Apostila Historia 3 Ano 3 Bimestre1

Apostila
de
HISTÓRIA
3º ano EM
[Plano de aula com sequência didática]
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]
Cláudia Rodrigues
3º Bimestre
Eixo Temático IV- : a Questão da Alteridade no Mundo Contemporâneo e Pós-
Moderno .
Tema 4: Demarcação de Territórios de Identidades Sócio-Culturais -
Redefinição de Fronteiras
TOPICO H/A HABILIDADES CONTEUDO
Tópico 26. O • Identificar as principais reivindicações e Movimento Negro no Brasil.

movimento negro no estratégias adotadas pelo movimento negro Mito da democracia racial.
Brasil hoje no Brasil. Conceituar: movimento negro no Brasil,
• Analisar e problematizar a ideia da democracia racial no Brasil, sistema de
existência de uma democracia racial no cotas, Cultura Negra.
Brasil.
Tópico 27. 30 h/a Contra Cultura
Contestações • Operar com o conceito de contracultura. (Movimento Hippie, Movimento Negro etc.)
político • Contextualizar o surgimento do - Movimento Feminista.
culturais na movimento da contracultura da década de - Movimento pelos direitos civis.
década de 1960. - Tropicalismo.
1960 • Identificar as principais manifestações da - Culturas no mundo globalizado
contracultura na década de 1960.
• Analisar músicas, filmes, poemas Conceituar-- legislação do Brasil, políticas universais
significativos das reivindicações do e políticas afirmativas, xenofobia, habeas corpus , Ato
movimento da contracultura. Institucional , suspensão dos direitos políticos
• Analisar o contexto do surgimento do ,discriminação, preconceito, Direitos, cidadãos,
movimento feminista contemporâneo nos direitos e deveres, Constituição Federal, o Código
EUA. Civil, liberdades políticas e de pensamento, respeito e
• Contextualizar o surgimento do transgressão à lei, programas sociais(fome zero),
Movimento pelos Direitos Civis nos EUA. origens das desigualdades, e cidadania e as práticas
• Analisar músicas, poemas, que assistencialistas do governo.
expressem o olhar do movimento Contra Cultura
tropicalista sobre o Brasil. (Movimento Hippie, Movimento Negro etc.)
- Movimento Feminista.
- Movimento pelos direitos civis.
- Tropicalismo.
Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras - Culturas no mundo globalizado
Indústria econômicas no mundo globalizado, em Conceituar. Contracultura-- A DÉCADA DE 60, Rebeldia,
cultural x contraposição à busca de afirmação das Contestação e Repressão Política, John F. Kennedy nas
identidades identidades culturais locais. eleições de 1960 nos EUA, Juscelino Kubitschek. Jânio
culturais • Analisar manifestações de diluição de Quadros, golpe militar de 1964. crise no moralismo, o rock-
fronteiras culturais e identitárias no mundo -Beatles, vanguarda, experiências com drogas, a perda da
inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra
da comunicação virtual. a ameaça de endurecimento dos governos, MPB ou Música
Popular Brasileira, no Festival de Música Popular
Brasileira, tropicalismo, corrida Armamentista, corrida
espacial, Feminismo, críticas à ditadura, Antropofagia,
Black Power, Ku Klux Klan, xenofobia, discriminação,
preconceito. Constituição, Atos Institucionais, globalização
e identidade, mundo virtual. Cibercultura, ciberespaço.
Tópico 25. O • Analisar notícias sobre a Conceituar: ambientalismo, situação ambiental no Brasil e no
movimento situação dos grupos indígenas no Brasil e mundo, crescimento econômico, consumo e preservação
ambiental. Grupos indígenas e meio ambiente.
indígena no suas reivindicações.
Brasil hoje • Compreender a relação natureza-cultura
entre os povos indígenas.
• Discutir a situação dos índios integrados
e assimilados à sociedade brasileira e as
dificuldades de integração.
• Interpretar os conflitos entre fazendeiros
e grupos indígenas.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
1
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DISCIPLINA: História DATA: ________
DE AULA E.E. ____________________________________
Eixo Temático IV- Tema 4: Demarcação de Territórios de
Identidades Sócio-Culturais- Redefinição de Fronteiras : a
1ª sem Questão da Alteridade no Mundo Contemporâneo e Pós-
Moderno
TÓPICOS HABILIDA RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DES (Nº) DIDÁTICO
Tópico 27. • Operar com o conceito de contracultura. Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )

Contestaçõe • Contextualizar o surgimento do movimento da aluno(x) grupo ( )
Debate ( ) Dinâmicas ( )
s político contracultura da década de 1960. Datashow ( ) Pesquisa de Oral ( x)
culturais na • Identificar as principais manifestações da contracultura Quadro/giz ( x ) campo ( ) Escrita ( x)
década de na década de 1960. Outros: Aula expositiva Atitudinal (x)
1960 • Analisar músicas, filmes, poemas significativos das Livro didático ( ) dialógica( )
reivindicações do movimento da contracultura. Jornais, revistas Exercícios ( ) Virtual ( )
Exposição de Outras ( )
• Analisar o contexto do surgimento do movimento (x)
Trabalhos ( )
feminista contemporâneo nos EUA. Mídias ( ) Mídias ( )
• Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Computador ( ) Leituras ( )
Direitos Civis nos EUA. Atividades em
• Analisar músicas, poemas, que expressem o olhar do ambiente
Tópico 26. O movimento tropicalista sobre o Brasil. virtual () Outras
( )
movimento
negro no • Identificar as principais reivindicações e estratégias
Brasil hoje adotadas pelo movimento negro no Brasil.
• Analisar e problematizar a ideia da existência de uma
democracia racial no Brasil.
Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no

Indústria mundo globalizado, em contraposição à busca de
cultural x afirmação das identidades culturais locais.
identidades • Analisar manifestações de diluição de fronteiras
culturais culturais e identitária no mundo da comunicação virtual.
1ª aula – Conceituar- legislação do Brasil, habeas corpus
Ato Institucional , suspensão dos direitos políticos.
2ª aula- atividades de compreensão do texto e caça palavras
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2....I – constituir uma sociedade livre, justa e solidária
II – garantir o desenvolvimento nacional
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
3.Distinção/ obrigado lei /desumano/ direito de resposta/ liberdade/ crença religiosa/ livre a expressão// invioláveis a intimidade//
sigilo
4,5 e 6- pessoais...
2
Legislação do Brasil, xenofobia, habeas corpus, Ato Institucional, suspensão
dos direitos políticos.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL- Promulgada em 5.10.1988
Dos princípios fundamentais
Art.1º - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito
Federal, constitui-se em Estado democrático de direito e tem como fundamentos:
I - a soberania
II - a cidadania
III - a dignidade da pessoa humana
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa
V - o pluralismo político
Dos direitos sociais
Art.6º - São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Art. 3 – Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – constituir uma sociedade livre, justa e solidária
II – garantir o desenvolvimento nacional
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de
discriminação.
Dos direitos e deveres individuais e coletivos
Art. 5
I- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à segurança e à propriedade, (...).
II – ninguém será obrigado a fazer alguma coisa senão em virtude de lei
III – ninguém será submetido nem a tratamento desumano ou degradante
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se
as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de
censura ou licença
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas e salvo, por ordem judicial, para fins
de investigação criminal ou instrução processual penal.
ATO INSTITUCIONAL Nº 5
O Ato Institucional número 5, conhecido pela sigla AI-5, foi um dispositivo jurídico-político tornado público pelo
Regime Militar brasileiro, no então governo do general presidente Arthur da Costa e Silva. Sua característica
principal foi a suspensão dos direitos políticos. Foi um ―golpe dentro do Golpe‖, isto é, uma radicalização autoritária
dentro do próprio regime. Essa radicalização implicava a ruptura com a linha considerada mais moderada e deu
início à linha dura.
Art. 5º - A suspensão dos direitos políticos, com base neste Ato, importa, simultaneamente, em:
I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função
II - suspensão do direito de votar e de ser votado nas eleições sindicais
III - proibição de atividades ou manifestações sobre assunto de natureza política.
IV - aplicação, quando necessária, das seguintes medidas de segurança:
a) liberdade vigiada
b) proibição de frequentar determinados lugares
c) domicílio determinado
Art. 10 - Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a
ordem econômica e social e a economia popular.
Constituição do Império:
Na Constituição do Império, em 1824, podiam votar apenas os que tivessem mais de 25 anos e ganhassem mais de
100 mil réis por ano; os analfabetos votavam, mas as mulheres não. Em 1846 a renda anual exigida subiu para 200
mil réis. A partir de 1882, os novos eleitores analfabetos não podiam ser votados. Com a proclamação da República,
em 1889, a idade mínima do eleitor passou a ser de 21 anos, acabando-se a exigência de renda mínima, porém
continuando proibido o voto feminino. Em 1891 todos os analfabetos perdem o direito de voto. Em 1932 foi instituído
o voto feminino no Brasil.
3
Legislação do Brasil, habeas corpus, Ato Institucional, suspensão dos
direitos políticos.
1. Sobre a CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL- Promulgada em 5.10.1988, encontre no diagrama
Art.1º - Os princípios fundamentais da constituição de Art.6º - DIREITOS SOCIAIS – assegurados pela
1988 constituição de 1988.
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2. Segundo a constituição, quais são objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil?
R:___________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
3. Sobre os direitos e deveres individuais e coletivos garantidos pelo Artigo 5 da constituição brasileira,
complete
I - Todos são iguais perante a lei, sem _____________________________de qualquer natureza.
II – ninguém será _______________a fazer alguma coisa senão em virtude de _______________
III – ninguém será submetido a tratamento _______________________ou degradante
V - é assegurado o____________________, proporcional ao agravo, além da indenização por dano
VI - é inviolável a ___________________de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos.
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de ______________________ou de convicção
filosófica ou política
IX - é ________________________________da atividade intelectual, artística, científica e de
comunicação, independentemente de censura ou licença.
X – São ___________________________________________, a vida privada, a honra e a imagem das
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do
morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre.
XII - é inviolável o _____________da correspondência e das comunicações telegráficas e salvo, por
ordem judicial
4. Você acha que vivemos numa sociedade livre, justa e solidária, tal como coloca na Constituição de
1988? Justifique.
R:___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
5. Quais dos direitos apresentados na constituição de 1988 são realmente cumpridos no nosso país.
R:___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
6. Quais as possíveis razões que levam ao não cumprimento dos itens garantidos pela Constituição?
R:___________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________________
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DE AULA E.E. ____________________________________
Moderno
DES (Nº) DIDÁTICO

Trabalhos ( )
( )
movimento

1ª aula –
1...7,4,2, 3, 6, 5, 1
2.Ditadura militar
3. Sua característica principal foi a suspensão dos direitos políticos.
4. Porque aconteceu uma radicalização autoritária dentro do próprio regime.
5. a ruptura com a linha considerada mais moderada e deu início à linha dura.
6. nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia
popular.
7. Cruzadinha...coloque apenas palavras em negrito/ quadrinhos cortados são para duas letras..
1. Cessação de privilégio
2. Suspensão do direito de votar
3. Proibição de ser votado
4. Proibição manifestações
5. Medidas de segurança:
6. Liberdade vigiada
7. Proibido frequentar determinados lugares
8. Domicílio determinado
9. Suspensão de habeas corpus
10. Suspensão dos direitos políticos
11. Ato institucional Nº 5
12. Linha dura
13. Regime militar
14. Radicalização.
15.Fim da linha moderada
16. governo de generais

5
Legislação do Brasil, habeas corpus, Ato Institucional, suspensão dos
direitos políticos.
1. Enumere os quadrinhos de acordo com o artigo 5 da constituição brasileira de 1988.
2. A casa é asilo do indivíduo.

3. A prática de racismo é crime sem fiança.
4. Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações
5. Ninguém deve ser proibido de trabalhar.
6. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza.
7. Ninguém será submetido a tortura ou a tratamento desumano
ou humilhante.
8. É livre o exercício de cultos religiosos.
Sobre o Ato institucional Nº 5, responda.
9. Em que contexto histórico foi criado o AI-5?
R:___________________________________________________________________________________
10. Qual foi a principal característica do AI-5.
R:___________________________________________________________________________________
11. Por que o AI-5 foi chamado de ―golpe dentro do Golpe‖?
R:___________________________________________________________________________________
12. Qual foi a principal implicação do AI-5?
R:___________________________________________________________________________________
13. Segundo o AI-5 quando havia a suspensão do habeas corpus?
R:___________________________________________________________________________________
14. Preencha a cruzadinha com as características do AI-5
6 A Ato institucional Nº 5
16 T Cessação de privilégio
Domicílio determinado
1 O
Fim da linha moderada
governo de generais
3 I Liberdade vigiada
14 N Linha dura
5 S Medidas de segurança:
10 T Proibição de ser votado
Proibição manifestações
4 I
Proibido frequentar determinados
11 T lugares
12 U Radicalização.
8 C Regime militar
13 I Suspensão de habeas corpus
7 O Suspensão do direito de votar
9 N Suspensão dos direitos políticos
2 A
13 L
6
DE AULA E.E. ____________________________________
Moderno
DES (Nº) DIDÁTICO

Trabalhos ( )
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movimento

1ª aula – Estudo e interpretação de mapas mentais sobre a
constituição brasileira. Atividades sobre o assunto
2ª aula- Simulação de um plebiscito: A turma vota e escolhe
sim ou não. Ex: Volta do armamento. Depois debate sobre o
resultado
Referendo - prática de propor à votação do eleitorado, para aprovação ou rejeição, medidas propostas ou
aprovadas por um órgão legislativo.
Plebiscito - manifestação da vontade popular, ou da opinião do povo, expressa por meio de votação,
acerca de assunto de grande interesse político ou social.
Estado democrático de direito é um conceito que designa qualquer Estado que se aplica a garantir o
respeito das liberdades civis, ou seja, o respeito pelos direitos humanos e pelas garantias fundamentais,
através do estabelecimento de uma proteção jurídica.
1Soberania, cidadania, dignidade, valores, trabalho, livre iniciativa, pluralismo politico

2.executivo/aplicanorma—legisllativo/crianorma---judiciário/resolveoconflito
3.o poder emana do povo
4.os dois são consulta ao povo sobre determinado assundo. (o povo vota)
5. construir uma sociedade livre justa e solidária...........................................................................
6. Autodeterminação dos povos....................................................................................................................................
7. União dos Estados e Municípios e do Distrito Federal.

7
Democracia
1. Quais são os fundamentos da constituição brasileira de 1988?

R:___________________________________________________________________________________
2. Quais são os poderes que regem um país e qual a função de cada um?
R:___________________________________________________________________________________
3. Qual é a principal característica da democracia?
R:___________________________________________________________________________________
4. O que o referendo e o plebiscito têm em comum?
R:___________________________________________________________________________________
5. Quais são os objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil?
R:___________________________________________________________________________________
6. Quais são os objetivos das relações internacionais entre os países?
R:___________________________________________________________________________________
7. A República Federativa do Brasil é formada por uma união indissolúvel. Que união é essa que forma um
Estado nacional soberano e democrático?
8
R:___________________________________________________________________________________
DE AULA E.E. ____________________________________
Moderno
DES (Nº) DIDÁTICO

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movimento

1ª aula –• Identificar as principais manifestações da
contracultura na década de 1960. Estudo de texto.
2ª aula: Atividades sobre o texto.
1. Ditadura militar
3. Tropicália
3 Marighella
4. basicamentecom assaltos a bancos em São Paulo.
5. Depois do AI-5
6. Ao fechamento da ditadura (endurecimento).
7. Período de grande crescimento econômico
8. Porque as soluções dos problemas eram imaginárias
9. Passaram a integrar as agendas sociais e políticas do Brasil e do mundo: a defesa do meio ambiente, as lutas das
mulheres e dos homossexuais, as questões negra e indígena, o problema das drogas para a expansão da consciência.
10. Pasquim
11. expressão marxista para os que vivem abaixo do proletariado
12. quem abandonava a luta armada e se envolvia na contracultura
13. Pensadores como Marcuse e Norman O Brown tinham passe livre entre os "desbundados", ao lado de filósofos e
místicos do Oriente, representantes do esoterismo ocidental, porta-vozes das camadas marginalizadas da sociedade
industrial, profetas de uma "nova era", antipsiquiatras como Laing e Cooper, etc. Enfim, figuras extra-ocidentais e párias e
críticos do complexo civilizacional do Ocidente. A turma apertava um charo e ia de Paracelso a Frantz Fanon, de McLuhan
ao "Bhagavad-Gîta" e a reflexões do Paramahansa Iogananda, ou de Daisetz Suzuki e do "I-Ching" aos panteras negras.
14. Sociologo alemão, Criador do slogan ―Make love, not war‖

9
Antônio Risério De São Paulo (...).
Contracultura é a mentalidade dos que rejeitam e questionam valores e práticas da cultura dominante da qual fazem parte.
Sérgio Cohn - Você participou ativamente do movimento estudantil desde a adolescência, num momento em que o Brasil se dividia entre
uma militância política mais tradicional de esquerda e a contracultura. Essas visões eram inconciliáveis? Se sim, qual dos dois lados você
escolheu?
Antonio Risério - O movimento estudantil, brutalmente bloqueado em dezembro de 1968, é anterior ao surgimento da esquerda armada e
à formação de uma contracultura brasileira, no caminho aberto pela tropicália. Antes de 1969, tínhamos o movimento estudantil, o
tropicalismo e operações esporádicas de preparação para uma futura luta armada - basicamente, assaltos a bancos em São Paulo, com o
próprio Marighella comandando algumas ações. Nessa época, a tropicália já expressava conexões entre radicalismo estético e radicalismo
político, com bombas e canhões explodindo nas canções e Torquato Neto se perguntando: "a bomba explode lá fora, agora, o que vou
temer?".
Mas foi somente depois do AI-5 que a esquerda armada e a contracultura repontaram, de fato, na cena brasileira. Naquele momento, em
nossas grandes cidades, os segmentos mais inquietos da juventude se distribuíram por essas duas calhas. O horizonte político tinha se
fechado e achávamos que os caminhos tradicionais da transformação social não levariam a lugar algum. Ao fechamento da ditadura,
reagimos com extremismo. De uma parte, a contracultura. De outra, a esquerda armada. Neste caso, ao terrorismo de direita, terrorismo
de Estado, núcleos radicais classemedianos reagiram com ações terroristas de esquerda, sequestrando embaixadores.
Mas há um equívoco a desfazer: o que houve ali foi uma intenção de luta armada, mas que não foi além de uma intenção. Quem quase
chegou a fazer luta armada, mas já um pouco mais tarde, não foram aqueles grupos terroristas, e sim o PCdoB. Ainda aqui, o que se viu
no Araguaia não foi mais do que a montagem de uma base de operações, com vistas à guerrilha futura. Em todos esses casos, só
intenções de luta armada - e sem qualquer possibilidade de vitória.
Tecnicamente, os agrupamentos de esquerda não tinham condições de enfrentar as forças armadas. Achavam que contariam com apoio
popular. Mas, àquela altura, a classe média e o operariado, atravessando as águas do "milagre brasileiro" (Período de grande crescimento
econômico), estavam em outra, tinham mais o quê fazer.
Voltando à pergunta, tanto a contracultura quanto a esquerda radical eram combatidas pela esquerda canônica. Não havia acordo
possível. No meu caso pessoal, enveredei pela contracultura. Para nós, naquele momento, a esquerda tradicional, assim como o
intelectualismo acadêmico, era a estrada sinalizada, com barreiras e postos de vigilância ideológica a cada dezena de quilômetros.
Apostamos na viagem mais livre, na contracultura. É bem verdade que a nossa dieta contracultural tinha muito de patafísico:
acreditávamos em discos voadores e que seríamos capazes de fazer o Pentágono levitar, por exemplo.
Ao mesmo tempo, muitas das lebres que a contracultura levantou, passaram a integrar as agendas sociais e políticas do Brasil e do
mundo: a defesa do meio ambiente, as lutas das mulheres e dos homossexuais, as questões negra e indígena, o problema das drogas
para a expansão da consciência. E há uma coisa: a contracultura aconteceu no Brasil não por causa, mas apesar da ditadura. Quando um
intelectual como o Carlos Nelson Coutinho tenta reduzir as coisas, falando em "filosofia do desespero", ele se esquece de que a
contracultura foi um movimento internacional, acontecendo em Londres, Praga, Paris, São Francisco, Amsterdã, etc. Nenhuma dessas
cidades era dominada por militares brasileiros. O general Garrastazu Médici não mandava em Amsterdã.
E a grande imprensa brasileira, no período, bloqueava informações sobre a movimentação jovem internacional - bloqueio furado,
inicialmente, pelo "Pasquim", onde Luiz Carlos Maciel e Tarso de Castro davam todas as bandeiras contraculturais. Mas, enfim, nós
escolhemos aquela viagem. E, embora encenássemos um teatro de alegria e felicidade, a viagem não foi nada fácil. Alguns dos nossos,
como Rogério Duarte, foram internados em hospitais psiquiátricos. Outros, como Torquato Neto e Ricardo Maciel, se mataram. Sorríamos,
entre muitas tristezas.
Existiam pontos de contato entre esquerda armada e contracultura?
Sim. Escassos, mas importantes. A nenhuma das duas interessava o pensamento contestador cristalizado. Daí o anti-intelectualismo e o
fascínio pelo lumpemproletariado (expressão marxista para os que vivem abaixo do proletariado) que encontramos em ambas. Marighella
era todo pela ação. Teoria, para ele, era jogar conversa fora. No caso da contracultura, o anti-intelectualismo era alimentado, ainda, pela
tradição pragmática norte-americana. Mas a jogada era seletiva. Pensadores como Marcuse e Norman O. Brown tinham passe livre entre
os "desbundados"(quem abandonava a luta armada e se envolvia na contracultura), ao lado de filósofos e místicos do Oriente,
representantes do esoterismo ocidental, porta-vozes das camadas marginalizadas da sociedade industrial, profetas de uma "nova era",
antipsiquiatras como Laing e Cooper, etc. Enfim, figuras extra-ocidentais e párias e críticos do complexo civilizacional do Ocidente. A
turma apertava um charo (fumava maconha) e ia de Paracelso a Frantz Fanon, de McLuhan ao "Bhagavad-Gîta" e a reflexões do
Paramahansa Iogananda, ou de Daisetz Suzuki e do "I-Ching" aos panteras negras.
O que não interessava era o pensamento tradicional, acadêmico. O fascínio pelo lúmpen (proletariado), incentivado pelo marcusianismo
dos mais letrados, era a contrapartida da recusa, nem sempre apenas conceitual, do modo de vida burguês. Também no meio da
esquerda armada, o anti-intelectualismo era seletivo. Fanon, Marcuse e Paul Sweezy eram compulsados com alguma frequência. E aqui,
na aproximação, começamos a ver as diferenças. Fanon atraía os intelectuais da contracultura em função da questão negra internacional
e da "Revolução contra o Ocidente", de que falava Barraclough. Mas atraía os intelectuais da esquerda armada por outros motivos: a ideia
da superioridade revolucionária do campesinato, o papel pedagógico da violência.
Parte da esquerda armada, contrariando Marighella, via, na marginalidade, uma força potencialmente insurrecional para tronchar a
ditadura e quebrar o capitalismo. Para a contracultura, o papo era outro. Tratava-se de cair fora do sistema, "drop out", e o contato com os
marginais era natural, desde que eles já se moviam por veredas alternativas.
Mas as aproximações não devem nos enganar - as distâncias entre contracultura e terrorismo eram imensas. Para falar em termos algo
caricaturais, o que o desbundado queria mesmo era ficar em paz, queimando seu baseado e ouvindo Rolling Stones ou Janis Joplin. Antes
que alterar o sistema de poder, pretendia, através da transformação interior, erigir-se em novo ser de uma nova era, amostra grátis do
futuro. Enquanto o terrorista queria arrombar a porta, saltando com dois pés no peito do porteiro, o desbundado estava mais interessado
em cintilações lisérgicas nas águas de Arembepe, em conversas sobre revolução sexual e iluminação interior. É a distância entre a
granada e o LSD, a pedra filosofal da contracultura. Se alguém quiser checar a dessemelhança extrema entre uma coisa e outra, basta ler
o "Minimanual do Guerrilheiro Urbano", de Marighella, ao som do primeiro disco dos Novos Baianos.
*ciência das soluções Frantz Fanon – filósofo marxista
Paracelso – Alquimista – Queria a solução para os males do mundo McLuhan – intelectual canadense
Iconoclastia – quebradores de imagens – desrespeito ás tradições "Bhagavad-Gîta" reflexões
Paramahansa Iogananda – Guru indiana Daisetz Suzuki – autor budista
"I-Ching" livro das mutações Águas de Arembepe – Praia hippie.
Cintilações lisérgicas – substâncias alucinógenas - LSD Drop out-cair fora
Marcusianismo – Marcuse, sociólogo alemão criador do slogan “Make love, not war”
Lúmpen - indivíduo sem compromissos; que não trabalha; aventureiro
10
1. A que contexto histórico o texto se refere?
2. Que movimento jovem abriu caminho para a contracultura no Brasil?
3. Segundo o texto, quem liderava a luta armada do movimento estudantil?
4. Segundo o texto, como o movimento estudantil se preparava para uma futura luta armada?
5. Depois de qual acontecimento, a esquerda armada e a contracultura tiveram mais destaque, na cena
brasileira?
6. Segundo o texto, por que o movimento estudantil se rebelou?
7. O que foi o milagre econômico?
8. Por que a contracultura foi chamada de patafísica?
9. Segundo o texto, o que aconteceu com muitas das pessoas que participaram dos movimentos de
contracultura?
10-. Que jornal brasileiro atuou contra a ditadura e a favor de movimentos?
11. O que significa lumpemproletariado?
12. Quem eram chamados de desbundados?
13. A contracultura era a favor do intelectualismo e do uso da maconha. Copie o trecho que comprova
isso.
14. Quem foi Hebert Marcuse?
15. Sobre a contracultura, coloque V ou F:
( ) A contracultura aconteceu no Brasil não por causa, mas apesar da ditadura.
( ) A contracultura foi um movimento internacional.
( ) A grande imprensa brasileira, no período da ditadura, bloqueava informações sobre a
movimentação jovem internacional.
( ) Segundo o texto, o PCdoB tinha intenções de luta armada contra a ditadura militar no Brasil.
( ) Tecnicamente, os agrupamentos de esquerda não tinham condições de enfrentar as forças
armadas.
( ) O tropicalismo foi chamado de contra contracultura.
( ) Com o fechamento da ditadura, intensificado pela criação do AI5, o movimento estudantil, reagiu
com extremismo.
( ) Pessoas ligadas aos movimentos de contracultura foram internadas em hospitais psiquiátricos.
Outros se mataram, por causa da repressão da Ditadura Militar.
( ) A contracultura apoiava o intelectualismo, mas não se interessava com o pensamento tradicional,
acadêmico.
( ) A tropicália já expressava conexões entre radicalismo estético e radicalismo político, com bombas e
canhões explodindo nas canções.
( ) Marighella era a favor da ação armada.
( ) O fascínio pelo lúmpen, incentivado pelo marcusianismo ilustravam a recusa do modo de vida burguês.
( ) Os intelectuais da esquerda armada acreditavam na ideia da superioridade revolucionária do
campesinato e no papel pedagógico da violência.
( ) Parte da esquerda armada, contrariando Marighella, via, na marginalidade, uma força potencialmente
insurrecional para tronchar a ditadura e quebrar o capitalismo.
( ) Fanon atraía os intelectuais da contracultura em função da questão negra internacional e da
"Revolução contra o Ocidente"
16. Observe as imagens abaixo e identifique pelo menos duas situações.

11
PLANO DE ( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
Eixo Temático IV- Tema 4: Demarcação de Territórios de Identidades
5ª sem Sócio-Culturais- Redefinição de Fronteiras : a Questão da Alteridade
no Mundo Contemporâneo e Pós-Moderno
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO DIDÁTICO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
Contestações • Contextualizar o surgimento do movimento da contracultura da aluno(x) grupo ( )
político década de 1960. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
• Identificar as principais manifestações da contracultura na década de 1960. Quadro/giz Pesquisa de Oral ( x)
culturais na
( x ) Outros: campo ( ) Escrita ( x)
década de • Analisar músicas, filmes, poemas significativos das reivindicações do
Livro Aula
1960 movimento da contracultura. didático ( ) expositiva Atitudinal (x)
• Analisar o contexto do surgimento do movimento feminista Jornais, dialógica( )
contemporâneo nos EUA. revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
• Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA. Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
• Analisar músicas, poemas, que expressem o olhar do movimento Trabalhos ( )
tropicalista sobre o Brasil. Computador () Mídias ( )
• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Leituras ( )

Tópico 26. O Atividades em
movimento movimento negro no Brasil.
ambiente
negro no • Analisar e problematizar a ideia da existência de uma democracia virtual ()
Brasil hoje racial no Brasil. Outras ( )
Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

Indústria contraposição à busca de afirmação das identidades culturais locais .
cultural x • Analisar manifestações de diluição de fronteiras culturais e identitária
identidades no mundo da comunicação virtual.
culturais
• Analisar notícias sobre a situação dos grupos indígenas no Brasil e
suas reivindicações.
Tópico 25. O • Compreender a relação natureza-cultura entre os povos indígenas.
movimento • Discutir a situação dos índios integrados e assimilados à sociedade
indígena no brasileira e as dificuldades de integração.
Brasil hoje • Interpretar os conflitos entre fazendeiros e grupos indígenas.
Sequência didática
1ª aula –•• Analisar músicas, filmes, poemas significativos das
reivindicações do movimento da contracultura.
2ª aula- atividades sobre o texto.
1.Com a intensificação da repressão
2.Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé, acompanhados dos poetas Capinan e Torquato
Neto, e do maestro Rogério Duprat.
3. não respeitou as tradições
4. incorporação da linguagem do rock e das práticas
5. a questão homossexual, racial e feminista.
6. Ganhou conotações diversas em um momento em que se acirrava a repressão do regime militar. Sheyla afirma que a palavra
surgiu dentro das organizações de luta armada, ―para acusar, tachar os companheiros que recuavam. Para a esquerda armada,
desbundado era a pior coisa que se podia dizer sobre alguém, fazia referência a posicionamentos julgados individuais e egoístas‖.
O termo passou a circular no meio artístico, e foram chamados de desbundados aqueles que, para alguns, seriam despolitizados,
alienados, ―como se só estivessem interessados em ‗curtir‘, fazer sua revolução individual, comportamental.
7. AI5.
8. Por que alguns dos artistas considerados desbundados abrem caminho para que a marginalidade temática e formal apareça
nas canções.
9. Eram ancorados em experiências como as de ―expansão da consciência, experimentalismo estético-formal, comunitarismo,
liberação sexual e filosofias orientais
10. Porque não possuíam como objetivo principal utilizar a música como ―arma‖ de combate político à ditadura militar que vigorava
no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado, os tropicalistas acreditavam que a inovação estética musical já era uma forma
revolucionária. E uma outra crítica que os tropicalistas receberam foi o uso de guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos
tradicionais e nacionalistas acreditavam que esta era uma forte influência da cultura pop-rock americana e que prejudicava a
música brasileira, denotando uma influência estrangeira não positiva.
11. Tal apropriação visava fazer a crítica de dentro dos valores e comportamentos dos setores populares, desconstruindo crenças
e atacando tradições, a fim ―politizar as massas‖ e trazê-las para a causa da revolução.
12. era predominantemente o jovem estudante oriundo das camadas médias, inconformado com a situação política e social de seu
país. Era preciso efetivar as mudanças necessárias na direção de uma sociedade mais justa, igualitária, socialista.
13. O movimento tropicalista termina com a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1968 pela Ditadura Militar. Em 1969,
Caetano partiu para o exílio marcando definitivamente o fim do movimento.

12
Com a intensificação da repressão, a proposta de resistência cultural e de postura política vai se transformando. ―O tropicalismo, entre
1967 e 1968, subverte a perspectiva engajada-nacionalista, colocada naqueles termos, e isso gera vários conflitos, principalmente em
torno dos festivais‖. Os tropicalistas trazem ―a proposta do aqui e agora, do experimentalismo, tensionando o ideário nacional-popular‖.
Foram canções como as do álbum Tropicália ou Panis et Circencis, de 1968, por exemplo, lançado por Caetano Veloso, Gal Costa,
Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé, acompanhados dos poetas Capinan e Torquato Neto, e do maestro Rogério Duprat,
que deram a tonalidade do que o tropicalismo estava disposto a realizar. Esta postura iconoclasta, sobretudo nas apresentações não
formalizadas, nos chamados happenings(felizmente), é uma das razões para o exílio forçado de Gilberto Gil e Caetano Veloso, entre
1969 e 1972, pontua Sheyla.
A indústria cultural se consolida . Pode-se dizer que o artista engajado, nos anos 1960, concebia o mercado como um ‗espaço neutro‘
para a veiculação de sua arte. O que vai sendo percebido, a partir de 1968, é que não há neutralidade alguma. De repente começam a
entender que ou você faz algumas concessões dentro desse novo arranjo sistêmico, ou você está fadado à morte artística‖.
A tensão criada no campo musical pelos tropicalistas, que assumiram esse mercado cultural em ascensão sem maiores pudores, não
passou despercebida à geração de músicos que veio depois, muitos também afeitos à desconstrução de uma forma até então mais ou
menos hegemônica de se posicionar cultural e musicalmente, o que se pode igualmente notar a partir da incorporação da linguagem
do rock e das práticas experimentais na própria estrutura da canção, abordando assuntos que antes não tinham muito espaço na ―arte
engajada‖, e que melhor se intensificaram no fim dos anos 1970, como, por exemplo, a questão homossexual, racial e feminista.
A socióloga Sheyla Diniz, ressalta que: ―O desbunde não deixou de ser uma postura política‖
O termo ―desbunde‖ ganhou conotações diversas em um momento em que se acirrava a repressão do regime militar. A palavra surgiu
dentro das organizações de luta armada, ―para acusar, tachar os companheiros que recuavam. Para a esquerda armada, desbundado
era a pior coisa que se podia dizer sobre alguém, fazia referência a posicionamentos julgados individuais e egoístas‖. O termo passou
a circular no meio artístico, e foram chamados de desbundados aqueles que, para alguns, seriam despolitizados, alienados, ―como se
só estivessem interessados em ‗curtir‘, fazer sua revolução individual, comportamental.
Ainda que parte da imprensa e dos intelectuais herdeiros do nacional-popular tenha caracterizado aquele contexto como expressão de
um ―vazio cultural‖, são alguns dos artistas considerados desbundados que, para a pesquisadora, vão abrir caminho para que a
marginalidade temática e formal apareça nas canções. A pesquisa de Sheyla contesta justamente aquele estigma, o do ―vazio‖ (AI5),
referente ao período que estuda, apresentando o quanto álbuns como FA-TAL, de Gal Costa, lançado em 1971, Acabou chorare, dos
Novos Baianos, de 1972, ou o álbum nominal de Jards Macalé, também de 1972, por exemplo, são distintos, mas carregam elementos
de um mesmo condicionante histórico, apontando para o que o crítico literário britânico Raymond Willians chamou de estrutura de
sentimento, uma espécie de espírito do tempo, capaz de contribuir para se analisar obras como essas como dotadas de
particularidades convergentes. ―Há um teor depressivo em parte dessa produção contracultural, ao mesmo tempo há uma enorme
criatividade, há um aspecto lúdico‖, explica.
Ao comentar que na canção popular brasileira, a partir do fim dos anos 1960, a marginalidade tem mais a ver com linguagem,
experimentação, temáticas e espaço-temporalidades, Sheyla não exime os artistas da lógica da indústria cultural, mas os compreende
vinculados a esse cenário, que coloca limites, mas incita questionamentos e outras possibilidades de criação embasadas nas novas
tecnologias. O fato de a cultura não ser etérea, mas substancialmente material, conforme Sheyla, não exclui atentar para a mobilidade
e fluidez existente em algumas dessas criações e ações dos artistas. Essa contingência, para a pesquisadora, também caracteriza a
produção cultural do período, especialmente por trazer à tona o que músicos como Luiz Melodia e o próprio Jards Macalé, em
consonância com artistas como Waly Salomão e Hélio Oiticica, produziram a partir de relações mais diretas e simétricas com
populações marginalizadas.
Para a socióloga, estes artistas (da tropicália) – considerados desbundados e marginais na MPB – recusavam explicações e roteiros
totalizantes sobre o mundo, tanto à direita quanto à esquerda, o que influi e ao mesmo tempo justifica a matéria cantada e os próprios
modos de vida dos artistas, ancorados em experiências como as de ―expansão da consciência, experimentalismo estético-formal,
comunitarismo, liberação sexual e filosofias orientais, que vão se disseminar por vários lugares do Brasil, especialmente entre os
jovens‖, aponta. É nesse sentido que a autora da tese defende a hipótese de que a contracultura, no Brasil, pode ser concebida como
―uma estrutura de sentimento, que difere da ideia de que recebemos uma proposta empreendida nos Estados Unidos e assumimos
isso de forma acrítica. O contexto aqui era outro, e o que vai ser produzido também é próprio. Mas isso não implica, de modo algum,
negar todo um insumo de ideias e referências internacionais‖. O solo histórico da contracultura made in Brazil naquele período, para
Sheyla, está intimamente atrelado ao próprio jogo político, no qual a cultura nunca está isenta, mas articula maneiras particulares de
resistências. ―As interpretações construídas sobre aquele momento, principalmente a de que havia um esvaziamento do político,
precisam ser revistas‖, conclui, sem deixar de refletir no quanto esse fluxo intermitente na produção cultural do início dos anos 1970
parece ter contribuído para a abertura em anos de chumbo, ainda que ela tivesse sido lenta, gradual e, de certa forma, insegura, como
os tempos atuais têm sido capazes de assim fazer pensar.
O movimento tropicalista não possui como objetivo principal utilizar a música como ―arma‖ de combate político à ditadura militar que
vigorava no Brasil. Por este motivo, foi muito criticado por aqueles que defendiam as músicas de protesto, os tropicalistas acreditavam
que a inovação estética musical já era uma forma revolucionária. Uma outra crítica que os tropicalistas receberam foi o uso de
guitarras elétricas em suas músicas. Muitos músicos tradicionais e nacionalistas acreditavam que esta era uma forte influência da
cultura pop-rock americana e que prejudicava a música brasileira, denotando uma influência estrangeira não positiva. Para os
tropicalistas, através da arte, seria a forma de romper com a dominação e com o subdesenvolvimento. O ponto de partida era a cultura
popular, apropriada pelos intelectuais e artistas de esquerda. Tal apropriação visava fazer a crítica de dentro dos valores e
comportamentos dos setores populares, desconstruindo crenças e atacando tradições, a fim ―politizar as massas‖ e trazê-las para a
causa da revolução. O ―artista revolucionário popular‖ era predominantemente o jovem estudante oriundo das camadas médias,
inconformado com a situação política e social de seu país. Era preciso efetivar as mudanças necessárias na direção de uma sociedade
mais justa, igualitária, socialista. O Tropicalismo caracterizado como um movimento libertário e revolucionário, buscava se afastar um
pouco do intelectualismo da Bossa Nova a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do samba, do pop, do
rock, da psicodélica. Interessante observar que essa experiência estética aberta, sincrética e inovadora lançada pelos tropicalistas,
mudou não somente a música popular brasileira, mas o panorama da cultura em geral, em busca da modernidade do país.
O movimento tropicalista termina com a prisão de Gilberto Gil e Caetano Veloso em 1968 pela Ditadura Militar. Em 1969, Caetano
partiu para o exílio marcando definitivamente o fim do movimento.

13
1. Em que contexto social surgiu o tropicalismo?
2. Quais foram os principais representantes do tropicalismo?
3. O que significa dizer que o tropicalismo assumiu uma postura iconoclasta?
4. Que estilo norte americano foi assimilado pelo tropicalismo?
5.Quais assuntos, que antes não tinham muito espaço na ―arte engajada‖, e que melhor se intensificaram no fim
dos anos 1970?
6. Como surgiu o termo ―desbunde‖?
7. Que contexto histórico foi chamado de ―vazio cultural‖?
8. Por que um período da tropicália, foi considerado ―Vazio Cultural‖
9. Para a socióloga Sheyla, que experiências dos tropicalistas justificavam a matéria cantada e os próprios
modos de vida dos artistas?
10. Por que o movimento tropicalista foi muito criticado por aqueles que defendiam as músicas de protesto?
11. Qual era o objetivo da apropriação cultural do tropicalismo?
12. Quais eram as características do ―artista revolucionário popular‖ do tropicalismo? Quais eram suas
intenções?
13. Como foi o fim do tropicalismo no Brasil?
14. Sobre o texto, coloque V ou F.
( ) O artista engajado, nos anos 1960, concebia o mercado como um ‗espaço neutro‘ para a veiculação de sua
arte.
( ) A partir de 1968, é que não há neutralidade alguma no mercado musical.
( ) Dentro da indústria cultural, ou o artista trabalha de acordo com o novo arranjo sistêmico, está fadado à
morte artística‖.
( ) A contracultura made in Brazil está intimamente atrelado ao próprio jogo político, no qual a cultura nunca está
isenta, mas articula maneiras particulares de resistências.
( ) A produção cultural do início dos anos 1970 parece ter contribuído para a abertura em anos de chumbo.
( ) Os tropicalistas acreditavam que a arte, seria a forma de romper com a dominação e com o
subdesenvolvimento.
( ) O Tropicalismo caracterizado como um movimento libertário e revolucionário, buscava se afastar um pouco
do intelectualismo da Bossa Nova a fim de aproximar a música brasileira dos aspectos da cultura popular, do
samba, do pop, do rock, da psicodélica.

14
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
Livro Aula

ambiente

Indústria contraposição à busca de afirmação das identidades culturais locais.
culturais
1ª aula –• Identificar as principais reivindicações e estratégias
adotadas pelo movimento negro no Brasil.
2ª aula – atividades sobre o texto.
1.Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década de 60, com a vitória de John F.
Kennedy nas eleições nos EUA, a coalizão de centro-esquerda na Itália, os trabalhistas no Reino Unido . No Brasil,
João Goulart 1ºpresidente trabalhista com a renúncia de Jânio Quadros.
2.A década de 60 foi marcada por uma crise no moralismo rígido da sociedade, o rock e os movimentos de cinema e
de teatro de vanguarda, experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis
contra a ameaça de endurecimento dos governos, surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos
negros e homossexuais. Surgimento dos hippies que protestaram contra a Guerra Fria e a Guerra do Vietnã.
3. Sob o pretexto das supostas tendências comunistas de Jango, ocorre o golpe militar de 1964, que depõe Goulart e
institui uma ditadura militar que duraria 21 anos.
4. Direitos Civis são os privilégios e garantias que o direito internacional e principalmente as constituições nacionais
dão a seus cidadãos.
5. Os direitos civis agrupam as prerrogativas de liberdade individual, liberdade de palavra, manifestação, pensamento
e fé, liberdade de ir e vir, defesa, propriedade, contrair contratos válidos e o direito à justiça.
6. O Movimento dos Direitos Civis foi um período de tempo compreendido entre 1954 e 1980, marcado por rebeliões
populares em países de todos os continentes e tinha o objetivo de conseguir a igualdade perante a Lei para todas as
camadas da população independente de cor, raça ou religião.
7. visava abolir a discriminação e a segregação racial.
8. Black Power e os Panteras Negras.
9.Por que não agiam de acordo com a cultura estabelecida.
10. igualdade de gênero
11. O marco inicial foi quando Rosa Parks ( ―A Mãe dos Direitos Civis‖) entrou num ônibus e foi intimada a dar seu
lugar a um passageiro branco.
12. Em contraponto com a política de integração através da não-violência de Martin Luther King, surgiu em 1966,
pregando a necessidade dos negros de se defenderem dos ataques sofridos pela Ku Klux Klan usando a força,
passaram a enfrentar de armas nas mãos os ataques dos brancos racistas, fazendo com que a Klan desistisse de
aterrorizar os habitantes negros da região.
13. VVVVVVVVVV F VVVVVV F F V

15
Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década de 60, com a vitória de John F. Kennedy nas
eleições nos EUA, a coalizão de centro-esquerda na Itália,os trabalhistas no Reino Unido . No Brasil, João Goulart
1ºpresidente trabalhista com a renúncia de Jânio Quadros. A década de 60 foi marcada por uma crise no moralismo rígido da
sociedade, o rock e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, experiências com drogas, a perda da inocência, a
revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos, surgimento do feminismo e os
movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. Surgimento dos hippies que protestaram contra a Guerra Fria e a
Guerra do Vietnã.
Nos anos 60 ocorre a Revolução Cubana, levando Fidel Castro ao poder. Tem início a descolonização da África e do Caribe.
No Brasil - Em 1960 é inaugurada a cidade de Brasília, pelo presidente JK. Jânio Quadros sucede Juscelino e renuncia sete
meses depois, sendo substituído por João Goulart. Sob o pretexto das supostas tendências comunistas de Jango, ocorre o
golpe militar de 1964, que depõe Goulart e institui uma ditadura militar que duraria 21 anos. No final da década, tem início o
período conhecido como "milagre econômico".
Ciência e Tecnologia - Tem início o uso da informática para fins comerciais, embora ainda não de forma massificada.Em
1964 a IBM lança o chip. Surge a Arpanet, que se tornaria o embrião da Internet . Os soviéticos enviam o 1º homem ao
espaço (Iuri Gagárin) em 1961. Neil Armstrong é o 1º homem a pisar na Lua, um americano em 1969.
Música - Os Beatles comandam a Invasão Britânica, no rock, seguidos por The Rolling Stones, Surge a música de protesto,
com Bob Dylan, Paul and Mary.O Rock and Roll ganha popularidade no mundo, associando-se à rebeldia política. O rock
recebeu no Brasil o nome de iê-iê-iê.
Televisão- Começam as transmissões de TV em cores no mundo. É Inaugurada a Rede Globo, no Brasil.
Direitos Civis São os privilégios e garantias que o direito internacional e principalmente as constituições nacionais dão a seus
cidadãos. Os direitos civis agrupam as prerrogativas de liberdade individual, liberdade de palavra, manifestação, pensamento
e fé, liberdade de ir e vir, defesa, propriedade, contrair contratos válidos e o direito à justiça. Os tribunais são as instituições
públicas por excelência para salvaguarda dos direitos civis. O Movimento dos Direitos Civis foi um período de tempo
compreendido entre 1954 e 1980, marcado por rebeliões populares em países de todos os continentes e tinha o objetivo de
conseguir a igualdade perante a Lei para todas as camadas da população independente de cor, raça ou religião. O mais
conhecido foi o Movimento dos Direitos Civis para os Negros Norte-Americanos, visando a abolir a discriminação e a
segregação racial. Com o aparecimento de movimentos negros como o Black Power e os Panteras Negras.O marco inicial foi
quando Rosa Parks ( ―A Mãe dos Direitos Civis‖) entrou para a História quando em 1955, na cidade de Montgomery, no
Alabama, ela se recusou a levantar para que um branco se sentasse em seu lugar no ônibus, sendo presa por isto. Por este
ato de rebeldia Rosa Parks acabou sendo presa, julgada e condenada. Foi por conta disto, que teve início a luta pelos direitos
civis dos negros dentro dos Estados Unidos, já que muitas outras lideranças e muitos outros movimentos passaram a surgir.
Os Panteras Negras. Em contraponto com a política de integração através da não-violência de Martin Luther King, surgiu em
1966, pregando a necessidade dos negros de se defenderem dos ataques sofridos pela Ku Klux Klan usando a força,
passaram a enfrentar de armas nas mãos os ataques dos brancos racistas, fazendo com que a Klan desistisse de aterrorizar
os habitantes negros da região. A este movimento começou a se dar o nome de Black Power.(Poder Negro)
1. Que trecho do texto, mostra que na década de 60, os ( ) A Arpanet, foi o começo da Internet.
países tiveram uma guinada para o socialismo? ( ) Neil Armstrong foi o 1º homem a pisar na Lua numa missão
2. Por que a década de 60 foi considerada crise do norte americana.
moralismo? ( ) O Movimento dos Direitos Civis pretendia conseguir a
3. Que presidente do Brasil foi tirado do poder pelo golpe igualdade perante a Lei para todas as camadas da população
militar? Qual a justificativa para isso? independente de cor, raça ou religião.
4. O que são direitos civis? ( ) O rock foi associado a rebeldia política.
5. Quais são os direitos civis? ( ) O movimento pelos direitos dos negros liderado por Martin
6. O que foi o movimento pelos direitos civis e qual era seu Luther King foi conhecido pela não violência.
objetivo? ( ) Rosa Parker ficou conhecida como mãe dos direitos civis.
7. Quais as principais reivindicações do movimento pelos ( ) O Ku Klux Klan era um grupo de brancos que agiam com
direitos civis do negro? os negros, contra a discriminação racial.
8. Quais grupos negros lutaram pelos direitos civis? ( ) Quando os negros começaram a usar a violência contra os
9. O movimento Negro, o movimento hippie, o feminismo brancos o movimento recebeu o nome de Black Power.
foram chamados de contracultura por quê? ( ) Na década de 60, vários partidos de esquerda (trabalhistas)
10. Qual foi a principal reivindicação do movimento venceram as eleições, a exemplo de John F. Kennedy (EUA)
feminista? ( ) No Brasil, João Goulart foi o 1ºpresidente trabalhista.
11. Que acontecimento deu início ao movimento de ( ) O rock foi chamada de contra cultura porque a sociedade
reivindicação de direitos civis para os negros nos EUA? moralista o chamava de ritmo do diabo.
12. Qual foi a ação dos panteras negras, na luta pelos ( ) Os jovens do movimento rock protestavam em suas
direitos civis? musicas contra o endurecimento dos governos , usavam com
13. Coloque V ou F, sobre os acontecimentos da forma de contestação o sexo, as drogas e o rock and roll
década de 60. ( ) O feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e
( ) A URSS mandou o 1º homem ao espaço, Iuri Gagárin. homossexuais exigiam o direito de igualdade.
( ) Na década de 60 foi lançado o 1º chip pela IBM. ( ) Jango foi deposto sob o pretexto de que tinha tendências
( ) Fidel Castro se tornou presidente de Cuba com a capitalistas, por isso, ocorre o golpe militar de 1964.
Revolução do Socialismo. ( ) No Brasil o rock foi chamado de LêLêLê.
( ) Durante a ditadura, no Brasil, aconteceu um período ( ) Na década de 60 foi inaugurada a rede globo, maior
chamado de Milagre econômico multinacional do ramo das comunicações da América Latina.

16
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
Livro Aula

ambiente

culturais
1ª aula –• Tópico 25. O movimento indígena no Brasil hoje Estudo de texto e
imagens. • Analisar notícias sobre a situação dos grupos indígenas no Brasil e suas reivindicações.
• Compreender a relação natureza-cultura entre os povos indígenas.
• Discutir a situação dos índios integrados e assimilados à sociedade brasileira e as dificuldades de
integração.
• Interpretar os conflitos entre fazendeiros e grupos indígenas.
2ª aula – atividades de compreensão do texto.
1. determinam o que devemos comer vestir, assistir, ouvir, usar, comprar, etc. promovem uma ―padronização‖ cultural.
2. são grupos com práticas culturais, religiosas peculiares, são grupos diferentes denominados de minorias, correspondem a grupos ou nações
que lutam por seus ideais de respeito e cidadania, alguns lutam por sua independência territorial, cultural, religiosa e política.
3. Provoca o surgimento de organizações que buscam dignidade e respeito através de ações políticas.
4. Podemos exemplificar essas minorias, como os homossexuais, os sem terra, os sem teto, as feministas e os povos indígenas, todos eles tem
seus motivos para lutar, todos eles são minorias dentro das sociedades
5. Todos querem o mesmo, ser respeitados.
6. Merecem o crédito por terem manejado os recursos naturais de maneira branda. Souberam aplicar estratégias de uso dos recursos que, mesmo
transformando seu ambiente, não alteraram os princípios de funcionamento e nem colocaram em risco as condições de reprodução deste meio.
7. Etnocentrismo é quando a avaliação que se faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada na cultura ( se a cultura é diferente, eles
são inferiores).Essa avaliação é preconceituosa, é a dificuldade de aceitar a diferença. Etnocentrismo é considerar uma etnia superior em relação
a outra.
8. Os indígenas possuem como objetivo central de sua movimentação política a conservação e delimitação de áreas indígenas, ou seja, terra.
9. Dentro do conceito ―terra‖, estão inseridas reivindicações como educação, saúde diferenciada, respeito e reconhecimento à cultura, projetos
socioeconômicos destinados aos diversos povos, áreas de preservação e fiscalização ao cumprimento de leis e demarcações.
10. A luta do movimento indígena no Brasil abrange muito mais do que apenas o território físico. Uma de suas grandes exigências é a
possibilidade de manter sua cultura, seu modo de vida.
11. A cultura indígena era vista como ―transitória‖ e o índio como ―relativamente incapaz‖. Seguindo essa visão, os povos indígenas eram
considerados tutela do Estado até que sua integração com a sociedade brasileira fosse realizada.
12. A responsabilidade seria do Serviço de Proteção ao Índio, órgão que deu espaço para atual Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
13. Fundação Nacional do Índio – FUNAI.
14. Passa a ser assegurado o direito à sua própria cultura, direito processual e direito às terras tradicionalmente ocupadas, impondo a União o
dever de zelar pelo cumprimento dos seus direitos.
15... 1 globalização//2costumes, línguas, crenças e tradições -- terras, //3 União proteger//4 incapaz //5 legítimas //6 povos nativos e
empresários///7. território políticas demarcação

17
Minorias- Com a globalização, as culturas sofrem alterações comprometendo as identidades culturais. É uma espécie de ―rotulação‖
mundial da cultura ou uma globalização cultural. Na sociedade consumista os meios de comunicação em massa determinam o que
devemos comer vestir, assistir, ouvir, usar, comprar, etc. Diante da ―padronização‖ cultural, existem no mundo vários grupos com
práticas culturais, religiosas peculiares, são grupos diferentes denominados de minorias, correspondem a grupos ou nações que lutam
por seus ideais de respeito e cidadania, alguns lutam por sua independência territorial, cultural, religiosa e política. Existem as minorias
inseridas em todas as sociedades. A situação de exclusão e/ou discriminação provoca o surgimento de organizações que buscam
dignidade e respeito através de ações políticas. Podemos exemplificar essas minorias, como os homossexuais, os sem terra, os sem
teto, as feministas e os povos indígenas, todos eles tem seus motivos para lutar, todos eles são minorias dentro das sociedades, no fim
todos querem o mesmo, ser respeitados.
-Índios e o meio ambiente- Mesmo não sendo ―naturalmente ecologistas‖, aos povos indígenas se deve reconhecer o crédito histórico
de terem manejado os recursos naturais de maneira branda. Souberam aplicar estratégias de uso dos recursos que, mesmo
transformando seu ambiente, não alteraram os princípios de funcionamento e nem colocaram em risco as condições de reprodução
deste meio. Muitas vezes somos levados a pensar que as sociedades indígenas que vivem nas florestas tropicais são povos isolados,
intocados, e que vivem ―em harmonia‖ com os seus ambientes. A dificuldade em se compreender as concepções e as práticas
indígenas relacionadas ao ―mundo natural‖ e a tendência em aprisionar estes modos de vida extremamente complexos e elaborados
na imagem idealizada de uma relação harmônica homem-natureza são exemplos de etnocentrismo. Etnocentrismo é quando a
avaliação que se faz de um grupo social diferente do seu é apenas baseada na cultura ( se a cultura é diferente, eles são
inferiores).Essa avaliação é preconceituosa, é a dificuldade de aceitar a diferença. Etnocentrismo é considerar uma etnia superior em
relação a outra. Os indígenas possuem como objetivo central de sua movimentação política a conservação e delimitação de áreas
indígenas, ou seja, terra. Porém, esse conceito é muito mais amplo do que o conceito literal. Dentro do conceito ―terra‖, estão inseridas
reivindicações como educação, saúde diferenciada, respeito e reconhecimento à cultura, projetos socioeconômicos destinados aos
diversos povos, áreas de preservação e fiscalização ao cumprimento de leis e demarcações.
A luta do movimento indígena no Brasil abrange muito mais do que apenas o território físico. Uma de suas grandes exigências é a
possibilidade de manter sua cultura, seu modo de vida.
Em 1973, foi promulgada a lei 6.001, que ficou conhecida como ―Estatuto do Índio‖. Na época de sua formulação, a cultura indígena
era vista como ―transitória‖ e o índio como ―relativamente incapaz‖. Seguindo essa visão, os povos indígenas eram considerados tutela
do Estado até que sua integração com a sociedade brasileira fosse realizada. A responsabilidade seria do Serviço de Proteção ao
Índio, órgão que deu espaço para atual Fundação Nacional do Índio – FUNAI. Após a constituinte de 1988 – processo no qual os índios
fizeram-se presentes – passa a ser assegurado o direito à sua própria cultura, direito processual e direito às terras tradicionalmente
ocupadas, impondo a União o dever de zelar pelo cumprimento dos seus direitos:
Art. 231, CF. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários
sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.
Em 2002, no Novo Código Civil, o índio deixa de ser considerado relativamente incapaz e sua capacidade deve ser regulada por
legislação especial:
Art. 232. Os índios, suas comunidades e organizações são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e
interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo. Grandes confrontos, normalmente armados, rodeiam a
história dos indígenas no Brasil. Normalmente, esses enfrentamentos ocorrem entre os povos nativos e empresários do agronegócio
ou produtores rurais. Esses costumam ser confrontos violentos. São evidentemente ―lutas‖ por território, muitas vezes desencadeadas
por uma carência de políticas destinadas à efetiva demarcação e fiscalização das terras em questão.
1. Segundo o texto, qual é o papel da 15. Sobre o texto, complete

sociedade consumista e dos meios de 1. Com a ____________________, as culturas sofrem alterações
comunicação em massa? comprometendo as identidades culturais.
2. O que são minorias? 2. Segundo o Art. 231, CF. São reconhecidos aos índios sua organização
3. Qual é a consequência da situação de social,_________________, _______________, ____________________e
exclusão e/ou discriminação das minorias? ___________________, e os direitos originários sobre as _________________
4. Quais exemplos de minorias, são dados no que tradicionalmente ocupam.
texto? 3. Segundo o Art. 231, compete à ___________demarcar as terras indígenas,
________e fazer respeitar todos os seus bens.
5. Qual é o principal objetivo das minorias?
4. Em 2002, no Novo Código Civil, o índio deixa de ser considerado ________.
6. Segundo o texto, os índios não são
5. Segundo o Art. 232 da CF, os índios, suas comunidades e organizações são
considerados ―naturalmente ecologistas‖, mas partes ______________para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e
que crédito histórico deve ser dado a esse interesses, intervindo o Ministério Público em todos os atos do processo.
povo? 6. Grandes confrontos, normalmente armados, rodeiam a história dos indígenas
7. O que é Etnocentrismo? no Brasil. Normalmente, esses enfrentamentos ocorrem entre
8. Qual é o objetivo do movimento indígena? os_____________ _____________e os ___________ do agronegócio ou
9. O que o movimento indígena considera produtores rurais.
como direito à TERRA? 7. Os confrontos indígenas são evidentemente ―lutas‖ por ________________ e
10. Além do território físico, que outra acontecem por uma carência de _____________________destinadas à efetiva
reivindicação é feita pelo movimento indígena? __________________e fiscalização das terras.
11. Como o ―Estatuto do Índio‖ de 1973, via a
cultura indígena e diante dessa visão, qual era
o papel do Estado? 12. Segundo o ―Estatuto
do índio‖, de quem era a responsabilidade
pela reintegração do indígena na sociedade?
13. O que significa FUNAI?
14. Com a constituição de 1988, quais direitos
foram assegurados aos indígenas?
18
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
Livro Aula

ambiente

culturais
1ª aula –• Tópico 26. O movimento negro no Brasil hoje – Estudo de texto. Identificar as
principais reivindicações e estratégias adotadas pelo movimento negro no Brasil.
• Analisar e problematizar a ideia da existência de uma democracia racial no Brasil.
2ª aula - • Atividades sobre o texto.
1. acabar com o preconceito racial.
2.O movimento começou a ganhar força na década de 30, com a Frente Negra Brasileira. Mas somente em 1978 nasceu o Movimento Negro
Unificado, que deu origem a vários grupos de combate ao racismo, como associações de bairro, terreiros de candomblé, blocos carnavalescos,
núcleos de pesquisa e várias organizações não-governamentais.
3.A Lei Afonso Arinos (1951) considerava o preconceito racial uma contravenção e não um crime. Ou seja, ofender um negro não resultava em
punição.
4. Lei Caó foi a lei que transformou o preconceito em crime. A ―Lei Caó‖, de 1989, tipificou o crime de racismo no Brasil. Hoje, esse crime é
imprescritível e inafiançável no país. Além da ―Lei Caó‖, há a injúria racial (Art. 150, CP), utilizado nos casos de ofensa à honra pessoal, valendo-
se de elementos ligados à cor, raça, etnia, religião ou origem.
5. Resistência negra pré-Abolição- Quilombos, quilombolas, quilombagem.
6. -quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos,
-quilombo era para onde iam os escravos fugidos (e onde buscavam refúgio toda sorte de excluídos e marginalizados da sociedade da época), ela
englobava "outras formas de protesto individuais ou coletivas", como as insurreições (cujo marco é a de 1835, em Salvador)
-bandoleirismo, forma de guerrilha na qual grupos de escravos fugidos se organizavam para atacar povoados e viajantes nas estradas.
-Quilombola era o mordor do quilombo.
7. Espécie de culto à Princesa Isabel que era por eles intitulada "Redentora", como se a abolição houvesse sido um "ato de bondade pessoal" da
regente.
8. "Inconfidência Baiana" ou Revolta dos Alfaiates, de 1798. Os objetivos dos rebelados baianos eram a libertação dos escravos. Entre seus
dirigentes estavam"negros forros, negros escravos, pardos escravos, pardos forros, artesãos, alfaiates, enfim componentes dos estratos mais
oprimidos, e/ou discriminados na sociedade colonial".
9. a inconfidencia mineira não queria a libertação dos escravos e a conjuração baiana sim.
10. Porque, mesmo depois da abolição, os negros ue trabalhavam na marinha eram açoitados.
11. Através da revolta da Armada, Cândido conseguiu fazer com que a Marinha de Guerra do Brasil deixasse de aplicar a pena de açoite aos
marujos (negros, em sua maioria).
12. Revolta da Chibata
13. práticas culturais (religião, música, dança e outras formas) embora essas sofram influência aculturativa (isto é, branqueadora)
14. Ex: escolas de samba que converteram-se num negócio altamente lucrativo para seus dirigentes.
15.Democracia Racial-É um termo usado por alguns para descrever as relações raciais no Brasil, este termo denota a crença de que o Brasil
escapou do racismo e da discriminação racial.
16. Pesquisadores notam que a maioria dos brasileiros não se vê pelas lentes da discriminação racial, e não prejudicam ou promovem pessoas
baseadas na raça. Graças a isso, enquanto a mobilidade social dos brasileiros pode ser reduzida por vários fatores, como sexo e classe social, a
discriminação racial é considerada irrelevante.

19
Lei contra preconceito- O maior desafio do Movimento Negro no Brasil é acabar com o preconceito racial. Essa luta não vem de
hoje. O movimento começou a ganhar força na década de 30, com a Frente Negra Brasileira. Mas somente em 1978 nasceu o
Movimento Negro Unificado, que deu origem a vários grupos de combate ao racismo, como associações de bairro, terreiros de
candomblé, blocos carnavalescos, núcleos de pesquisa e várias organizações não-governamentais.
A Lei Afonso Arinos (1951) considerava o preconceito racial uma contravenção e não um crime. Ou seja, ofender um negro não
resultava em punição. Lei Afonso Arinos veio mostrar o racismo escondido da sociedade brasileira. Em 1989 a comunidade negra de
São Paulo fez um enterro simbólico dessa lei e, no mesmo ano, foi aprovada a Lei Caó transformou o preconceito em crime. A ―Lei
Caó‖, de 1989, tipificou o crime de racismo no Brasil. Hoje, esse crime é imprescritível e inafiançável no país. Além da ―Lei Caó‖, há
a injúria racial (Art. 150, CP), utilizado nos casos de ofensa à honra pessoal, valendo-se de elementos ligados à cor, raça, etnia,
religião ou origem.Movimento Negro (ou MN) é o nome genérico dado ao conjunto dos diversos movimentos sociais afro-brasileiros,
particularmente aqueles surgidos a partir da redemocratização pós-Segunda Guerra Mundial, no R J e São Paulo. Resistência negra
pré-Abolição- Quilombos, quilombolas, quilombagem. A principal forma de exteriorização dos movimentos negros rebeldes contra a
escravização, nos cerca de quatro séculos em que a mesma perdurou no país (1549?-1888), foi a quilombagem.
Entendemos por quilombagem o movimento de rebeldia permanente organizado e dirigido pelos próprios escravos,quilombo era para
onde iam os escravos fugidos (e onde buscavam refúgio toda sorte de excluídos e marginalizados da sociedade da época), ela
englobava "outras formas de protesto individuais ou coletivas", como as insurreições (cujo marco é a de 1835, em Salvador) e o
bandoleirismo, forma de guerrilha na qual grupos de escravos fugidos se organizavam para atacar povoados e viajantes nas
estradas.
Das Inconfidências ao isabelismo- Enquanto,que na Inconfidência Mineira, movimento separatista sem base popular, os negros
estiveram praticamente ausentes, foi oposta a situação "Inconfidência Baiana" ou Revolta dos Alfaiates, de 1798. Os objetivos
dos rebelados baianos eram a libertação dos escravos. Entre seus dirigentes estavam"negros forros, negros escravos, pardos
escravos, pardos forros, artesãos, alfaiates, enfim componentes dos estratos mais oprimidos, e/ou discriminados na sociedade
colonial". Após a Abolição da Escravatura, certa parcela dos grupos negros engajou-se na defesa do isabelismo, espécie de
culto à Princesa Isabel que era por eles intitulada "Redentora", como se a abolição houvesse sido um "ato de bondade
[
pessoal" da regente. Um dos mais fervorosos adeptos deste pensamento foi José do Patrocínio, que procurou mobilizar ex-
escravos para a defesa da monarquia.
Da revolta à resistência pacífica-Com o fim do Império, os grupos negros se incorporaram a diversos movimentos populares,
particularmente de base messiânica, como o de Canudos. Tiveram ainda participação destacada na "Revolta da Chibata" em
1910, capitaneada pelo marinheiro João Cândido. Através da revolta da Armada, Cândido conseguiu fazer com que a Marinha
de Guerra do Brasil deixasse de aplicar a pena de açoite aos marujos (negros, em sua maioria). Apesar da vitória e de uma
promessa de anistia, a liderança do movimento havia sido praticamente exterminada um ano depois, e o próprio João
Cândido, embora tenha sobrevivido ao expurgo, acabou seus dias esquecido e na miséria. A "Revolta da Chibata" foi
praticamente o último ato de rebelião negra organizada no Brasil. Depois disso passaram a usar formas pacíficas de
resistência como as práticas culturais (religião, música, dança e outras formas) embora essas sofram influência aculturativa
(isto é, branqueadora) Ex: escolas de samba que converteram-se num negócio altamente lucrativo para seus dirigentes.
Democracia Racial-É um termo usado por alguns para descrever as relações raciais no Brasil, este termo denota a crença de
que o Brasil escapou do racismo e da discriminação racial. Pesquisadores notam que a maioria dos brasileiros não se vê
pelas lentes da discriminação racial, e não prejudicam ou promovem pessoas baseadas na raça. Graças a isso, enquanto a
mobilidade social dos brasileiros pode ser reduzida por vários fatores, como sexo e classe social, a discriminação racial é
considerada irrelevante.
Críticas-- Segundo Martiniano J. Silva , o racismo no Brasil foi implantado através do mito da democracia racial. Alega que
tal modalidade de racismo, mascarado de status liberal e democrático, conseguiu efetivar-se com grande eficácia, alcançando,
através de sua dissimulação, prestígio interno e externo.
1. Qual é o objetivo do movimento negro no Brasil?

2. Quando o movimento negro tomou força no Brasil e quais grupos atuaram no combate ao racismo?
3. Descreva a lei Afonso Arinos:
4. O que foi a lei de Caô? O que é a lei da injúria racial?
5. Quais foram os movimentos de resistência antes da abolição?
6. Defina:
--quilombo ________________________________________________________________________
– quilombola ______________________________________________________________________
– quilombagem ____________________________________________________________________
-- bandoleirismo____________________________________________________________________
7. O que foi o Isabelismo?
8. Qual era o objetivo da Conjuração baiana? Quais camadas da população participaram deste movimento?
9. Cite uma diferença entre inconfidência mineira e conjuração baiana?
10. Por que aconteceu a revolta da chibata?
11. Qual a principal conquista dos revoltosos da marinha?
12. Que rebelião, o texto cita como um dos últimos atos de rebelião negra organizada e violenta no Brasil?
13. Quais as formas pacíficas de resistência ao racismo?
14. Que exemplo de influência branqueadora é citada no texto?
15. O que é democracia racial?
16. Como alguns pesquisadores descrevem a democracia racial no Brasil?

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AULA E.E. ____________________________________
Eixo Temático IV- Tema 4: Demarcação de Territórios de Identidades Sócio-Culturais-
9ª sem Redefinição de Fronteiras : a Questão da Alteridade no Mundo Contemporâneo e
Pós-Moderno
Contestações • Contextualizar o surgimento do movimento da contracultura da década de aluno(x) grupo ( )
político 1960. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
culturais na • Analisar músicas, filmes, poemas significativos das reivindicações do ( x ) Outros: campo ( ) Escrita ( x)
década de movimento da contracultura. Livro Aula
1960 • Analisar o contexto do surgimento do movimento feminista contemporâneo nos didático ( ) expositiva Atitudinal (x)
EUA. Jornais, dialógica( )
• Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA. revistas (x) Exercícios ( ) Virtual ( )
• Analisar músicas, poemas, que expressem o olhar do movimento tropicalista Mídias ( ) Exposição de Outras ( )
sobre o Brasil. Trabalhos ( )
Tópico 26. O Computador () Mídias ( )
• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo
movimento
movimento negro no Brasil. Leituras ( )
negro no
• Analisar e problematizar a ideia da existência de uma democracia Atividades em
Brasil hoje ambiente
racial no Brasil.
virtual ()
Tópico 28. Outras ( )
• Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em
Indústria
contraposição à busca de afirmação das identidades culturais locais .
cultural x
• Analisar manifestações de diluição de fronteiras culturais e identitária
identidades
no mundo da comunicação virtual.
culturais
Tópico 25. O
• Compreender a relação natureza-cultura entre os povos indígenas.
movimento
• Discutir a situação dos índios integrados e assimilados à sociedade
indígena no
brasileira e as dificuldades de integração.
Brasil hoje
• Interpretar os conflitos entre fazendeiros e grupos indígenas.
1ª aula- Tópico 26. O movimento negro no Brasil hoje
2ª aula – Atividades de compreensão do texto
1. Por causa da necessidade de políticas públicas destinadas aos negros, como forma compensatória e de inclusão nos campos socioeducativos.
2. Desse momento em diante, são criados programas de cotas, iniciativas estaduais e municipais, e em 2003, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da
Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR).
3. Entre as reivindicações do movimento negro hoje em dia está a compensação por todos os anos de trabalho forçado e à falta de inclusão social após esse período; a
falta de políticas públicas destinadas a maior presença do negro no mercado de trabalho e nos campos educacionais. Também, a efetiva aplicabilidade das leis que
buscam a criminalização do racismo e a plena aceitação e respeito à cultura e herança histórica.
4. No caso da inclusão dos negros no sistema educacional brasileiro, foi criada a Lei 12.711/12, que determina a criação cota de vagas em universidades públicas para
a população negra.
5. Para maior presença no campo de trabalho, foi determinada, também, uma cota relacionada a concursos públicos, através da Lei 12.990/14. 20% das vagas
oferecidas nos concursos são destinadas aos negros.
6. é um fenômeno utilizado em forma de diferentes organizações para reivindicar direitos para a população negra que sofre com o racismo na sociedade.
7. Atualmente, o movimento negro é plural e reúne além das pautas como o combate ao racismo, diferentes vertentes como o feminismo, a luta pelos direitos LGBT e
tolerância religiosa.
8.O movimento negro no Brasil tem suas raízes na própria resistência à escravidão que se manifestava através de fugas, greves de fome e rebeliões.
9. Para escapar do trabalho forçado, os negros escravizados fugiam e se organizavam em quilombos.
10. Zumbi
11.intelectuais negros passam a editar jornais e fundar associações culturais com o objetivo de reivindicar o fim da escravidão. Escritores como José do Patrocínio, Luís
da Gama e as sociedades abolicionistas se organizam para exigir o fim do trabalho escravo no país. Além disso, continuavam as fugas, as rebeliões e as associações
de alforriados que juntavam dinheiro para comprar a liberdade daqueles que continuavam escravizados.
12. As camélias
13. Obtinham na justiça a sua liberdade provando que haviam chegado ao Brasil após a lei do fim do tráfico negreiro ou que haviam nascido após a lei do Ventre-Livre.
14. A abolição da escravatura no Brasil vem de forma gradual e sem indenização para os proprietários de escravos. Tampouco houve qualquer compensação financeira
para os libertos ou a inclusão social.
15. Eram vigiados pela polícia. Um exemplo claro disso é o registro obrigatório para os terreiros e casas de candomblé. Ainda assim, as cerimônias podiam ser
interrompidas e dispersas pela polícia com violência.
16. Nesta época, o movimento negro brasileiro é influenciado pela luta dos Direitos Civis nos Estados Unidos, Martin Luther King, que defende a inclusão do negro
através da resistência pacífica.
17. lema que valorizava a estética negra em detrimento do modelo branco. Dessa forma, os negros e as negras param de alisar os cabelos, vestem-se com motivos
africanos e passam a realçar seu fenótipo ao invés de escondê-los. Tudo isso influenciará a moda e a percepção que os negros brasileiros tinham de si mesmos
também.
18. Enquanto houver violência e esse menosprezo acomodado pela história do negro sendo contada pelo próprio negro. Enquanto a mulher negra, mesmo sendo
maioria na população brasileira, tiver que lutar bravamente para combater a violência que a atinge e ter seus direitos reconhecidos. Enquanto houver esse genocídio
contra a juventude negra pobre e periférica e os demais atos escabrosos patrocinados inclusive pelo Estado
19. Martin Luther King, Marielle, Maya Angelou
20. Foi poetisa, cantora, dançarina, atriz, dramaturga, compositora e ativista americana. Lutou pela igualdade racial e chegou a trabalhar ao lado de Martin Luther King
e Molcom X, um dos poemas de maior sucesso da carreira de Maya Angelou, ―Still I Rise‖ (Ainda assim me levanto)
21. O racismo está enraizado, ás vezes não aparece, mas está ali.
22. Não, porque os negros sempre foram tratados como inferiores e sofreram as mais diversas formas de violência.
23. Assim, nessa visão, o indivíduo negro ocupava as posições mais baixas na estratificação social, não porque sofresse discriminação de raça, mas sim pela condição
de pobreza de seus ancestrais. Assim, segundo o autor, "só acidentalmente, e sem nenhuma relevância, existiria o fato de que o negro e o mulato concentram-se nas
classes proletárias ou mais pobres do campo e da cidade, da pequena e da grande aglomeração urbana."
24. Significa que, por mecanismos alienadores, a ideologia da elite dominadora introjetou em vastas camadas de não-brancos os seus valores fundamentais. Significa,
também, que a nossa realidade étnica, ao contrário do que se diz, não iguala pela miscigenação, mas, pelo contrário, diferencia, hierarquiza e inferioriza socialmente de
tal maneira que esses não-brancos procuram criar uma realidade simbólica onde se refugiam, tentando escapar da inferiorização que a sua cor expressa nesse tipo de
sociedade.
21
A Marcha Zumbi, realizada em Brasília em 1995, contou com a presença de 30 mil pessoas, despertando a necessidade de políticas
públicas destinadas aos negros, como forma compensatória e de inclusão nos campos socioeducativos. Com dados alarmantes do IBGE e
IPEA , um decreto do governo FHC instituiu o Grupo de Trabalho Interministerial para a Valorização da População Negra.
Porém, a instauração de medidas práticas passa a ser realizada só após a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação Racial,
Xenofobia e Formas Correlatadas de Intolerância (Durban, África – 2001). A partir desse momento, o governo brasileiro passa a ter interesse
em demonstrar, efetivamente, o cumprimento de resoluções determinadas internacionalmente pelos órgãos de Direitos Humanos.
Desse momento em diante, são criados programas de cotas, iniciativas estaduais e municipais, e em 2003, a Secretaria Especial de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR).
Após a abolição, os negros passaram a habitar guetos e comunidades, como forma de proteção, e em razão da falta de oportunidades.
Entre as reivindicações do movimento negro hoje em dia está a compensação por todos os anos de trabalho forçado e à falta de inclusão
social após esse período; a falta de políticas públicas destinadas a maior presença do negro no mercado de trabalho e nos campos
educacionais. Também, a efetiva aplicabilidade das leis que buscam a criminalização do racismo e a plena aceitação e respeito à cultura e
herança histórica.
No caso da inclusão dos negros no sistema educacional brasileiro, foi criada a Lei 12.711/12, que determina a criação cota de vagas em
universidades públicas para a população negra.
Para maior presença no campo de trabalho, foi determinada, também, uma cota relacionada a concursos públicos, através da Lei 12.990/14.
20% das vagas oferecidas nos concursos são destinadas aos negros.
Desde sua aplicação, o sistema de cotas instaurado no Brasil provocou muitas manifestações contrárias. Uma parte dos vestibulandos e
candidatos a concursos alegam inconstitucionalidade, apoiados por alguns juristas e juízes brasileiros.
O movimento negro é um fenômeno utilizado em forma de diferentes organizações para reivindicar direitos para a população negra que
sofre com o racismo na sociedade.
Atualmente, o movimento negro é plural e reúne além das pautas como o combate ao racismo, diferentes vertentes como o feminismo, a luta
pelos direitos LGBT e tolerância religiosa.
O movimento negro no Brasil tem suas raízes na própria resistência à escravidão que se manifestava através de fugas, greves de fome e
rebeliões.
Período Colonial - Para escapar do trabalho forçado, os negros escravizados fugiam e se organizavam em quilombos. O Quilombo mais
emblemático foi o Quilombo dos Palmares. Foi liderado por Zumbi dos Palmares que se tornaria um símbolo para o movimento negro. Da
mesma forma, os cativos se reuniam nas irmandades como as de Nossa Senhora do Rosário ou de São Benedito, para se ajudarem em
caso de doença e garantir um enterro digno.
Imperio - Com o crescimento do movimento abolicionista, intelectuais negros passam a editar jornais e fundar associações culturais com o
objetivo de reivindicar o fim da escravidão. Escritores como José do Patrocínio, Luís da Gama e as sociedades abolicionistas se organizam
para exigir o fim do trabalho escravo no país. Além disso, continuavam as fugas, as rebeliões e as associações de alforriados que juntavam
dinheiro para comprar a liberdade daqueles que continuavam escravizados.
Um dos quilombos que se destaca nesta época será o do Seixas que passará a história como Quilombo do Leblon. Uma de suas senhas de
identidade eram as camélias, as quais rapidamente se tornaram um símbolo do abolicionismo. Também havia escravizados que obtinham
na justiça a sua liberdade provando que haviam chegado ao Brasil após a lei do fim do tráfico negreiro ou que haviam nascido após a lei do
Ventre-Livre. A abolição da escravatura no Brasil vem de forma gradual e sem indenização para os proprietários de escravos. Tampouco
houve qualquer compensação financeira para os libertos ou a inclusão social.
Durante a Primeira República, os negros eram vigiados pela polícia. Um exemplo claro disso é o registro obrigatório para os terreiros e
casas de candomblé. Ainda assim, as cerimônias podiam ser interrompidas e dispersas pela polícia com violência.
Década de 60 - Nesta época, o movimento negro brasileiro é influenciado pela luta dos Direitos Civis nos Estados Unidos. Temos figuras
emblemáticas como o reverendo Martin Luther King, que defende a inclusão do negro através da resistência pacífica.
O lema "Black is Beautiful" valorizava a estética negra em detrimento do modelo branco. Dessa forma, os negros e as negras param de
alisar os cabelos, vestem-se com motivos africanos e passam a realçar seu fenótipo ao invés de escondê-los. Tudo isso influenciará a moda
e a percepção que os negros brasileiros tinham de si mesmos também.
O mito da democracia racial no Brasil- Pierson concluiu que praticamente não havia problemas raciais no Brasil. Harris, embora não
comungasse da idéia de um "paraíso tropical", classificou a discriminação existente como de classe e não de raça. Assim, nessa visão, o
indivíduo negro ocupava as posições mais baixas na estratificação social, não porque sofresse discriminação de raça, mas sim pela
condição de pobreza de seus ancestrais. Assim, segundo o autor, "só acidentalmente, e sem nenhuma relevância, existiria o fato de que o
negro e o mulato concentram-se nas classes proletárias ou mais pobres do campo e da cidade, da pequena e da grande aglomeração
urbana."
O ideal do embranquecimento relata Hasenbalg, criou raízes profundas na sociedade brasileira, levando o próprio negro a sua autonegação.
Expõe que a hierarquização das pessoas em termos de sua proximidade a uma aparência branca, ajudou a fazer com que indivíduos de
pigmentação escura desprezassem a sua origem africana, cedendo assim a forte pressão do branqueamento, levando-os a fazer o melhor
possível para parecerem mais brancos. O que significa isto em um país que se diz uma democracia racial? Significa que, por mecanismos
alienadores, a ideologia da elite dominadora introjetou em vastas camadas de não-brancos os seus valores fundamentais. Significa,
também, que a nossa realidade étnica, ao contrário do que se diz, não iguala pela miscigenação, mas, pelo contrário, diferencia, hierarquiza
e inferioriza socialmente de tal maneira que esses não-brancos procuram criar uma realidade simbólica onde se refugiam, tentando escapar
da inferiorização que a sua cor expressa nesse tipo de sociedade..
Fatos alegados pelos críticos- Não é necessário grandes estudos para perceber quão desigual é a distribuição de oportunidades no Brasil.
No rol das desigualdades, os cidadãos da raça negra parecem estar entre os grandes prejudicados. 2º dados do IBGE de 2000, o Brasil
possui mais de 50% de (pardos e pretos). Sistema de cotas entende-se como uma medida governamental que cria uma reserva de vagas
em instituições públicas ou privadas para determinados segmentos sociais. A superação das desigualdades socioecônomicas impõe-se
como uma das metas de qualquer sociedade que aspira a uma maior equidade social. Em face aos problemas sociais, algumas alternativas
são propostas para atenuação de desigualdades que mantém em condições díspares cidadãos de estratos distintos. Uma das alternativas
propostas é o sistema de cotas que visaria a acelerar um processo de inclusão social de grupos à margem da sociedade.
O conceito de cotização de vagas aplica-se a populações específicas, geralmente por tempo determinado. Estas populações podem ser
grupos étnicos ou "raciais", classes sociais, imigrantes, deficientes físicos, mulheres, idosos, dentre outros. A justificativa para o sistema de
cotas é que certos grupos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior dificuldade para aproveitarem as
oportunidades que surgem no mercado de trabalho, bem como seriam vítimas de discriminações nas suas interações com a sociedade.
22
1. Por que foi feita ―A Marcha Zumbi‖, realizada em Brasília em 1995?
2. Quais programas fora criados no Brasil, após a Conferência Mundial Contra o Racismo, Discriminação
Racial, Xenofobia e Formas Correlatadas de Intolerância (Durban, África – 2001).
3. Quais são as reivindicações do movimento negro hoje?
4. Em relação ao sistema educacional, que leis foram criadas para atender às reivindicações do
movimento negro?
5. Em relação ao campo de trabalho que leis foram criadas para atender às reivindicações do movimento
negro?
6. Qual é o objetivo do movimento negro?
7. Qais são as ações do movimento negro atualmente?
8. Qual é a origem do movimento negro do Brasil?
9. No período colonial, como os regros resistiam à escravidão?
10. Que personagem histórico foi connsiderado símbolo do movimento negro?
11. Qual era a ação ds abolicionistas durante o império?
12. O que servia de senha para entrar no Quilombo do Leblon e que depois se tornou símbolo do
abolicionismo?
13. Durante o império, como alguns escravizados ganhavam na justiça o direito de liberdade?
14. Como se deu o fim da escravidão no Brasil?
15. Durante a Primeira República os negros eram livres, mas que exemplo de falta de liberdade é dado no
texto sobre a condição dessa camada da população?
16. Que influência o movimento negro brasileiro teve na década de 60 para lutar pelos direitos civis?
17. O que foi o movimento "Black is Beautiful"?
18. Que justificativa é dada no texto para que aconteça o Dia da Consciência Negra e charges como as
apresentadas?
Enquanto houver violência e esse menosprezo acomodado pela história do
negro sendo contada pelo próprio negro. Enquanto a mulher negra,
mesmo sendo maioria na população brasileira, tiver que lutar bravamente
para combater a violência que a atinge e ter seus direitos reconhecidos.
Enquanto houver esse genocídio contra a juventude negra pobre e
periférica e os demais atos escabrosos patrocinados inclusive pelo Estado:
o Dia da Consciência Negra e esta charge são necessários
Maya Angelou Para quem não sabe, foi poetisa, cantora, dançarina, atriz,
dramaturga, compositora e ativista americana. Lutou pela igualdade racial
e chegou a trabalhar ao lado de Martin Luther King e Molcom X, um dos
1 poemas de maior sucesso da carreira de Maya Angelou, ―Still I Rise‖
(Ainda assim me levanto)
2
19. Que personagens são apresentados na charge 1?
20. Quem foi Maya Angelou?
21. Interprete a imagem 2.
22. Você acha que as reivindicações do movimento negro faz mimimi? Justifique.
23. Harris, embora não comungasse da idéia de um "paraíso tropical", classificou a discriminação
existente como de classe e não de raça. Como é a situação do negro nesta visão.
24. O ideal do embranquecimento relata Hasenbalg, criou raízes profundas na sociedade brasileira,
levando o próprio negro a sua autonegação. Expõe que a hierarquização das pessoas em termos de sua
proximidade a uma aparência branca, ajudou a fazer com que indivíduos de pigmentação escura
desprezassem a sua origem africana, cedendo assim a forte pressão do branqueamento, levando-os a
fazer o melhor possível para parecerem mais brancos. O que significa isto em um país que se diz uma
democracia racial?
23
AULA E.E. ____________________________________
10ª sem Sócio-Culturais- Redefinição de Fronteiras : a Questão da Alteridade no
Mundo Contemporâneo e Pós-Moderno
Contestações • Contextualizar o surgimento do movimento da contracultura da década aluno(x) grupo ( )
político de 1960. Datashow ( ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
culturais na
Livro Aula expositiva
1960 movimento da contracultura. didático ( ) dialógica( ) Atitudinal (x)
• Analisar o contexto do surgimento do movimento feminista Jornais, Exercícios ( )
contemporâneo nos EUA. revistas (x) Exposição de Virtual ( )
• Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA. Mídias ( ) Trabalhos ( ) Outras ( )
• Analisar músicas, poemas, que expressem o olhar do movimento Mídias ( )
tropicalista sobre o Brasil. Computador ()
Leituras ( )
• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Atividades em
Tópico 26. O ambiente
virtual ()
negro no Brasil • Analisar e problematizar a ideia da existência de uma democracia racial Outras ( )
hoje no Brasil.

cultural x • Analisar manifestações de diluição de fronteiras culturais e identitária no
identidades mundo da comunicação virtual.
culturais
1ª Aula - • Contextualizar o surgimento do movimento da
contracultura da década de 1960. Movimento hippie. Estudo de
texto.
2ª Aula - Atividades sobre o texto.
12capitalista alternativo 3paz e amor 4hedonistas 5movimento negro, 6 direitos civis guerras, 7 marginais 8presidente
9conservadores, 10 Vietnã Camboja, 11 políticas 12direitos13.coletivo 14proíbam a bomba 15nucleares
16emancipação sexual 17Nova Esquerda 18nômade 19nacionalismo20religiões orientais 21valores tradicionais
22legitimidade

24
O movimento hippie foi um comportamento coletivo de contracultura dos anos 1960. Embora tendo uma relativa queda de popularidade nos
anos 1970 nos Estados Unidos, o célebre máxima "paz e amor" (em inglês, "peace and love"), que precedeu a expressão "ban the bomb"
("proíbam a bomba"), a qual criticava o uso de armas nucleares. As questões ambientais, a prática de nudismo e a emancipação sexual eram
ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.
Optaram por um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de Nova Esquerda, a um estilo de vida nômade e à vida em comunhão
com a natureza. Negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras. Abraçavam aspectos de religiões orientais como
o budismo e o hinduísmo e do Xamanismo indígena norte-americano. Estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média
americana e das economias capitalistas. Enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a
massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma instituição única sem legitimidade.
Na década de 1960, o movimento hippie apareceu disposto a oferecer uma visão de mundo inovadora e distante dos vigentes ditames da
sociedade capitalista. Em sua maioria jovens, os hippies abandonavam suas famílias e o conforto de seu lar para se entregarem a uma vida
regada por sons, drogas alucinógenas e a busca por outros padrões de comportamento chamado de alternativo. Ao longo do tempo, ficariam
conhecidos como a geração da ―paz e amor‖.
Quem se toma por essa rasa descrição dos hippies, esquece de que muitos deles não se portavam simplesmente como um bando de
hedonistas (busca incessante pelo prazer), drogados e alheios ao que acontecia ao seu redor. Ao longo da década de 1960, junto do
movimento negro, os integrantes dessa geração discutiram questões políticas de grande relevância e se organizaram para levar a público uma
opinião sobre diversos acontecimentos contemporâneos.
Conseguindo mobilizar uma enorme quantidade de pessoas, os hippies lutaram pela ampliação dos direitos civis e o fim das guerras que
aconteciam naquele momento. Em várias situações, a influência das autoridades sob os meios de comunicação acobertavam a discussão que
se desenvolvia, para assim reforçar os comportamentos marginais dos hippies. Não raro, a força policial era acionada para que esses
―desordeiros‖ fossem retirados do espaço público.
Entre os grandes confrontos do movimento hippie, podemos destacar a mobilização feita na Convenção Nacional Democrata, ocorrida entre
os dias 26 e 29 de agosto de 1968, na cidade de Chicago. Sob a liderança de Abbie Hoffman e Jerry Rubin, a chamada ―Festa da Vida‖
contou com vários episódios em que o cenário político norte-americano era criticado. Entre tantas outras ações de deboche, os hippies
lançaram um porco (chamado de ―Pigasus‖) como candidato a presidente dos EUA. O clima de tensão entre os policiais e os manifestantes
logo esquentou, e a pancadaria tomou conta do lugar. Vale lembrar que, um pouco antes do acontecido, as mortes de Martin Luther King e
Bob Kennedy já esquentava o clima de tensão entre os conservadores e liberais. No dia 4 de maio de 1969, outra grande luta aconteceu na
Universidade de Kent State, em Ohio. Dessa vez, os hippies e outros estudantes mobilizaram-se para protestar contra a manutenção dos
Estados Unidos na Guerra do Vietnã e a recente invasão norte-americana ao Camboja. Nesse protesto, a fúria das autoridades
governamentais foi ampliada com a convocação da Guarda Nacional para conter o evento. Ao fim da luta, ocorreu a morte de quatro pessoas
e outras nove ficaram feridas. Mediante esses acontecimentos, podemos ver que a contestação do movimento hippie não se colocava de
forma isolada ao mundo presente. Apesar de projetarem outra sociedade e buscarem novas formas de percepção, os hippies se colocavam
como uma voz ativa contra algumas ações políticas da época. Sem dúvida, a inventividade deles ainda serve de exemplo para muitas
pessoas que se preocupam com as questões de seu tempo e a garantia de seus direitos.
1. Sobre o texto, complete:

1. Na década de 1960, o movimento hippie apareceu disposto a oferecer uma visão de mundo inovadora e distante dos vigentes
ditames da sociedade________________________.
2. Em sua maioria jovens, os hippies abandonavam suas famílias e o conforto de seu lar para se entregarem a uma vida regada
por sons, drogas alucinógenas e a busca por outros padrões de comportamento, chamado de________________________.
3. Ao longo do tempo, ficariam conhecidos como a geração da ―________________________________‖.
4. Os hippies foram chamados de_______________________ porque viviam em uma busca incessante pelo prazer.
5. Junto do _________________________________________, o movimento hippie discutiram questões políticas de grande
relevância e se organizaram para levar a público uma opinião sobre diversos acontecimentos contemporâneos.
6. Os hippies lutaram pela ampliação dos _____________________________________e o fim das ______________________
que aconteciam naquele momento.
7. Em várias situações, a influência das autoridades sob os meios de comunicação acobertavam a discussão para reforçar os
comportamentos _____________________dos hippies.
8. Os hippies lançaram um porco (chamado de ―Pigasus‖) como candidato a ________________________dos EUA.
9. As mortes de Martin Luther King e Bob Kennedy esquentava o clima de tensão entre os __________________e liberais.
10. Os hippies se mobilizaram-se para protestar contra a manutenção dos Estados Unidos na Guerra do
_____________________e a recente invasão norte-americana ao ________________________________.
11. Os hippies se colocavam como uma voz ativa contra algumas ações _________________da época.
12. A inventividade dos hippies serve de exemplo para muitas pessoas que se preocupam com a garantia de
seus____________.
13. O movimento hippie foi um comportamento _____________________de contracultura dos anos 1960.
14. O lema dos hippies era "paz e amor" (em inglês, "peace and love"), que precedeu a expressão "ban the bomb"
("________________________").
15. A expressão ―proíbam a bomba‖, criticava o uso de armas__________________.
16. As questões ambientais, a prática de nudismo e a ________________eram ideias respeitadas pelos hippies.
17. Os hippies optaram por um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de_______________.
18. Os hippies adotaram um estilo de vida e à vida ________________em comunhão com a natureza.
19. Os hippies negavam o ____________________e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras.
20. Os hippies abraçavam aspectos de _________________________como o budismo e o hinduísmo e do Xamanismo
indígena norte-americano.
21. Os hippies estavam em desacordo com ________________________da classe média americana e das economias
capitalistas.
22. Os hippies enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as indústrias, a massificação, o capitalismo,
o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como sem __________________________
.
25
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
Leituras ( )
virtual ()
hoje no Brasil.

culturais
1ª Aula • Analisar o contexto do surgimento do movimento feminista contemporâneo nos EUA.
2ª Aula – atividades sobre o texto
1.o feminismo luta pela igualdade de gênero, contra o machismo, mas o feminismo radical luta contra o homem
2.antigamente as pessoas faziam piadinhas de cunho racista, machista e de preconceito em geral e era tido como ―normal‖, mas
hoje essas mesmas piadinhas são inadmissíveis... os tempos são outros.......
3. (explosão de bebes) aumento de natalidade no pós guerra. Nascidos entre 1946 e 1964, hoje são indivíduos que foram jovens
durante as décadas de 60 e 70 e acompanharam de perto as mudanças culturais e sociais dessas duas décadas
4. Quando alcançamos a década de 1960, o advento da pílula anticoncepcional permitiu uma libertação dos comportamentos
sexuais antes restritos à monogamia e às relações matrimoniais.
5. durante a Segunda Guerra, a maciça inserção das mulheres no mercado de trabalho
6. Entre outras obras, podemos destacar ―O Segundo Sexo‖ de Simone Beauvoir e ―A mística do feminino‖ de Betty Friedan.
7. Em resposta a tais movimentações, aconteceu a adoção de várias políticas de igualdade que visavam responder aos anseios
estabelecidos no período. Instituições de defesa dos direitos das mulheres e outros órgãos de natureza governamental passaram
a sensibilizar outras parcelas da sociedade com respeito a essa causa.
8. Porque os próprios representantes do Estado reconheceram a legitimidade de tais reivindicações.
9. Houve uma mudança de comportamento que rompeu com os paradigmas tradicionais da família
10. vvvvvv

26
O feminismo: movimento que marcou as várias transformações ocorridas na década de 1960.
A década de 1960 significou um ponto de grandes inflexões para a sociedade contemporânea. Nos EUA, o ―baby-boom‖ do pós-
guerra estabeleceu o surgimento de uma geração de jovens inseridos na prosperidade material e tecnológica de um mundo em plena
transformação. As novas conquistas obtidas no campo dos transportes, da medicina e da eletrônica causavam a configuração de uma
época aparentemente cingida pelo signo da modernidade.
Contudo, observamos também a deflagração de uma revisão de valores responsável pela transformação dos papéis ocupados por
homens e mulheres na sociedade. Já durante a Segunda Guerra, a maciça inserção das mulheres no mercado de trabalho
estabeleceu um novo campo de possibilidades para aquela que antes era vista como a ―rainha do lar‖. A partir desse processo de
relativa emancipação, muitas delas reivindicaram novos campos de conquista nunca antes imaginados.
Quando alcançamos a década de 1960, o advento da pílula anticoncepcional permitiu uma libertação dos comportamentos sexuais
antes restritos à monogamia e às relações matrimoniais. Paralelamente, o meio intelectual também passou a se voltar para a essa
questão com a difusão de livros de autoras que se interessavam em desconstruir o papel da mulher na sociedade. Entre outras obras,
podemos destacar ―O Segundo Sexo‖ de Simone Beauvoir e ―A mística do feminino‖ de Betty Friedan.
A partir de então, muitas mulheres saíram às ruas com o intuito de reivindicar os mesmos direitos assegurados pela constituição
liberal de seus países. Entre outras questões, lutavam para que as faixas salariais de homens e mulheres fossem devidamente
equiparadas. Nesse aspecto, percebemos que entre as décadas de 1960 e 1970 o feminismo havia se consolidado enquanto
movimento político integrado a muitas outras bandeiras de lutas civis e minoritárias.
Em resposta a tais movimentações, aconteceu a adoção de várias políticas de igualdade que visavam responder aos anseios
estabelecidos no período. Instituições de defesa dos direitos das mulheres e outros órgãos de natureza governamental passaram a
sensibilizar outras parcelas da sociedade com respeito a essa causa. Com isso, observamos que muitas bandeiras de luta passaram a
ser prestigiadas pela aprovação de leis específicas.
A partir da década de 1980, o feminismo pareceu perder a sua força. A causa deixou de ser uma meta a ser alcançada depois que os
próprios representantes do Estado reconheceram a legitimidade de tais reivindicações. Contudo, essa faceta da história
contemporânea ainda se desdobrou em uma mudança de comportamento que rompeu com os paradigmas tradicionais da família e,
até mesmo, do homem. A vitória feminista ainda ecoa em transformações ainda visíveis no nosso cotidiano.
*Um baby boom é uma pessoa nascida entre 1946 e 1964 na Europa (especialmente Grã Bretanha e França), Estados Unidos,
Canadá ou Austrália. Depois da 2ª Guerra Mundial estes países experimentaram um súbito aumento de natalidade, que ficou
conhecido como baby boom. Na idade adulta presenciaram a Guerra do Vietnã, foram os primeiros a crescer com a televisão sendo o
principal meio de comunicação de informações. Presenciaram a Guerra Fria, o que influenciou a visão política desta geração. Foram a
geração que criaram o movimento hippie.
2. Qual é a lição que se tira da história da ―Super Amélia‖?

3. O que foi o ―baby-boom‖?
4. Qual foi a importância da pílula anticoncepcional para o movimento feminista?
5. Que situação foi responsável pela revisão de valores e pela transformação dos papéis ocupados
por homens e mulheres numa sociedade onde a mulher era vista como a ―rainha do lar‖?
6. No pós-guerra, o meio intelectual passou a se voltar para a questão do feminismo. Quanto a
isso, que obras são citadas no texto?
7. Que políticas foram feitas em resposta às reivindicações das mulheres?
8. Por que a partir da década de 1980, o feminismo pareceu perder a sua força?
9. Que situação prova que houve uma vitória do feminismo?
( ) Entre outras questões, lutavam para que as faixas salariais de homens e mulheres fossem
devidamente equiparadas.
( ) Entre as décadas de 1960 e 1970 o feminismo havia se consolidado enquanto movimento político
integrado a muitas outras bandeiras de lutas civis e minoritárias.
( ) A partir da década de 1980, o feminismo pareceu perder a sua força. A causa deixou de ser uma
meta a ser alcançada depois que os próprios representantes do Estado reconheceram a legitimidade de
tais reivindicações.
1. Interprete a imagem ( ) Um baby boom é uma pessoa nascida entre 1946 em países que experimentaram um súbito
aumento de natalidade.
acima. ( ) Um baby boom, na idade adulta presenciou a Guerra Fria, o que influenciou a visão política desta geração.

27
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
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hoje no Brasil.

culturais
1ª Aula - Tópico 28. Indústria cultural x identidades culturais
– estudo do tópico.
2ª Aula – Atividades de compreensão do texto
1.burgueses
2de atingir a massa, isto é, a maioria da população..
3.O cinema, o rádio e a televisão
4.A Indústria Cultural é o resultado de uma atividade econômica produzida em larga escala, está ligada ao capitalismo
industrial e financeiro e oprime as demais culturas, valorizando somente os gostos culturais da massa. Não respeita a propriedade
intelectual (autor, marcas, patentes) e pratica a pirataria de livros, CDs e filmes, obras de arte.
5As pessoas consomem produtos padronizados porque são influenciadas pela propaganda maçante e sensacionalista
que gera uma necessidade compulsiva de comprar.
6. Quem não consome se sente marginalizado e pode ser discriminado por não ser idêntico.
7. A industrialização da alma humana que acontece na imaginação e dá às pessoas meios de escapar da dura realidade social,
diminuindo sua capacidade de pensar por si próprio, pois a Indústria Cultural promete vida e felicidade para as pessoas
8- Filmes, programas e novelas que agradam a maioria; telejornais que apresentam uma realidade difícil, enquanto as novelas
apresentam uma realidade fácil; tristeza com a morte de um personagem da novela e indiferença com uma morte real.
8. - Um outro exemplo pode ser constatado através da música. Os músicos são escravos das gravadoras. Eles só podem
gravar músicas que vendem bem, mesmo que elas não tenham qualidade. O músico que não vende bem é descartado.
9.Por esse motivo as letras musicais são muito parecidas, geralmente de conteúdo medíocre, só preenchem o silêncio e geram
falta de comunicação. Além disso, influenciam na formação e no comportamento das crianças e despertam a sexualidade precoce.
10. Pessoas não têm o seu olhar e a sua sensibilidade educados e o acesso indispensável à diversas culturas.
11imagens e símbolos que inundam a mente humana o tempo todo.

28
No Século XIX havia diversos tipos de cultura: a popular, a erudita; a nacional; a cultura geral e outras, só os burgueses tinham
acesso a ela. No Século XX surgem novos meios de comunicação e estas culturas foram dominadas pela Indústria Cultural com
o objetivo de atingir a massa, isto é, a maioria da população.. O cinema, o rádio e a televisão, ganharam destaque e passaram a
igualar os tipos de cultura. Essa divulgação teve auxílio dos meios de comunicação: jornais, revistas, rádio, TV, internet.
A Indústria Cultural é o resultado de uma atividade econômica produzida em larga escala, está ligada ao capitalismo
industrial e financeiro e oprime as demais culturas, valorizando somente os gostos culturais da massa. Não respeita a
propriedade intelectual (autor, marcas, patentes) e pratica a pirataria de livros, CDs e filmes, obras de arte. As pessoas
consomem produtos padronizados, influenciadas pela propaganda maçante e sensacionalista que gera uma necessidade
compulsiva de comprar. As pessoas compram sem pensar. Quem não consome se sente marginalizado e pode ser discriminado
por não ser idêntico. O objetivo do fabricante é manter o controle e assim garantir o seu lucro. Edgar Morin afirma que há
uma industrialização se processa paralelamente, mais sutil e mais perigosa, a industrialização da alma humana que acontece
na imaginação e dá às pessoas meios de escapar da dura realidade social, diminuindo sua capacidade de pensar por si próprio,
pois a Indústria Cultural promete vida e felicidade para as pessoas. Exemplos:
- Filmes, programas e novelas que agradam a maioria; telejornais que apresentam uma realidade difícil, enquanto as
novelas apresentam uma realidade fácil; tristeza com a morte de um personagem da novela e indiferença com uma morte real.
- Um outro exemplo pode ser constatado através da música. Os músicos são escravos das gravadoras. Eles só podem
gravar músicas que vendem bem, mesmo que elas não tenham qualidade. O músico que não vende bem é descartado. Por
esse motivo as letras musicais são muito parecidas, geralmente de conteúdo medíocre, só preenchem o silêncio e geram falta
de comunicação. Além disso, influenciam na formação e no comportamento das crianças e despertam a sexualidade precoce.
A Indústria Cultural é imposta e torna quase inevitável o seu consumo, principalmente se as pessoas não têm o seu
olhar e a sua sensibilidade educados e o acesso indispensável à diversas culturas. É quase impossível resistir às imagens e
símbolos que inundam a mente humana o tempo todo. Este é o motor que move a indústria cultural e aliena as mentalidades
despreparadas.
1. No Século XIX havia diversos tipos de cultura, mas poucos tinham acesso a ela. Quem?
2. No Século XX surgem novos meios de comunicação e estas culturas foram dominadas pela
Indústria Cultural. Qual o objetivo da indústria cultural?
3. Quais meios de comunicação tiveram destaque com a indústria cultural.
4. Que definição de indústria cultural, é feita no texto?
5. Segundo o texto, por que as pessoas consomem produtos padronizados?
6. Segundo o texto, o que acontece com quem não consome?
7. Edgar Morin afirma que há uma industrialização se processa paralelamente, mais sutil e mais
perigosa. Que industrialização é essa?
8. Que exemplos de industrialização cultural são dados no texto?
9. Qual é a consequência de os músicos só poderem gravar músicas que vendem bem, mesmo
que elas não tenham qualidade.
10. A Indústria Cultural é imposta e torna quase inevitável o seu consumo, principalmente para que
tipo de pessoas?
11. Segundo o texto, qual é o motor que move a indústria cultural e aliena as mentalidades
despreparadas?
12. Interprete cada imagem.

29
AULA E.E. ____________________________________
culturais na
Leituras ( )
virtual ()
hoje no Brasil.

Indústria contraposição à busca de afirmação das identidades culturais locais.
culturais
1ª aula - Avaliação bimestral.
2ª aula – Correção da avaliação e intervenção nas questões
mais erradas.

30
1ª aula - SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO NOTA:
_________________________
E.E.” ______________________________________________”
AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA
PROFESSOR (A): Série: 3 ano TURMA: DATA:
ALUNO (A) NÚMERO:
A publicidade ao lado expressa

ideias e valores dos movimentos de
contestação e de crítica de costumes
da indústria cultural, ocorridos em
sociedades europeias e americanas,
incluindo-se o Brasil, na década de
1960.
1. Uma das transformações

ocasionadas por esses movimentos
de contestação, claramente
explorada na publicidade, foi:
a) politização das questões de
gênero
b) mecanização do trabalho
doméstico
c) modernização da identidade
feminina
d) massificação dos hábitos de
consumo.
O disco e a música Tropicália

tornaram-se símbolos do
"Tropicalismo", movimento
protagonizado por artistas e
intelectuais, no Brasil, em finais da
década de 1960.
2. Esse movimento destacou-se,
principalmente, pela seguinte
proposta:
(A) valorização do pluralismo
cultural.
(B) denúncia das influências
estrangeiras
(C) enaltecimento da originalidade
nacional
(D) defesa da homogeneização de
comportamentos sociais

31
3. Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra, movimentos como
o Maio de 1968 ou a campanha contra a Guerra do Vietnã
culminaram no estabelecimento de diferentes formas de participação
política. Seus slogans, tais como ‖Quando penso em revolução
quero fazer amor―, se tornaram símbolos da agitação cultural nos
anos 1960, cuja inovação relacionava-se
A) à contestação da crise econômica europeia, que fora provocada
pela manutenção das guerras coloniais.
B) à organização partidária da juventude comunista, visando o
estabelecimento da ditadura do proletariado.
C) à unificação das noções de libertação social e libertação
individual, fornecendo um significado político ao uso do corpo.
D) à defesa do amor cristão e monogâmico, com fins à reprodução,
que era tomado como solução para os conflitos sociais.
1. 2. 3. 4.
4. Das imagens acima qual ou quais não fazem parte do contexto da década de 60?
a) 1 e 3 b) 2 e 4 c) apenas 1 d) todas fazem parte desse contexto
5. A frase e a imagem ao lado
fazem parte do contexto de
a) movimento pelos direitos
sociais de um transporte de
qualidade.
b) movimento black power
pelo fim da discriminação
racial, usando a violência.
c) oposição á guerra do Vietnã
pelo movimento hippie.
d) liberdade sexual em
oposição a cultura moralista
dos católicos norte americanos

32
7. Assassinado em 1968, Martin
Luther King iniciou suas atividades
políticas em 1956, a partir do
episódio relatado na reportagem.
O principal resultado das propostas
de Martin Luther King para a
sociedade norte-americana está
diretamente relacionado com:
(A) unificação das leis estaduais
(B) expansão da igualdade social
(C) regulação de causas
trabalhistas
(D) universalização dos direitos
civis
8. A segregação apresentada na imagem foi uma das
principais causas
a) da luta pelos direitos civis nos EUA
b) da segregação na África
c) do inicio da discriminação racial no mundo
d) da luta pelos direitos civis nos EUA
9. Contracultura é um movimento social e musical que

teve seu auge na década de 1960, década de ouro,
quando teve lugar um estilo de
mobilização e contestação social e utilizando novos
meios de comunicação em massa. Jovens inovando
estilos, voltando-se mais para o antissocial aos olhos
das famílias mais conservadoras, com um espírito mais
libertário, resumido como uma cultura underground,
cultura alternativa ou cultura marginal, focada
principalmente nas transformações da consciência, dos
valores e do comportamento.
Os movimentos pelos direitos civis que usaram esse
festival para contestar foram
a) Movimento Black Power e Hippies
b) Movimento Rock e Hippies
c) Movimento feminista e Rock
d) Movimento feminista e Hippies.
ERA UM GAROTO (...) A mesma nota Stones" 10. A música ao lado
Que como eu Girava o mundo Ra-tá-tá-tá... "Stop!" Com "Beatles faz referência a
Amava os Beatles Mas acabou! Não tem amigos songs" contestação juvenil à
E os Rolling Stones. Fazendo a guerra Nem vê garotas No peito um coração não presença norte-
Girava o mundo No Vietnã... Só gente morta há americana na
Sempre a cantar Cabelos longos Caindo ao chão Mas duas medalhas
As coisas lindas Não usa mais Ao seu país sim.... a) 1ª guerra Mundial
Da América... Nem toca a sua Não voltará Ratá-tá tá tá... b) 2ª guerra Mundial
Não era belo Guitarra e sim Pois está morto Tatá-rá tá tá... c) Guerra Fria
Mas mesmo assim Um instrumento No Vietnã... Ratá-tá tá tá... d) Guerra do Vietnã
Havia mil garotas à fim Que sempre dá "Stop!" Com "Rolling Tatá-rá tá tá...
_____________chegava ao final dos anos 50 e início dos 60, consolidado em sua posição de meio de comunicação de massa,
como um elemento fundamental na formação de hábitos na sociedade brasileira. Dos anos 30 aos 60, ___________________
foi o meio através do qual as novidades tecnológicas, os modismos culturais, as mudanças políticas, as informações e o
entretenimento chegavam ao mesmo tempo aos mais distantes lugares do país, permitindo uma intensa troca entre a
modernidade e a tradição. _____________ajudou a criar novas práticas culturais e de consumo por toda a sociedade brasileira.
11. O meio de comunicação em massa que o texto acima faz referência é
a) a televisão b) o rádio c) o jornal d) a internet
O iê-iê-iê de Roberto Carlos e da Jovem Guarda ajudou a embalar a década de 60 no Brasil. Um período marcado também por
inesquecíveis festivais da música popular brasileira. Da influência do samba e da bossa nova - não propriamente dos ritmos,
mas da sua brasilidade – outro ritmo surgiu na metade da década de 60 o __________________movimento liderado pelos
compositores Caetano Veloso (Alegria, Alegria) e Gilberto Gil (Domingo no Parque). Esta tendência musical misturava as
manifestações da cultura popular, a arte de vanguarda e crítica social.

33
12. A lacuna acima pode ser completada corretamente pela alternativa
a) Rock b) tropicalismo c) hippie d) jovem guarda
13. (Uem 2012) Leia o texto a seguir e assinale o que for correto sobre o tema da diversidade étnica. ―[...] Na
verdade, raça, no Brasil jamais foi um termo neutro; ao contrário, associou-se com frequência a uma imagem
particular do país. Muitas vezes, na vertente mais negativa de finais do século XIX, a mestiçagem existente no país
parecia atestar a falência da nação [...]‖ (SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na
intimidade. In: NOVAIS, Fernando & SCHWARCZ, Lilia Moritz (orgs.) História da Vida Privada no Brasil. Contrastes da intimidade
contemporânea,. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p. 177).
( a ) Vigorou no Brasil, do século XIX, uma visão elitista que privilegiava a cor branca e via na mistura de raças a
causa de seu atraso.
( b ) Os termos raça e etnia se equivalem. Ambos fazem referência à composição de grupos de pessoas com
características fisiológicas e biológicas comuns.
( c ) Por ser o Brasil o país com o maior número de negros e afrodescendentes depois do continente africano, não é
pertinente discutir no Brasil o racismo.
( d ) Nas décadas seguintes à abolição da escravatura, a integração dos negros à sociedade brasileira foi marcada
pela adoção de mecanismos de inclusão que resultaram, recentemente, na implantação das chamadas políticas de
ação afirmativa.
HIPPIE quer dizer JOVEM relaxado, com os cabelos longos, rebelde dos anos 60 que aceita a liberdade sexual e o
uso de drogas. Para ser hippie você deve acreditar na paz como a maneira resolver diferenças entre povos,
ideologias e religiões. Amar significa a aceitação de outra enquanto é, dar-lhe a liberdade para expressar-
se. Começaram a surgir jovens rebeldes delinquentes e desajustados, mas com potencial criativo e ideais, o rock
psicodélico, as drogas e as contradições dos antigos valores dados pela sociedade, marcaram esse período.
14. Esse modo de ser dos jovens da década de 60 foi chamado pela história de
a) contra cultura b) vadiagem c) socialismo d) comunismo
Foi nos Anos 60 que nasceu um novo modo de viver, sonhar e morrer, no qual o que importava era a revolução em
beneficio do homem, em nome da liberdade. O homem buscava-se libertar o corpo e a alma de conceitos instituídos
pela indústria cultural e pela comunicação de massa, e entrar em sintonia com seus desejos. Um dia, em abril de
1961 o irreal se tornou real; um homem, dentro de uma nave espacial, viveu a incrível experiência de ver a Terra em
todo o seu conjunto. "A Terra é azul". Este homem era Yuri Gagarin, anunciando a chegada de um novo tempo.
SLOGANS - "Quando penso em revolução quero fazer amor"; "É proibido proibir"; "A felicidade é o poder
estudantil"; Isto faz um bem; Tudo vai melhor com Coca-Cola; ―Faça amor não faça guerra‖
15. Diante do multiculturalismo da década de 60, os hippies se manifestaram
a) criando uma sociedade alternativa b) com cenas de homossexualismo
c) usando drogas como cocaína e álcool d) pichando muros e construções

34
PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP
SRE: VARGINHA Município:
Escola Estadual
Diretora
Especialista
Analistas/ Equipe Regional
MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 3° Bimestre 3° ano/INTERNA
Atividade
Gabarito
Tópico Habilidade
1 d Tópico 28. Indústria cultural x identidades
culturais
2 a Tópico 27. Contestações político culturais • Identificar as principais manifestações da contracultura na década de 1960.
na década de 1960
3 c Tópico 27. Contestações político culturais • Contextualizar o surgimento do movimento da contracultura da década de 1960.
na década de 1960
4 d Tópico 27. Contestações político culturais • Operar com o conceito de contracultura.
na década de 1960
5 c Tópico 27. Contestações político culturais • Analisar significativos das reivindicações do movimento da contracultura.
na década de 1960
6 a Tópico 25. O movimento indígena no Brasil hoje • Interpretar os conflitos entre fazendeiros e grupos indígenas.
7 d Tópico 27. Contestações político culturais • Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA.
na década de 1960
8 a Tópico 27. Contestações político culturais • Contextualizar o surgimento do Movimento pelos Direitos Civis nos EUA.
na década de 1960
• Identificar as principais manifestações da contracultura na década de 1960.
9 b Tópico 27. Contestações político culturais
na década de 1960
• • Analisar músicas, filmes, poemas significativos das reivindicações do movimento da contracultura.
10 d Tópico 27. Contestações político culturais
na década de 1960
11 a Tópico 28. Indústria cultural x identidades • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em
culturais contraposição à busca de afirmação das identidades culturais locais.
12 b Tópico 27. Contestações político culturais • Analisar músicas, poemas, que expressem o olhar do movimento tropicalista sobre
na década de 1960 o Brasil.
13 a Tópico 26. O movimento negro no Brasil • Analisar e problematizar a ideia da existência de uma democracia racial no Brasil.
hoje
14 a Tópico 27. Contestações político culturais
na década de 1960
15 a Tópico 27. Contestações político culturais
na década de 1960

35

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Tópico 26. O • Identificar as principais reivindicações e Movimento Negro no Brasil.

Tópico 27. • Operar com o conceito de contracultura. Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no

Tópico 27. • Operar com o conceito de contracultura. Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no

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2. A casa é asilo do indivíduo.

Tópico 27. • Operar com o conceito de contracultura. Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no

1Soberania, cidadania, dignidade, valores, trabalho, livre iniciativa, pluralismo politico

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1. Quais são os fundamentos da constituição brasileira de 1988?

Tópico 27. • Operar com o conceito de contracultura. Caderno do Trabalho em Diagnóstica ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no

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• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Leituras ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Leituras ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Leituras ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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1. Segundo o texto, qual é o papel da 15. Sobre o texto, complete

• Identificar as principais reivindicações e estratégias adotadas pelo Leituras ( )

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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1. Qual é o objetivo do movimento negro no Brasil?

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Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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1. Sobre o texto, complete:

Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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2. Qual é a lição que se tira da história da ―Super Amélia‖?

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Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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Tópico 28. • Analisar a diluição das fronteiras econômicas no mundo globalizado, em

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AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA

PROFESSOR (A): Série: 3 ano TURMA: DATA:

ALUNO (A) NÚMERO:

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1. Uma das transformações

O disco e a música Tropicália

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9. Contracultura é um movimento social e musical que

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