Sector do Meio Ambiente (SMA), responsaável por fiscalizar agressões ao meio


ambiente com repercussão na saúde humana, atuando em conjunto com outros
organismos municipais; controlar actos que podem provocar a poluição de meio
ambiente. Monitorar a qualidade do ar e a emissão de gases poluentes urbanos; realizar o
controle da poluição hídrica e da poluição sonora.
2. Sector de Saneamento (SS) responsável por controlar e fiscalizar as fossas sépticas,
informando a necessidade de manutenção; realizar o tratamento da água e do esgoto;
contribuir para a preservação dos cursos hídricos e conservação de sistemas de águas
pluviaise auxiliar no controle da qualidade de água distribuída pelo sistema público e
individual para consumo humano.
3. Sector de Higiene e Limpeza (SHL) responsavel pelo serviço de varição, coleta e
transporte de lixo para lixeira Municipal.

4.2.2 Segunda reflexão verficar a eficácia do trabalho da GSM no BFSM

Neste objectivo foram elaboradas seguintes questõs para o Vereador:

a) Acha que o Município consegue responder aos anseios dos cidadãos deste bairrona área
do saneamento?

40
Das respostas dadas destacam-se as seguintes: Conseguem segundo as condições que tem, dado
que o Município da cidade de Tete é composto por nove (9) bairros de acordo com a divisão
administrativa, o lixo é recolhido diariamente por camião porta-contentor e caixa aberta. No
interior da cidade existe um grupo de senhoras que varrem as avenidas e ruas todos os dias
excepto nos bairros onde os próprios munícipes são sencibilizados a manter a higiene individual
e coletiva, juntar lixo no contetor ou nos pequenos tabores colocados nas ruas para reforçar os
contetores. No centro da cidade (incluindo todas as avenidas, centros comerciais, instituições
públicas e privadas) existe esgoto que recolhe águas residuais, so que não tem estação de
tratamento de água e ainda outro mal é dos bairros que não possui esgoto, os munícipes utilizam
latrinas ou fossas séptica.

b) Quais são os desafios encarados pelo município no cumprimento das suas atividades?

Questionado o Vereador sobre os desafios ou dificuldades que encaram no


cumprimento/decorrer das suas atividades do saneamento. Disse que ao longo da realização das
atividades deparam se com desafios como a insuficiencia de meio de transporte para a recolha de
lixo, visto que apenas so tem um camião que jira em todos os bairros. Talvés seja essa razão que
faz com que o lixo dure muito tempo nos contetores. Outro ponto notado como desafio é a
ocupação desordenada nos bairros que não facilita a circulação para a realização do saneamento,
daí outra razão que faz com que a ateção do grupo indicado para serviço de limpeza encontre se
fraca. E por último a vandalização dos munícipes queimando lixo nos contetores. Mas quando
questionamos aos próprios munícipes o porquem dessa tomoda de atitude, justificaram se pela
acumulação de lixo por muito tempo até chegar a ponto de criar mau cheiro.

c) Quais são as estratégias que o Município busca/ usam para contornar os problemas de
saneamento?

Ao procurar saber se o Município tem algumas estratégias que acha que podem minimizar os
problemas que se vive de fraco saneamento. Disse que sim do momento estão em negociação
com algumas associaçõs para que dem a mão na reabilitação da rede de esgoto que está meia
gasta e que trazer problemas; assim como a criação da estação de tratamento de águas residuais
que é um dos grandes problemas que afeta o ambiente dos recursos hídricos e através do

41
consumo da mesma água proliferam se a dessiminação de doenças. Também têm o projeto de
abrir um espaço adequado e próprio do Município para o depósito e reciclagem de lixo, visto o
espaço utilizado do momento nãopertence ao Município é do governo. E por últimoforam criadas
comissões de gestão nos bairros para acompanhar e controlar a situação de problemas da
população, um modo de estar mais próximo de povo, e são divulgadas informações de
sencibilização aos munícipes a terem mais atenção na maneira ou cultura de usar o bem comum.
Esta informação foi frizada pelo chefe do quarteirão dizendo que na responsabilidade que foram
encumbidos efetuam a andando de casa em casa para se inteirar melhor dos problemas que
afligem os cidadãos, e leva-os ao chefe da unidade e este por sua vez leva ao secretário do bairro
o qual convoca a todos para analizar o problema e por fim é feito um relatório ao município.

Questões para os Munícipes:

a) Quando você olha para o meio onde vivem há alguma coisa que te encomoda?

A maioria respondeu que sim, há muita coisa que encomoda, por exemplo: O bairro está
inundado de águas sujas e negras nos caminhos, os contentores ficam muito tempo com lixo até
provocar mau cheiro, há muita poluição sonora e fecalismo a ceu aberto. E outros simplesmente
disseram nada nos encomoda estamos bem.

b) Ja ouviu falar do saneamento do meio?

Alguns disseram que sim já ouviram falar, Saneamento é o cnjunto de investimentos públicos ou
políticas de controle ambiental; é o controle de todos os fatores ambientais que podem exercer
efeitos nocivos sobre o bem-estar, físico, mental esocial do individio ou ainda é limpesa que
torna um lugar, zona ou bairro higiênico e limpo. E outros mostraram dificuldade de dar resposta
exata e disseram que saneamento é ajudar aqueles que não têm possibilidades em questõs de
alimentação, vestuário e outros.

Perante essa diversidade de respostas percebemos que uma parte dos cidadãos não sabe o que é
saneamento e isso talvés seja motivo de acharem aquele tipo de situação do meio desagradável
como algo normal e que a fraqueza da sua colaboração partisse daí.

42
c) Acha queo saneamento é feito aqui no seu bairro? E quais os sinais que mostram que
sim?

Ouve divergência de concordancia, 13 disseram não está sendo feito e 7 foi sim. Dos 13 que
disseramnão apresentaram como sinais: Mau ordenamento das residências que não permitem
circulação livre dos móveis, valetas obstruidas, cheiro nauseabundo, lixo no chão,águas
negras e valetas (pequenos charcos) em diversos sitios. Insuficiência de contetores, o lixo
fica muito tempo no local de depósito sem recohler, poucas pessoas possuem latrinas ou
fossas, razão pela qual há muito fecalismo a ceu aberto, tantas torneiras e tubos furados a
jorarem água em todos os cantos, em fim tudo isso porque o Município está muito longe de
nós e nada vem. Dos 7 que disseram sim indicarm como sinais a recolha de lixo, limpeza nas
ruas e presença de contetor embora não suficiênte.

Nas respostas ouve um pouco de contrariedade, mas de acordo com aquilo que vimos ao
longo da investigação, como nossa apreciação costantamos que dos 13 que disseram não está
sendo feito o saneamento estão a revelar a realidade do que se vive na quel bairro. Visto que
todos os sinais que apresentados acima tivemos a ocasião de ver com os nossos olhos. Dos 7
que disseram sim talvés tenham deficuldade de distinguir entre um ambiente saneado e não
saneado.

d) Está contente com a maneira como o saneamento é feito?

A resposta foi não, porque nada está sendo feito, o trabalho não está andar.Antes das
construções dos imóveis primeiro devia se fizer saneamento.

e) Tens alguma opinião sobre o que gostaria que o governo ajudasse?

Os pedidos foram vários mas todos em torno do saneamento. Alguns cidadãos pedem que o
município faça devidamente o seu dever de sanear o bairro, outros que haja controlepelas águas
estagnadas e negras, e ainda outros pedem que se abram fontenárias para ajudar osnecessitados
que não tem torneiras nas suas casas. Que forneça latrinas ou fossas para se evitar o fecalismo ao
ceu aberto, o município tenha controlo e chame atençã a população sobre a poluição sonora nos
bairros, fazer a manutenção das estradas para diminuir a poeirada na cidade
43
f) De entre os serviços do saneamento qual que acha que está muito fraco na sua
execução?

Todos a pontaram o esgoto visto que nem existe no bairro. E nisso definiram o esgoto como
águas provinientes de águas de banho, limpeza, de roupas, louça, descarga de fezes etc.

Os munícipes indicaram como desafios o mau ordenamento das residências porque nas suas
construções o município não se faz presente.

4.2.3 Terceira reflexão, relacionar o processo da GSM com a eficácia do trabalho realizado
no BFSM

Para este objetivo foi elaborado uma questãosobre:

a) Qual é a relação existente entre a GSM com o trabalho realizado no BFSM?

Para uma melhor compreensao deste objetivo precisamos trazer os significados de gestão,
saneamennto e eficácia. Portanto de acordo com Santos (2008), gestão é processo de
coordenação e integração de recursos, tendente à consecução dos objetivos estabelecidos,
atravezs de desempenho das atividades de planeamento, organização, direcção e controlo.

E segundo a OMS (citado em Guimarães, Carvalho e Silva, (2007, p.1) vimos que, “saneamento
é o controle de todos os fatores do meio fisico do homem, que exercem ou podem exercer efeitos
nocivos sobre o bem estar fisico, mental e social”.

Reflitindo sobre os distintos conceitos acima apresentados percebe se que para os serviços de
saneamento ser eficaezes há que existir uma coesão na gestão que vai possibilitar a coordenação
e integração dos recursos em geral dotados de capacidades competentes para oferecer serviço de
forma eficaz no âmbito do saneamento.

Em torno dos pensamentos dos autores pretendemos fazer uma relação sobre a GSM no MCT
tendo em conta os suportes dos detalhes dados pelo Vereador e os Munícipes do bairro em
destaque. Neste sentido olhando para a informação trazida no primeiro objetivo faz perceber que
o MCT na coordenação e integração de recursos que levam avante o serviço de SM, presume que

44
fundamenta com base em alguns elementos do conceito da gestão, nomeadamente planeamento,
organização e direcção.

Visto que segundo o Vereador a GSM está organizada em um conjunto de setores que estão em
função da execução da mesma conforme mostra o exemplo:SMA, SS e SHL. E nisso é de louvar
o esforço empreendido pelo Município na sua dedicação e na tentativa de alcançar os objetivos
para responder os anseios da sua população.

Descendo para o segundo objetivo onde procuramos perceber até que ponto a GSM é sustentável
e eficaz no MCT, através dos resultados de informação colhida dos munícipes onde a maioria
dos cidadãos mostraram se preocupados e insatisfeitos pelo serviço de saneamento prestado pelo
Município. Por exemplo:

b) Questionado o povo se o saneamento está sendo feito aqui no vosso bairro e quais os
sinais que mostram?

Alguns responderam que não está sendo feito nada e apresentando como sinais apontaram: Mau
ordenamento das residências que não permitem circulação livre dos móveis, valetas obstruidas,
cheiro nauseabundo, lixo no chão, águas negras e valetas (pequenos charcos) em diversos sitios.
Insuficiência de contetores, o lixo fica muito tempo no local de depósito sem recohler, poucas
pessoas possuem latrinas ou fossas, razão pela qual há muito fecalismo a ceu aberto, tantas
torneiras e tubos furados a jorarem água em todos os cantos, em fim tudo isso porque o
Município está muito longe de nós e nada vem”, essa foi a resposta dos munícipes.

Portanto, relacionando o clamor dos munícipes do BFSM, com a essência do conceito


sustentabilidade que é a capacidade de manutenção das condições de vida social, e ainda a lógica
de Ferreiraque caracteriza uma sociedade sustentávelquando o progresso é medido pela
qualidade de vida como saúde, longevidade, maturidade psicológica, educação, ambiente limpo,
espírito comunitário e lazer criativo. E ainda mais com o conceito da OMS sobre o saneamento
que o define como o controle de todos os fatores do meio fisico do homem, que exercem ou
podem exercer efeitos nocivos sobre o bem estar fisico, mental e social;vimos que o MCT tema
capacidade de planear, organizar e direcionar os seus serviços, mas falta a intecificaçã na

45
emplementaçã e no controledaquilo que faz como faz e para quem faz.Pelo que o serviço que
presta não consegue sustentar a população como objetivo a alcançar e logo não é eficáz.

46
CAPÍTULO V: CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5. Conclusões

Depois duma investigação em torno da abordagem onde foram recolhidos os dados e analisádos,
no que conserne o processo da gestão do saneamento do meio (GSM), através dos detalhes dados
pelo Vereador, percebemos que o MCT gere o saneamento do meio de forma organizada e está
constituido em sectores, como por exemplo: SMA, SS e SHL, pelo que todo este conjunto de
sectores está em função da execuçã do serviço de saneamento. Portanto na organizção das suas
atividades tem feito planeamento, organização edirecionamento. Mas com tudo costantamos
também o fracasso de um dos elementos da gestão, a falta do controle e deduzimos que talvés
seja por falta deste o motivo do fracasso do serviço de saneamento do meio dentro do município.

Indo para segundo objectivo verficar a eficácia do trabalho da GSM no BFSM de acordo com os
argumentos dos Munícipes que afirmam não havendo bons serviços de saneamento, por
exemplo. Mau ordenamento das residências que não permitem circulação livre dos veículos ou
mesmo das pessoas, valetas obstruidas, cheiro nauseabundo, lixo no chão, águas sujas e valetas
(pequenos charcos) em diversos sitios. Insuficiência de contetores, pouco interece na recolha de
lixo, falta de latrinas ou fossas, muito fecalismo a ceu aberto, torneiras e tubos furados e jorando
água em todos os cantos. Percebemos que o trabalho da GSM no BFSM não é eficaz porque não
conseguém alcançar os resultados esperados pelos cidadãos, daí que a qualidade de vida das
pessoas é precária ao começar pelo meio onde vivem eté as condições pessoais. Como se sabe o
objetivo principal do saneamento é proteger e promover a saúde humana, assegurando um
ambiênte saudável, capaz de neutralizar a proliferação de doenças. E se formos a ver o BFSM
não conté estas condições pelo contrário abre espaço para um ambiênte não saudável, não
higiênico, de muitas doenças e mizéria material.

Procurando relacionar o processo da GSM com a eficácia do trabalho realizado no BFSM, foi
nos defícel, visto que o que determina o processo da GSM está muito longe da realidade dos
serviços prestado na quele bairro. Detetamos uma lacuna que precisa ser sanada de falta da
capacidade do controle dos serviços prestados, visto que esta anula todo o esforço preendido
ficando apenas um serviço de saneamento muito fraco, e a eficácia longe do alcance.
47
5.1 Sugestões
Perante a conclusã que tivemos sobre a GSM no MCT deixamos como sugestões:

a) O Município na gerência dos serviços de saneamento deve ter em conta o elemento


controlo, para permitir que os seus serviços sejam eficazes capaz de atinjir os seus
objetivos.

b) Reforçar um pouco mais a oferta dos serviços de saneamento aos cidadãos, exemplo:
Regulamentação do uso e ocupação do solo urbano a fim de promover o ordenamento
do território, sensibilizar os cidadãos a preocupação de ter latrinas ou fossas,
aumentar o número de contetores, controlar os tubos furados para não deixar perder
água e criar inundações, recolher sempre o lixo para não alimentar vetores
responsaveis pela disseminação de doenças. Só assim o trabalho da GSM poderá ser
eficaz.

c) Deixar se orientar sempre e procurar pôr em prática o que a GSM diz para quê o que
está planificado dentro da gestão seja emplementado e a prática tenha uma relação
com a teoria. Apostar sempre em buscar novas estratégias para a manutenção das
redes sanitárias já existentes.

48
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Vilela, J. (2009). Investigação: O processo de construção do Conhecimento. Lisboa.Edição


Silaba, Lda.

50
APÊNDICE

51
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão dos Recursos Naturais e Mineralogia

Questionário dirigido a comunidade

O presente questionário é a parte integrante do processo de recolha de dados para a elaboração


do trabalho do fim de curso (Monografia) de Luísa Felisberto Seula Nhampossa, estudante de
Administração Pública, pela Faculdade de Gestão de Recursos Naturais e Mineralogia da
Universidade Católica de Moçambique (U.C.M), Tete.

O objetivo principal do questionário é perceber como é que o Município da Cidade de Tete gere
os serviços do saneamento do meio para garantir a saúde e o bem-estar dos seus munícipes.

As respostas que serão dadas terão apenas fins académicos. E a autora é a responsável pelo sigilo
das informações que aqui forem dadas.

Esta entrevista é direcionada a população do Município da cidade de Tete concretamente do


bairro Samuel Filipe Magaia.

Data: Local:

I. Identificação (género), Assinale com X.

A. Masculino… B. Feminino...

II. Idade

A. 20 anos a 30 anos... B. 31 a 40 anos...

C. 41 a 50 anos... D. mais de 50 anos…

III. Profissão?

a. Estudante……… ……….. B. Funcionário………. c. Outro…………

IV. Recolha de opiniões e ponto de vista.

4. A quanto tempo mora neste bairro Samuel Filipe Magaia.

a. Menos de 4 anos…… b. Há 4nos………c. Mais de 4 anos ……d. Não vive……….

5. Quando você olha para o meio onde vives há alguma coisa que te incomoda?

a. Sim…………… b. Não ………….. c. Outra………

Oqueé?...............................................................................................................................................
................................................................................................................................................
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6. Já ouviste falar do saneamento do meio?

a. Sim ……………. b. Não ………………

O que é (se for sim)

……………………………………………………………………………………………..………
………………………………………………………………………………………………………

7. Acha que esse saneamento está sendo feito aqui no teu bairro?

a. Sim……….. b. Não …………….

Quais os sinais que mostram que sim ou que não?

………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………………………………...

8. Acha que quem devia assumir a responsabilidade de sanear o vosso bairro?

a. O Governo provincial…… b Distrital………. c……….Municipal……..d. Outro…..

Porque?
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………….…………………………………

9. Tens uma opinião que gostaria que o governo ajudasse?

a. Sim……… b. Não …………

O que é?

………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………….…………………………

10. Acha que poderias dar também o teu contributo nisso?

a. Sim………. Não ……

Como?
………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………..……………………………

11. Conhece os tipos de serviços de Saneamento?

a. Sim……… b. Não….

Se sim quais são?


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………………………………………………………………………………………………………
………………………………………………………………………………………………………

12 De entre os serviços do saneamento qual que acha que está muito fraco na sua
execução?

a. A Canalização das águas …………., b. Coleta e tratamento c. esgoto…….

Coleta de lixo………… drenagem das águas pluviais………

Porquê?………………………………………………………………………………….…………
………………………………………………………………………….....................................

13. Será que você já ouviu falar do esgoto?

a. Sim …………………. b. Não…………

Se sim o que é

………………………………………………………………………………………………………
……………………………………………………………………….……………………………

14. E acha que aqui no bairro tem esgoto?

a. Sim……………b. Não………

Se sim que tipo? ........................................................................................................................

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Faculdade de Gestão dos Recursos Naturais e Minerologia

Questionário dirigido ao município

O presente questionário é a parte integrante do processo de recolha de dados para a elaboração do


trabalho do final do curso (Monografia) de Luísa Felisberto Seula Nhampossa, estudante de
Administração Publica, pela Faculdade de Gestão de Recurso Naturais e Mineralogia da Universidade
Católica de Moçambique (U.C.M),Tete.

O objetivo principal do questionário é perceber como é que o Município da Cidade de Tete gere os
serviços de saneamento do meio para garantir a saúde e bem-estar dos seus munícipes.

As respostas que serão dadas terão apenas fins académicos. E a autora é responsável pelo sigilo das
informações que forem apresentadas.

Esta intervista é direcionado ao Vereador do Conselho Municipal da Cidade de Tete a que responde pela
área do saneamento do meio.

Data: Local:

Município da cidade de Tete (Saneamento do meio)

1. A quanto tempo está trabalhando na área do município da cidade de Tete?

2. Como tem sido a GSM no MCT?

3. Acha que o Município consegue responder aos anseios dos cidadãos deste bairro na área do
saneamento?

4. Quais são as estratégias que o Município busca/ usam para contornar os problemas de saneamento?

5. E quais as dificuldades que encaram no complemento das vossas atividades do saneamento?

6. Acha que os próprios cidadãos colaboram convosco para minimizar seus problemas sanitários?

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