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de
HISTÓRIA
8º ano EF
[Plano de aula com sequência didática]
(3o Bimestre) BNCC
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]
Cláudia Rodrigues
Plano de Ensino 8º ano – Ensino Fundamental. (3o Bimestre)
OBJETOS DE
UNIDADES TEMÁTICAS HABILIDADES CONTEÚDO ATIVIDADES
CONHECIMENTO
Brasil: Primeiro
Reinado
O Período Regencial
e as contestações ao
(EF08HI15) - Brasil: Primeiro Reinado
poder central
Identificar e - O Período Regencial e as
O Brasil do Segundo
analisar o equilíbrio contestações ao poder central
Reinado: política e
das forças e os - O Brasil do Segundo Reinado:
O Brasil no economia - Discutir o que é um partido político e
sujeitos envolvidos política e economia
século XIX • A Lei de Terras e sua importância no jogo democrático.
nas disputas - Perceber as disputas partidárias
seus
políticas durante o entre liberais e conservadores e
desdobramentos na
Primeiro e o seus projetos políticos de
política do Segundo
Segundo Reinado. federalismo e centralismo.
Reinado
• Territórios e
fronteiras: a Guerra
do Paraguai
Brasil: Primeiro
Reinado
- Revoltas no Império. - Rebeliões
O Período Regencial
(EF08HI16) regenciais
e as contestações ao
Identificar, - Confederação do Equador,
poder central
comparar e Cabanagem, balaiada, sabinada,
O Brasil do Segundo
analisar a farroupilha. - Compreender a fragilidade política do
Reinado: política e
diversidade - Reconhecer, contrastar e avaliar as Brasil império, ameaçado de
O Brasil no economia
política, social e especificidades regionais do país a desagregação pelas numerosas
século XIX • A Lei de Terras e
regional nas fim de compreender as revoltas rebeliões separatistas. Fazer um
seus
rebeliões e nos ocorridas no período monárquico, quadro com principais características.
desdobramentos na
movimentos especialmente durante as regências,
política do Segundo
contestatórios ao em seus contextos sociais e
Reinado
poder centralizado. econômicos, percebendo seus
• Territórios e
limites, alcances e desdobramentos.
fronteiras: a Guerra
do Paraguai
Brasil: Primeiro - Identificar as mudanças na
Reinado configuração geográfica por que
O Período Regencial passou o Brasil ao longo do século
- Discussão de questões atuais de
e as contestações ao XIX, incorporando e perdendo
(EF08HI17) brasileiros que atravessam fronteiras
poder central territórios (Guiana Francesa e
Relacionar as para trabalhar em países vizinhos
O Brasil do Segundo Província Cisplatina) e disputando
transformações (Argentina e Paraguai, em especial)
Reinado: política e com os países vizinhos (questões
territoriais, em - Como o Brasil adquiriu sua atual
O Brasil no economia platinas, o caso do Acre etc.).
razão de questões configuração? Que grupos sociais
século XIX • A Lei de Terras e - O Brasil não “nasceu pronto”, mas
de fronteiras, com (colonizadores, aventureiros,
seus foi adquirindo, pouco a pouco, a
as tensões e escravizados, indígenas, imigrantes
desdobramentos na atual configuração geográfica e,
conflitos durante o etc.) interferiram nesse processo?
política do Segundo ainda, a expansão territorial não foi
Império. Abordar questões atuais como a
Reinado um movimento planejado pelo
imigração dos venezuelanos.
• Territórios e Estado, mas o resultado de
fronteiras: a Guerra deslocamentos populacionais para
do Paraguai além das fronteiras.
Brasil: Primeiro
Reinado
O Período Regencial
Entender a participação de indígenas
e as contestações ao
(EF08HI18) (os Terenas e os Guarani) e de negros
poder central
Identificar as - Guerra do Paraguai escravizados nos conflitos, de ambos
O Brasil do Segundo
questões internas - Identificar as causas que os lados, destacando os anseios
Reinado: política e
e externas sobre a resultaram na Guerra do Paraguai, dessas populações e seus dramas no
O Brasil no economia
atuação do Brasil destacando os interesses internos e desenrolar da guerra.
século XIX • A Lei de Terras e
na Guerra do externos nesse conflito, além de - Trabalho interdisciplinar com
seus
Paraguai e discutir reconhecer a participação dos Geografia (estudo de fronteiras por
desdobramentos na
diferentes versões escravos negros, na guerra. meio de mapas, maquetes etc.) e com
política do Segundo
sobre o conflito. Língua Portuguesa (influências
Reinado
linguísticas, obras literárias etc.).
• Territórios e
fronteiras: a Guerra
do Paraguai
10. Segundo as historiadoras Lilia Schwarcz e Heloísa Starling, a escolha da monarquia em vez da república
aconteceu por quais motivos?
11. Por que as nações vizinhas relutaram em reconhecer a independência do Brasil?
12. Quando o Brasil recebeu o reconhecimento de sua independência por parte de Portugal?
13. Por que o poder moderador foi criado?
14. O que foi o voto censitário?
15. Como o Primeiro Reinado chegou ao fim?
16. Quais eventos contribuíram para o fim do Primeiro Reinado?
17. Por que D. Pedro I não foi apoiado pelo Nordeste brasileiro?
18. O que foi a revolução Pernambucana?
19. Quais fatores levaram a Confederação do Equador a acontecer?
20. O que foi a Guerra da Cisplatina?
21. Quais foram os blocos políticos formados durante o Primeiro Reinado?
22. O que foi o Período Regencial?
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
5
PLANO DE AULA - 2
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das
forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Brasil: Primeiro Reinado - Discutir o que é um partido político e - Entender o -
sondagem. - O Período Regencial e as sua importância no jogo democrático Brasil: Primeiro
contestações ao poder Reinado
O Brasil no século XIX central
Brasil: - O Brasil do Segundo
Primeiro Reinado Reinado: política e economia
O Período Regencial e - Perceber as disputas
as contestações ao partidárias entre liberais e
poder central conservadores e seus
O Brasil do Segundo projetos políticos de
Reinado: política e federalismo e centralismo.
economia
• A Lei de Terras e
seus desdobramentos
na política do Segundo
Reinado
• Territórios e
fronteiras: a Guerra do
Paraguai
educamaisbrasil
PLANO DE AULA - 4
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das
forças e os sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e o Segundo Reinado.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Atividades de Retomada
Sistematização Consolidação Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Brasil: Primeiro Reinado - Discutir o que é um partido - Entender o -
- O Período Regencial e político e sua importância no
O Brasil no século XIX Brasil: as contestações ao jogo democrático Brasil do
Primeiro Reinado poder central Segundo
O Período Regencial e as - O Brasil do Segundo
contestações ao poder central Reinado: política e
Reinado:
O Brasil do Segundo Reinado: economia política e
política e economia - Perceber as disputas economia
• A Lei de Terras e seus partidárias entre liberais
desdobramentos na política do e conservadores e seus
Segundo Reinado projetos políticos de
• Territórios e fronteiras: a Guerra do federalismo e
Paraguai centralismo.
1ª aula – Estudo de texto –-Brasil – Segundo Império
2ª aula – - Entender o Brasil do Segundo Reinado: política e economia
3ª aula – Correção
1. Segundo reinado.
2. O Segundo Reinado é o período da história brasileira em que o país foi governado por D. Pedro II.
3. Esse período estendeu-se de 1840, quando D. Pedro II foi coroado imperador após o Golpe da Maioridade.
4. Encerrou-se em 1889, quando a Proclamação da República colocou fim na monarquia do Brasil.
5. A coroação de D. Pedro II ocorreu por meio do Golpe da Maioridade, em 1840.
6. Os dois partidos que controlavam a política brasileira eram o Partido Liberal e o Partido Conservador.
7. O sistema político brasileiro ficou conhecido como “parlamentarismo às avessas”.
8. Na economia, o café estabeleceu-se como nosso principal produto, e, entre 1840 e 1860, aconteceu um período de prosperidade
conhecido como Era Mauá.
9. A abolição da escravatura foi resultado de uma intensa mobilização popular e política aliada com a resistência realizada pelos escravos.
Concretizou-se com a assinatura da Lei Áurea, em 13 de maio de 1888.
10. O Segundo Reinado iniciou-se em 1840 por meio do Golpe da Maioridade. Por meio desse movimento, os políticos brasileiros, pela
via dos liberais, anteciparam a maioridade de D. Pedro II para que ele pudesse assumir o trono. Isso aconteceu porque os liberais queriam
recuperar o poder que estava nas mãos dos conservadores e porque acreditavam que a coroação do imperador colocaria fim em todos
os conflitos que se passavam no país.
11. A disputa pelo poder realizada por conservadores e liberais era intensa e tinha impactos negativos para a política brasileira, pois
gerava muita instabilidade. A saída encontrada pelo imperador foi promover uma política de revezamento em que conservadores e liberais
alternavam-se na liderança do gabinete ministerial. Isso reduziu um pouco os conflitos.
12. Consolidação (1840-1850): quando o imperador estava no poder e estabeleceu-o, a seu modo, sobre o país, colocando políticos e
províncias rebeldes sob seu controle.
13. Auge (1850-1865): quando o poder do imperador era amplo e sua posição estava consolidada.
14. Declínio (1865-1889): quando surgem contestações contra a posição de D. Pedro II, e a economia do país não ia bem.
15. Conservadores eram partidários de uma grande centralização do poder nas mãos do imperador.
16. Os liberais defendiam uma maior autonomia local para as províncias.
17. O Brasil funcionava como uma monarquia parlamentarista na qual o imperador interferia na política sempre que fosse necessário para
garantir seus interesses. Assim, se fosse eleito um primeiro-ministro que não lhe agradasse, ele o destituía, e se a Câmara tomasse
medidas que não lhe agradassem, ela era dissolvida.
18. Era Mauá. Tal prosperidade econômica aconteceu entre 1840-1860, e nela as receitas do Brasil aumentaram quatro vezes, isso é
reflexo do fim do tráfico negreiro no país. Com a lei Eusébio de Queirós, o tráfico negreiro foi proibido, e todos os recursos, que antes
eram utilizados na compra de escravos, passaram a servir de investimentos na indústria. As exportações do país aumentaram, e o
investimento em estradas de ferro, por exemplo, aumentou bastante.
19. A abolição da escravatura aconteceu em 13 de maio de 1888, quando a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. O fim da escravidão foi
resultado de uma intensa mobilização popular e da ação dos escravos rebelando-se contra essa instituição.
20. foi um acontecimento marcante do Segundo Reinado -, conflito travado entre 1864 e 1870. Nessa guerra, Brasil, Argentina e Uruguai,
lutaram contra o Paraguai. O Brasil venceu esse conflito, mas suas consequências para a economia do país e para a monarquia foram
ruins.
21. O fim da monarquia no Brasil foi resultado do desgaste dessa forma de governo com os interesses da elite política e econômica do
país. Sua queda ocorreu por meio de seu rompimento com três importantes grupos do país: a Igreja (fator menos relevante), o Exército e
a elite escravocrata.
22. O grupo que teve maior envolvimento com esse fim foi o Exército. Insatisfeito com a monarquia desde o fim da Guerra do Paraguai.
23. A economia cresceu muito mais com a industrialização.
6 D O M P E D R O I
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
14
10 E C O N O M I A
4 LB I E R A L
12 E Q U A D O R
13 P E R N A M B U C A N O S
20 J U D I C I A R I A S
14 R I O G R A N D E D O N O R T E
5 P O L I T I C O S
11 G O V E R N A D O R
Brasilescola
O autoritarismo que marcou o processo de outorga da Constituição de 1824 inaugurou uma fase na história política do Brasil, onde
a centralização política se transformou em uma prática severamente questionada. Mesmo contando com alguns princípios de
natureza liberal, a Constituição de 1824 também foi marcada por uma série de dispositivos contrários ao seu aparente liberalismo.
A centralização dos poderes acabava gerando a insatisfação de muitos dos representantes políticos do período. Tomado por essa
orientação contraditória de sua carta constitucional, o governo de Dom Pedro I acabou sendo alvo de diversos ataques políticos
bem como de revoltas. Naquele mesmo ano, inspirados pelos levantes de 1817, um grupo de habitantes de Pernambuco iniciou
um movimento antimonarquista. Tal oposição originou-se nas constantes crises da economia regional e as cargas tributárias
impostas pelo governo. Como se não bastasse sua situação desoladora, os pernambucanos sentiram o peso do autoritarismo real
quando D. Pedro I depôs o então governador, Manuel de Carvalho Paes de Andrade, e indicou um substituto para o cargo. A troca
do governo seria o último episódio que antecedeu a formação do movimento que ficou conhecido como Confederação do Equador,
esse ganhou tal nome em razão de sua proximidade geográfica com a Linha do Equador. A Confederação, que se iniciou com a
ação de lideranças e populares pernambucanos, logo tomou corpo e conseguiu a adesão de outros estados do nordeste. Rio
Grande do Norte, Ceará e Paraíba também se juntaram ao movimento. Impassíveis às tentativas de negociação do Império, os
revoltosos buscaram criar uma constituição de caráter republicano e liberal. Além disso, o novo governo resolveu abolir a escravidão
e organizou forças contra as tropas imperiais. Depois de estabelecidas as primeiras ações da Confederação, alguns de seus líderes
decidiram abandoná-la. Tudo isso porque alguns integrantes da revolta defendiam a radicalização de algumas ações do novo
governo. Frei Caneca, Cipriano Barata e Emiliano Munducuru acreditavam que a ampliação de direitos políticos e reformas no
campo social eram medidas urgentes no novo poder estabelecido. Com isso, os integrantes da elite que apoiaram a Confederação
se retiraram do levante. De outro lado, o governo imperial tomou medidas severas contra o movimento separatista. Dom Pedro I
pediu empréstimos à Inglaterra e contratou mercenários ingleses para que lutasse contra os revoltosos. Não resistindo ao
enfraquecimento interno do movimento e a dura reação imperial, a Confederação do Equador teve seu fim. Dezesseis envolvidos
foram acusados e executados pelas instituições judiciárias do Império. Entre eles, Frei Caneca teve como pena a morte por
fuzilamento.
PLANO DE AULA - 6
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a
diversidade política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos contestatórios ao poder
centralizado.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Revoltas no Império. - - Compreender a fragilidade política do - Reconhecer, -
sondagem. Rebeliões regenciais Brasil império, ameaçado de contrastar e avaliar as
- Confederação do desagregação pelas numerosas especificidades
O Brasil no século XIX Equador, Cabanagem, rebeliões separatistas. Fazer um regionais do país a
Brasil: Primeiro balaiada, sabinada, quadro com principais características. fim de compreender
Reinado farroupilha. as revoltas ocorridas
O Período Regencial e - Reconhecer, contrastar e no período
as contestações ao avaliar as especificidades monárquico,
poder central regionais do país a fim de especialmente
O Brasil do Segundo compreender as revoltas durante as regências,
Reinado: política e ocorridas no período em seus contextos
economia monárquico, sociais e econômicos,
• A Lei de Terras e seus especialmente durante as percebendo seus
desdobramentos na regências, em seus limites, alcances e
política do Segundo contextos sociais e desdobramentos.
Reinado econômicos, percebendo
• Territórios e fronteiras: seus limites, alcances e
a Guerra do Paraguai desdobramentos.
3ª aula – Correção
1.Dentro de um contexto em que não havia um governo forte e que a grande parte da população sofria por falta de recursos
básicos, surgem as principais revoltas regenciais.
2., foram os problemas locais.
3. Pará// minoria// indígenas, escravizados// Belém// Independência// estrangeiros// Igreja Católica, D. Pedro II Pará e a
liberdade // abolido
4. líder// classes médias e comerciantes// federalistas e republicanas// escravizados nacionais// libertados//
5. elites locais// balaios// violentada Igreja Católica, a Constituição e D. Pedro II// sociais ou econômicas// tropas do
governo// anistia// reescravização
6. muçulmanos// Bahia// escravizados/ africana// Bahia Malê
7. impostos// República// Bento Gonçalves// República Juliana// segundo reinado
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
16
8. Comando// D. Pedro II // maioridade//14 anos// D. Pedro II //Golpe da Maioridade
9...a.D. Pedro2 governar com apenas 14anos
b.A impossibilidade de d. Pedro2 governar.
c. Revolução farroupilha.
10....333445511122
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Durante o período em que se esperava que o príncipe D. Pedro II atingisse a maioridade, os membros do Congresso
escolhiam os regentes para governar o Brasil. No entanto, os designados para tal função eram da elite agrária, opondo-se
aos liberais do federalismo. Dentro de um contexto em que não havia um governo forte e que a grande parte da população
sofria por falta de recursos básicos, surgem as principais revoltas regenciais. Essas rebeliões aconteceram em diversas
partes do Brasil. Entre seus participantes estavam os pobres, pessoas das camadas mais altas da sociedade da época e até
mesmo os escravos. O que diferenciou as causas reivindicadas pelos revoltosos, foram os problemas locais. Daí a explicação
para cada revolta ter seus próprios motivos e participantes diferenciados.
- Principais revoltas regenciais -
Cabanagem (1835 – 1840) – Pará - No Pará, uma minoria branca, composta de pequenos comerciantes portugueses,
franceses e ingleses estava concentrada em Belém, por onde fluía uma pequena produção de tabaco, borracha, cacau e
arroz. A maioria da população era formada por indígenas, escravizados e dependentes. Com uma tropa com negros e
indígenas em sua base, a Cabanagem atacou e conquistou Belém, estendendo-se até o interior. Os revoltosos declararam
a Independência do Pará, mas não apresentaram nenhuma saída efetiva para o estado. Os ataques concentravam-se aos
estrangeiros e aos maçons e defendiam a Igreja Católica, D. Pedro II, o Pará e a liberdade, embora não tenham abolido a
escravidão, mesmo com muitos africanos entre os cabanos rebeldes. A rebelião foi vencida pelas tropas legalistas.
Sabinada (1837 – 1838) – Bahia - O nome atribuído à revolta remete ao nome de seu principal líder, Sabino Barroso, um
jornalista e professor da Escola de Medicina de Salvador. Ocorrida em Salvador, na Bahia, a revolta tinha uma boa base de
apoio, especialmente entre as classes médias e comerciantes de Salvador, que já apresentavam ideias federalistas e
republicanas. O movimento separou os escravos entre nacionais – nascidos no Brasil – e estrangeiros – nascidos em África
– e buscou comprometimento em relação aos escravos. Caso a revolta tivesse sucesso e a tomado do poder se
concretizasse, os escravizados nacionais que tivessem pegado em armas seriam libertados. Mas, as forças governamentais
logo recuperaram a cidade de Salvador, numa luta violenta que gerou aproximadamente 1800 mortes.
Balaiada (1838 – 1840) – Maranhão - iniciada por conta de disputas entre as elites locais. Em uma área ao sul do Maranhão,
com pequenos produtores de algodão e criadores de gado. Os revoltosos tiveram como líderes Raimundo Gomes e Francisco
dos Anjos Ferreira, um vendedor de balaios. É de seu ofício que vem o nome de revolta maranhense. Enquanto Ferreira
tinha uma motivação pessoal ao entrar na revolta – vingar sua filha violentada por um capitão da polícia, Cosme, um outro
líder, aparece à frente de três mil escravos fugidos que se juntaram à Balaiada. Os revoltosos saudavam a Igreja Católica, a
Constituição e D. Pedro II e não apresentavam grandes preocupações sociais ou econômicas. Logo foram derrotados, em
meados de 1840, pelas tropas do governo. O líder Cosme foi enforcado em 1842 enquanto a anistia aos revoltosos esteve
condicionada à reescravização dos negros rebeldes.
Revolta do Malês (1835) – Bahia - foi organizada por muçulmanos de origem Iorubá – nagôs – que viviam na Bahia. Durou
menos de um dia, mas é uma importante revolta que demonstra a organização entre os sujeitos escravizados no período.
Com a maioria da população de origem africana, esta era uma questão latente na Bahia. Escravos e libertos urbanos
circulavam pela cidade e dividiam os trabalhos diários – e às vezes até as moradias – formando laços de sociabilidade e
solidariedade, que facilitavam as ações políticas. Os trabalhadores urbanos mais alguns escravos de engenho decidiram se
rebelar com a intenção de formar uma Bahia Malê, que seria controlada por africanos, tendo à frente representantes
muçulmanos. Mesmo intencionando a tomada de poder, logo a revolta foi controlada.
Revolução Farroupilha ou Guerra dos Farrapos (1835 – 1845) - Foi a mais longa e duradoura das revoltas do período
regencial, deflagrada por conta de aumentos de impostos. Mas, em 20 de setembro de 1835 foi proclamada a República Rio-
Grandense, tendo como líder Bento Gonçalves que governou a província em 1837. Com o comando de Giuseppe Garibaldi
proclamaram em Santa Catarina a República Juliana. A revolta ultrapassou o período regencial e só foi finalizada no segundo
reinado.
Fim das revoltas regenciais - As revoltas regenciais foram desencadeadas pela a falta de “comando” do então príncipe D.
Pedro II. Para resolver essa situação, e por fim em outras possíveis revoltas contra o governo regencial, o Senado Federal
antecipou a lei da maioridade para o príncipe. Dessa forma, antes mesmo de completar os 14 anos, o Brasil passou a ser
governado por D. Pedro II. Essa reforma da lei, que surgiu como estratégia para conter o caos na nação, ficou conhecida
como o “Golpe da Maioridade.”
b. A que se refere
o meme 2
c. A que se refere
a imagem 3?
10. Relacione
I. Malês ( ) Os revoltosos eram pecuaristas do Sul e ( ) O objetivo era a liberdade.
II. A Cabanagem imigrantes italianos. ( ) Os revoltosos eram os muçulmanos
III. A Revolução ( ) O objetivo era conseguir mudanças na política ( ) Tinha como objetivo o fim da escravidão negra
tributária do governo. ( ) Os líderes foram enforcados ou exilados
Farroupilha
( ) O governo concedeu maior autonomia à província. ( ) Os revoltosos eram negros, índios e mestiços.
VI. A Sabinada ( ) Os revoltosos eram da classe média ( ) Tinham como objetivo conseguir melhores
V. Balaiada ( ) Tinham como objetivo a criação de uma república. condições de vida.
( ) Os revoltosos eram os pobres e escravos
PLANO DE AULA - 7
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais,
em razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Identificar as mudanças na configuração - Discussão de questões -
sondagem. geográfica por que passou o Brasil ao atuais de brasileiros que
longo do século XIX, incorporando e atravessam fronteiras para
O Brasil no século XIX perdendo territórios (Guiana Francesa e trabalhar em países vizinhos
Brasil: Província Cisplatina) e disputando com os (Argentina e Paraguai, em
Primeiro Reinado países vizinhos (questões platinas, o caso especial)
O Período Regencial e do Acre etc.). - Como o Brasil adquiriu sua
as contestações ao - O Brasil não “nasceu pronto”, mas foi atual configuração? Que
poder central adquirindo, pouco a pouco, a atual grupos sociais (colonizadores,
O Brasil do Segundo configuração geográfica e, ainda, a aventureiros, escravizados,
Reinado: política e expansão territorial não foi um movimento indígenas, imigrantes etc.)
economia planejado pelo Estado, mas o resultado de interferiram nesse processo?
• A Lei de Terras e deslocamentos populacionais para além Abordar questões atuais como
seus desdobramentos das fronteiras. a imigração dos
na política do Segundo venezuelanos..
Reinado
• Territórios e
fronteiras: a Guerra do
Paraguai
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A Guerra da Cisplatina ocorreu de 1825 a 1828, entre Brasil e Argentina, pela posse da Província de Cisplatina, atual Uruguai. Localizada
numa área estratégica, a região sempre foi disputada pela Coroa Portuguesa e Espanhola.
Portugal foi o fundador da Colônia do Sacramento (primeiro nome dado à Cisplatina), em 1680. Mas o território passou a pertencer à
Espanha em 1777, sendo então colonizado nos moldes espanhóis. Na época em que a coroa Portuguesa se transferiu para o Brasil, Dom
João VI incorporou novamente a região. Em 1816, por razões políticas e econômicas, ele enviou tropas a Montevidéu, ocupando o território
e nomeando-o como Província da Cisplatina.
No Reinado de Dom Pedro I, em 1825, surgiu um movimento de libertação da província. Os habitantes da Cisplatina não aceitavam
pertencer ao Brasil, pois tinham idiomas e costumes diferentes. Liderados por João Antonio Lavalleja, eles se organizaram para declarar
a independência da região.
A Argentina apoiou o movimento, oferecendo força política e suprimentos (alimentos, armas, etc). Porém, na realidade, os argentinos
pretendiam anexar a Cisplatina, logo que esta se libertasse do Brasil.
Reagindo à revolta, o governo brasileiro declarou guerra à Argentina e aos colonos descontentes. Ocorreram vários combates, que
obrigaram Dom Pedro I a gastar muito dinheiro público. - Guerra impopular - Os brasileiros não apoiaram este conflito, pois sabiam que o
governo aumentaria os impostos para financiar a guerra. Este episódio desgastou ainda mais a imagem de Dom Pedro I. Este dinheiro
gasto nos combates desequilibrou a economia brasileira, já desfalcada com o valor gasto para o reconhecimento da independência do
país. Se o Brasil ainda saísse vitorioso, valeria a pena todo investimento. Mas isto não aconteceu. A Inglaterra, que tinha interesses
econômicos na região, atuou como mediadora. Em 1828, propôs um acordo entre Brasil e Argentina, o qual estabeleceu que a Província
da Cisplatina não pertenceria a nem dos dois, mas seria independente. Nascia aí a República Oriental do Uruguai.
O desfecho desfavorável ao Brasil agravou a crise política no país. A perda da província foi um motivo a mais para a insatisfação dos
brasileiros com o Imperador, que acabou renunciado em 1831.
Principais Causas e Consequências - Oficialmente, Dom Pedro I alegava que aqueles territórios pertenciam a sua mãe, Carlota Joaquina,
irmã do rei Fernando VII da Espanha. Contudo, os habitantes locais contestavam esta pretensão. Além disso, boa parte da prata andina
era escoada pelo estuário do Rio da Prata, o que, para além dos interesses econômicos, seria uma solução para fortalecer autoridade do
imperador Dom Pedro I. Contudo, os enormes prejuízos financeiros e a economia brasileira acabaram por enfraquecer ainda mais sua
imagem. Por fim, nem o Império do Brasil ou as Províncias Unidas do Rio da Prata ficaram com a posse da Província da Cisplatina, uma
vez que este território se tornou independente no final do conflito, formando a Província Oriental del Río de la Plata, atual Uruguai.
Enquanto isso, a província de Cisplatina (anexada por D.
João VI após 4anos de sangrentos combates) liberta-se do
1. O que foi a Guerra da Cisplatina? Brasil e cai nos Braços da Argentina, que por pressão dos
2. Qual é o nome da província de Cisplatina hoje? ingleses desiste da posse do território. A Guerra é
3. Por que a região de Cisplatina sempre foi disputada pela Coroa Portuguesa desastrosa para D. Pedro que, vencido, vê surgir, em
e Espanhola? agosto de 1828, mais uma nação americana, a República
4. Qual foi o primeiro nome dado à Cisplatina? Oriental do Uruguai.
5. Qual é a história da fundação da região de Cisplatina?
6. Qual é a história da retomada da região de Cisplatina e sua nomeação
como Província Cisplatina?
7. No Reinado de Dom Pedro I, em 1825, surgiu um movimento de libertação
da província. Os habitantes da Cisplatina não aceitavam pertencer ao Brasil.
Por que habitantes da Cisplatina não aceitavam pertencer ao Brasil?
8. Quando a província Cisplatina quis se libertar do Brasil, a Argentina apoiou
o movimento, oferecendo força política e suprimentos (alimentos, armas, etc).
Mas qual era sua verdadeira intenção?
9. Por que a Guerra da Cisplatina foi chamada de Guerra impopular?
10. Qual foi a consequência dos altos custos da Guerra da Cisplatina para o
Brasil?
11. Que acordo foi proposta pela Inglaterra para Argentina e Brasil?
12. Por que, Dom Pedro I teimava em ficar com a região de Cisplatina?
13. Qual foi a consequência da guerra da Cisplatina para Uruguai, Argentina e 18. A charge diz que... Se tivessemos vencido a Guerra
Brasil? não teriamos sido derrotados de novo. Por que?
PLANO DE AULA - 8
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em razão de questões de
fronteiras, com as tensões e conflitos durante o Império.
Atividades de Introdução Atividades de Sistematização Atividades de Atividades de Retomada
Consolidação Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Identificar as mudanças na configuração - Discussão de questões atuais de Como o Brasil -
geográfica por que passou o Brasil ao longo do brasileiros que atravessam fronteiras adquiriu sua atual
O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro século XIX, incorporando e perdendo territórios para trabalhar em países vizinhos configuração? Que
Reinado (Guiana Francesa e Província Cisplatina) e (Argentina e Paraguai, em especial) grupos sociais
O Período Regencial e as contestações ao disputando com os países vizinhos (questões - Como o Brasil adquiriu sua atual (colonizadores,
poder central platinas, o caso do Acre etc.). configuração? Que grupos sociais aventureiros,
O Brasil do Segundo Reinado: política e - O Brasil não “nasceu pronto”, mas foi (colonizadores, aventureiros, escravizados,
economia adquirindo, pouco a pouco, a atual configuração escravizados, indígenas, imigrantes indígenas, imigrantes
• A Lei de Terras e seus desdobramentos geográfica e, ainda, a expansão territorial não foi etc.) interferiram nesse processo? etc.) interferiram
na política do Segundo Reinado um movimento planejado pelo Estado, mas o Abordar questões atuais como a nesse processo?
• Territórios e fronteiras: a Guerra do resultado de deslocamentos populacionais para imigração dos venezuelanos..
Paraguai além das fronteiras.
atlas.fgv
A formação do atual território do Brasil remonta ao século 14, início da chamada Era dos Descobrimentos. Nossas fronteiras foram
definidas com base nas características naturais da paisagem, como rios e lagos, ou em acidentes topográficos, como montanhas,
serras e picos elevados. Somente nos lugares em que não havia possibilidade de se aplicar esse recurso demarcatório é que foram
utilizadas as linhas geodésicas, que correspondem às linhas traçadas no terreno tendo como referências as coordenadas
geográficas: paralelos e meridianos. A determinação dos nossos limites territoriais é definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE) desde 1944. A partir de 1991, com a modernização da tecnologia, os limites passaram a ser determinados por
satélites, com a criação do Sistema de Posicionamento Global (GPS).
A demarcação territorial brasileira foi objeto de diversos tratados e acordos internacionais. Os contornos atuais do país foram
definidos ao longo dos séculos. A primeira delimitação ocorreu antes mesmo dos portugueses chegarem ao Novo Mundo. O Tratado
de Tordesilhas que dividiu a América em dois domínios, o português e o espanhol. Iniciou-se, no litoral nordestino, o processo de
exploração baseado no modelo de Capitanias Hereditárias (forma de administração territorial da América portuguesa, pela qual a
Coroa delegou a tarefa de colonização e exploração de determinadas áreas a donatários que realizavam, por conta própria, serviços
governamentais, em troca dos quais cobravam impostos dos colonos e repassavam parte do dinheiro para o rei ). Esse sistema
particular não apresentou o resultado esperado e o rei português optou pelo controle estatal, instalando o Governo Geral em 1548.
De 1580 a 1640, o território da colônia portuguesa foi ampliado em decorrência da União Ibérica, período em que o Rei da Espanha
também ocupou o trono de Portugal. Aproveitando a união dos dois Impérios, os colonos portugueses ultrapassaram o limite do
Tratado de Tordesilhas, de norte a sul.
A interiorização do país - No Século XVIII, a corrida pelo ouro e a busca de mão-de-obra escrava impulsionaram o surgimento de
vilas e cidades brasileiras no interior do país e o estabelecimento dos primeiros acordos de limites com a América Espanhola. As
Bandeiras, como ficaram conhecidas as expedições ao interior do Brasil, foram responsáveis pelo início do processo de colonização
nas regiões Norte, Centro-Oeste e Sudeste.
A questão do Rio da Prata - A região do Rio da Prata, no sul, tornou-se foco importante das atenções do Governo, por ser uma
rota comercial estratégica de saída para o mar. Por este motivo, foi objeto de vários acordos e conflitos entre Brasil, Argentina e
Paraguai. O Brasil perdeu a província da Cisplatina, que se tornou o atual Uruguai.
A compra do Acre No início do Século XX aconteceu o último grande conflito por demarcação de terras no Brasil. A compra do
Acre, pertencente à Bolívia, foi o desfecho de uma longa negociação. O conflito foi decorrente da disputa pelos seringais da Região,
levando bolivianos e brasileiros à luta armada. Mesmo com os EUA apoiando a Bolívia, em 1901, o acirramento da guerrilha armada
provocou uma nova negociação, resultando na aquisição do território pelo Brasil, em 1903. O preço pago à Bolívia foi 2,5 milhões
de libras e o compromisso de construção de uma estrada de ferro ligando os dois países, a Madeira-Mamoré. De maneira pacífica,
até 1910 foram assinados outros tratados com países que fazem fronteiras com o Brasil. A defesa dessas fronteiras foi reforçada
na década de 70, com a demarcação de terras indígenas, a fim de evitar a invasão de contrabandistas e fugitivos.
TRATADOS TERRITÓRIOS DO BRASIL
- Tratado de Tordesilhas ficou acertado que Portugal ficaria com todas as terras a leste dessa linha. O território brasileiro
aumentaria de tamanho com a concretização de outros acordos assinados pelos diplomatas luso-brasileiros. Em 1580, a União
Ibérica fez com que portugueses e espanhóis se tornassem súditos do mesmo rei, o que fez com que os colonos portugueses da
América desrespeitassem o limite da Linha de Tordesilhas. Os séculos se passavam e os luso-brasileiros continuaram a ultrapassar
a linha imaginaria de Tordesilhas, ocupando territórios pertencentes a Espanha.
O Bandeirismo e as Missões Jesuíticas foram nas direções norte, sul e leste. Por onde passavam eles formaram povoados.
Com o declínio da cana de açúcar no nordeste, muitos colonos procuraram exercer uma nova atividade econômica. Foi ai que
atividade da pecuária se encaixou perfeitamente. Não foi só a pecuária que motivou os brasileiros a saírem da faixa litorânea. A
descoberta de metais preciosos no interior do Brasil levou muitos colonos a se arriscarem mata a dentro na esperança de encontrar
riquezas. Os territórios ocupados pelos brasileiros gerou uma serie de atritos com os espanhóis que passaram a hostilizá-los. O
território do Brasil atual foi consolidado a partir da concretização de tais acordos diplomáticos, são eles:
- Tratado de Utrecht – 1715 - Tratado firmado entre França e Portugal. Ficou reconhecido a soberania de Portugal sobre as terras
localizadas a margem esquerda do Rio Amazonas. A França ficou reconhecido o direito sobre as terras próximas ao Rio Oiapoque,
hoje Guiana Francesa.
- Tratado de Madri – 1750 - Baseado no princípio romano de Uti Possidetis (direito de posse), a Espanha reconheceu o domínio
de Portugal sobre as terras ocupadas pelos luso-brasileiros. Firmou o compromisso do Brasil de entregar a Colônia de Sacramento
a Espanha e em troca receberia os Sete Povos das Missões, região oeste do Rio Grande do Sul.
21. A demarcação territorial brasileira foi objeto de diversos tratados e acordos internacionais. Os contornos atuais do país
foram definidos ao longo dos séculos. Que acordo está ilustrado acima. Descreva este acordo.
22. Qual foi a consequência da União Ibérica?
23. Quais foram as consequências do Bandeirismo e as Missões Jesuíticas para a formação do território brasileiro?
24. Com o declínio da cana de açúcar no nordeste, muitos colonos procuraram exercer novas atividades econômicas. Foi
ai que atividade da pecuária e a mineração se encaixaram perfeitamente. Qual foi a consequência da pecuária e mineração
para a formação do território brasileiro?
PLANO DE AULA - 9
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI18) Identificar as questões internas e externas
sobre a atuação do Brasil na Guerra do Paraguai e discutir diferentes versões sobre o conflito.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Sistematização Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Guerra do Paraguai Entender a participação de –- Identificar as -
O Brasil no século XIX Brasil: - Identificar as causas que indígenas (os Terenas e os causas que
Primeiro Reinado resultaram na Guerra do Guarani) e de negros resultaram na
O Período Regencial e as contestações ao Paraguai, destacando os escravizados nos conflitos, de Guerra do Paraguai,
poder central interesses internos e externos ambos os lados, destacando os destacando os
O Brasil do Segundo Reinado: política e nesse conflito, além de anseios dessas populações e interesses internos e
economia reconhecer a participação dos seus dramas no desenrolar da externos nesse
• A Lei de Terras e seus desdobramentos escravos negros, na guerra. guerra. conflito, além de
na política do Segundo Reinado reconhecer a
• Territórios e fronteiras: a Guerra do participação dos
Paraguai escravos negros, na
guerra.
3ª aula – Correção
1. Foi um conflito que aconteceu de dezembro de 1864 a março de 1870 e colocou o Paraguai contra Brasil, Argentina e Uruguai.
2. Foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul e foi o resultado do choque de interesses políticos e econômicos que as nações
platinas possuíam durante a década de 1860 e foi o resultado do choque de interesses políticos e econômicos que as nações platinas possuíam durante
a década de 1860.
3. Ao longo dos anos de conflito, o grande prejudicado foi o Paraguai, que teve sua economia arrasada. Estima-se que o total de mortos de acordo com
as diferentes estatísticas seja de 130 mil a 300 mil mortos.
4. O conflito hoje é entendido como fruto da disputa de interesses entre as nações platinas naquele período do século XIX. O Paraguai, antes visto como
nação possuidora de um modelo de desenvolvimento econômico e industrial único, passou a ser enxergado, com os novos estudos, como uma nação
agrária que havia passado por uma modernização exclusivamente no exército e que era sim dependente do capital e de técnicos ingleses.
5. Era governado de maneira ditatorial por Francisco Solano López, que utilizava sua função para enriquecer sua família ilicitamente.
6. As razões para o conflito desencadearam-se a partir de 1862, quando Francisco Solano López assumiu como presidente paraguaio. O presidente e
ditador paraguaio colocou em prática uma política de aproximação com os federalistas de Urquiza – adversários do governo de Buenos Aires – e com os
blancos uruguaios – adversários dos governos argentino e brasileiro.
7. Porque garantiria uma saída para o mar.
8. Quando o governo brasileiro passou a ser pressionado pelos estancieiros gaúchos para que seus interesses no Uruguai fossem defendidos.
9. Porque havia sido convencido por seus aliados – os blancos – de que a ingerência brasileira fazia parte de um projeto de anexação do território uruguaio
e, em um futuro próximo, do Paraguai.
10. O Paraguai lançou em agosto de 1864 um ultimato para que o Brasil não interviesse no conflito uruguaio. O ultimato paragu aio foi ignorado pelo
governo brasileiro, que invadiu o Uruguai em setembro de 1864 e colocou os colorados no poder. Em represália à interferência brasileira, Francisco Solano
López autorizou o ataque ao Brasil e, em dezembro do mesmo ano, uma embarcação brasileira que navegava o Rio Paraguai foi aprisionada. Em seguida,
a província do Mato Grosso foi invadida por tropas paraguaias. A guerra teve início.
Brasilescola
A Guerra do Paraguai foi um conflito que aconteceu de dezembro de 1864 a março de 1870 e colocou o Paraguai contra Brasil,
Argentina e Uruguai (Tríplice aliança). Foi o maior conflito armado internacional ocorrido na América do Sul e foi o resultado do
choque de interesses políticos e econômicos que as nações platinas possuíam durante a década de 1860. Ao longo dos anos de
conflito, o grande prejudicado foi o Paraguai, que teve sua economia arrasada. Estima-se que o total de mortos de acordo com as
diferentes estatísticas seja de 130 mil a 300 mil mortos. Diferentemente do que se acreditava até meados da década de 1990, a
Guerra do Paraguai não foi resultado do imperialismo inglês. Essa interpretação do conflito foi superada por novos estudos
realizados na área que levaram os historiadores a um novo entendimento. O conflito hoje é entendido como fruto da disputa de
interesses entre as nações platinas naquele período do século XIX. O Paraguai, antes visto como nação possuidora de um modelo
de desenvolvimento econômico e industrial único, passou a ser enxergado, com os novos estudos, como uma nação agrária que
havia passado por uma modernização exclusivamente no exército e que era sim dependente do capital e de técnicos ingleses. Além
disso, era governado de maneira ditatorial por Francisco Solano López, que utilizava sua função para enriquecer sua família
ilicitamente. As razões para o conflito desencadearam-se a partir de 1862, quando Francisco Solano López assumiu como
presidente paraguaio. O presidente e ditador paraguaio colocou em prática uma política de aproximação com os federalistas de
Urquiza – adversários do governo de Buenos Aires – e com os blancos uruguaios – adversários dos governos argentino e brasileiro.
A aproximação com os blancos era importante para o Paraguai porque garantiria uma saída para o mar. No entanto, internamente,
o Uruguai vivia um período de grande turbulência política por causa da disputa pelo poder travada entre blancos e colorados. Os
colorados, liderados por Venâncio Flores, lutavam contra o presidente do país, o blanco Bernardo Berro. Essa disputa política
repercutiu no Brasil quando o governo brasileiro passou a ser pressionado pelos estancieiros gaúchos para que seus interesses no
Uruguai fossem defendidos. O governo brasileiro deu seu apoio aos colorados e demonstrou interesse em intervir militarmente no
Uruguai. O interesse brasileiro não agradou ao presidente do Paraguai, que havia sido convencido por seus aliados – os blancos –
de que a ingerência brasileira fazia parte de um projeto de anexação do território uruguaio e, em um futuro próximo, do Paraguai.
O Brasil, porém, interferiu no Uruguai apenas para garantir seus interesses econômicos e não possuía interesses expansionistas.
A ação brasileira gerou uma resposta do governo paraguaio, que lançou em agosto de 1864 um ultimato para que o Brasil não
interviesse no conflito uruguaio. O ultimato paraguaio foi ignorado pelo governo brasileiro, que invadiu o Uruguai em setembro de
1864 e colocou os colorados no poder. Em represália à interferência brasileira, Francisco Solano López autorizou o ataque ao Brasil
e, em dezembro do mesmo ano, uma embarcação brasileira que navegava o Rio Paraguai foi aprisionada. Em seguida, a província
do Mato Grosso foi invadida por tropas paraguaias. A guerra teve início.
- Os partidos - Os blancos eram donos de estâncias do interior do Uruguai (liderados por Manuel Oribe), que disputavam com os
colorados - comerciantes de Montevidéu (liderados por Frutuoso Riviera), pelo poder político Uruguaio; o que gerava forte
instabilidade na região.
Após o início da Guerra do Paraguai, o conflito pode ser dividido em dois momentos distintos, sendo um deles caracterizado
pelo predomínio das ações ofensivas por parte do Paraguai. Esse período, no entanto, teve breve duração e foi logo
substituído pelo predomínio das ações ofensivas por parte dos membros da Tríplice Aliança (Brasil, Uruguai e Argentina).
Após a invasão do Mato Grosso, o exército paraguaio coordenou ofensivas militares que ocasionaram a invasão do Rio
Grande do Sul e da província argentina de Corrientes. A invasão da província de Corrientes foi responsável pela entrada da
Argentina na guerra. A entrada dos argentinos possibilitou a formação da Tríplice Aliança, formalizada em 1º de maio de
1865 e composta por Brasil, Argentina e Uruguai.
A invasão do Rio Grande do Sul e a de Corrientes foram grandes fracassos do exército paraguaio, que foi obrigado a recuar
de volta para seu território e posicionar-se defensivamente. Isso deu início à segunda fase do conflito, na qual os países da
Tríplice Aliança tomaram conta das grandes ações ofensivas.
Nesse período, destacou-se a Batalha Naval de Riachuelo (junho de 1865), na qual a Marinha brasileira alcançou uma vitória
importantíssima. Nessa batalha, a Marinha paraguaia foi quase inteiramente derrotada e foi imposto um bloqueio naval ao
Paraguai, que ficou impedido de receber provisões durante o restante da guerra.
Outro destaque pode ser feito para a Batalha de Curupaiti, caracterizada por uma grande derrota dos exércitos da Tríplice
Aliança. Estima-se que de 4 a 9 mil soldados (entre brasileiros, argentinos e uruguaios) tenham morrido nessa batalha. Uma
vitória fundamental dos exércitos da Tríplice Aliança aconteceu durante a conquista da Fortaleza de Humaitá, em 1868. A
Fortaleza de Humaitá era um ponto estratégico da defesa paraguaia, e sua conquista abriu margem para novas conquistas.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
25
O enfraquecimento das defesas paraguaias após perderem Humaitá permitiu ao Brasil e aos seus aliados conquistarem
Assunção, capital paraguaia, em 1869.
As batalhas de destaque após a conquista de Assunção foram, primeiramente, a Batalha de Acosta Ñu, famosa pelo fato de
o exército paraguaio que lutou nela ter sido composto por adolescentes com menos de 15 anos. A derrota final do Paraguai
aconteceu na Batalha de Cerro Corá, em março de 1870, quando Francisco Solano López foi morto por soldados brasileiros.
- A presença negra na guerra do Paraguai - Foram muitos os negros que lutaram junto às tropas brasileiras na expectativa
de conseguir sua liberdade. Há quem diga que a Guerra do Paraguai fora uma investida do Império para liquidar com a
presença negra no Brasil, visando um embranquecimento da população. De fato, muitos escravos morreram em combates -
digamos que eles eram a ponta de lança, a comissão de frente das tropas. A guerra criou um problema moral para o Império,
pois o Brasil era o único país no conflito que ainda mantinha a escravidão, o que foi motivo de zombaria por seus adversários
e mesmo aliados. Se isso influenciou para o fim da escravidão, para alguma coisa boa serviu a guerra.
Curiosidades sobre a Guerra do Paraguai
No fim da guerra, Solano López ordenou que as crianças acima de 12 anos participassem das batalhas usando barbas
postiças. Assim, a maioria foi assassinada pelo exército brasileiro.
A fim de aumentar o contingente de soldados, o governo brasileiro instituiu os “Voluntários da Pátria”, em 1865. Aos homens
livres eram prometidos lotes de terra, dinheiro, pensão para as viúvas. Aos escravos era oferecida a liberdade quando
voltassem. O Exército paraguaio construiu um canhão a partir da fundição de sinos de várias igrejas de Assunção, conhecido
"canhão cristão" e apreendido pelo Exército brasileiro durante o conflito. Atualmente, ele se encontra no Museu Histórico
Nacional, no Rio de Janeiro. Em 2014, o bisneto de Solano López, pediu ao governo brasileiro que o devolvesse.
21. Sobre a presença negra na guerra do Paraguai,
complete:
1. Quando aconteceu a Guerra do Paraguai? Quais eram os Foram muitos os negros que lutaram junto às tropas
oponentes? brasileiras na expectativa de conseguir sua __________.
2. O que foi a Guerra do Paraguai? Há quem diga que a Guerra do Paraguai fora uma
3. Quem foi o mais prejudicado na Guerra do Paraguai? Quais investida do Império para __________ com a presença
foram as consequências para ele? __________no Brasil, visando um ____________da
- Leia o trecho: população. De fato, muitos escravos ___________em
Diferentemente do que se acreditava até meados da década combates - digamos que eles eram a ponta de lança, a
de 1990, a Guerra do Paraguai não foi resultado do _______________ das tropas. A guerra criou um
imperialismo inglês. E o Paraguai, antes visto como nação problema ________para o Império, pois o Brasil era o
possuidora de um modelo de desenvolvimento econômico e ____________país no conflito que ainda mantinha a
industrial único Essa interpretação do conflito foi superada ___________, o que foi motivo de zombaria por seus
por novos estudos realizados na área que levaram os adversários e mesmo aliados. Se isso influenciou para o
historiadores a um novo entendimento. ____________, para alguma coisa boa serviu a guerra.
4. Como o conflito do Paraguai é entendido hoje? 22. Explique o meme abaixo.
5. Como o Paraguai era governado na época da Guerra do
Paraguai? Quem era o governador? Que mau uso ele fazia do
cargo?
6. Quais foram as razões da Guerra do Paraguai?
7. Por que a aproximação com os blancos era importante para o
Paraguai?
- Leia o trecho
Internamente, o Uruguai vivia um período de grande
turbulência política por causa da disputa pelo poder travada
entre blancos e colorados. Os colorados, liderados por
Venâncio Flores, lutavam contra o presidente do país, o
blanco Bernardo Berro.
8. Essa disputa política repercutiu no Brasil. Como?
- Leia o trecho
No Uruguai, os colorados, liderados por Venâncio Flores,
lutavam contra o presidente do país, o blanco Bernardo
Berro. O governo brasileiro deu seu apoio aos colorados
(Partido político do Uruguai)e demonstrou interesse em
intervir militarmente no Uruguai.
9. O interesse brasileiro não agradou ao presidente do Paraguai.
Por quê?
10. O Brasil interferiu no Uruguai apenas para garantir seus
interesses econômicos e não possuía interesses expansionistas.
Mas, a ação brasileira gerou uma resposta do governo paraguaio.
Qual?
11. Após o início da Guerra do Paraguai, o conflito pode ser
dividido em dois momentos distintos. Quais? 23. Qual a importância do 24. Interprete o meme.
12. Após a invasão do Mato Grosso, o exército paraguaio território em disputa na guerra
coordenou ofensivas militares que ocasionaram a invasão do Rio do Paraguai?
Grande do Sul e da província argentina de Corrientes. Qual foi a
consequência dessa última invasão?
PLANO DE AULA - 10
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão
nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas. (EF08HI20) Identificar e relacionar
aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações
afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Américas, Reconhecer a grande Entender o -
sondagem. questionando as “justificativas” da escravidão desigualdade que atinge as escravismo no
negra e sua existência por tempo tão demorado populações afrodescendentes nos Brasil do século
O Brasil no século XIX no Brasil e também em Cuba (1888 e 1886, países latino-americanos , por XIX: plantations e
O escravismo no respectivamente). meio de pesquisa e análise do revoltas de
Brasil do século XIX: - Lei de Terras (1850) – esta legislação tornou Índice de Desenvolvimento escravizados,
plantations e revoltas de praticamente inviável aos pobres (negros Humano (IDH). abolicionismo e
escravizados, libertos, mestiços, indígenas e quilombolas) a políticas
abolicionismo e políticas propriedade da terra, o que trouxe insegurança migratórias no
migratórias no Brasil e desamparo a essas populações. Brasil Imperial.
Imperial
- Associar a herança da escravidão ao - Identificar as marcas da escravidão na sociedade local, o que pode ser feito de várias
preconceito enraizado na sociedade maneiras: - identificar apelidos com carga negativa (“negão”, “tição” etc.): as pessoas que
brasileira, bem como perceber que a recebem esses apelidos se sentem confortáveis com esse tipo de identificação? - mapear os
consequente desigualdade e pobreza bairros com maior concentração de população negra: qual é o nível socioeconômico de seus
que assola a maioria da população moradores? Por que o negro é relacionado à periferia? - detectar a presença de negros em
nacional precisa ser compreendida em propagandas ou programas de televisão, e anúncios de revistas, comparando com a presença
sua dimensão etnorracial, daí a de brancos, em que contexto os negros aparecem como protagonistas ou coadjuvantes? -
importância das ações afirmativas. verificar, em sua cidade de vivência, como é o convívio com pessoas de religião de matriz
africana: há preconceito religioso?
PLANO DE AULA - 11
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado
da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados
da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Reconhecer a grande – Explicar o -
sondagem. Américas, questionando as “justificativas” desigualdade que atinge as sistema de
da escravidão negra e sua existência por populações afrodescendentes plantation.
O Brasil no século XIX tempo tão demorado no Brasil e também nos países latino-americanos ,
O escravismo em Cuba (1888 e 1886, respectivamente). por meio de pesquisa e
no Brasil do século - Lei de Terras (1850) – esta legislação análise do Índice de
XIX: plantations e tornou praticamente inviável aos pobres Desenvolvimento Humano
revoltas de (negros libertos, mestiços, indígenas e (IDH).
escravizados, quilombolas) a propriedade da terra, o que
abolicionismo e trouxe insegurança e desamparo a essas
políticas migratórias no populações.
Brasil Imperial
- Associar a herança da escravidão - Identificar as marcas da escravidão na sociedade local, o que pode ser feito de
ao preconceito enraizado na várias maneiras: - identificar apelidos com carga negativa (“negão”, “tição” etc.): as
sociedade brasileira, bem como pessoas que recebem esses apelidos se sentem confortáveis com esse tipo de
perceber que a consequente identificação? - mapear os bairros com maior concentração de população negra: qual
desigualdade e pobreza que assola é o nível socioeconômico de seus moradores? Por que o negro é relacionado à
a maioria da população nacional periferia? - detectar a presença de negros em propagandas ou programas de
precisa ser compreendida em sua televisão, e anúncios de revistas, comparando com a presença de brancos, em que
dimensão etnorracial, daí a contexto os negros aparecem como protagonistas ou coadjuvantes? - verificar, em
importância das ações afirmativas. sua cidade de vivência, como é o convívio com pessoas de religião de matriz
africana: há preconceito religioso?
O sistema plantation é o nome dado a um sistema econômico agrícola que vigorou durante o Brasil colonial. Foi utilizado também
em outros países da América durante as colonizações espanhola e inglesa.
Esse sistema já existia na antiguidade e, no caso de Portugal, o país já dominava as técnicas uma vez que já utilizavam as técnicas
desenvolvidas em colônias da África e noutros lugares como o Arquipélago dos Açores e na Ilha da Madeira.
Em outras palavras, o plantation é um sistema de exploração colonial que vigorou entre os XV e XIX nos latifúndios monocultores
com foco na exportação, os quais eram enviados para a metrópole, suprindo assim os mercados consumidores europeus e gerando
altos lucros.
O sistema plantation foi introduzido nas colônias da América posto que o solo desses locais eram férteis e o clima favorável para a
plantação de diversas espécies de vegetais.
No Brasil, a cana de açúcar, o café e o algodão foram os principais produtos cultivados nesse sistema durante o período colonial.
No país, esse modelo de organização econômica foi o mais importante durante a exploração da colônia nos primeiros anos de
conquista portuguesa.
Desse modo, a exploração das terras desse lado do oceano completava o mercado interno de diversos países europeus, uma vez
que era voltado essencialmente para a exportação desses produtos cultivados. De tal modo, esses produtos eram levados e
vendidos na Europa, garantindo assim, o lucro dos países exploradores.
O ciclo comercial do sistema plantation girava em comércio triangular, donde os produtos produzidos eram enviados para a Europa
em troca de outros produtos, os quais eram utilizados para a compra de escravos africanos, que eram enviados para trabalharem
nos latifúndios.
Embora esse sistema tenha vigorado em tempos passados, é possível encontrar sistemas similares atualmente no Brasil (com a
plantação de soja, açúcar, café, laranja, algodão, tabaco, etc.) e noutros países subdesenvolvidos. Vale lembrar que esse termo no
inglês significa “plantação”.
As principais características do sistema plantation são:
- Monocultura: plantação de um único produto agrícola em grandes quantidades, sobretudo de produtos tropicais.
- Latifúndios: uso de grandes extensões de terra para a produção em grande escala, que ficava submetido a um explorador (o
proprietário das terras).
- Sistema Escravista: os escravos (negros e índios) eram a principal mão de obra que trabalhavam nas grandes extensões de terra.
O salário não existia e a troca era pela habitação e alimento.
- Mercado Externo: a produção dos produtos cultivados no sistema plantation eram voltados para enriquecer o mercado externo,
ou seja, para a exportação. Nesse sentido, a economia interna ficava de fora e o que permanecia no país eram os produtos de
baixa qualidade. Isso impossibilitou o crescimento e o desenvolvimento do mercado interno nessa época.
15. Que características no sistema de plantation 16. Como foi chamado o comercio que envolvia os 17. Que comércio dava mais lucro?
podem ser observadas na imagem? três continentes? 18. Qual era o papel da colônia?
PLANO DE AULA - 12
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da
escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas. (EF08HI20)
Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão no Brasil e
discutir a importância de ações afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Reconhecer a grande Reconhecer -
sondagem. Américas, questionando as “justificativas” desigualdade que atinge as formas de
da escravidão negra e sua existência por populações afrodescendentes resistência à
O Brasil no século XIX tempo tão demorado no Brasil e também nos países latino-americanos , escravidão
O escravismo em Cuba (1888 e 1886, respectivamente). por meio de pesquisa e
no Brasil do século - Lei de Terras (1850) – esta legislação análise do Índice de
XIX: plantations e tornou praticamente inviável aos pobres Desenvolvimento Humano
revoltas de (negros libertos, mestiços, indígenas e (IDH).
escravizados, quilombolas) a propriedade da terra, o que
abolicionismo e trouxe insegurança e desamparo a essas
políticas migratórias no populações.
Brasil Imperial
- Associar a herança da escravidão - Identificar as marcas da escravidão na sociedade local, o que pode ser feito de
ao preconceito enraizado na várias maneiras: - identificar apelidos com carga negativa (“negão”, “tição” etc.): as
sociedade brasileira, bem como pessoas que recebem esses apelidos se sentem confortáveis com esse tipo de
BRASILescola
A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição presente na história do Brasil ao longo de
mais de 300 anos. A sociedade brasileira foi construída pela utilização dos trabalhadores escravos, indígenas ou africanos.
A escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel que explorava brutalmente o trabalho de indígenas e africanos. No caso
dos africanos, a escravidão os removeu de sua terra nativa e os enviou a milhares de quilômetros de distância para uma
terra distante, com idioma, religião e culturas diferentes das deles. Foi nesse contexto que milhões de africanos foram
sequestrados e transportados em péssimas condições para serem escravizados no Brasil. Os africanos foram utilizados em
trabalhos domésticos e urbanos, mas, sobretudo, foram utilizados na lavoura, principalmente, no cultivo da cana-de-açúcar
e também nas minas, quando foram descobertos metais e pedras preciosas em Minas Gerais, Cuiabá e Goiás. Engana-se,
porém, quem acredita que os africanos foram escravizados passivamente.
A resistência à escravidão por meio das revoltas – com essas revoltas dos escravos buscavam, muitas vezes, corrigir
excessos de tirania dos senhores, diminuir o nível de opressão ou punir feitores excessivamente cruéis.
Entre as diferentes formas de resistência dos escravos podem ser mencionadas as fugas coletivas, ou individuais, as revoltas
contra feitores e seus senhores (que poderia ou não ter o assassinato desses), a recusa em trabalhar, a execução do trabalho
de maneira inadequada, criação de quilombos e mocambos etc. A resistência contra a escravidão já começava no embarque
dos africanos nos navios negreiros. O risco de revoltas dos africanos nos navios negreiros era tão alto que os traficantes de
escravos diminuíam, deliberadamente, as porções de comida para reduzir as possibilidades de revoltas, que aconteciam,
geralmente, quando o navio estava próximo da costa. As revoltas dos africanos nos navios negreiros eram tão comuns que
os traficantes tinham na tripulação do navio intérpretes que falavam os idiomas dos africanos e poderiam alertar em caso de
possibilidade de revolta dos aprisionados. As revoltas, porém, não se resumiam apenas aos navios negreiros.
- As fugas eram uma outra estratégia utilizada pelos escravos e poderiam ser individuais e coletivas. As fugas individuais
eram mais complicadas, porque aquele que a realizasse só conseguiria ter sucesso caso se embrenhasse no mato e lá
sobrevivesse. Muitos procuravam alcançar grandes quilombos estabelecidos. As fugas individuais tornaram-se uma
estratégia comum no século XIX, como as fugas dos escravos eram constantes. As fugas foram uma estratégia de resistência
muito comum nas décadas de 1870 e 1880, por conta do fortalecimento do movimento abolicionista. Os escravos sentiam-
se motivados a fugir e muitas vezes eram de fatos incentivados por outros escravos que haviam fugido ou por integrantes de
associações abolicionistas, que davam suporte para escravos que fugiam.
1. O que o texto diz que foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição
presente na história do Brasil ao longo de mais de 300 anos?
2. Segundo o texto, como a sociedade brasileira foi constituída?
3. Como a escravidão é caracterizada no texto?
4. Como a texto descreve a migração forçada dos africanos para o Brasil?
5. Quais os tipos de trabalhos que os africanos foram usados como escravos
no Brasil?
6. Engana-se quem acredita que os africanos foram escravizados
passivamente. Que meios os africanos usaram como forma de resistência à
escravidão?
7. Como era a resistência negra por meio de revoltas?
8. Quando começava a resistência dos africanos à escravidão?
9. Como os portugueses tentavam conter as revoltas dos africanos nos navios?
10. Como eram a resistência negra por meio de fuga?
11. O que motivava as fugas individuais?
12. O que significa mocambo?
13. O que significa quilombo?
14. Qual foi o quilombo mais popular do Brasil?
PLANO DE AULA - 13
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado
da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados
da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Reconhecer a grande -
sondagem. Américas, questionando as “justificativas” desigualdade que atinge as
da escravidão negra e sua existência por populações afrodescendentes
O Brasil no século XIX tempo tão demorado no Brasil e também nos países latino-americanos ,
O escravismo em Cuba (1888 e 1886, respectivamente). por meio de pesquisa e
no Brasil do século - Lei de Terras (1850) – esta legislação análise do Índice de
XIX: plantations e tornou praticamente inviável aos pobres Desenvolvimento Humano
revoltas de (negros libertos, mestiços, indígenas e (IDH).
escravizados, quilombolas) a propriedade da terra, o que
abolicionismo e trouxe insegurança e desamparo a essas
políticas migratórias no populações.
Brasil Imperial
Texto 1:
Histórico da legislação abolicionista
- Em 1825, a Inglaterra reconheceu oficialmente a independência do Brasil. O então embaixador inglês no Rio de Janeiro
encarregou-se de iniciar conversações relativas aos interesses britânicos. Estas negociações terminaram ratificadas em março
de 1827. Além da renovação dos Tratados de 1810, o governo brasileiro assumiu o compromisso de encerrar o tráfico negreiro
a partir de março de 1830. Este tratado irritou profundamente os proprietários agrícolas escravocratas, pela cláusula da abolição
do comércio negreiro. Já em pleno período regencial, a Regência Trina Permanente promulgou a lei de novembro de1831, que
proibia o tráfico de escravos. Legalmente o tráfico foi abolido nesse momento, mas os africanos continuaram a entrar aos
milhares. Apoiados pelos fazendeiros, os traficantes resistiram à medida.
Mas a lei deu aos ingleses o direito de visita aos navios suspeitos de tráfico de escravos. Os traficantes adotaram então a prática
de jogar os africanos no mar, quando percebiam que estavam para ser abordados.
Em 1845 expirou o prazo que os ingleses haviam ganho de visita e busca, com a lei de 1831. Nesse momento o parlamento
inglês votou unilateralmente o Bill Aberdeen, que declarava legal os ingleses poderem apreender qualquer navio suspeito de
tráfico de escravos. Houve casos em que os ingleses apresaram navios em mar territorial brasileiros. O Bill Aberdeen gerou
efeitos contrários aos esperados pela Inglaterra porque se teve os números de africanos entrados no Brasil, a partir de 1845,
cresceu enormemente.
Pouco depois da aprovação da lei que extinguiu o tráfico, era chefe de polícia da cidade do Rio de Janeiro, Eusébio de Queiroz
Mattoso, tendo ocupado o cargo até 1844. Ele era o encarregado, dentre outras funções, pela fiscalização dos portos. Em 1850,
Eusébio de Queiroz foi o autor do projeto de lei antitráfico que entrou em vigor em 4 de setembro de 1850.
(ALENCAR, Chico e alli. História da sociedade brasileira. 13º ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1996)
Texto 2:
Desde 1850, com a promulgação da Lei Eusébio de Queirós, o tráfico atlântico de escravos ficou proibido no país. Em 1853,
no entanto, foram encontrados negros recém-chegados da África nas terras de Manoel de Aguiar Vallim, um dos homens mais
ricos de seu tempo. Em meados do século XIX ele possuía mais de 650 escravos e era dono no município de Bananal, São
Texto 3:
A partir de meados do século XIX, os ingleses começaram a pressionar o Brasil para que fosse abolida a escravidão em nosso
país. Embora os britânicos alegassem propósitos humanitários, os interesses econômicos estavam presentes e evidentes. Para
os ingleses, o fim da escravidão ampliaria o mercado consumidor no Brasil, uma vez que os ex-escravos teriam renda para o
consumo dos produtos britânicos.
As pressões internas também eram grandes a favor da abolição da escravatura. A partir de 1880, várias manifestações
populares ocorreram em diversas regiões do Brasil. Intelectuais e integrantes da classe média urbana eram os principais grupos
que, através de manifestações, exigiam o fim da escravidão.
Além do mais, ocorriam fugas e revoltas de escravos, principalmente na região Sudeste do Brasil.
Foi neste contexto histórico que os políticos brasileiros foram, aos poucos, aprovando leis que "amenizavam" os efeitos da
escravidão no Brasil.
Lei do Ventre Livre
Aprovada em 1871, foi a primeira lei abolicionista da História do Brasil. De acordo com esta lei, os filhos de escravas, nascidos
após a promulgação da lei, ganhariam a liberdade. Porém, o liberto deveria permanecer trabalhando na propriedade do senhor
até 21 anos de idade.
Foi uma lei paliativa e que recebeu muitas críticas negativas dos abolicionistas. O principal argumento era de que estes “libertos”
tinham que trabalhar para seus “donos” durante a fase mais produtiva da vida. Logo, os senhores iriam explorar ao máximo esta
mão-de-obra até ela ganhar a liberdade.
Lei dos Sexagenários
Promulgada pelo governo brasileiro em 1885, esta lei dava liberdade aos escravos com mais de 65 anos de idade.
Esta lei também recebeu muitas críticas, pois dificilmente um escravo chegava a esta idade com as péssimas condições de
trabalho que tinham durante a vida. Vale lembrar que a expectativa de vida de um escravo neste período era em torno de 40
anos de idade.
Esta lei acabava por beneficiar os proprietários de escravos, pois se livravam de trabalhadores pouco produtivos, cansados e
doentes, economizando assim em alimentação e moradia.
Lei Áurea
Promulgada em 1888 pela Princesa Isabel, esta lei aboliu definitivamente a escravidão no Brasil.
Porém, a liberdade não garantiu aos ex-escravos melhorias significativas em suas vidas. Como o governo não se preocupou
em integrá-los à sociedade, muitos enfrentaram diversas dificuldades para conseguir emprego, moradia, educação e outras
condições fundamentais de vida. Vale lembrar que muitos fazendeiros preferiram importar mão-de-obra europeia à contratar os
ex-escravos como assalariados.
PLANO DE AULA - 16
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão
nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados da escravidão
no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Américas, Reconhecer a grande Formular -
sondagem. questionando as “justificativas” da escravidão desigualdade que atinge as questionamentos
O Brasil no século XIX negra e sua existência por tempo tão demorado populações afrodescendentes nos sobre o legado da
O escravismo no no Brasil e também em Cuba (1888 e 1886, países latino-americanos , por escravidão nas
Brasil do século XIX: respectivamente). meio de pesquisa e análise do Américas, com
plantations e revoltas de - Lei de Terras (1850) – esta legislação tornou Índice de Desenvolvimento base na seleção e
escravizados, praticamente inviável aos pobres (negros Humano (IDH). consulta de fontes
abolicionismo e políticas libertos, mestiços, indígenas e quilombolas) a de diferentes
migratórias no Brasil propriedade da terra, o que trouxe insegurança naturezas.
Imperial e desamparo a essas populações.
- Associar a herança da escravidão ao - Identificar as marcas da escravidão na sociedade local, o que pode ser feito de várias
preconceito enraizado na sociedade maneiras: - identificar apelidos com carga negativa (“negão”, “tição” etc.): as pessoas que
brasileira, bem como perceber que a recebem esses apelidos se sentem confortáveis com esse tipo de identificação? - mapear os
consequente desigualdade e pobreza bairros com maior concentração de população negra: qual é o nível socioeconômico de seus
que assola a maioria da população moradores? Por que o negro é relacionado à periferia? - detectar a presença de negros em
nacional precisa ser compreendida em propagandas ou programas de televisão, e anúncios de revistas, comparando com a presença
sua dimensão etnorracial, daí a de brancos, em que contexto os negros aparecem como protagonistas ou coadjuvantes? -
importância das ações afirmativas. verificar, em sua cidade de vivência, como é o convívio com pessoas de religião de matriz
africana: há preconceito religioso?
pordentrodaafrica.com
Embora o Brasil tenha uma população miscigenada e transmita ao mundo uma imagem de sociedade tolerante e acolhedora,
diversas situações de preconceito e discriminação racial insistem em ocorrer no país. O racismo no Brasil se constitui como um
fenômeno estruturante de sua sociedade. Esse fato se evidencia quando nos deparamos com alguns números que escancaram
o abismo que existe entre negros e não negros, distanciando o país da possibilidade de ser uma democracia racial. Os números
apresentados a seguir são resultados das pesquisas PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra a Domicílio), realizadas pelo IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). É importante mencionar que, de acordo com os critérios do IBGE, são
considerados negros os autodeclarados pretos e pardos. Esse grupo constitui 54,9% da população brasileira, de acordo com os
números mais recentes (8,2% de pretos e 46,7% de pardos 2 ).
- Trabalho e renda - A PNAD Contínua de 2017 mostra que há forte desigualdade na renda média do trabalho: R$ 1.570 para
negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos. O desemprego também é fator de desigualdade: entre pardos (13,8%)
e pretos (14,6%) do que na média da população (11,9%). Educação - a taxa de analfabetismo é mais que o dobro entre pretos
e pardos (9,9%) do que entre brancos (4,2%). No ensino superior a porcentagem de brancos com 25 anos ou mais que tem
ensino superior completo é de 22,9%, mais que o dobro da porcentagem de pretos e pardos com diploma: 9,3%. Em elação à
Violência, pesquisa produzida pelo Ipea demonstra que uma das principais facetas da desigualdade racial no Brasil é a
concentração de homicídios entre a população negra, o número de negros assassinados no país foi de 40,2 para cada 100 mil
habitantes, enquanto o número de não negros (brancos, amarelos e indígenas) assassinados no mesmo período foi de 16,0
para cada 100 mil habitantes. Todos esses números não deixam dúvida: as extremas desigualdades existentes no Brasil
possuem uma dimensão racial. E por que esse fenômeno ocorre? Sem dúvida, uma das razões para o racismo estrutural
brasileiro se trata dos séculos de exploração da mão-de-obra de africanos escravizados e de seus descendentes. No Brasil, o
sistema escravista foi superado através de um incompleto processo de abolição, que não procurou estabelecer um projeto de
inserção social e econômica aos egressos do cativeiro na nova ordem que se estabeleceu após 13 de maio de 1888. E uma das
razões centrais para esse abandono dos negros após a superação da escravidão foi o pensamento racialista em vigência entre
o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Esse pensamento justificou, entre outras políticas, o incentivo à
imigração europeia por parte das elites econômicas e do próprio Estado, enquanto, ao mesmo tempo, defendia a ideia de que
os não-brancos, principalmente os negros, representavam um fator de atraso para a nação brasileira e, portanto, não era
interessante promover sua integração. Podemos afirmar que o abandono das populações egressas da escravidão, bem como
de seus descendentes, foi uma ferramenta do projeto de branqueamento do Brasil, pois através desse abandono, estimava-se
que o país iria se livrar dos negros. O pensamento racialista brasileiro legitimou o incompleto processo de abolição e as políticas
de branqueamento.
- Brasil e a modernização à europeia - A partir da década de 1870, um intenso debate sobre a modernização do Brasil e a
construção de sua identidade nacional ocorria entre as elites políticas e intelectuais do país. Um dos assuntos centrais que
pautavam esse debate era a questão racial. Essa discussão ocorria à luz de teorias então consideradas científicas, que
defendiam a superioridade do homem branco, além de afirmarem que a miscigenação entre diferentes raças humanas causava
degeneração. Em regra, os intelectuais brasileiros assimilavam essas ideias sem qualquer contestação e questionavam
apreensivos como o Brasil se desenvolveria, uma vez que o país era constituído em sua maioria por uma população não branca
– negros, indígenas e mestiços. Acreditar nas teorias racistas, formuladas na Europa e nos Estados Unidos, era conveniente
para as elites brasileiras, pois assim seria possível legitimar e naturalizar as hierarquias sociais existentes no Brasil, mesmo
após o final da escravidão. Por outro lado, aceitar o racismo científico significaria admitir que a nação brasileira, em sua maioria,
era composta por uma população racialmente inferior. Para superar esse obstáculo, foi formulada no Brasil uma reinterpretação
endógena dessas teorias estrangeiras: a tese de branqueamento. A tese de branqueamento se constitui num processo de
eugenia(significa 'bem nascido'. “surgiu para validar a segregação hierárquica”), no qual a população brasileira iria “europeizar-
se” a partir de três fatores: influxo de imigrantes europeus para o Brasil; estimulo à miscigenação; abandono da população
negra, egressa da escravidão. De acordo com as visões dos maiores entusiastas dessa tese, em cerca de um século, os negros
já teriam desaparecido do Brasil, enquanto os brancos seriam a maioria da população. Devido à mentalidade da época, os
estrangeiros ocupavam os espaços mais dinâmicos da economia, como indústria e comércio, enquanto que para os nacionais
pobres, sobretudo os negros, restavam serviços intermitentes, de menor remuneração e considerados de menor status:
carroceiros, varredores de rua, limpadores de trilho, etc. Essa exclusão dos negros em relação às ocupações mais dinâmicas
não se dava por uma questão de falta de preparo dos mesmos em relação aos imigrantes. Devido aos dados do censo de 1872,
sabe-se que negros escravizados exerciam diversas ocupações que exigiam um alto nível de responsabilidade e preparo
técnico: há registros de escravos exercendo a profissão de médicos, professores, caixeiros viajantes, lojistas, etc.
- Podemos concluir, portanto, que a marginalização dos negros no período pós-abolição não foi produto da falta de preparo
negros para o mercado de trabalho, tampouco foi fruto de inabilidade ou negligência por parte das elites políticas e econômicas
em relação a essas massas. Na verdade, essa marginalização é resultado do pensamento eugenista, e das políticas amparadas
por uma teoria pseudocientífica que tinha como objetivo promover a extinção dos negros do Brasil. A ideologia abertamente
racista das teses de branqueamento foi superada, sobretudo a partir da década de 1930, quando emergiu um novo modelo
interpretativo, que buscava representar o Brasil como uma democracia racial, um lugar no qual não existiam “barreiras de cor”.
Por outro lado, tanto os séculos de escravidão quanto as políticas amparadas pela tese de branqueamento contribuíram para o
atual quadro de racismo institucional presente no Brasil. E mesmo a disseminação da ideia de democracia racial foi prejudicial
à população negra pois, de modo geral, perpetuou a noção de que não havia necessidade de se pensar em políticas efetivas
para a superação das desigualdades raciais, além da construção de uma mentalidade racista, que se faz presente até os dias
atuais. Anteriormente o conceito de raça era carregado de um sentido biológico, que buscava definir diferenças objetivas entre
as raças humanas. Os avanços de áreas como a genética a partir da segunda metade do século XX trouxeram evidências de
PLANO DE AULA - 17
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado
da escravidão nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes naturezas.
(EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas sociais da atualidade com os legados
da escravidão no Brasil e discutir a importância de ações afirmativas.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Avaliação
Introdução do tema e - Discutir o legado da escravidão nas Américas, Reconhecer a grande - Associar a herança -
sondagem. questionando as “justificativas” da escravidão desigualdade que atinge as da escravidão ao
negra e sua existência por tempo tão demorado populações afrodescendentes nos preconceito enraizado
O Brasil no século XIX no Brasil e também em Cuba (1888 e 1886, países latino-americanos , por na sociedade
O escravismo no respectivamente). meio de pesquisa e análise do brasileira, bem como
Brasil do século XIX: - Lei de Terras (1850) – esta legislação tornou Índice de Desenvolvimento perceber que a
plantations e revoltas de praticamente inviável aos pobres (negros Humano (IDH). consequente
escravizados, libertos, mestiços, indígenas e quilombolas) a desigualdade e
abolicionismo e políticas propriedade da terra, o que trouxe insegurança pobreza que assola a
migratórias no Brasil e desamparo a essas populações. maioria da população
Imperial nacional precisa ser
compreendida em sua
dimensão etnorracial,
daí a importância das
ações afirmativas.
- Associar a herança da escravidão ao - Identificar as marcas da escravidão na sociedade local, o que pode ser feito de várias
preconceito enraizado na sociedade maneiras: - identificar apelidos com carga negativa (“negão”, “tição” etc.): as pessoas que
brasileira, bem como perceber que a recebem esses apelidos se sentem confortáveis com esse tipo de identificação? - mapear os
consequente desigualdade e pobreza bairros com maior concentração de população negra: qual é o nível socioeconômico de seus
que assola a maioria da população moradores? Por que o negro é relacionado à periferia? - detectar a presença de negros em
nacional precisa ser compreendida em propagandas ou programas de televisão, e anúncios de revistas, comparando com a presença
sua dimensão etnorracial, daí a de brancos, em que contexto os negros aparecem como protagonistas ou coadjuvantes? -
importância das ações afirmativas. verificar, em sua cidade de vivência, como é o convívio com pessoas de religião de matriz
africana: há preconceito religioso?
3ª aula – Correção
1.Desigualdade
2. “Enquanto 76% dos jovens brancos entre 15 e 17 anos estão matriculados no Ensino Médio, esse número cai para 62% entre a população preta - uma
diferença de 14 pontos percentuais (p.p.). Ou seja, uma proporção maior de negros está em situação de atraso escolar (matriculado na série inadequada
para sua idade) ou fora da escola.
3. Essa determinação excluía os escravizados, já de partida, do acesso aos estabelecimentos oficiais de ensino, mas possibilitava que a população negra
liberta frequentasse essas instituições.
4. Em 15 de outubro de 1827 foi publicada a primeira Lei nacional sobre instrução pública, que vigeria até 1946; no entanto, ela não fazia qualquer menção
à educação escolar de negros (SAVIANI, 1999). Por cerca de dez anos após a aprovação da Constituição de 1824, nenhuma nova legislação apresentou
determinações relevantes para compreender a questão da escolarização da população negra.”
5. Último a libertar os escravos
6. Porque o Brasil é um País “lanterninha” na abolição da escravatura enquanto prática social legalizada.
7. “Se não houver reconhecimento de que ainda há racismo e que suas nuances produzem desigualdades nas mais diferentes esferas da vida brasileira,
não será possível ter igualdade com acesso a oportunidades para todos”.
8. Os negros vivem menos anos, têm menor escolaridade e menor renda.
9. A taxa de matrícula, mesmo entre os negros com maior renda, embora com menos intensidade. Mesmo entre os 25% mais ricos (quartil de renda 4), a
população negra permanece atrás na proporção de matrículas na etapa adequada.
10. 1.7%
11. 12.1%
12. Negros
13. O menor acesso à Educação combinado à falta de apoio de outras áreas
14. Hoje, eles são 64% da população carcerária, 76% dos mais pobres e também a grande maioria das vítimas de homicídio.
15. A herança da escravidão é o preconceito enraizado na sociedade brasileira, bem como a consequente desigualdade e pobreza que assola a maioria
da população nacional. Isso precisa ser compreendido em sua dimensão etnorracial, daí a importância das ações afirmativas.
Pesquisa do IBGE aponta desigualdade racial no acesso à educação - “Enquanto 76% dos jovens brancos entre 15 e 17 anos estão
matriculados no Ensino Médio, esse número cai para 62% entre a população preta - uma diferença de 14 pontos percentuais (p.p.). Ou
seja, uma proporção maior de negros está em situação de atraso escolar (matriculado na série inadequada para sua idade) ou fora da
escola. O levantamento é do Todos Pela Educação, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE ).” Obstáculos
no caminho - Desigualdade racial na educação brasileira. Pricilla Kesley, Acesso em: 23 jan. de 2019.
“A Constituição Imperial de 1824 previu a educação primária gratuita a todos os cidadãos. Essa determinação excluía os escravizados, já
de partida, do acesso aos estabelecimentos oficiais de ensino, mas possibilitava que a população negra liberta frequentasse essas
instituições. (...) Em 15 de outubro de 1827 foi publicada a primeira Lei nacional sobre instrução pública, que vigeria até 1946; no entanto,
ela não fazia qualquer menção à educação escolar de negros (SAVIANI, 1999). Por cerca de dez anos após a aprovação da Constituição
de 1824, nenhuma nova legislação apresentou determinações relevantes para compreender a questão da escolarização da população
negra.” ALMEIDA MAB, SANCHEZ L. Os negros na legislação educacional e educação formal no Brasil. Revista Eletrônica de Educação, v. 10, n. 2, p. 234-246, 2016.
Brancos chegam em maior proporção ao final da trajetória escolar na idade certa - O levantamento é do Todos Pela Educação, com
base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é um dos vários indicadores educacionais que revelam a
desigualdade racial ainda presente na sociedade brasileira. Em um País “lanterninha” na abolição da escravatura enquanto prática social
legalizada, o quadro não é uma surpresa e indica que, apesar dos muitos avanços nas políticas afirmativas, há um longo caminho a ser
percorrido para que a igualdade de oportunidades entre negros e brancos seja atingida. “Se não houver reconhecimento de que ainda há
racismo e que suas nuances produzem desigualdades nas mais diferentes esferas da vida brasileira, não será possível ter igualdade com
acesso a oportunidades para todos”, critica José Vicente, doutor em Educação e reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares.
Ainda segundo o levantamento, a desigualdade racial na Educação resiste mesmo entre os negros com maior renda, embora com menos
intensidade. Mesmo entre os 25% mais ricos (quartil de renda 4), a população negra permanece atrás na proporção de matrículas na etapa
adequada. O menor acesso à Educação combinado à falta de apoio de outras áreas contribui para os graves índices de vulnerabilidade
entre a população negra. Hoje, eles são 64% da população carcerária, 76% dos mais pobres e também a grande maioria das vítimas de
homicídio. Os reflexos da desigualdade racial na educação brasileira ainda são gritantes. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio
(PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que o analfabetismo na população negra é mais do que o dobro
do registrado entre os brancos. No que se refere à média de anos de estudo para quem tem mais de 25 anos, enquanto os brancos
possuem 10,1 anos, os negros ficam com 8,2, uma diferença de quase dois anos. Outro ponto discrepante na análise entre os dois grupos
se refere à frequência escolar líquida no ensino superior. Enquanto os brancos apresentam taxa de 32,9%, nos negros o índice cai para
16,7%.
- Conclusão – A herança da escravidão é o preconceito enraizado na sociedade brasileira, bem como a consequente desigualdade e
pobreza que assola a maioria da população nacional. Isso precisa ser compreendido em sua dimensão etnorracial, daí a importância das
ações afirmativas.
13. Segundo o texto, o que contribui para os graves índices de vulnerabilidade entre a população negra?
14. Além da desigualdade na educação, quais outros índices evidenciam a exclusão dos negros?
15. Qual é a conclusão sobre a herança colonial no Brasil aliada à dificuldade de acesso do negro à educação?
PLANO DE AULA - 18
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI21) Identificar e analisar as políticas oficiais
com relação ao indígena durante o Império.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Analisar o decreto - Pesquisar aspectos indígenas como: Onde -
sondagem. imperial de 1845, estão as populações indígenas do Brasil? Índio
praticamente o único tem história?
O Brasil no século XIX documento indigenista do - Constatar o desconhecimento e os
Políticas de Império, reconhecendo estereótipos sobre os povos indígenas, como,
extermínio do indígena que ele não representou por exemplo, eles estão “desaparecendo”, são
durante o Império uma ruptura profunda em “preguiçosos” ou não existem mais “índios
relação às legislações do puros”.
período colonial, mas - Destacar que a cultura indígena, como outras
trouxe algumas culturas, não é estática e imutável, mas está
mudanças significativas, sujeita a transformações, e que elas vêm
entre elas, a política de acontecendo desde os primeiros contatos com
“assimilação”, com o os colonizadores.. É a diversidade da sociedade
objetivo de integrar o brasileira que deve ser reconhecida e
índio na sociedade respeitada, sobretudo a dos povos indígenas,
brasileira, desde que ele que apresentam diferenças culturais
deixasse de ser indígena. significativas entre si.
museudoindio
Chamamos de política indigenista as iniciativas formuladas pelas diferentes esferas do Estado brasileiro a respeito das
populações indígenas. A política indigenista é orientada pelo indigenismo, conjunto de princípios estabelecidos a partir
do contato dos povos indígenas com a sociedade nacional. Política indigenista e indigenismo são categorias históricas,
noções empregadas essencialmente no século 20. A categoria indigenismo deve ser referida, preferencialmente, às
diretrizes vitoriosas no 1º Congresso Indigenista Interamericano, realizado, no México, em 1940. Aí foram formulados
os princípios e metas transformados em práticas - ou políticas indigenistas - pelos países do continente americano.
No Brasil, desde o século 16, existem instrumentos legais que definem e propõem uma política para os índios,
fundamentados na discussão da legitimidade do direito dos índios ao domínio e soberania de suas terras. Esse direito
- ou não - dos índios ao território que habitam está registrado em diferentes legislações portuguesas
No período colonial, a política para os índios envolveu extremos - das guerras justas, escravização de índios e esbulho
de terras às ações missionárias nos Sete Povos das Missões. Já a legislação imperial não é benéfica aos índios, seja
pelo Regulamento das Missões de 1845, a lei de terras de 1850 ou as decisões contrárias aos índios de várias
Assembleias Provinciais. O decreto imperial de 1845, foi praticamente o único documento indigenista do Império, ele
não representou uma ruptura profunda em relação às legislações do período colonial, mas trouxe algumas mudanças
significativas, entre elas, a política de “assimilação”, com o objetivo de integrar o índio na sociedade brasileira, desde
que ele deixasse de ser indígena.
Com o advento da República e a criação do Serviço de Proteção aos Índios (SPI), foram estabelecidos ou reforçados alguns
princípios indigenistas, voltados para a prevenção de qualquer coerção ou violência aos índios, o respeito às instituições e
valores indígenas e a garantia à posse de suas terras. Esses princípios foram transformados em políticas indigenistas através
da proteção leiga aos índios pelo Estado. As políticas indigenistas estavam , então, voltadas ao estímulo ao trabalho e ao
desenvolvimento de atividades produtivas, através da educação e treinamento dos índios e de seus filhos. Entretanto, a uma
determinada política indigenista nem sempre correspondia uma consequente ação indigenista, e o SPI acabou sendo extinto,
nos anos 60, por problemas de corrupção, esbulhos de terras indígenas, etc. Em substituição ao SPI, pela Lei nº 5371, de 5
de dezembro de 1967, foi instituída a Fundação Nacional do Índio (FUNAI). A partir de então, a política indigenista se baseou
nos seguintes princípios: Pela Lei 6001, de 19/12/73, foi sancionado o Estatuto do Índio, que regula a situação jurídica dos
índios. Até 1988 a política indigenista brasileira estava centrada nas atividades voltadas à incorporação dos índios à
comunhão nacional. A Constituição de 1988 suprimiu essa diretriz, reconhecendo aos índios sua organização social,
costumes, línguas, crenças e tradições e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam. Os índios
também ampliaram sua cidadania, já são partes legítimas para ingressar em juízo em defesa de seus direitos e interesses.
Assim, o principal objetivo da política indigenista hoje é a preservação das culturas indígenas, através da garantia de suas
terras e o desenvolvimento de atividades educacionais e sanitárias. As barreiras à escravização dos índios datam do início
da colonização, 1530, mas o cativeiro indígena foi mais tenazmente combatido somente com a chegada dos jesuítas, em
1549, através da implantação do processo de aldeamento. Neste combate os jesuítas contaram com o apoio da Coroa. No
Quadro abaixo podem ser acompanhadas, a partir do século XVI, as principais medidas de proteção aos índios e, no século
XX, a evolução do processo de conquista de direitos.
A cultura indígena, como outras culturas, não é estática e imutável, mas está sujeita a transformações, essa mudanças
vêm acontecendo desde os primeiros contatos com os colonizadores. A diversidade da sociedade brasileira que deve
ser reconhecida e respeitada, sobretudo a dos indígenas, que apresentam diferenças culturais significativas entre si.
1570 Primeira lei contra o cativeiro indígena Esta lei só permitia a escravização dos indígenas com a alegação de
"guerra justa" (Se o índio atacasse ou se negasse a trabalhar)
1609 Lei que reafirmou a liberdade dos índios Importante lei que tentou garantir novamente a liberdade dos índios,
do Brasil ameaçada pelos interesses dos colonos
1686 Decretação do "Regimento das Missões" Estabeleceu a base de regulamentação do trabalho missionário e do
fornecimento de mão-de-obra indígena no Estado do Maranhão e
Grão-Pará
1755 Aprovado o Directorio, que visava, através de Proibia definitivamente a escravidão indígena
medidas específicas, à integração do índio na vida
da colônia.
1758 Fim da escravidão indígena: Directorio foi Secularização da administração dos aldeamentos indígenas: abolida a
estendido a toda a América Portuguesa. escravidão, a tutela das ordens religiosas das aldeias e
proclamados os nativos vassalos da Coroa.
1798 Abolido o Directorio O espírito "integrador" desse Directorio conservaria a sua força na legislação do
Império Brasileiro
PLANO DE AULA - 19
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF08HI22) Discutir o papel das culturas letradas, não
letradas e das artes na produção das identidades no Brasil do século XIX.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Debater sobre a - Compreender as diferentes formas de - Debater sobre -
sondagem. diversificada produção manifestações artísticas brasileiras: uma a diversificada
cultural do período acadêmica, tendo como fonte de referência o produção
O Brasil no século XIX imperial no bojo da modelo europeu adaptado ao arquétipo nacional cultural do
A produção do formação do e outra popular, negra e mestiça, que circulava período imperial
imaginário nacional nacionalismo e das fora dos salões da Corte. no bojo da
brasileiro: cultura identidades brasileiras. - Pesquisar festejos populares da região – formação do
popular, Estende-se às obras e Congada, Reisado, Boi Bumbá, Festa de Reis, nacionalismo e
representações visuais, festejos populares que Entrudos, Festa do Divino, Cavalhadas etc. –, das identidades
letras e o Romantismo traziam em si conjuntos buscando identificar suas origens e acréscimos brasileiras.
no Brasil de valores negros, de elementos negros e indígenas.
indígenas e portugueses.
- Trabalho interdisciplinar com Língua Portuguesa para o estudo de obras clássicas românticas.
- NACIONALISMO - O nacionalismo é uma ideologia política, uma corrente de pensamento que valoriza todas as características de uma
nação. Uma das formas pelas quais o nacionalismo se expressa é por meio do patriotismo, que envolve a utilização dos símbolos nacionais,
da bandeira, de cantar o hino nacional, etc. A ideologia do nacionalismo provém desse sentimento de pertencimento à cultura de um país
e de identificação com a pátria. Diferente do patriotismo, que cultua questões mais palpáveis relativas ao Estado – os símbolos, o hino, a
bandeira –, o nacionalismo tem um quê mais político. Um dos ideais nacionalistas é a preservação da nação, na defesa de territórios e
fronteiras, assim como na manutenção do idioma, nas manifestações culturais, opondo-se a todos os processos que possam destruir essa
identidade ou transformá-la. Existem formas mais extremas de demonstrar esse sentimento nacionalista, que é o ultranacionalismo
(ideologia de extrema-direita, de teor populista e chauvinista (patriota exaltado) tem sentimento de amor à nação ufanizada) e/ou o ufanismo
(atitude de quem se orgulha de alguma coisa com exagero - orgulho exacerbado pelo país em que nasceu; patriotismo excessivo).
“A construção da cidadania tem a ver com a relação das pessoas com o Estado e com a nação. As pessoas se tornam cidadãs à medida
que passam a se sentir parte de uma nação e de um Estado. A identidade nacional se deve a fatores como religião, língua, cultura.
O Índio Romantizado - Enquanto na Europa os heróis nacionais eram os cavaleiros medievais,
no Brasil, como não houve idade média, os índios eram os heróis. O índio no romantismo era
sempre descrito como um forte guerreiro. José de Alencar foi um dos principais autores
indianistas e suas obras servem como um bom exemplo de como os autores desse período
enxergavam os índios. No romance “O Guarani”, de José de Alencar, o índio Peri é descrito
como um bom selvagem, corajoso, um forte guerreiro e um líder. Em outro romance, do mesmo
autor, a índia Iracema é descrita nas seguintes palavras: “Iracema, a virgem dos lábios de mel,
que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira.
O favo da jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu
hálito perfumado.” Esse período serviu para influenciar a visão que a sociedade possuía dos
indígenas e também se criou um misticismo em torno deles. Nesse período, pós-independência,
também se buscava criar uma cultura propriamente brasileira e deixar de lado a cultura colonial
portuguesa.
José de Alencar constitui um dos principais escritores da fase do Romantismo
chamada de “Geração Indianista”. Entretanto, foi na primeira geração romântica (1836
a 1852), que o Indianismo trará a tona o tema do índio idealizado, baseada no binômio
“nacionalismo-indianismo”. O nome dessa tendência remete a figura escolhida para
exaltar aspectos nacionais: o índio, considerado o “bom selvagem”, símbolo da
inocência e pureza. Isso foi essencial para resgatar uma identidade nacional, que
ficasse mais próxima do contexto nacional. José de Alencar foi um dos mais
representativos escritores brasileiros que explorou a mitificação do índio como herói
nacional.
- Identidade Cultural é um conceito das áreas da sociologia e antropologia, que indica
a cultura em que o indivíduo está inserido. Ou seja, a que ele compartilha com outros
membros do grupo, seja tradições, crenças, preferências, dentre outros.
Além disso, determinados fatores de identidade são decisivos para que um grupo faça
parte de tal cultura, por exemplo, a história, o local, a raça, a etnia, o idioma e a crença
Meme. Disponível em: https://twitter.com/artes_depressao/ Acesso em: 15 jan. de 2019.
religiosa.
22. Complete:
A figura escolhida para exaltar aspectos nacionais foi
o________, considerado o “______________”, símbolo
1. O que é nacionalismo? da____________ e ____________. Isso foi essencial para
2. Segundo o texto, como o nacionalismo se expressa? resgatar uma __________________, que ficasse mais
3. Como o patriotismo se expressa? próxima do contexto nacional. José de Alencar foi um dos
4. O que forma a ideologia do nacionalismo? mais representativos escritores brasileiros que explorou a
5. Qual é a diferença entre patriotismo e nacionalismo? mitificação do índio como ___________________.
6. Que ideal nacionalista é citado no texto? 23. O que é Identidade Cultural?
7. Que formas extremistas de demonstrar o sentimento 24. Quais fatores de identidade são decisivos para que um
nacionalista são citadas no texto? grupo faça parte de tal cultura?
8. O que é ufanismo?
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
52
9. O que é ultranacionalismo? 25. Você se identifica com a imagem do meme (no texto)?
10. A construção da cidadania tem a ver com a relação das Por que os indígenas representam a identidade brasileira?
pessoas com o Estado e com a nação. Sendo assim, como 26. Observe a charge abaixo, por que se diz que o
as pessoas se tornam cidadãs? brasileiro não é patriota?
11. Que fatores identificam a identidade nacional?
12. Quem eram os heróis nacionais na Europa?
13. Quem eram os heróis nacionais no Brasil?
14. Como era descrito o Índio Romantizado?
15. Que autor indianista é citado no texto?
16. Qual é a importância das obras de José de Alencar?
17. Como o índio é descrito no romance “O Guarani”, de
José de Alencar?
18. Como a índia é descrita na obra de José de Alencar?
19. Por que esse período indigenista foi importante?
20. José de Alencar. Ele constitui um dos principais
escritores da fase do Romantismo, como foi chamada essa
fase?
21. Que tema o movimento indigenista trouxe à tona?
PLANO DE AULA - 20
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 8° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF08HI15) (EF08HI16) (EF08HI17) (EF08HI18)
(EF08HI19) (EF08HI20) (EF08HI21) (EF08HI22)
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de Avaliação
Avaliação. Correção e
intervenção
nas
questões
mais
erradas
9.a. O texto e as imagens referem-se ao conflito externo em que se envolveu o Império Brasileiro, conhecido como:
a. da Cisplatina. b. do Chaco c. de Canudos. d. do Paraguai.
9.b. Que país apoiou a tríplice aliança na guerra contra Solano Lopes.
a. Argentina b. Uruguai c. Brasil d. Inglaterra
1 b O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os
O Período Regencial e as contestações ao poder central sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia o Segundo Reinado.
• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
2 a O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os
O Período Regencial e as contestações ao poder central sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia o Segundo Reinado.
• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
3 Falha na Lei das O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os
terras que O Período Regencial e as contestações ao poder central sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e
prometia terra O Brasil do Segundo Reinado: política e economia o Segundo Reinado.
para todas, mas
excluía grupos • A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
marginalizados e Segundo Reinado
escravizados. • Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
4 Mulheres, O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI15) Identificar e analisar o equilíbrio das forças e os
pobres e O Período Regencial e as contestações ao poder central sujeitos envolvidos nas disputas políticas durante o Primeiro e
negros///b. O Brasil do Segundo Reinado: política e economia o Segundo Reinado.
poder • A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
moderador Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
5 vvvv O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI17) Relacionar as transformações territoriais, em
O Período Regencial e as contestações ao poder central razão de questões de fronteiras, com as tensões e conflitos
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia durante o Império.
• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
6 a/b O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade
O Período Regencial e as contestações ao poder central política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia contestatórios ao poder centralizado.
• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
7 A. a O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI16) Identificar, comparar e analisar a diversidade
O Período Regencial e as contestações ao poder central política, social e regional nas rebeliões e nos movimentos
b. Muitas O Brasil do Segundo Reinado: política e economia contestatórios ao poder centralizado.
mortes • A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
8 a O Brasil no século XIX O escravismo no Brasil do (EF08HI20) Identificar e relacionar aspectos das estruturas
século XIX: plantations e revoltas de escravizados, sociais da atualidade com os legados da escravidão no Brasil
abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial e discutir a importância de ações afirmativas.
9 d/d O Brasil no século XIX Brasil: Primeiro Reinado (EF08HI18) Identificar as questões internas e externas sobre a
O Período Regencial e as contestações ao poder central atuação do Brasil na Guerra do Paraguai e discutir diferentes
O Brasil do Segundo Reinado: política e economia versões sobre o conflito.
• A Lei de Terras e seus desdobramentos na política do
Segundo Reinado
• Territórios e fronteiras: a Guerra do Paraguai
10 A lei dos sexagenários era O Brasil no século XIX O escravismo no Brasil do (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão
ineficaz, já que a grande maioria século XIX: plantations e revoltas de escravizados, nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes
dos escravizados não chegavam abolicionismo e políticas migratórias no Brasil Imperial naturezas.
aos 60 anos
11 d O Brasil no século XIX O escravismo no Brasil do século XIX: (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão
plantations e revoltas de escravizados, abolicionismo e políticas nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes
migratórias no Brasil Imperial naturezas.
12 d O Brasil no século XIX O escravismo no Brasil do século XIX: (EF08HI19) Formular questionamentos sobre o legado da escravidão
plantations e revoltas de escravizados, abolicionismo e políticas nas Américas, com base na seleção e consulta de fontes de diferentes
migratórias no Brasil Imperial naturezas.
13 a O Brasil no século XIX Políticas de extermínio do indígena durante o (EF08HI21) Identificar e analisar as políticas oficiais com relação ao
Império indígena durante o Império.
14 O Brasil no século XIX A produção do imaginário nacional brasileiro: (EF08HI22) Discutir o papel das culturas letradas, não letradas e das
cultura popular, representações visuais, letras e o Romantismo no artes na produção das identidades no Brasil do século XIX.
Brasil