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Apostila

de
HISTÓRIA
6º ano EF
[Plano de aula com sequência didática]
(3o Bimestre) BNCC
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]

Cláudia Rodrigues
Plano de Ensino 6º ano – Ensino Fundamental. (3o Bimestre)
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDO ATIVIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
- Explicar como a dissolução das aldeias
- Usar o mapa do Mediterrâneo Oriental, para
As noções de cidadania e agrícolas (genos), com terras de uso
realizar uma investigação geográfica da
política na Grécia e em Roma coletivo e sob a autoridade de um chefe-
Península Balcânica e regiões no entorno do
• Domínios e expansão das (EF06HI10) família, levou à formação das cidades-
mar Egeu: identificar os aspectos geográficos
culturas grega e romana Explicar a estados gregas (pólis), com hierarquia
que contribuíram para a formação das cidades-
• Significados do conceito de formação da social complexa, propriedade privada,
estados gregas e as relações marítimas com
“império” e as lógicas de Grécia Antiga, economia mercantil dinâmica e vida política
regiões vizinhas que possibilitaram a expansão
Lógicas de conquista, conflito e com ênfase na com participação dos cidadãos.
e o domínio da cultura grega: compreender que
organizaçã negociação dessa forma de formação da - Compreender que a Grécia atual não
a Grécia atual não corresponde ao que era a
o política organização política pólis e nas corresponde ao que era a Grécia antiga,
Grécia antiga, que ocupava um território muito
As diferentes formas de transformações que ocupava um território muito mais
mais extenso do que hoje, e não era um estado
organização política na políticas, extenso do que hoje, e não era um estado
unificado, além de compreender que as
África: reinos, impérios, sociais e unificado, além de compreender que as
cidades-estados gregas não eram iguais, mas
cidades-estados e culturais. cidades-estados gregas não eram iguais,
diferiam nas dimensões territoriais, na forma de
sociedades linhageiras ou mas diferiam nas dimensões territoriais, na
autogoverno, nas realizações artísticas e
aldeias. forma de autogoverno, nas realizações
culturais etc.
artísticas e culturais etc.
As noções de cidadania e política na Grécia e (EF06HI11) - Explicar os fatores
- Usar o mapa para localizar Roma,
em Roma Caracterizar o econômicos e sociais que
perceber a proximidade geográfica com a
• Domínios e expansão das culturas grega e processo de levaram Roma a se
Lógicas Grécia e a possibilidade de acesso
romana formação da Roma transformar de uma aldeia
de marítimo, bem como com outros povos
• Significados do conceito de “império” e as Antiga e suas sob autoridade de um rei em
organizaç (Egito, Palestina etc.).
lógicas de conquista, conflito e negociação configurações uma cidade imperial
ão - Compreender como as guerras de
dessa forma de organização política sociais e políticas governada por um Senado, e
política conquistas geraram conflitos e tensões
As diferentes formas de organização política nos períodos compreender o
sociais e políticas que acabaram por
na África: reinos, impérios, cidades-estados e monárquico e funcionamento da República
transformar a República em Império.
sociedades linhageiras ou aldeias. republicano. romana.
As noções de cidadania e política - Conceito de - Compreender que, na História, a comunidade cidadã nunca
na Grécia e em Roma cidadania na Grécia foi igualitária nem harmônica, mas, ao contrário, sempre oscilou
• Domínios e expansão das Antiga e na Roma em meio a desigualdades sociais e disputas internas. Deve
(EF06HI12)
culturas grega e romana Antiga. compreender, ainda, que a cidadania implica sentimento
Associar o
• Significados do conceito de - Compreender que comunitário, de pertencimento e inclusão no conjunto de
conceito de
“império” e as lógicas de cidadania não é uma direitos civis, políticos e econômicos –
Lógicas de cidadania a
conquista, conflito e negociação definição estanque, - Estabelecer conexões com o presente, destacando a longa
organizaçã dinâmicas de
dessa forma de organização mas um conceito luta pela extensão da cidadania às mulheres, aos sem-renda,
o política inclusão e
política histórico e que, aos ex-escravos e aos povos indígenas, demonstrando o
exclusão na
As diferentes formas de portanto, seu sentido quanto essa conquista é recente.
Grécia e Roma
organização política na África: variou no tempo e no - Relacionar cidadania questões relativas à cidadania na
antigas.
reinos, impérios, cidades-estados espaço, incluindo sua sociedade brasileira atual: o significado de cidadania hoje, a
e sociedades linhageiras ou abrangência e política de cotas nas universidades, a demarcação de terras
aldeias permeabilidade. indígenas e quilombolas etc.
(EF06HI13)
As noções de cidadania e política na Grécia e em
Conceituar - Identificar as variadas formas em que o
Roma
“império” no - Origem histórica do termo império é utilizado, inclusive para
• Domínios e expansão das culturas grega e
mundo antigo, termo império e seu denominar diferentes experiências
romana
Lógicas de com vistas à significado: império é históricas.
• Significados do conceito de “império” e as
organizaçã análise das conquista e domínio - Trabalho com mapas históricos de
lógicas de conquista, conflito e negociação dessa
o política diferentes formas sobre outro. diferentes impérios (Romano, Bizantino,
forma de organização política
de equilíbrio e - Analisar como o império Helenístico, Otomano etc.) para comparar
As diferentes formas de organização política na
desequilíbrio se estruturava. espaços abrangidos, povos dominados e
África: reinos, impérios, cidades-estados e
entre as partes os períodos históricos envolvidos.
sociedades linhageiras ou aldeias
envolvidas.
- Passagem do mundo antigo
- Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, trechos
para o mundo medieval.
historiográficos etc.), extrair informações: identificar os grupos
A passagem (EF06HI14) - Relações entre os grupos
populacionais, localizar suas áreas de origem, descrever as rotas das
do mundo Identificar e populacionais envolvidos na
invasões, contextualizar os contatos entre romanos e germânicos e as
antigo para o analisar passagem do mundo antigo
concessões feitas pelo Império a esses povos, bem como identificar os
mundo diferentes formas para o mundo medieval
Lógicas de motivos do desencadeamento das invasões.
medieval de contato, (romanos, germânicos, hunos
organizaçã - Estabelecer uma analogia entre as invasões bárbaras do século IV e V
A adaptação ou e, posteriormente, vikings,
o política e a questão atual da crise dos refugiados para a Europa, para
fragmentação exclusão entre magiares e muçulmanos) e
compreender que a migração de povos faz parte da História.
do poder populações em concluir como essas relações
- A questão da mobilidade das populações e suas diferentes formas de
político na diferentes tempos foram se alterando com o
inserção ou marginalização nas sociedades que as acolhem remete,
Idade Média e espaços. declínio do Império Romano,
também, para o drama dos refugiados no Brasil: bolivianos,
levando, por fim, à sua
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.
derrocada.
- circulação de pessoas, produtos e culturas no
Mediterrâneo.
- Trabalho com mapas econômicos que representem não
(EF06HI15) - Compreender de onde e para onde iam as
apenas a região mediterrânea e o comércio europeu (rotas
O Mediterrâneo Descrever as mercadorias no Mediterrâneo, bem como que
bizantinas e venezianas), mas também as rotas que
como espaço dinâmicas de mercadorias eram essas, que caminhos e
atravessavam o continente africano e o asiático: rotas
de interação circulação de meios de transporte foram utilizados e que
Lógicas de transaarianas por onde circulavam ouro, marfim e escravos
entre as pessoas, regiões e/ou continentes o comércio envolvia.
organizaçã provenientes da Guiné e das sociedades do Sahel, e a rota
sociedades da produtos e - Leitura de mapas econômicos, o que envolve
o política da seda que conectava a Ásia ao Oriente Médio.
Europa, da culturas no a observação atenta da representação gráfica
- Para aprofundar o tema pode-se incluir aprendizagens
África e do Mediterrâneo de rotas comerciais, a identificação do espaço
relativas à expansão muçulmana na África e à ocupação da
Oriente Médio e seu geográfico e a compreensão das legendas e
Península Ibérica, bem como às relações comerciais
significado. ícones. - Compreender as interações entre as
estabelecidas pelos árabes com a Europa, África e Oriente.
diferentes sociedades conectadas por aquelas
vias.

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PLANO DE AULA - 1
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga,
com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.
Atividades de Introdução Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Avaliação
Introdução do tema e - Explicar como a dissolução das - Usar o mapa do Mediterrâneo Compreender a -
sondagem. aldeias agrícolas (genos), com Oriental, para realizar uma FORMAÇÃO DA
Lógicas de organização terras de uso coletivo e sob a investigação geográfica da Península GRÉCIA
autoridade de um chefe-família, Balcânica e regiões no entorno do mar
política As noções de ANTIGA
levou à formação das cidades- Egeu: identificar os aspectos
cidadania e política na Grécia estados gregas (pólis), com geográficos que contribuíram para a
e em Roma hierarquia social complexa, formação das cidades-estados gregas
• Domínios e expansão das propriedade privada, economia e as relações marítimas com regiões
culturas grega e romana mercantil dinâmica e vida política vizinhas que possibilitaram a
• Significados do conceito de com participação dos cidadãos. expansão e o domínio da cultura
“império” e as lógicas de - Compreender que a Grécia atual grega: compreender que a Grécia
conquista, conflito e não corresponde ao que era a atual não corresponde ao que era a
Grécia antiga, que ocupava um Grécia antiga, que ocupava um
negociação dessa forma de
território muito mais extenso do que território muito mais extenso do que
organização política hoje, e não era um estado unificado, hoje, e não era um estado unificado,
As diferentes formas de além de compreender que as além de compreender que as cidades-
organização política na África: cidades-estados gregas não eram estados gregas não eram iguais, mas
reinos, impérios, cidades- iguais, mas diferiam nas dimensões diferiam nas dimensões territoriais, na
estados e sociedades territoriais, na forma de forma de autogoverno, nas
linhageiras ou aldeias. autogoverno, nas realizações realizações artísticas e culturais etc.
artísticas e culturais etc.

1ª aula – Estudo de texto – FORMAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA


2ª aula – Compreender a FORMAÇÃO DA GRÉCIA ANTIGA
3ª aula – Correção
1. Grécia Antiga ou civilização grega é como conhecemos a civilização formada pelos gregos no sul da Península Balcânica e que se estendeu por outras
partes do Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por regiões costeiras no Mar Negro.
2. A história grega iniciou-se oficialmente com o período homérico, por volta de 1100 a.C. e estendeu-se até a transformação da Grécia em protetorado
romano, em 146 a.C.
3. A história grega é compreendida em cinco períodos criados pelos historiadores, sendo o clássico o momento de auge dos gregos. Nesse período houve
grande desenvolvimento das pólis, destacando-se Atenas e Esparta. Os gregos legaram à humanidade uma série de contribuições significativas em áreas
do conhecimento, como história, filosofia, literatura, teatro etc.
4. Período pré-homérico (2000-1100 a.C.). Período homérico (1100-800 a.C.). Período arcaico (800-500 a.C.). Período clássico (500-338 a.C.). Período
helenístico (338-136 a.C.)
5. Período de formação do povo grego. Marcado pela existência de duas grandes civilizações — minoica e micênica.
6. O “mundo grego” passa por uma grande ruralização com a invasão dórica, e existem pouquíssimos registros sobre essa fase. A vida gira em torno do
genos, e há um grande recuo civilizacional.
7. marcado pelo surgimento da pólis, o modelo da cidade-estado da Grécia. O aumento populacional leva os gregos a mudarem-se à procura de novos
locais. O alfabeto fonético surge.
8. O modelo de cidade-estado da Grécia.
9. Período de maior desenvolvimento dos gregos, marcado pelo florescimento da cultura grega, como a filosofia. Esse período presenciou a rivalidade
entre duas grandes cidades-estados gregas: Atenas e Esparta.
10. A Grécia foi conquistada pela Macedônia, iniciando-se a fase da difusão da cultura grega pelo Oriente. Seu fim ocorreu quando a Grécia converteu-se
em um protetorado dos romanos.
11. O povo grego foi formado da mescla de povos indo-europeus que começaram a estabelecer-se na Grécia Continental a partir de 2000 a.C. Os povos
que formaram o povo grego foram os jônios, aqueus, eólios e dórios, cada qual chegando à Grécia em um período distinto.
12. Cretenses - O avanço desses povos indo-europeus sobre a Grécia levou-os a encontrar uma civilização estabelecida em uma grande ilha do Mar Egeu,
a ilha de Creta. Esses eram os cretenses ou minoicos, uma grande civilização que existiu entre 2000 a.C. até cerca de 1400 a.C., quando foram assimilados
pelos micênicos. Os minoicos eram originários da Ásia Menor e estabeleceram-se em algumas ilhas do Mar Egeu (as Cíclades), sobretudo em Creta. Lá
desenvolveram uma civilização que sobrevivia da agricultura e do comércio.
13. As duas grandes civilizações do período pré-homérico foram as civilizações minoica (também chamada de cretense) e micênica.
14 Acredita-se que o uso excessivo do solo aliado à ocorrência de desastres naturais, como uma erupção vulcânica que afetou severamente Creta, tenham
sido os fatores que levaram esse povo à decadência e à sua assimilação pelos micênicos.
15. Os micênicos eram um dos povos indo-europeus que chegaram à Grécia no segundo milênio a.C. Eles chamavam a si próprios de aqueus, e acredita-
se que eles chegaram à região por volta de 1600 a.C. Os aqueus expandiram-se para o sul da Grécia, alcançando as Cíclades e a Ásia Menor (região da
atual Turquia).
16. A expansão territorial dos aqueus e a fusão de sua cultura com a cretense deram origem à civilização micênica, a segunda grande civilização da Grécia
no período pré-homérico.
17. Estabeleceram importantes laços comerciais com povos da região do Mediterrâneo. Dominavam técnicas de metalurgia e cerâmica, e seus centros de
poder (no plural, pois se organizavam em cidades-estados) baseavam-se em um grande palácio que abrigava um rei. Tinham como fonte de escrita um
silabário, ou seja, símbolos que representavam sílabas. Chamada de Linear B, essa forma de escrita foi herdada da desenvolvida pelos cretenses e
representava uma forma arcaica de grego.
18. A partir de 1200 a.C. entraram em decadência, e isso está relacionado com a invasão dórica.
19. Os dórios também eram um povo indo-europeu que chegou ao território grego a partir de 1200 a.C., trazendo grande destruição.

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Grécia Antiga ou civilização grega é como conhecemos a civilização formada pelos gregos no sul da Península Balcânica e que se estendeu
por outras partes do Mediterrâneo, além das Cíclades, pela Ásia Menor e por regiões costeiras no Mar Negro. A história grega iniciou-se
oficialmente com o período homérico, por volta de 1100 a.C. e estendeu-se até a transformação da Grécia em protetorado romano, em
146 a.C.
A história grega é compreendida em cinco períodos criados pelos historiadores, sendo o clássico o momento de auge dos gregos. Nesse
período houve grande desenvolvimento das pólis, destacando-se Atenas e Esparta. Os gregos legaram à humanidade uma série de
contribuições significativas em áreas do conhecimento, como história, filosofia, literatura, teatro etc.
Períodos da Grécia Antiga - Um dos legados deixados pela civilização grega foram os artigos em cerâmica, como esse vaso de armazenar
água. A periodização é uma estratégia utilizada pelos historiadores para facilitar-se a assimilação e a organização do conhecimento
histórico. No caso de civilizações da Antiguidade, como os gregos, datações aproximadas foram criadas levando-se em consideração
determinadas características ou acontecimentos que são estudados.
-- No caso dos gregos, a datação estipulou a divisão em cinco períodos, que são:
- Período pré-homérico (2000-1100 a.C.): período de formação do povo grego. Marcado pela existência de duas grandes civilizações —
minoica e micênica.
- Período homérico (1100-800 a.C.): o “mundo grego” passa por uma grande ruralização com a invasão dórica, e existem pouquíssimos
registros sobre essa fase. A vida gira em torno do genos, e há um grande recuo civilizacional.
- Período arcaico (800-500 a.C.): marcado pelo surgimento da pólis, o modelo da cidade-estado da Grécia. O aumento populacional leva
os gregos a mudarem-se à procura de novos locais. O alfabeto fonético surge.
- Período clássico (500-338 a.C.): período de maior desenvolvimento dos gregos, marcado pelo florescimento da cultura grega, como a
filosofia. Esse período presenciou a rivalidade entre duas grandes cidades-estados gregas: Atenas e Esparta.
- Período helenístico (338-136 a.C.): a Grécia foi conquistada pela Macedônia, iniciando-se a fase da difusão da cultura grega pelo Oriente.
Seu fim ocorreu quando a Grécia converteu-se em um protetorado dos romanos.
O povo grego foi formado da mescla de povos indo-europeus que começaram a estabelecer-se na Grécia Continental a partir de 2000 a.C.
Os povos que formaram o povo grego foram os jônios, aqueus, eólios e dórios, cada qual chegando à Grécia em um período distinto.
Cretenses - O avanço desses povos indo-europeus sobre a Grécia levou-os a encontrar uma civilização estabelecida em uma grande ilha
do Mar Egeu, a ilha de Creta. Esses eram os cretenses ou minoicos, uma grande civilização que existiu entre 2000 a.C. até cerca de 1400
a.C., quando foram assimilados pelos micênicos. As duas grandes civilizações do período pré-homérico foram as civilizações minoica
(também chamada de cretense) e micênica. Os minoicos eram originários da Ásia Menor e estabeleceram-se em algumas ilhas do Mar
Egeu (as Cíclades), sobretudo em Creta. Lá desenvolveram uma civilização que sobrevivia da agricultura e do comércio. Desenvolveram
também um sistema de escrita hieroglífica (chamado Linear A), que ainda não foi inteiramente decifrada pelos estudiosos do assunto.
Acredita-se que o uso excessivo do solo aliado à ocorrência de desastres naturais, como uma erupção vulcânica que afetou severamente
Creta, tenham sido os fatores que levaram esse povo à decadência e à sua assimilação pelos micênicos.
Micênicos - Os micênicos eram um dos povos indo-europeus que chegaram à Grécia no segundo milênio a.C. Eles chamavam a si próprios
de aqueus, e acredita-se que eles chegaram à região por volta de 1600 a.C. Os aqueus expandiram-se para o sul da Grécia, alcançando
as Cíclades e a Ásia Menor (região da atual Turquia).
Nessa expansão, eles tiveram contato com os cretenses e assimilaram diversas características da cultura deles. A expansão territorial dos
aqueus e a fusão de sua cultura com a cretense deram origem à civilização micênica, a segunda grande civilização da Grécia no período
pré-homérico. Estabeleceram importantes laços comerciais com povos da região do Mediterrâneo. Dominavam técnicas de metalurgia e
cerâmica, e seus centros de poder (no plural, pois se organizavam em cidades-estados) baseavam-se em um grande palácio que abrigava
um rei. Tinham como fonte de escrita um silabário, ou seja, símbolos que representavam sílabas. Chamada de Linear B, essa forma de
escrita foi herdada da desenvolvida pelos cretenses e representava uma forma arcaica de grego. A partir de 1200 a.C. entraram em
decadência, e isso está relacionado com a invasão dórica. Os dórios também eram um povo indo-europeu que chegou ao território grego
a partir de 1200 a.C., trazendo grande destruição. A cultura micênica foi quase inteiramente destruída, e depois se estabeleceu um período
de recuo civilizacional, conhecido como período homérico.

1. O que se entende por Grécia Antiga?


2. Qual foi a duração da história grega?
3. Qual foi o momento de auge dos Gregos? E Por que esse momento
é considerado o auge dos Gregos?
4. No caso de civilizações da Antiguidade, como os gregos, datações
aproximadas foram criadas levando-se em consideração determinadas
características ou acontecimentos que são estudados. No caso dos
gregos, a datação estipulou a divisão em cinco períodos, quais são
eles?
5. Descreva o período pré-homérico.
6. Descreva o período homérico.
7. Descreva o período arcaico.
8. O que eram as “pólis”?
9. Descreva o período clássico.
10. Descreva o período helenístico.
11. Como o povo grego foi formado?
12. Quem foram os cretenses?
13. Quais foram as grandes civilizações do período pré-homérico?
14. Quais são os fatores que podem ter levado o povo de Creta à
decadência?
15. Quem foram os micênicos?
16. Como o povo micênico surgiu?
17.Quais as principais características do povo micênico?
18. Quando o povo micênico entrou em decadência? E por quê?
19. Quem foram os dórios?
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PLANO DE AULA - 2
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga,
com ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Explicar como a dissolução - Usar o mapa do Mediterrâneo Oriental, - Explicar como -
sondagem. das aldeias agrícolas (genos), para realizar uma investigação geográfica a dissolução das
Lógicas de organização com terras de uso coletivo e sob da Península Balcânica e regiões no entorno aldeias
a autoridade de um chefe- do mar Egeu: identificar os aspectos
política As noções de agrícolas
família, levou à formação das geográficos que contribuíram para a
cidadania e política na cidades-estados gregas (pólis), formação das cidades-estados gregas e as (genos), com
Grécia e em Roma com hierarquia social complexa, relações marítimas com regiões vizinhas terras de uso
• Domínios e expansão propriedade privada, economia que possibilitaram a expansão e o domínio coletivo e sob a
das culturas grega e mercantil dinâmica e vida da cultura grega: compreender que a Grécia autoridade de
romana política com participação dos atual não corresponde ao que era a Grécia um chefe-
• Significados do cidadãos. antiga, que ocupava um território muito mais família, levou à
conceito de “império” e - Compreender que a Grécia extenso do que hoje, e não era um estado formação das
atual não corresponde ao que unificado, além de compreender que as
as lógicas de cidades-estados
era a Grécia antiga, que cidades-estados gregas não eram iguais,
conquista, conflito e ocupava um território muito mais mas diferiam nas dimensões territoriais, na gregas (pólis),
negociação dessa extenso do que hoje, e não era forma de autogoverno, nas realizações com hierarquia
forma de organização um estado unificado, além de artísticas e culturais etc. social complexa,
política compreender que as cidades- propriedade
As diferentes formas de estados gregas não eram iguais, privada,
organização política na mas diferiam nas dimensões economia
África: reinos, impérios, territoriais, na forma de mercantil
autogoverno, nas realizações
cidades-estados e dinâmica e vida
artísticas e culturais etc.
sociedades linhageiras política com
ou aldeias. participação dos
cidadãos.

1ª aula – Estudo de texto – Formação da pólis


2ª aula – - Explicar como a dissolução das aldeias agrícolas (genos), com terras de uso
coletivo e sob a autoridade de um chefe-família, levou à formação das cidades-estados gregas
(pólis), com hierarquia social complexa, propriedade privada, economia mercantil dinâmica e
vida política com participação dos cidadãos.
3ª aula – Correção
1. A Grécia Antiga tinha como grande característica a pólis, que era basicamente o seu modelo de cidade-estado.
2. Essa estrutura de comunidade foi surgindo de maneira gradual na Grécia ao longo dos períodos homérico e arcaico.
3. Entre as principais pólis, estão Atenas, Esparta, Tebas, Corinto e Rodes.
4. A pólis é comumente conhecida como cidade-estado, uma vez que cada pólis possuía ampla autonomia sobre si. As pólis eram marcadas por autonomia
política, econômica, jurídica e religiosa, e, assim, a forma de governo adotada, os principais deuses venerados e os princípios de participação na política
eram definidos por cada cidade-estado.
5. Principal zona da pólis, construída em território elevado e que reunia os principais prédios da cidade, como os templos religiosos.
6. Grande parte das pólis possuía, na Acrópole, prédios reservados para que os homens adultos, nascidos na cidade, discutissem a política local — a
Assembleia.
7. Entre todas as pólis gregas, Atenas e Esparta foram as maiores, pois acumularam grande poderio econômico, militar e político.
8. O auge dessas cidades ocorreu durante o período clássico, e a história grega é marcada pela rivalidade entre elas.
9. Enquanto Esparta preparava seus jovens para as guerras, mandando-os ainda criança para o exílio, instruindo-os com táticas militares e treinamento
físico.
10. Atenas incentivava o intelecto e obteve grande destaque no Teatro com o desenvolvimento dos gêneros tragédia e comédia (representações da vida
real como forma de entretenimento e informação). Atenas destacou-se também na Arquitetura, com construções inovadoras como o Parthenon, templo
em homenagem à deusa Atena; e na Filosofia, com os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles.
11. Esparte investia na área militar, e Atenas na área intelectual.
12. Das poucas particularidades em comum, os povos gregos eram politeístas.
13. Acreditavam que sua principal divindade, Zeus, habitava o alto do monte Olimpo e de lá observava, controlava, castigava e, de vez em quando, descia
à Terra para algumas peripécias.
14. Outro ponto em comum entre os gregos era a prática de esportes. Reuniam-se de quatro em quatro anos na cidade de Olímpia para disputar entre si
competições de atletismo, corrida, lutas, entre outras. Tal competição ficou conhecida como Olimpíadas e perdura até os dias atuais. Eles respeitavam
tanto essa competição que, mesmo em guerra, os povos acordavam uma trégua durante a realização dos jogos.
15. Tebas, Creta e Troia também foram importantes cidades-Estados (ou pólis gregas), porém se destacaram mais nas relações comerciais.
16. Os gregos também são chamados de Helenos pelo fato de, na Antiguidade, a Grécia ser conhecida como Hélade.
17. Parthenon, foi um templo em homenagem à deusa Atena, deusa da inteligência, sabedoria, justiça e artes.

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4
- BrasilEscola
A Grécia Antiga tinha como grande característica a pólis, que era basicamente o seu modelo de cidade-estado. Essa estrutura
de comunidade foi surgindo de maneira gradual na Grécia ao longo dos períodos homérico e arcaico. Portanto, não se
estabeleceu de uma hora para outra, mas foi resultado de um processo lento que se deu à medida que o modo de vida dos
gregos tornava-se mais sofisticado.
Formação e características da pólis - Toda essa transformação deu-se a partir do período arcaico e resultou no surgimento
da pólis. A urbanização da Grécia iniciou-se, portanto, a partir do século VIII a.C. e fez surgir milhares de pólis por todo o
território ocupado pelos gregos. Entre as principais pólis, estão Atenas, Esparta, Tebas, Corinto e Rodes. A pólis é
comumente conhecida como cidade-estado, uma vez que cada pólis possuía ampla autonomia sobre si. As pólis eram
marcadas por autonomia política, econômica, jurídica e religiosa, e, assim, a forma de governo adotada, os principais deuses
venerados e os princípios de participação na política eram definidos por cada cidade-estado. Exemplificando, o
funcionamento de toda a sociedade ateniense era um atributo exclusivo de Atenas, e outras cidades não tinham autonomia
nenhuma para intervir nos assuntos dessa cidade.
A pólis era uma cidade, geralmente fortificada, que possuía como principal zona a Acrópole, construída em território elevado
e que reunia os principais prédios da cidade, como os templos religiosos. O seu posicionamento em local elevado era
estratégico, pois se pensava na defesa do local em caso de guerra. Grande parte das pólis possuía, na Acrópole, prédios
reservados para que os homens adultos, nascidos na cidade, discutissem a política local — a Assembleia. Essa
característica, no entanto, foi tardia, uma vez que, no início, a totalidade das pólis era aristocrática, e, portanto, somente um
grupo muito pequeno tinha direito de tal exercício. Durante esse processo de estabelecimento da pólis, a desigualdade social
aumentou-se cada vez mais. Os camponeses endividados eram obrigados a tornarem-se escravos dos aristocratas para
pagarem as suas dívidas. Assim, muitos optaram por abandonar suas terras natais e partiram em busca de estabelecer-se
em novos locais.
Entre todas as pólis gregas, Atenas e Esparta foram as maiores, pois acumularam grande poderio econômico, militar e
político. O auge dessas cidades ocorreu durante o período clássico, e a história grega é marcada pela rivalidade entre elas.
As cidades gregas
Cada cidade-Estado por sua diversidade cultural, tinha autonomia e sua própria forma de governar. Enquanto Esparta
preparava seus jovens para as guerras, mandando-os ainda criança para o exílio, instruindo-os com táticas militares e
treinamento físico; Atenas incentivava o intelecto e obteve grande destaque no Teatro com o desenvolvimento dos gêneros
tragédia e comédia (representações da vida real como forma de entretenimento e informação). Atenas destacou-se também
na Arquitetura, com construções inovadoras como o Parthenon, templo em homenagem à deusa Atena; e na Filosofia, com
os pensadores Sócrates, Platão e Aristóteles.
Das poucas particularidades em comum, os povos gregos eram politeístas. Acreditavam que sua principal divindade, Zeus,
habitava o alto do monte Olimpo e de lá observava, controlava, castigava e, de vez em quando, descia à Terra para algumas
peripécias. Entre elas, relacionar-se com humanos e conceber filhos semideuses, como Aquiles e Hércules.
Outro ponto em comum entre os gregos era a prática de esportes. Reuniam-se de quatro em quatro anos na cidade de
Olímpia para disputar entre si competições de atletismo, corrida, lutas, entre outras. Tal competição ficou conhecida como
Olimpíadas e perdura até os dias atuais. Eles respeitavam tanto essa competição que, mesmo em guerra, os povos
acordavam uma trégua durante a realização dos jogos.
Além de Esparta e Atenas, Tebas, Creta e Troia também foram importantes cidades-Estados (ou pólis gregas), porém se
destacaram mais nas relações comerciais. Os gregos também são chamados de Helenos pelo fato de, na Antiguidade, a
Grécia ser conhecida como Hélade.

1. O que eram as polis? 12. Qual era a crença religiosa dos povos
2. Quando a estrutura de comunidade foi surgindo na Grécia? gregos?
3. Quais foram as principais pólis gregas? 13. Qual era a principal divindade da cultura
4. Por que as pólis são comumente conhecidas como grega?
“cidades-estados”? 14. Qual é a origem das olímpiadas?
5. O que era a acrópole? 15. Como as pólis gregas: Tebas, Creta e Troia
6. O que era a “assembleia”? se destacaram?
7. Por que Atenas e Esparta foram as maiores pólis gregas? 16. Por que os gregos também são chamados
8. Quando foi o auge das principais pólis gregas? de Helenos?
9. Como Esparta fortalecia seu poder militar? 17. Explique a cantada a seguir:
10. Por que Atenas se destacou?
11. Interprete o meme abaixo:

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PLANO DE AULA - 3
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): ((EF06HI10) Explicar a formação da Grécia Antiga, com
ênfase na formação da pólis e nas transformações políticas, sociais e culturais.
Atividades de Introdução Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Avaliação
Introdução do tema e - Explicar como a dissolução das - Usar o mapa do Mediterrâneo Explicar como a -
sondagem. aldeias agrícolas (genos), com terras Oriental, para realizar uma dissolução das
Lógicas de organização política de uso coletivo e sob a autoridade investigação geográfica da Península aldeias
de um chefe-família, levou à Balcânica e regiões no entorno do mar
As noções de agrícolas
formação das cidades-estados Egeu: identificar os aspectos
cidadania e política na Grécia e gregas (pólis), com hierarquia social geográficos que contribuíram para a (genos).
em Roma complexa, propriedade privada, formação das cidades-estados gregas
• Domínios e expansão das economia mercantil dinâmica e vida e as relações marítimas com regiões
culturas grega e romana política com participação dos vizinhas que possibilitaram a
• Significados do conceito de cidadãos. expansão e o domínio da cultura
“império” e as lógicas de - Compreender que a Grécia atual grega: compreender que a Grécia
conquista, conflito e negociação não corresponde ao que era a atual não corresponde ao que era a
Grécia antiga, que ocupava um Grécia antiga, que ocupava um
dessa forma de organização território muito mais extenso do que território muito mais extenso do que
política hoje, e não era um estado unificado, hoje, e não era um estado unificado,
As diferentes formas de além de compreender que as além de compreender que as cidades-
organização política na África: cidades-estados gregas não eram estados gregas não eram iguais, mas
reinos, impérios, cidades- iguais, mas diferiam nas dimensões diferiam nas dimensões territoriais, na
estados e sociedades territoriais, na forma de autogoverno, forma de autogoverno, nas
linhageiras ou aldeias. nas realizações artísticas e culturais realizações artísticas e culturais etc.
etc.

1ª aula – Estudo de texto – Genos


2ª aula – - Explicar como a dissolução das aldeias agrícolas (genos).
3ª aula – correção
1. Com a desestruturação da civilização creto-micênica, a Grécia estabeleceu uma série de transformações que fundaram um novo
cenário social, econômico e político.
2. Nessa época, temos a formação do genos, propriedades em que uma grande família se matinha unida em torno da exploração
econômica de uma mesma parcela de terras. Não havendo um proprietário, a riqueza produzida pelos membros de um genos era dividida
entre seus integrantes.
3. A economia dos genos era essencialmente agropastoril.
4. Quando um genos produzia excedente, essa riqueza era empregada na aquisição de escravos e na contratação de artesãos.
5. No campo político, os genos eram comandados por um líder comunitário chamado pater.
6. Exercia funções de caráter judicial, administrativo e religioso.
7. As técnicas agrícolas pouco desenvolvidas não conseguiam acompanhar a velocidade com que as comunidades gregas se ampliavam.
8. As técnicas agrícolas pouco desenvolvidas não conseguiam acompanhar a velocidade com que as comunidades gregas se ampliavam.
Durante algum tempo, o uso de terras menos férteis, a ampliação da mão de obra e a especialização do trabalho foram algumas
alternativas que buscaram contornar essa situação.
9. A desintegração das comunidades gentílicas agravou esse processo de diferenciação entre as classes sociais.
10. Com o passar do tempo, as elites dos genos com afinidades culturais mais visíveis se uniram em grupos maiores que poderiam
assegurar o controle de suas propriedades. Surgiam assim as chamadas fratrias.
11. A reunião destas fratrias eram, por sua vez, responsáveis pelo desenvolvimento das tribos.
12. Tribos que quando se reuniam, davam origem ao demos.
A L D E I A S A G R I C O L A S
G P E L I T E I R C I
R E A G G E O A
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Com a desestruturação da civilização creto-micênica, a Grécia estabeleceu uma série de transformações que fundaram um
novo cenário social, econômico e político. Nessa época, temos a formação do genos, propriedades em que uma grande
família se matinha unida em torno da exploração econômica de uma mesma parcela de terras. Não havendo um proprietário,
a riqueza produzida pelos membros de um genos era dividida entre seus integrantes.
A economia dos genos era essencialmente agropastoril. Uma família próspera dependia necessariamente da qualidade das
terras que estavam sob o seu domínio. Geralmente, as tarefas diárias eram desempenhadas por todos e ninguém possuía
importância menor por exercer essa ou aquela função. Quando um genos produzia excedente, essa riqueza era empregada
na aquisição de escravos e na contratação de artesãos. Em alguns casos, a pirataria e o saque eram outras fontes de
riqueza material.
No campo político, os genos eram comandados por um líder comunitário chamado pater, que exercia funções de caráter
judicial, administrativo e religioso. Mesmo com a divisão igualitária dos bens, o grau de parentesco com o chefe do genos
era capaz de definir algumas distinções sociais. Com a vindoura desestruturação da comunidade gentílica, a proximidade
com o pater seria elemento determinante para um novo rearranjo social das populações gregas.
Ao longo do tempo, os genos teriam sérias dificuldades para sustentar toda a população que estava sob o seu domínio. As
técnicas agrícolas pouco desenvolvidas não conseguiam acompanhar a velocidade com que as comunidades gregas se
ampliavam. Durante algum tempo, o uso de terras menos férteis, a ampliação da mão de obra e a especialização do trabalho
foram algumas alternativas que buscaram contornar essa situação.
Contudo, além dos problemas de produtividade, os genos se transformaram em palco de novas tensões sociais. Os
parentes mais distantes do pater reivindicaram melhores condições de vida ao estarem insatisfeitos com a diminuição da
renda familiar. Progressivamente, os bens que eram utilizados de maneira coletiva foram divididos entre os membros do
genos. Aqueles que eram mais próximos do pater acabaram sendo privilegiados com as melhores terras.
A desintegração das comunidades gentílicas agravou esse processo de diferenciação entre as classes sociais. Por um lado,
temos uma parcela de privilegiados que mantinha o controle das melhores propriedades, monopolizavam as armas e
conduziam as festividades religiosas. Por outro, pequenos proprietários, artesãos e trabalhadores livres se subordinavam ao
poder dos grupos sociais mais abastados. As sociedades gentílicas passaram a ser controladas por aqueles que
controlavam os instrumentos de poder.
Com o passar do tempo, as elites dos genos com afinidades culturais mais visíveis se uniram em grupos maiores que
poderiam assegurar o controle de suas propriedades. Surgiam assim as chamadas fratrias. A reunião destas fratrias eram,
por sua vez, responsáveis pelo desenvolvimento das tribos que, quando se reuniam, davam origem ao demos. Por meio da
ampliação dessas organizações temos a formação das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga e o fim das comunidades
gentílicas.

1. Quando a Grécia estabeleceu uma série de transformações que fundaram um


novo cenário social, econômico e político?
2. O que eram os genos?
3. Como era a economia dos genos?
4. O que acontecia com a riqueza quando um genos produzia além do
necessário?
5. Quem era o Pater?
6. Quais funções o pater realizava?
7. Os genos tiveram sérias dificuldades para sustentar toda a população que
estava sob o seu domínio. Por que?
8. As técnicas agrícolas pouco desenvolvidas não conseguiam acompanhar a
velocidade com que as comunidades gregas se ampliavam. Quais foram as
alternativas usadas para contornar essa situação?
9. Que fato agravou o processo de diferenciação entre as classes sociais?
10. Como surgiram as “fratrias”?
11. A união dessas fratrias era responsável pelo que?
12. O que eram os demos?
13. Encontre as palavras grifadas no caça palavras a seguir:
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R E S A E K J L G G S E A O O A
E S N E T I M S U E O T I M N I
C O L O N E S A A N A O T U S C
I V N A S O R I L T D M R N O O
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C I D A D E S E S T A D O A L E

PLANO DE AULA - 4
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da
Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Atividades de Retomada
Sistematização Consolidação Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Explicar os fatores - Usar o mapa para localizar Explicar a -
Lógicas de organização política As econômicos e Roma, perceber a proximidade Formação da
noções de cidadania e política na Grécia e sociais que levaram geográfica com a Grécia e a Roma Antiga
Roma a se possibilidade de acesso
em Roma
transformar de uma marítimo, bem como com outros
• Domínios e expansão das culturas grega e aldeia sob povos (Egito, Palestina etc.).
romana autoridade de um rei - Compreender como as
• Significados do conceito de “império” e as em uma cidade guerras de conquistas geraram
lógicas de conquista, conflito e negociação imperial governada conflitos e tensões sociais e
dessa forma de organização política por um Senado, e políticas que acabaram por
As diferentes formas de organização política compreender o transformar a República em
na África: reinos, impérios, cidades-estados funcionamento da Império.
República romana.
e sociedades linhageiras ou aldeias.

1ª aula – Estudo de texto- Formação da Roma Antiga –


2ª aula – - Explicar a Formação da Roma Antiga
3ª aula – Correção
1. Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos durante a Antiguidade.
2. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos assinalar os diversos povos que contribuíram para a sua origem.
Entre estes, destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos, samnitas e gregos.
3. Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações da porção central da Península
Itálica.
4. Os territórios etruscos alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali distribuídos,
estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas atividades comerciais.
5. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas com os fenícios, fixados na porção norte do continente
africano.
6. A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história descrita na obra
Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função da
destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos
depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.
Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade
deu origem aos gêmeos: Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou
um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças
aos cuidados de uma loba que os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa. Quando chegaram à idade adulta,
os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o
favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou
sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.
7. Rômulo.
8. Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos heroica sobre as
origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma fortificação criada pelos latinos e
sabinos.
9. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões militares feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos
vieram a dominar a região no século VII a.C..
10. A partir da fixação dos povos etruscos, compreende-se historicamente o início da civilização romana.
11. Entre os anos de 753 a.C. e 509 a.C. Roma viveu, sob uma monarquia, um período de crescimento e transformação em cidade,
incorporando diversas reformas, com a construção de espaços públicos, de fortificações, de calçadas, de sistemas de esgotos.
12. O segundo período foi a República, quando os patrícios se revoltaram contra os etruscos – povo do norte – e instauraram a República,
sendo liderados por Brutus, o líder dos que se revoltaram e também o primeiro líder da nova República.
13. Houve a formação do Império Romano, que caracteriza o terceiro período.
14. O Império durou até 395 d.C., quando foi dividido em Império Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente, o primeiro com
capital em Roma e o segundo com capital em Constantinopla.

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8
Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios constituídos durante a
Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com
diferentes influências culturais e étnicas. Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos assinalar
os diversos povos que contribuíram para a sua origem. Entre estes, destacamos os etruscos, úmbrios, latinos, sabinos,
samnitas e gregos.
Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais civilizações da porção
central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze
centros urbanos eram ali distribuídos, estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas
atividades comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas com os fenícios,
fixados na porção norte do continente africano.
A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e Remo. Segundo a história
descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a
Península Itálica se deu em função da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua
chegada, criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de Alba Longa.
Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei Numitor. O envolvimento da
princesa com a divindade deu origem aos gêmeos: Rômulo e Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba
Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas
crianças às margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que os amamentou
e os entregou à proteção de uma família camponesa.
Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram Amúlio, logo em seguida
decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras
obras da cidade. Inconformado com a decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta,
Rômulo acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.
Essa explicação mítica é contraposta às pesquisas históricas e arqueológicas que apontam uma hipótese menos
heroica sobre as origens de Roma. Segundo especialistas, a fundação de Roma ocorreu a partir da construção de uma
fortificação criada pelos latinos e sabinos. Esses dois povos tomaram tal iniciativa, pois resistiam às incursões militares
feitas pelos etruscos. No entanto, os mesmos etruscos vieram a dominar a região no século VII a.C.. A partir da fixação
desses povos, compreende-se historicamente o início da civilização romana.
Entre os anos de 753 a.C. e 509 a.C. Roma viveu, sob uma monarquia, um período de crescimento e transformação
em cidade, incorporando diversas reformas, com a construção de espaços públicos, de fortificações, de calçadas, de
sistemas de esgotos. A partir de 509 a.C. inicia-se o período conhecido por República Romana.
Assim, a história da Roma Antiga pode ser dividia em três períodos. O primeiro deles foi a Monarquia, que vigorou
desde a fundação até 509 a.C. O segundo período foi a República, quando os patrícios se revoltaram contra os etruscos
– povo do norte – e instauraram a República, sendo liderados por Brutus, o líder dos que se revoltaram e também o
primeiro líder da nova República. A República romana durou até o ano de 27 a.C., quando houve a formação do Império
Romano, que caracteriza o terceiro período. O Império durou até 395 d.C., quando foi dividido em Império Romano do
Ocidente e Império Romano do Oriente, o primeiro com capital em Roma e o segundo com capital em Constantinopla.

1. Onde Roma está localizada atualmente?


2. Quais foram os povos que contribuíram para a
formação da Roma Antiga?
3. Quem foram os etruscos?
4. Qual era a base da economia etrusca?
5. Por que os etruscos se desenvolveram tanto durante
a Antiguidade?
6. Qual lenda “explica” a criação da Roma Antiga?
7. Segundo a lenda dos irmãos Rômulo e Remo, qual
foi o primeiro monarca da história de Roma?
8. Segundo especialistas, como de fato ocorreu a
fundação de Roma?
9. Segundo especialistas, por que os povos latinos e
sabinos decidiram criar uma fortificação?
10. A partir de quando, compreende-se historicamente
como o início da civilização romana?
11. Quais foram as transformações ocorridas na Roma
durante o período da Monarquia?
12. Quando a república foi instaurada na Roma Antiga?
13. Que fato caracteriza o terceiro período romano?
14. Quando e por que o império romano acabou?

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PLANO DE AULA - 5
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da
Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Atividades Retomada
Sistematização Consolidação de
Avaliação
- Explicar os fatores - Usar o mapa para localizar Explicar os fatores
Introdução do tema e sondagem. econômicos e
-
Lógicas de organização política As noções de econômicos e sociais Roma, perceber a proximidade sociais que
cidadania e política na Grécia e em Roma que levaram Roma a se geográfica com a Grécia e a levaram Roma a se
transformar de uma possibilidade de acesso transformar de uma
• Domínios e expansão das culturas grega e aldeia sob
aldeia sob autoridade de marítimo, bem como com outros autoridade de um
romana um rei em uma cidade povos (Egito, Palestina etc.). rei em uma cidade
• Significados do conceito de “império” e as lógicas imperial governada por - Compreender como as imperial governada
de conquista, conflito e negociação dessa forma de por um Senado, e
um Senado, e guerras de conquistas geraram compreender o
organização política compreender o conflitos e tensões sociais e funcionamento da
As diferentes formas de organização política na funcionamento da políticas que acabaram por República romana.-

África: reinos, impérios, cidades-estados e República romana. transformar a República em


sociedades linhageiras ou aldeias. Império.

1ª aula – Estudo de texto- ROMA: períodos monárquico e republicano –


2ª aula – - Explicar os fatores econômicos e sociais que levaram Roma a se
transformar de uma aldeia sob autoridade de um rei em uma cidade imperial governada
por um Senado, e compreender o funcionamento da República romana.-
3ª aula – Correção
1. Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu. 16. Crise da República - Na República romana, a escravidão era a base
2. A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens
Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas. Uma
que fugiu para a Itália após a destruição de Troia pelos gregos, por volta de das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71
1400 a.C. Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Enéias, foram jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono. 17. Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três
Eles foram amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que
irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar formaram o primeiro Triunvirato.
Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos, assassinou Remo e se 18. Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato
transformou no primeiro rei de Roma. constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de
3. Na realidade, Roma formou-se da fusão de 7 pequenas aldeias de pastores poder eram frequentes.
latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. 19. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a
4. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade- primeira fase do império disfarçado de República.
Estado. 20. O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade
5. Patrícios, plebeus e clientes romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos públicos
6.a) Os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de - a política do pão e circo.
terra; 21. Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi
b. os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império
e pequenos proprietários; Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império
c. os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram Romano do Oriente, capital Constantinopla.
prestadores de serviços. 22. Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador
d. Prisioneiros de guerras e seus descendentes ou pessoas que não pagavam Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos
suas dívidas. historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média. Da
7. Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se
8. Era formada por trinta chefes de famílias do povo. manteria até 1453.
9. O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de 23. Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram
vetar as leis apresentadas pelo monarca a representar 25% da população mundial.
10. A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de 24. Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis.
maior poder político entre os romanos. Esta crença permaneceu até pouco tempo quando as crianças eram
11. A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e obrigadas a escrever com a mão direita.
plebeus. 25. A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros
12. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses componentes: usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer
políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob sua dominação. moedas.
13. Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram 26. O império romano se enfraqueceu nessa época.
em várias conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e
Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas classes praticamente se igualaram.
14. A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda
a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
15. A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago,
chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi
totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do
Mediterrâneo já era de Roma.

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Todamatéria.
A cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e se tornou um dos maiores impérios da Antiguidade. Situada na Península Itálica,
centro do Mediterrâneo europeu, Roma era o centro da vida política e econômica da região. A fundação de Roma está envolta em lendas.
Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após
a destruição de Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C. Reza a lenda que os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram
jogados no rio Tibre, por ordem de Amúlio, usurpador do trono. Eles foram amamentados por uma loba e depois criados por um camponês,
os irmãos voltam para destronar Amúlio. Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos,
assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma. Na realidade, Roma formou-se da fusão de 7 pequenas aldeias de pastores
latinos e sabinos situadas às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-Estado.
Monarquia Romana (753 a.C. a 509 a.C.) Na Roma monárquica, a sociedade era formada basicamente por 3 classes sociais:
. os patrícios, a classe dominante, formada por nobres e proprietários de terra;
. os plebeus, que eram constituídos por comerciantes, artesãos, camponeses e pequenos proprietários;
. os clientes, que viviam da dependência dos patrícios e os plebeus, e eram prestadores de serviços.
Na monarquia romana, o rei exercia funções executiva, judicial e religiosa. Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por
trinta chefes de famílias do povo. Sua função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e
ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado. O Senado, composto pelos patrícios,
assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas pelo monarca. As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da
época. Durante o governo dos três últimos, que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou. A aproximação dos reis com a plebe
descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C.) A implantação da república significou a afirmação do Senado, o órgão de maior poder político
entre os romanos. O poder executivo ficou a cargo das magistraturas, ocupadas pelos patrícios. A república romana foi marcada pela luta
de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos,
mantendo os plebeus sob sua dominação. Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias
conquistas: Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas classes praticamente se
igualaram.
A Expansão Romana - Durante a Guerra Púnica foram utilizados elefantes como animais de combate.
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a 146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi
totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do Mediterrâneo já era de Roma.
Crise da República - Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava os de homens
livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas. Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre
73 a 71 a.C. À frente das forças rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma. Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado
indicou três líderes políticos ao consulado, Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato. Após a morte de Júlio
César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Aurélio, Otávio Augusto e Lépido. As disputas de poder eram frequentes.
Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.
Império Romano (27 a.C. a 476)

Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C. Hoje
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos
públicos - a política do pão e circo. Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14
a 37); Calígula (37 a 41); Nero (54 a 68); Tito (79 a 81); Trajano (98 a 117); Adriano (117-138);Marco Aurélio (161 a 180).
Decadência do Império Romano - A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo
era combater as invasões. Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas
meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados. Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o
Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio
ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla. Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador
Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média. Da
poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.
Curiosidades - Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da população mundial. Os
canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença permaneceu até pouco tempo quando as crianças eram
obrigadas a escrever com a mão direita.
Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinha água encanada em casa e os pobres possuíam fontes perto de suas
residências. Igualmente, iam regularmente aos banhos públicos.

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11
A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros componentes: usavam para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer
moedas.

1. Onde a Roma Antiga está situada?


2. Qual é a origem de Roma segundo a narrativa do poeta Virgílio?
3. Qual é a verdadeira origem de Roma?
4. Quando Roma passou a ser uma verdadeira cidade-estado?
5. Na monarquia romana, quais classes sociais formavam a sociedade?
6. Observe a imagem e responda:

a) Quem eram os patrícios?


b) Quem eram os plebeus?
c) Quem eram os clientes?
d) Quem eram os escravos?
7. Na monarquia romana, quais funções eram exercidas pelo rei?
8. Quem formava a assembleia Curiata?
9. Qual era a função do senado?
10. O que a implantação da república romana significou?
11. Quais acontecimentos marcaram a república romana?
12. No período republicano de Roma, por que as lutas entre patrícios e plebeus ocorriam?
13. Quais foram as revoltas que fizeram as classes sociais dos patrícios e plebeus praticamente se igualarem?
14. Como foi a primeira etapa das conquistas romanas?
15. Como foi a segunda etapa das conquistas romanas?
16. Por que a crise da república romana aconteceu?
17. Quem formou o primeiro triunvirato?
18. Quem formou o segundo triunvirato?
19. Quando se iniciou a primeira fase do império romano?
20. O que foi a política do pão e circo?
21. Quando Roma foi dividida?
22. Qual foi o marco da Antiguidade para a idade moderna?
23. Por que, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da população mundial?
24. Como os canhotos eram vistos na Roma Antiga?
25. Na Roma Antiga, com quais fins a urina era reaproveitada?
26. Explique o meme abaixo:

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12
PLANO DE AULA - 6
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da
Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Explicar os fatores econômicos - Usar o mapa para localizar Roma, perceber Compreender -
sondagem. e sociais que levaram Roma a se a proximidade geográfica com a Grécia e a como as guerras
Lógicas de organização transformar de uma aldeia sob possibilidade de acesso marítimo, bem como de conquistas
autoridade de um rei em uma com outros povos (Egito, Palestina etc.).
política As noções de geraram
cidade imperial governada por - Compreender como as guerras de
cidadania e política na um Senado, e compreender o conquistas geraram conflitos e tensões conflitos e
Grécia e em Roma funcionamento da República sociais e políticas que acabaram por tensões sociais
• Domínios e expansão romana. transformar a República em Império. e políticas que
das culturas grega e acabaram por
romana transformar a
• Significados do República em
conceito de “império” e Império.
as lógicas de
conquista, conflito e
negociação dessa
forma de organização
política
As diferentes formas de
organização política na
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.

1ª aula – Estudo de texto- Guerras de conquistas da Roma Antiga


2ª aula – - Compreender como as guerras de conquistas geraram
conflitos e tensões sociais e políticas que acabaram por transformar a
República em Império.
3ª aula – correção
1. De todos os períodos da história, a Roma Antiga foi, de longe, um dos mais interessantes. Isso porque a época é repleta de guerras e
disputas grandiosas e emocionantes que não só marcaram a história do mundo, como também serviram de inspiração para uma série
de obras e filmes.
2. Apesar de não ser apenas uma batalha, as Guerras Púnicas são um conjunto de disputas que acabaram levando um grande nome,
isso porque todas elas tiveram o mesmo fim. Tanto a Primeira Guerra Púnica, quanto a Segunda Guerra Púnica e a Terceira Guerra
Púnica foram representadas pelos conflitos entre Roma e Cartago.
3. As Guerras Púnicas no fim foram vencidas pelos romanos e tiveram como momento decisivo o conflito entre Cipião e Anibal na
Batalha de Zama, que foi vencida pelos romanos e evitou que Roma fosse conquistada pelos exércitos de Anibal.
4. Consequências – “mare nostrum” - O domínio do Mediterrâneo e do seu comércio passa para Roma, que chama o mar Mediterrâneo
de mare nostrum – nosso mar.
5. As Guerras Macedônicas foram grandes conflitos que aconteceram nos séculos 2 e 3 a.C. entre Roma e Macedônia.
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13
6. Os conflitos tiveram início por uma disputa política e territorial, grande motivo das guerras da época.
7. Na primeira guerra macedônica, Filipe V da Macedônia enfrentou Roma, Etólia e Pérgamo, que estavam unidas em uma aliança.
8. Essa primeira guerra terminou rapidamente porque Roma ainda estava muito envolvida com a segunda guerra púnica, que acontecia
no mesmo período.
9. Já a segunda guerra macedônica aconteceu quando Roma exigiu a retirada completa dos macedônios da Grécia.
10. Após a situação, Perseu, filho de Filipe V assumiu o poder e mantinha uma relação bastante bem-sucedida com a Grécia, o que
incomodava Roma. Isso gerou a terceira guerra macedônica, que culminou com a vitória romana.
11. No fim a Macedônia acabou dividida em quatro repúblicas, todas elas sob o domínio romano.
12. As Guerras da Gália nada mais foram do que uma série de campanhas de Júlio César que permitiram o estabelecimento do domínio
romano sobre toda a Europa que ficava a oeste do rio Reno.
13. Para isso César expulsou as tribos germânicas que ficavam ao sul e ao leste, as belgas ao norte e também os vênetos a oeste.
Atravessou o Reno e reprimiu as costas norte e oeste. Invadiu duas vezes a Bretanha, considerada um refúgio belga e também uma
ameaça para Roma.
14. Os Romanos assimilavam a cultura dos conquistados.

De todos os períodos da história, a Roma Antiga foi, de longe, um dos mais interessantes. Isso porque a época é repleta de
guerras e disputas grandiosas e emocionantes que não só marcaram a história do mundo, como também serviram de
inspiração para uma série de obras e filmes. Algumas das guerras que verdadeiramente marcaram a Roma Antiga.
- Guerras Púnicas
Apesar de não ser apenas uma batalha, as Guerras Púnicas são um conjunto de disputas que acabaram levando um grande
nome, isso porque todas elas tiveram o mesmo fim. Tanto a Primeira Guerra Púnica, quanto a Segunda Guerra Púnica e a
Terceira Guerra Púnica foram representadas pelos conflitos entre Roma e Cartago.
As Guerras Púnicas no fim foram vencidas pelos romanos e tiveram como momento decisivo o conflito entre Cipião e Anibal
na Batalha de Zama, que foi vencida pelos romanos e evitou que Roma fosse conquistada pelos exércitos de Anibal.
Consequências – “mare nostrum” - O domínio do Mediterrâneo e do seu comércio passa para Roma, que chama o mar
Mediterrâneo de mare nostrum – nosso mar.
Na sequência dessa conquista, tem início o Império Romano.
Os romanos assimilaram muitos aspectos da cultura dos povos vencidos, principalmente dos gregos mas teve muitas coisas
originais contribuindo a civilização romana para o desenvolvimento do direito, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião,
governo, e línguas do mundo ocidental.
- Guerras Macedônicas
As Guerras Macedônicas foram grandes conflitos que aconteceram nos séculos 2 e 3 a.C. entre Roma e Macedônia. Os
conflitos tiveram início por uma disputa política e territorial, grande motivo das guerras da época.
Na primeira guerra macedônica, Filipe V da Macedônia enfrentou Roma, Etólia e Pérgamo, que estavam unidas em uma
aliança. Essa primeira guerra terminou rapidamente porque Roma ainda estava muito envolvida com a segunda guerra
púnica, que acontecia no mesmo período.
Já a segunda guerra macedônica aconteceu quando Roma exigiu a retirada completa dos macedônios da Grécia. Filipe V
aceitou a situação em partes porque ainda queria o controle de algumas partes da Grécia, o que não foi aceito pelos gregos.
Filipe V foi derrotado definitivamente nesta última batalha.
- Guerras Púnicas - Após a situação, Perseu, filho de Filipe V assumiu o poder e mantinha uma relação bastante bem-
sucedida com a Grécia, o que incomodava Roma. Isso gerou a terceira guerra macedônica, que culminou com a vitória
romana. No fim a Macedônia acabou dividida em quatro repúblicas, todas elas sob o domínio romano.
- Guerras da Gália - As Guerras da Gália nada mais foram do que uma série de campanhas de Júlio César que permitiram o
estabelecimento do domínio romano sobre toda a Europa que ficava a oeste do rio Reno.
Para isso César expulsou as tribos germânicas que ficavam ao sul e ao leste, as belgas ao norte e também os vênetos a
oeste. Atravessou o Reno e reprimiu as costas norte e oeste. Invadiu duas vezes a Bretanha, considerada um refúgio belga
e também uma ameaça para Roma. Por fim, infundiu o domínio romano na região da Gália.

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14
1. Por que o texto nos diz que a Roma Antiga foi, de longe um
dos períodos mais interessantes da história?
2. O que foram as Guerras Púnicas?
3. Quem venceu as Guerras Púnicas?
4. Quais foram as consequências das Guerras Púnicas?
5. O que foram as Guerras Macedônicas?
6. O que motivou o início das Guerras Macedônicas?
7. Quem participou da Primeira Guerra Macedônica?
8. Por que a Primeira Guerra Macedônica terminou rapidamente?
9. Quando a Segunda Guerra Macedônica aconteceu?
10. Que fato gerou a Terceira Guerra Macedônica?
11. Qual foi o resultado de todas essas guerras?
12. O que foram as Guerras da Gália?
13. Como Júlio César estabeleceu o domínio romano sobre toda
a Europa que ficava a oeste do rio Reno?
14. Explique o meme abaixo.

PLANO DE AULA - 7
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a
dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Conceito de cidadania na - Compreender que, na História, a -
sondagem. Grécia Antiga e na Roma comunidade cidadã nunca foi igualitária
Lógicas de organização Antiga. nem harmônica, mas, ao contrário, sempre
- Compreender que cidadania oscilou em meio a desigualdades sociais e
política As noções de
não é uma definição estanque, disputas internas. Deve compreender, ainda,
cidadania e política na mas um conceito histórico e que a cidadania implica sentimento
Grécia e em Roma que, portanto, seu sentido variou comunitário, de pertencimento e inclusão no
• Domínios e expansão no tempo e no espaço, incluindo conjunto de direitos civis, políticos e
das culturas grega e sua abrangência e econômicos –
romana permeabilidade. - Estabelecer conexões com o presente,
• Significados do destacando a longa luta pela extensão da
conceito de “império” e cidadania às mulheres, aos sem-renda, aos
ex-escravos e aos povos indígenas,
as lógicas de
demonstrando o quanto essa conquista é
conquista, conflito e recente.
negociação dessa - Relacionar cidadania questões relativas à
forma de organização cidadania na sociedade brasileira atual: o
política significado de cidadania hoje, a política de
As diferentes formas de cotas nas universidades, a demarcação de
organização política na terras indígenas e quilombolas etc.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.

1ª aula – Estudo de texto- – Cidadania na Grécia Antiga


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15
2ª aula – - - Compreender que cidadania não é uma definição
estanque, mas um conceito histórico e que, portanto, seu sentido variou
no tempo e no espaço, incluindo sua abrangência e permeabilidade.
3ª aula – Correção
1. Nessa época, só eram considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais
atenienses.
2. Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse contexto,
os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
3. Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto
grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
4. Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não
tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade.
5. Eram considerados cidadãos, segundo a lei ateniense de Péricles, os homens que fossem filhos de pessoas detentoras
do mesmo estatuto. Era também necessário que o pai reconhecesse o filho e que este fosse enquadrado na estrutura social
vigente na cidade natal.
6. Contudo, os procedimentos variavam de cidade para cidade: em Esparta, o direito à vida do recém-nascido era decidido
pelo conselho de anciãos, depois de avaliar robustez da sua compleição física. Se não cumprisse determinados parâmetros
era deixado ao abandono ou lançado no Taigeto, precipício nas cercanias da cidade.
7. Logo depois do nascimento da criança ateniense havia uma cerimónia doméstica, denominada a cerimónia das
anfidromias, que consistia num conjunto de ritos para oficializar e purificar o neófito.
8. Instituição de cariz político-religioso que legitimava os recém-nascidos.
9. Raramente era concedida a cidadania a um estrangeiro, e quando isso acontecia era como recompensa por feitos de
valor extraordinário.
10. Todos os cidadãos integravam heterias (em Cirene, Creta e Tera) e fratrias (Atenas), coletividades de natureza cívica e
religiosa cuja função era semelhante à das guildas medievais, zelando pelos interesses e direitos dos seus constituintes.

Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram
considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse
contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto
grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não
tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade.
Para os gregos, a cidadania era um bem inestimável. Para eles, os cidadãos eram todos aqueles que tivessem
condições de opinar sobre os rumos da sociedade.
Eram considerados cidadãos, segundo a lei ateniense de Péricles, os homens que fossem filhos de pessoas detentoras
do mesmo estatuto. Era também necessário que o pai reconhecesse o filho e que este fosse enquadrado na estrutura
social vigente na cidade natal. Contudo, os procedimentos variavam de cidade para cidade: em Esparta, o direito à vida
do recém-nascido era decidido pelo conselho de anciãos, depois de avaliar robustez da sua compleição física. Se não
cumprisse determinados parâmetros era deixado ao abandono ou lançado no Taigeto, precipício nas cercanias da
cidade.
Noutros locais o procedimento era um pouco diferente, sendo permitido ao pai abandonar a criança até à altura da sua
aceitação na sociedade. Quando tal acontecia, o bebé era deixado num recipiente em barro com alguns objetos que
possibilitavam o reconhecimento e identificação, caso fosse encontrado.
Logo depois do nascimento da criança ateniense havia uma cerimónia doméstica, denominada a cerimónia das
anfidromias, que consistia num conjunto de ritos para oficializar e purificar o neófito. Era igualmente apresentado à
fratria, instituição de cariz político-religioso que o legitimava.
Raramente era concedida a cidadania a um estrangeiro, e quando isso acontecia era como recompensa por feitos de
valor extraordinário. O conjunto dos cidadãos, mais importante que a cidade física em si, estava na sua maior parte
subdividido em clãs miticamente descendentes de um antepassado comum e com ritos próprios. Todos os cidadãos
integravam heterias (em Cirene, Creta e Tera) e fratrias (Atenas), coletividades de natureza cívica e religiosa cuja
função era semelhante à das guildas medievais, zelando pelos interesses e direitos dos seus constituintes.
Os mencionados clãs ou tribos constituíram a força vital do organismo cívico, detendo o poder de atribuição e
distribuição dos postos relativos à justiça, à política e à função pública. O poder e a influência destas organizações
variaram, contudo, segundo as épocas e os regimes políticos.

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16
1. Quem eram considerados os cidadãos na Grécia Antiga?
2. Como a cidadania era exercida?
3. Por que poucas pessoas tinham o status de cidadão?
4. Quais grupos de pessoas não eram considerados cidadãos na Grécia Antiga?
5. Segundo a lei ateniense de Péricles, quem eram os cidadãos?
6. Copie o trecho do texto que explica as imagens a seguir:

7. O que era a cerimônia das anfidromias?


8. O que era a fratria?
9. Em que ocasião era concedida a cidadania a um estrangeiro?
10. Quais eram as funções das heterias e fratrias?

PLANO DE AULA - 8
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a
dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Conceito de cidadania na - Compreender que, na História, a - Compreender -
sondagem. Grécia Antiga e na Roma comunidade cidadã nunca foi igualitária que cidadania
Lógicas de organização Antiga. nem harmônica, mas, ao contrário, sempre não é uma
- Compreender que cidadania oscilou em meio a desigualdades sociais e
política As noções de definição
não é uma definição estanque, disputas internas. Deve compreender, ainda,
cidadania e política na mas um conceito histórico e que a cidadania implica sentimento estanque, mas
Grécia e em Roma que, portanto, seu sentido variou comunitário, de pertencimento e inclusão no um conceito
• Domínios e expansão no tempo e no espaço, incluindo conjunto de direitos civis, políticos e histórico e que,
das culturas grega e sua abrangência e econômicos – portanto, seu
romana permeabilidade. - Estabelecer conexões com o presente, sentido variou
• Significados do destacando a longa luta pela extensão da no tempo e no
conceito de “império” e cidadania às mulheres, aos sem-renda, aos espaço,
ex-escravos e aos povos indígenas,
as lógicas de incluindo sua
demonstrando o quanto essa conquista é
conquista, conflito e recente. abrangência e
negociação dessa - Relacionar cidadania questões relativas à permeabilidade.
forma de organização cidadania na sociedade brasileira atual: o
política significado de cidadania hoje, a política de
As diferentes formas de cotas nas universidades, a demarcação de
organização política na terras indígenas e quilombolas etc.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.

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17
1ª aula – Estudo de texto- – Cidadania na Roma Antiga
2ª aula – - - Compreender que cidadania não é uma definição estanque, mas
um conceito histórico e que, portanto, seu sentido variou no tempo e no espaço,
incluindo sua abrangência e permeabilidade.
3ª aula – Correção
15 C E N S O
11 I D R E I T O S
1 D I R E I T O S
9 G U E R R A D O S A L I A D O S
4 S O C I E D A D E R O M A N A
10 I M P E R A D O R C A R A C A L A
2 H O M E N S L I V R E S
14 S E R V I Ç O M I L I T A R
13 T O G A

3 C A R G O S P U B L I C O S
12 A Ç O E S J U D I C I A I S
7 R O M A
6 C I D A D A O S A T I V O S
8 S I N E S U F F R A G I O
5 C L A S S E S

Como na Grécia, em Roma o exercício de cidadania estava ligado com a capacidade exercer direitos políticos e civis. A
cidadania romana era atribuída somente aos homens livres (nem todos os homens livres eram considerados cidadãos). Os
cidadãos tinham o Direito: a ser sujeito de Direito privado (jus civile); ao acesso aos cargos públicos e às magistraturas; à
participação das assembleias políticas; e às vantagens fiscais. Na sociedade romana as pessoas eram diferenciadas entre
livres e escravos. Os cidadãos não eram considerados todos iguais e livres, e se dividiam em categorias de classes. A
participação nas atividades político-administrativas era restrita a uma parcela mínima, aos cidadãos ativos; além do que, nem
todos podiam ocupar cargos políticos e administrativos.
A cidadania romana foi na sua fase inicial apenas atribuída àqueles que vivessem em Roma, tendo-se, contudo, alargado
com as conquistas. Assim, as cidades que se situavam a uma distância mais ou menos limitada da Urbe obtiveram quase
imediatamente à sua conquista o direito de cidadania que regia Roma. Contrariamente, aquelas cuja submissão era forçada
e se situavam a uma distância maior apenas possuíam a cidadania sine suffragio ou parcial, pois não tinham direito a votar.
Somente quando terminou a Guerra dos Aliados, no ano 49 a. C., foi concedido o direito de cidadania a todo e qualquer
homem livre de Itália, assim como o de civitas romana a algumas das cidades conquistadas do Império.
Foi, contudo, em 212 d. C. que o imperador Caracala emitiu um édito no qual se declarava que todo o homem livre que
vivesse na extensão do Império Romano era cidadão de Roma.
Os cidadãos tinham direitos como os de haver bens e dispor deles a seu bel-prazer, participar nos cultos públicos, oferecer
sacrifícios, colocar ações judiciais, apelar ao julgamento do povo caso não estivessem de acordo com uma sentença emitida
pelo tribunal, contrair uniões legais, serem eleitos magistrados e votarem nos comícios ou assembleias das centúrias e das
tribos. O uso da toga era igualmente um direito exclusivo, tal como o uso dos três nomes (o nome próprio, dado nove dias
após o nascimento, o nome da gens a que pertencia e o apelido), a transmissão da cidadania aos filhos nascidos do
casamento com uma mulher romana e o de efetuar contratos com outros cidadãos sob as regras a aplicar nestes casos.
Por outro lado, era necessário que fosse filho de um homem livre, de um liberto ou de um cidadão, exercesse o serviço militar
dos dezessete aos sessenta anos e pagasse um imposto.
Quinquenalmente realizava-se um censo, altura em que os novos cidadãos eram alvo de uma estrita avaliação em termos
morais e económicos e os antigos poderiam libertar escravos, se assim o entendessem.

1. Como na Grécia, em Roma o exercício de cidadania estava ligado


com a capacidade exercer _____ políticos e civis.
15 C
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18
2. A cidadania romana era atribuída somente aos________.
3. Os cidadãos tinham o Direito: a ser sujeito de Direito privadoao
11 I
acesso aos ________ e às magistraturas; à participação das 1 D
assembleias políticas; e às vantagens fiscais.
4. Na ___________ as pessoas eram diferenciadas entre livres e 9 A
escravos.
5. Os cidadãos não eram considerados todos iguais e livres, e se
4 D
dividiam em categorias de classes. 10 A
6. A participação nas atividades político-administrativas era restrita a
uma parcela mínima, aos________; além do que, nem todos podiam 2 N
ocupar cargos políticos e administrativos. 14 I
7. A cidadania romana foi na sua fase inicial apenas atribuída àqueles
que vivessem em_______. 13 A
8. Assim, as cidades que se situavam a uma distância pequena da
Urbe obtiveram quase imediatamente à sua conquista o direito de
cidadania que regia Roma. Contrariamente, aquelas cuja submissão 3 R
era forçada e se situavam a uma distância maior apenas possuíam a
cidadania ________ ou parcial, pois não tinham direito a votar. 12 O
9. Somente quando terminou a Guerra dos Aliados, no ano 49 a. C.,
foi concedido o direito de cidadania a todo e qualquer homem livre de
7 M
Itália. 6 A
10. Foi, contudo, em 212 d. C. que o ________ emitiu um édito no
qual se declarava que todo o homem livre que vivesse na extensão do 8 N
Império Romano era cidadão de Roma. 5 A
11. Os cidadãos tinham ______como os de haver bens e dispor deles
a seu bel-prazer, participar nos cultos públicos, oferecer sacrifícios,
colocar 12. _______, etc.
13. O uso da _____ era igualmente um direito exclusivo.
14. Por outro lado, era necessário que fosse filho de um homem livre,
de um liberto ou de um cidadão, exercesse o ________ dos dezessete
aos sessenta anos e pagasse um imposto.
15. Quinquenalmente realizava-se um_____, altura em que os novos
cidadãos eram alvo de uma estrita avaliação em termos morais e
económicos e os antigos poderiam libertar escravos, se assim o
entendessem.

PLANO DE AULA - 9
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo,
com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes
envolvidas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Origem histórica do termo - Identificar as variadas formas em que o - Identificar as -
sondagem. império e seu significado: termo império é utilizado, inclusive para variadas formas
Lógicas de organização império é conquista e domínio denominar diferentes experiências em que o termo
sobre outro. históricas.
política As noções de império é
- Analisar como o império se - Trabalho com mapas históricos de
cidadania e política na estruturava. diferentes impérios (Romano, Bizantino, utilizado,
Grécia e em Roma Helenístico, Otomano etc.) para comparar inclusive para
• Domínios e expansão espaços abrangidos, povos dominados e os denominar
das culturas grega e períodos históricos envolvidos. diferentes
romana experiências
• Significados do históricas.
conceito de “império” e
as lógicas de
conquista, conflito e
negociação dessa
forma de organização
política
As diferentes formas de
organização política na
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
19
sociedades linhageiras
ou aldeias.

1ª aula – Estudo de texto- Conceituando Império –


2ª aula – - - Identificar as variadas formas em que o termo império é
utilizado, inclusive para denominar diferentes experiências históricas.
3ª aula – Correção
1. O conceito de império na Roma Antiga “O conceito de império tem as suas raízes no latim imperium. O termo designava [...] o poder
público do rei, numa primeira fase, e dos magistrados, durante a República, que lhes permitia exigir a obediência dos cidadãos.
2. Nas províncias, os procônsules romanos eram os legítimos detentores do poder civil e militar – detinham o chamado imperium
proconsulare.
3. Império é uma palavra que indica um Estado que é governado por um imperador ou imperatriz.
Também pode indicar um território vasto, composto por várias nações, povos que professam diferentes religiões, falam idiomas distintos,
mas que vivem sob o mesmo imperador.
4. A palavra império foi criada pelo político e teórico russo Vladimir Ilyich Ulyanov, conhecido por Lenin.
5. O autor criou o termo em forma de crítica e explicação da expansão do capitalismo no contexto da Primeira Guerra Mundial, quando
os Impérios Britânico e Alemão entraram em entraves violentos.
6. Existem vários exemplos de impérios que eram governados por um líder supremo, que muitas vezes era visto como uma entidade
divina, um deus, como por exemplo os Faraós no Egito.
7. Alguns dos imperadores mais conhecidos foram Alexandre Magno, Genghis Khan, Suleiman o Magnífico, Carlos V, Carlos Magno e
Napoleão Bonaparte.
8. Alguns dos maiores e mais famosos impérios que existiram na história da humanidade foram: o Império Britânico, Russo, Português,
Mongol, Inca, Romano, Bizantino (sucessor do Império Romano).
9. Império Inca: Com aproximadamente 2.000.000 km² em 1527, este império foi estabelecido em territórios que atualmente ocupam Peru,
Chile, Bolívia e Equador.
10. - Império Romano: Um dos impérios mais reconhecidos pela sua expansão em territórios como a Grécia, Egito, Macedônia, Palestina,
Gália, Síria e muitos outros lugares. Em 117 atingiu um território de 6.500.000 km².
11. - Império Português: Atingiu o seu apogeu em 1815, com um território de 10.450.000 km². A sua expansão chegou até a África,
América, Ásia e Oceania. O Brasil correspondia a uma elevada porcentagem desse território.
12. - Império Britânico.
13. O conceito de império na atualidade (1) “O conceito [Império] tem servido para cunhar relações econômicas ou culturais
supostamente marcadas por fortes disparidades de poder. Esta diversidade no emprego do conceito parece indiciar um de dois
fenômenos: ou as referidas instâncias partilham, apesar de todas as diferenças, um núcleo restrito de características semelhantes; ou
as definições de império são tão variadas que permitem que se aplique o conceito a uma multiplicidade de experiências históricas que,
entre si, pouco têm em comum

Texto 1 - O conceito de império na Roma Antiga “O conceito de império tem as suas raízes no latim imperium. O
termo designava [...] o poder público do rei, numa primeira fase, e dos magistrados, durante a República, que lhes
permitia exigir a obediência dos cidadãos. [...] Nas províncias, os procônsules romanos eram os legítimos
detentores do poder civil e militar – detinham o chamado imperium proconsulare. Em 23 a. C., Augusto outorgou-
se o imperium proconsulare sobre todos os domínios de Roma. Tornou-se imperador.” Fonte: MAGALHÃES,
Pedro T. Império: notas sobre o alcance de um conceito.
Texto 2 - Império é uma palavra que indica um Estado que é governado por um imperador ou imperatriz.
Também pode indicar um território vasto, composto por várias nações, povos que professam diferentes religiões,
falam idiomas distintos, mas que vivem sob o mesmo imperador.
A palavra império foi criada pelo político e teórico russo Vladimir Ilyich Ulyanov, conhecido por Lenin. O autor criou
o termo em forma de crítica e explicação da expansão do capitalismo no contexto da Primeira Guerra Mundial,
quando os Impérios Britânico e Alemão entraram em entraves violentos.
-- Além de denotar um território de grande extensão, a palavra império também pode indicar a duração do governo
do imperador. Existem vários exemplos de impérios que eram governados por um líder supremo, que muitas
vezes era visto como uma entidade divina, um deus, como por exemplo os Faraós no Egito. Uma das
características de um império era o desejo de expansão do seu território e domínio sobre os outros. Alguns dos
imperadores mais conhecidos foram Alexandre Magno, Genghis Khan, Suleiman o Magnífico, Carlos V, Carlos
Magno e Napoleão Bonaparte.
* Alguns dos maiores e mais famosos impérios que existiram na história da humanidade foram: o Império Britânico,
Russo, Português, Mongol, Inca, Romano, Bizantino (sucessor do Império Romano).
- Império Inca: Com aproximadamente 2.000.000 km² em 1527, este império foi estabelecido em territórios que
atualmente ocupam Peru, Chile, Bolívia e Equador.
- Império Romano: Um dos impérios mais reconhecidos pela sua expansão em territórios como a Grécia, Egito,
Macedônia, Palestina, Gália, Síria e muitos outros lugares. Em 117 atingiu um território de 6.500.000 km².
- Império Otomano: No século XVII atingiu 5.000.000 km² de território, no norte de áfrica, sudeste da Europa e
Médio Oriente.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


20
- Império Português: Atingiu o seu apogeu em 1815, com um território de 10.450.000 km². A sua expansão chegou
até a África, América, Ásia e Oceania. O Brasil correspondia a uma elevada porcentagem desse território.
- Império Espanhol: No século XVIII atingiu 20.000.000 km² nas Américas, Europa, África, Ásia e Oceania.
- Império Britânico: Em 1920 o território deste império era de 33.700.000 km² em todos os continentes.
- Império Persa: Também conhecido como império Aquemênida (o primeiro império persa), em 500 a.C. tinha
8.000.000 km² em territórios no sudoeste da Ásia e no norte de África.
- Império Austro-húngaro: Em 1914 atingiu um território de 676.615 km².
https://www.significados.com.br/imperio/#:~:text=Imp%C3%A9rio%20%C3%A9%20uma%20palavra%20que,viv
em%20sob%20o%20mesmo%20imperador.
Texto 3 - O conceito de império na atualidade (1) “O conceito [Império] tem servido para cunhar relações
econômicas ou culturais supostamente marcadas por fortes disparidades de poder. Esta diversidade no emprego
do conceito parece indiciar um de dois fenômenos: ou as referidas instâncias partilham, apesar de todas as
diferenças, um núcleo restrito de características semelhantes; ou as definições de império são tão variadas que
permitem que se aplique o conceito a uma multiplicidade de experiências históricas que, entre si, pouco têm em
comum.” Fonte: MAGALHÃES, Pedro T. Império: notas sobre o alcance de um conceito.

1. Qual era o conceito de império na Roma Antiga?


2. Nas províncias, quem detinha o poder civil e militar?
3. Defina a palavra império.
4. Quem criou a palavra “império”?
5. Com que intuito Lenin criou o termo “império”?
6. Cite um império que era governado por um líder
supremo visto como divindade.
7. Cite alguns dos imperadores mais conhecidos da
história.
8. Cite alguns dos maiores e mais famosos impérios que
existiram.
9. Atualmente, quais países se encontram onde foi
estabelecido o Império Inca?
10. Por que o Império romano é um dos mais conhecidos?
11. Quando o Império Português atingiu seu auge?
12. Qual foi o maior império da idade contemporânea?
13. Qual é o conceito de império na atualidade?
.

PLANO DE AULA - 10
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo,
com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes
envolvidas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Origem histórica do termo - Identificar as variadas formas em que o - Trabalho com -
sondagem. império e seu significado: termo império é utilizado, inclusive para mapas
Lógicas de organização império é conquista e domínio denominar diferentes experiências históricos de
sobre outro. históricas.
política As noções de diferentes
- Analisar como o império se - Trabalho com mapas históricos de
cidadania e política na estruturava. diferentes impérios (Romano, Bizantino, impérios
Grécia e em Roma Helenístico, Otomano etc.) para comparar (Romano,
• Domínios e expansão espaços abrangidos, povos dominados e os Bizantino,
das culturas grega e períodos históricos envolvidos. Helenístico,
romana Otomano etc.)
• Significados do para comparar
conceito de “império” e espaços
as lógicas de abrangidos,
conquista, conflito e povos
negociação dessa dominados e os
forma de organização períodos
política
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
21
As diferentes formas de históricos
organização política na envolvidos.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.

1ª aula – Estudo de texto- MAIORES IMPÉRIOS –


2ª aula – - - Trabalho com mapas históricos de diferentes impérios
(Romano, Bizantino, Helenístico, Otomano etc.) para comparar espaços
abrangidos, povos dominados e os períodos históricos envolvidos.
3ª aula – Correção
2. Para definir os grandes impérios da história, não basta levar em conta apenas a extensão territorial. "Existiram os muito grandes, mas
que foram também muito efêmeros". É a partir desses critérios que são apontados o romano, o russo e o britânico como exemplos de
grandes impérios da história. "O mongol teve extensão maior que o romano, por exemplo, mas sua duração foi muito curta. Já o de
Alexandre, o Grande, durou somente dez anos e chegou ao fim com sua morte". 3. O império romano, por sua vez, além de ser muito
extenso, existiu por quase oito séculos e deixou consequências muito duradouras, como as estradas construídas na época e que são
usadas até hoje, e as leis, que foram transmitidas para diversas civilizações.
4. Já os britânicos expandiram a língua inglesa e difundiram aquilo que caracteriza o mundo de hoje, que é a industrialização e a
globalização.
5. O poder centralizado não era tão forte, mas utilizavam-se mecanismos que garantiam a dominação dos povos conquistados. "O exército
era poderosíssimo, baseado na tecnologia do ferro. Além disso, os colonizados eram aceitos como cidadãos romanos".
6. O império teve seu fim entre os anos de 410 e 480, quando diversas áreas começaram a se desmembrar no ocidente e deixou de
existir um governo centralizado, dando origem à formação de reinos bárbaros.
7. Terminou com a Revolução Russa em 1917.
8. Essa foi, aliás, uma marca importante do poder russo: ao conquistar povos tanto do oriente quanto do ocidente, permitia-se que eles
mantivessem suas línguas e culturas. Isso porque o poder político era fortemente centralizado na figura do czar.
9. Era um governo teocrático, e o principal elemento de aglutinação foi a igreja ortodoxa.
10. Mas foi só nos séculos 18 e 19 que os britânicos se consolidaram como grande império, ao dominar parte do continente africano e
países como Índia, Austrália e Canadá.
11. Havia uma frase que dizia: “O sol nunca se põe no império britânico”, porque ele se espalhou por todo o mundo.
12. As principais características foram as suas bases na marinha e no domínio econômico sobre suas colônias, que produziam matéria-
prima para a Inglaterra e consumiam seus produtos industrializados.
13. O desenvolvimento da indústria no país foi o fator chave que permitiu um acúmulo de capital para investir em frotas marinhas e, com
isso, conquistar suas colônias.

Para definir os grandes impérios da história, não basta levar em conta apenas a extensão territorial. "Existiram os muito grandes,
mas que foram também muito efêmeros". É a partir desses critérios que são apontados o romano, o russo e o britânico como
exemplos de grandes impérios da história. "O mongol teve extensão maior que o romano, por exemplo, mas sua duração foi
muito curta. Já o de Alexandre, o Grande, durou somente dez anos e chegou ao fim com sua morte". "O império romano, por
sua vez, além de ser muito extenso, existiu por quase oito séculos e deixou consequências muito duradouras, como as estradas
construídas na época e que são usadas até hoje, e as leis, que foram transmitidas para diversas civilizações. Já os britânicos
expandiram a língua inglesa e difundiram aquilo que caracteriza o mundo de hoje, que é a industrialização e a globalização".
Exemplos de alguns impérios:
Império Romano - Teve suas origens no século 4 a.C. O poder
centralizado não era tão forte, mas utilizavam-se mecanismos
que garantiam a dominação dos povos conquistados. "O exército
era poderosíssimo, baseado na tecnologia do ferro. Além disso,
os colonizados eram aceitos como cidadãos romanos". "Era um
tipo de império fundado em cidades, onde a vida girava em torno
delas. Havia um excelente sistema viário - o melhor até a
invenção dos trens - que fazia a comunicação entre elas,
permitindo o transporte das tropas". O império teve seu fim entre
os anos de 410 e 480, quando diversas áreas começaram a se
desmembrar no ocidente e deixou de existir um governo
centralizado, dando origem à formação de reinos bárbaros.

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22
Império Russo - Teve início no séc.16 e terminou com a
Revolução Russa em 1917. "Formalmente, ele acabou, mas de
certa forma continuou existindo como União Soviética até 1989".
"Hoje em dia, a Rússia ainda mantém características de império.
Sua extensão não é mais tão ampla como foi no passado, porém,
ela chega até a China e ainda possui várias regiões que falam
línguas diferentes". Essa foi, aliás, uma marca importante do
poder russo: ao conquistar povos tanto do oriente quanto do
ocidente, permitia-se que eles mantivessem suas línguas e
culturas. Isso porque o poder político era fortemente centralizado
na figura do czar. "Era um governo teocrático, e o principal
elemento de aglutinação foi a igreja ortodoxa. O império foi o
maior em continuidade geográfica, diferentemente do romano,
que se organizava em torno do Mar Mediterrâneo, e do britânico,
que teve colônias espalhadas por todos os continentes.

Império Britânico - Foi o maior império descontinuo da história.


Já no século 16, conquista a Irlanda, formando seus primeiros
embriões. Mas foi só nos séculos 18 e 19 que os britânicos se
consolidaram como grande império, ao dominar parte do
continente africano e países como Índia, Austrália e Canadá.
Havia uma frase que dizia: “O sol nunca se põe no império
britânico”, porque ele se espalhou por todo o mundo. As
principais características foram as suas bases na marinha e no
domínio econômico sobre suas colônias, que produziam matéria-
prima para a Inglaterra e consumiam seus produtos
industrializados. "Era um império capitalista, enquanto o romano
era escravista, e o russo, de servidão feudal". O desenvolvimento
da indústria no país foi o fator chave que permitiu um acúmulo de
capital para investir em frotas marinhas e, com isso, conquistar
suas colônias.
Império Bizantino Império Helênico Império Otomano

1. Pinte, nos mapas abaixo, os limites territoriais dos respectivos impérios.


Império Bizantino Império Helênico

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23
Império Otomano Império Romano

Império Russo Império Britânico

2. Como se define os grandes impérios da história? 9. Qual foi o principal elementode aglutinação do
3. Quais consequências duradouras foram deixadas império russo?
pelos romanos? 10. Quando os britânicos se consolidara como um
4. Quais características foram deixadas pelo império grande império?
britânico? 11. Havia uma frase que dizia: “O sol nunca se põe no
5. Quais mecanismos foram utilizados pelos romanos império britânico”. Qual era o sentido dessa frase?
para garantir a dominação dos povos conquistados? 12. Quais foram as principais características do império
6. Quando o império romano chegou ao fim? britânico?
7. Quando o império russo acabou? 13. Que fator possibilitou o acúmulo de capital para
8. Qual foi a marca do poder russo? investir nas tropas marinhas britânicas?

PLANO DE AULA - 11
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, Entender a -
sondagem. para o mundo medieval. mapas, trechos historiográficos etc.), extrair Transição da
Lógicas de organização - Relações entre os grupos informações: identificar os grupos Antiguidade
populacionais envolvidos na populacionais, localizar suas áreas de
política A passagem para a Idade
passagem do mundo antigo origem, descrever as rotas das invasões,
do mundo antigo para o para o mundo medieval contextualizar os contatos entre romanos e Média
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, germânicos e as concessões feitas pelo
A fragmentação do posteriormente, vikings, Império a esses povos, bem como identificar
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e os motivos do desencadeamento das
Média concluir como essas relações invasões.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
24
foram se alterando com o - Estabelecer uma analogia entre as
declínio do Império Romano, invasões bárbaras do século IV e V e a
levando, por fim, à sua questão atual da crise dos refugiados para a
derrocada. Europa, para compreender que a migração
de povos faz parte da História.
- A questão da mobilidade das populações e
suas diferentes formas de inserção ou
marginalização nas sociedades que as
acolhem remete, também, para o drama dos
refugiados no Brasil: bolivianos,
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.

1ª aula – Estudo de texto- Transição da Antiguidade para a


Idade Média
2ª aula – - – Entender a transição da Antiguidade para a Idade Média
3ª aula – Correção
1. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano.
2. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola.
3. Após o ano 395, com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano do Ocidente, com
capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova
época chamada de Idade Média.
4. Foi o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
5. • Esgotamento do expansionismo militar: acarretou a escassez de mão-de-obra escrava, levando a economia a forte crise;
• Patrícios instituem o colonato;
• Altos gastos do exército, burocratas e nobreza, que oneravam os cofres públicos;
• Grande extensão do Império dificultava a administração,
• Inexistência de regras de sucessão imperial, provocando agitações;
• Crescente poder do exército e anarquia militar, com disputas entre os generais pelo poder e falta de recursos para custear o soldo;
• Cristianismo, que contrariava aspectos da cultura romana, como o paganismo, violência e escravidão,
• Cristãos recusavam-se a aceitar a divindade do imperador,
• A ameaça dos bárbaros nas fronteiras do império.
6. Caracala (211-217) Edito concedendo cidadania a todos os homens livres do Império;
7. Tetrarquia.
8. Dividiu a administração em quatro partes, a Tetrarquia, e publicou o Edito Máximo, fixando os preços das mercadorias e dos salários.
Instalou, ainda, o sistema de trabalho corporativo para os artesãos. Suas medidas acentuaram a inflação e a queda da produtividade. Por
fim, revigorou a divindade imperial e ordenou o fechamento das igrejas cristãs;
9. Constantino (313-337): transfere a capital para Constantinopla. Concede liberdade aos cristãos,
10. Teodósio (378-395): tornou o cristianismo religião oficial do Império. Dividiu o Império em duas partes: Império Romano do Ocidente,
com capital em Roma e Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla.
11. Datada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média consiste em um período histórico de quase um milênio que se inicia com a tomada
do Império Romano pelos hérulos e chega ao seu fim quando os turco-otomanos conquistam a cidade de Constantinopla.
12. Todos esses fatores levaram a queda do império.

Por volta do século III, o Império Romano passava por uma grande crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e
os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o
número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos
originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber soldo,
deixavam as obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do
império. Após o ano 395, com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de
uma nova época chamada de Idade Média.
A crise iniciada no século II atingiu seu ápice no século III, Muitos fatores levaram a crise, vejamos alguns:
• Esgotamento do expansionismo militar: acarretou a escassez de mão-de-obra escrava, levando a economia a forte crise;
• Patrícios instituem o colonato;
• Altos gastos do exército, burocratas e nobreza, que oneravam os cofres públicos;
• Grande extensão do Império dificultava a administração,
• Inexistência de regras de sucessão imperial, provocando agitações;
• Crescente poder do exército e anarquia militar, com disputas entre os generais pelo poder e falta de recursos para custear o
soldo;
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
25
• Cristianismo, que contrariava aspectos da cultura romana, como o paganismo, violência e escravidão,
• Cristãos recusavam-se a aceitar a divindade do imperador,
• A ameaça dos bárbaros nas fronteiras do império.
Tentativas de conter a crise:
• Caracala (211-217) Edito concedendo cidadania a todos os homens livres do Império;
• Diocleciano (284- 305): dividiu a administração em quatro partes, a Tetrarquia, e publicou o Edito Máximo, fixando os preços
das mercadorias e dos salários. Instalou, ainda, o sistema de trabalho corporativo para os artesãos. Suas medidas acentuaram a
inflação e a queda da produtividade. Por fim, revigorou a divindade imperial e ordenou o fechamento das igrejas cristãs;
• Constantino (313-337): transfere a capital para Constantinopla. Concede liberdade aos cristãos,
• Teodósio (378-395): tornou o cristianismo religião oficial do Império. Dividiu o Império em duas partes: Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla. 476 foi a queda total de Roma
marcado por invasões, medo, construções de fortificações, migração da cidade para o campo. Quando os Hérulos derrubaram o
último imperador, Rômulo Augusto restava o Império Romano do Oriente, também chamado de Império Bizantino. O marco que
colocou fim a Idade Antiga foi a invasão de Roma pelos hérulos, um povo germânico, e a destituição de Rômulo Augusto do trono
romano em 476 d.C. Com isso, o Império Romano do Ocidente teve fim e a Europa Ocidental iniciou uma fase de grandes
transformações que levou à formação da Idade Medieval.
• Idade Média: “ Datada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média consiste em um período histórico de quase um milênio que
se inicia com a tomada do Império Romano pelos hérulos e chega ao seu fim quando os turco-otomanos conquistam a cidade de
Constantinopla. Sua nomeação tem origem no século XVIII, quando os historiadores acreditavam que este seria um tempo
intermediário entre a Idade Antiga e a Idade Moderna.” A Idade Média recebeu esse nome dos renascentistas que consideravam
esse período como um tempo que ficava no meio do Renascimento e o período das civilizações clássicas. A Idade Média
estendeu-se de 476 a 1453, e o estabelecimento desse período considera a forma como a sociedade da Europa Ocidental
desenvolveu-se.
12. Explique o meme abaixo

1. No século III, por que o exército romano se


enfraqueceu?
2. Por que durante o século III houve uma queda na
produção agrícola romana?
3. Quando o império romano foi dividido?
4. Que período foi iniciado com a queda do império
romano do ocidente?
5. Quais fatores levaram a crise do império?
6. O que Caracala fez para tentar conter a crise do
império?
7. Diocleciano dividiu a administração do império em
quatro partes, como isso é conhecido?
8. Quais foram as ações de Diocleciano para tentar
conter a crise?
9. Quais foram as ações de Constantino para tentar
conter a crise?
10. Quais foram as ações de Teodósio para tentar
conter a crise?
11. O que foi a idade média?

PLANO DE AULA - 12
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de
Avaliação
- Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, Relações entre
Introdução do tema e os grupos
-
sondagem. para o mundo medieval. trechos historiográficos etc.), extrair informações: populacionais
Lógicas de - Relações entre os grupos identificar os grupos populacionais, localizar suas envolvidos na
populacionais envolvidos na áreas de origem, descrever as rotas das invasões, passagem do
organização política mundo antigo
passagem do mundo antigo contextualizar os contatos entre romanos e para o mundo
A passagem para o mundo medieval germânicos e as concessões feitas pelo Império a medieval
do mundo antigo para (romanos, germânicos, hunos esses povos, bem como identificar os motivos do (romanos,
o mundo medieval germânicos,
e, posteriormente, vikings, desencadeamento das invasões. hunos e,
magiares e muçulmanos) e - Estabelecer uma analogia entre as invasões posteriormente,
concluir como essas relações bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise vikings,

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


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A fragmentação do foram se alterando com o dos refugiados para a Europa, para compreender magiares e
muçulmanos) e
poder político na Idade declínio do Império Romano, que a migração de povos faz parte da História. concluir como
Média levando, por fim, à sua - A questão da mobilidade das populações e suas essas relações
derrocada. diferentes formas de inserção ou marginalização foram se
alterando com o
nas sociedades que as acolhem remete, também, declínio do
para o drama dos refugiados no Brasil: bolivianos, Império Romano,
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc. levando, por fim,
à sua derrocada.

1ª aula – Estudo de texto- Queda do Império Romano.


2ª aula – - - Relações entre os grupos populacionais envolvidos na
passagem do mundo antigo para o mundo medieval (romanos,
germânicos, hunos e, posteriormente, vikings, magiares e muçulmanos)
e concluir como essas relações foram se alterando com o declínio do
Império Romano, levando, por fim, à sua derrocada.
3ª aula – Correção
1. A desagregação do Império Romano também é conhecida como a queda da parte ocidental do império.
2. Aconteceu em 476 d.C., quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi destituído por Odoacro, rei do povo germânico hérulo.
3. A parte ocidental do império foi ocupada pelos germânicos, e a parte oriental continuou existindo sob o nome de Império Bizantino.
4. A crise do Império Romano iniciou-se a partir do século II-III d.C. Marcaram esse período a crise econômica, a corrupção, os sucessivos
golpes e assassinatos realizados contra imperadores e, como elemento final, as invasões germânicas.
5. Além disso, o fim da expansão territorial romana afetou fortemente a economia. A partir do século II, o Império Romano passou a
priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado.
6. A partir do século II, o Império Romano passou a priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado. Isso afetou diretamente
o sistema escravista, que era sustentado a partir dos prisioneiros de guerra levados ao Império como escravos.
7. A crise do sistema escravista foi ampliada na medida em que os povos conquistados recebiam o direito à cidadania romana.
8. Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos por não compartilharem a mesma cultura e por não falarem latim.
9. O arianismo era uma interpretação teológica do Cristianismo que negava a divindade de Jesus Cristo.
10. As invasões germânicas, em geral, são explicadas pelo resfriamento climático e pelo aumento populacional, o que criou uma
necessidade por melhores terras para garantir a sobrevivência. Por essa razão, partes do Império Romano (Gália e Península Ibérica) já
haviam sido invadidas desde o século III.
11. O principal motivo levantado pelos historiadores para explicar a grande migração germânica do século V foi a chegada dos hunos.
12. Um povo nômade que havia migrado desde as estepes da Ásia Central.
13. A chegada dos hunos causou a migração de dois povos para as terras ocidentais do Império Romano: ostrogodos e burgúndios.
14. O Império Romano do Ocidente agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador romano
foi destituído.
15. O estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos reinos, que originaram as nações
modernas da Europa.
16. As transformações que aconteceram nesse processo resultaram na formação das características que definiram a Europa no auge do
período medieval.
17. No início os romanos eram fortes contra os bárbaros, mas ao final do império já não conseguiam contê-los.

A desagregação do Império Romano também é conhecida como a queda da parte ocidental do império. Foi resultado de uma
crise que se instalou a partir do século III d.C.
Desagregação é o termo que os historiadores utilizam para explicar a queda do Império Romano, que aconteceu em 476 d.C.,
quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi destituído por Odoacro, rei do povo germânico hérulo. A parte ocidental
do império foi ocupada pelos germânicos, e a parte oriental continuou existindo sob o nome de Império Bizantino.
A crise do Império Romano iniciou-se a partir do século II-III d.C. Marcaram esse período a crise econômica, a corrupção, os
sucessivos golpes e assassinatos realizados contra imperadores e, como elemento final, as invasões germânicas.
O século III foi marcado por uma grande sucessão de imperadores, o que evidenciou a instabilidade desse período, pois, em um
período aproximado de 50 anos, o Império Romano teve cerca de 16 imperadores – muitos deles mortos após conspirações.
Além disso, o fim da expansão territorial romana afetou fortemente a economia. A partir do século II, o Império Romano passou a
priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado. Isso afetou diretamente o sistema escravista, que era sustentado a
partir dos prisioneiros de guerra levados ao Império como escravos. A crise do sistema escravista foi ampliada na medida em que
os povos conquistados recebiam o direito à cidadania romana.
Esse contexto desencadeou uma crise econômica em razão da diminuição da produção agrícola e do encarecimento dos
alimentos. O encarecimento dos alimentos gerou fome, e revoltas aconteceram em determinadas regiões. Além disso, essa crise
econômica afetou diretamente a manutenção dos exércitos localizados nos limes, as fronteiras do Império Romano.
A crise econômica resultou na diminuição do contingente militar romano e, assim, as fronteiras tornaram-se vulneráveis aos
ataques estrangeiros. As fronteiras sempre foram ameaçadas por povos estrangeiros, mas, a partir do século II, essa ameaça
acentuou-se e, no século V, tornou-se insustentável com o fluxo migratório dos germânicos.
Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos por não compartilharem a mesma cultura e por não falarem
latim. Eles habitavam regiões ao norte e leste das fronteiras do império, que eram chamadas de Germânia pelos romanos. Além
disso, parte dos povos germânicos – em sua maioria, pagãos – converteram-se ao cristianismo arianista, que havia sido

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


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condenado pela Igreja Católica como heresia. Isso contribuiu para que a rivalidade entre romanos e germânicos aumentasse. O
arianismo era uma interpretação teológica do Cristianismo que negava a divindade de Jesus Cristo.
As invasões germânicas, em geral, são explicadas pelo resfriamento climático e pelo aumento populacional, o que criou uma
necessidade por melhores terras para garantir a sobrevivência. Por essa razão, partes do Império Romano (Gália e Península
Ibérica) já haviam sido invadidas desde o século III.
O principal motivo levantado pelos historiadores para explicar a grande migração germânica do século V foi a chegada dos hunos
– um povo nômade que havia migrado desde as estepes da Ásia Central. Por onde chegavam, os hunos traziam pânico, e muitos
povos escolhiam fugir da presença huna. A chegada dos hunos causou a migração de dois povos para as terras ocidentais do
Império Romano: ostrogodos e burgúndios.
Em 410, a cidade de Roma foi saqueada pelos visigodos e, a partir daí, uma sucessão de povos invadiu as terras romanas:
alanos, suevos, vândalos, alamanos, jutos, anglos, saxões, hunos, francos etc. Todos esses povos, ao perceberem o
enfraquecimento da parte ocidental do Império Romano, instalaram-se nas terras e criaram novos reinos. Muitos deles foram
absorvidos por outros a partir da guerra.
O Império Romano do Ocidente agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador
romano foi destituído. O estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos reinos,
que originaram as nações modernas da Europa. As transformações que aconteceram nesse processo resultaram na formação
das características que definiram a Europa no auge do período medieval.
Por Daniel Neves/BrasilEscola
13. A chegada dos hunos causou a migração de dois povos
para as terras ocidentais do Império Romano. Quais povos
1. Como ficou conhecida a desagregação do foram estes?
Império Romano? 14. Quando ocorreu de fato a queda do império romano do
2. Quando aconteceu a queda do Império Romano ocidente?
do ocidente? 15. Qual foi o resultado do estabelecimento dos povos
3. O que aconteceu com Roma após a queda? germânicos nas antigas terras romanas?
4. Por que teve início a crise Romana? 16. Qual foi o resultado das transformações que ocorreram
5. Como o fim da expansão territorial afetou nesse período da história?
fortemente a economia romana? 17. Explique o meme abaixo:
6. Como o fim da expansão territorial afetou
fortemente o sistema escravista?
7. Como a crise do sistema escravista romano foi
ampliada?
8. Por que os povos germânicos eram chamados
“bárbaros” pelos romanos?
9. O que foi o arianismo?
10. Quais fatores explicam as invasões
germânicas?
11. Qual é a o principal motivo levantado pelos
historiadores para explicar a grande migração
germânica do século V?
12. Quem foram os Hunos?

PLANO DE AULA - 13
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, Por meio de fontes -
para o mundo medieval. mapas, trechos historiográficos etc.), extrair diversas
sondagem. (documentos,
Lógicas de organização - Relações entre os grupos informações: identificar os grupos
mapas, trechos
populacionais envolvidos na populacionais, localizar suas áreas de
política A passagem historiográficos etc.),
passagem do mundo antigo origem, descrever as rotas das invasões, extrair informações:
do mundo antigo para o para o mundo medieval contextualizar os contatos entre romanos e identificar os grupos
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, germânicos e as concessões feitas pelo populacionais,
A fragmentação do posteriormente, vikings, Império a esses povos, bem como identificar localizar suas áreas
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e os motivos do desencadeamento das de origem, descrever
concluir como essas relações invasões. as rotas das
Média invasões,
foram se alterando com o - Estabelecer uma analogia entre as contextualizar os
declínio do Império Romano, invasões bárbaras do século IV e V e a contatos entre
levando, por fim, à sua questão atual da crise dos refugiados para a romanos e
derrocada. germânicos e as
concessões feitas
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
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Europa, para compreender que a migração pelo Império a esses
de povos faz parte da História. povos, bem como
- A questão da mobilidade das populações e identificar os motivos
do
suas diferentes formas de inserção ou desencadeamento
marginalização nas sociedades que as das invasões.
acolhem remete, também, para o drama dos
refugiados no Brasil: bolivianos,
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.
1ª aula – Estudo de texto- Invasões bárbaras.
2ª aula – - - - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, trechos historiográficos etc.),
extrair informações: identificar os grupos populacionais, localizar suas áreas de origem,
descrever as rotas das invasões, contextualizar os contatos entre romanos e germânicos e as
concessões feitas pelo Império a esses povos, bem como identificar os motivos do
desencadeamento das invasões.
3ª aula – Correção
1. O nome “bárbaro” veio do grego e queria dizer, originalmente, “estrangeiro”.
2. Para os romanos (como para os gregos antigos), bárbaros eram todos os povos que não partilhavam de seus costumes, de sua cultura
e de seu idioma.
3. Fizeram parte dos povos bárbaros que migraram pela Europa nessa época os ostrogodos, os burgúndios, os alanos, os suevos, os
vândalos e os visigodos, além dos anglos, dos saxões e dos francos — todos conhecidos genericamente como “germânicos”.
4. No século IV, os romanos, enfraquecidos política e militarmente, tinham dificuldades em manter os limites territoriais de seu vasto
império. Não demorou para que suas terras férteis e seu clima ameno atraíssem a atenção de povos que viviam nas vizinhanças do
império. Somava-se a isso a pressão militar exercida pelos hunos, povo guerreiro da Ásia que, a partir do século IV, voltou sua atenção
para conquistar terras na Europa central.
5. Povo guerreiro da Ásia que, a partir do século IV, voltou sua atenção para conquistar terras na Europa central.
6. Inicialmente, a aproximação entre romanos e bárbaros foi pacífica. A fronteira do império ficava no rio Reno e, nessa região, o contato
entre germânicos e romanos era constante.
7. Vários germânicos ganharam o direito de morar em regiões que pertenciam aos romanos, com a condição de defender a fronteira da
invasão de outros povos.
8. Ao notar a fragilidade militar dos romanos nas áreas de fronteira, os germânicos resolveram conquistar algumas partes do império.
9. Quase chegou a Roma e, para que não invadisse a capital do império, recebeu das autoridades romanas grandes indenizações em
terras e em tributos. Na sequência, os visigodos tomaram a península Ibérica e o sul da Gália.
10. Os vândalos deram uma grande volta: tendo saído de sua terra natal (uma região que pega parte das atuais Lituânia, Polônia e
Dinamarca), atravessaram toda a Europa, passaram pela península Ibérica (onde seu nome se fixou na região chamada Andaluzia, no
início chamada Vandaluzia), atravessaram o estreito de Gibraltar para o norte da África, passaram pela Tunísia e atravessaram o
Mediterrâneo de volta, para a Sicília e para o sul da península Itálica. Em 455, chegaram a saquear a própria cidade de Roma. Seu poder
destrutivo era tamanho que até hoje a palavra “vândalo” ganhou o sentido de pessoa que estraga coisas bonitas ou bens públicos.
11. Em 476, um povo bárbaro, os hérulos, invadiram Roma e depuseram o último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo.
12. As invasões bárbaras causaram profundas transformações nos territórios antes dominados pelos romanos. Além de marcar o final
definitivo do Império Romano do Ocidente, elas inauguraram o início da Idade Média.
13. Época que ficou marcada, entre outras coisas, por instituições e costumes que tinham tanto origem romana quanto germânica.
14. Foi durante o período das constantes invasões bárbaras que o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar adeptos, atingindo
desde trabalhadores do campo até, mais tarde, membros das elites, pois apresentava esperanças possíveis em momentos de crise.
15. Roma deixou muitas características culturais que nos cercam até os dias de hoje.

O nome “bárbaro” veio do grego e queria dizer, originalmente, “estrangeiro”. Para os romanos (como para os gregos antigos),
bárbaros eram todos os povos que não partilhavam de seus costumes, de sua cultura e de seu idioma.
Fizeram parte dos povos bárbaros que migraram pela Europa nessa época os ostrogodos, os burgúndios, os alanos, os suevos,
os vândalos e os visigodos, além dos anglos, dos saxões e dos francos — todos conhecidos genericamente como “germânicos”.
- Os motivos das invasões
No século IV, os romanos, enfraquecidos política e militarmente, tinham dificuldades em manter os limites territoriais de seu
vasto império. Não demorou para que suas terras férteis e seu clima ameno atraíssem a atenção de povos que viviam nas
vizinhanças do império. Somava-se a isso a pressão militar exercida pelos hunos, povo guerreiro da Ásia que, a partir do século
IV, voltou sua atenção para conquistar terras na Europa central.
- A conquista do território
Inicialmente, a aproximação entre romanos e bárbaros foi pacífica. A fronteira do império ficava no rio Reno e, nessa região, o
contato entre germânicos e romanos era constante. Vários germânicos ganharam o direito de morar em regiões que pertenciam
aos romanos, com a condição de defender a fronteira da invasão de outros povos.
A situação mudou nos séculos IV e V, ganhando contornos de conflito. Fugindo do exército huno, que era conhecido pela
ferocidade e pela violência, os visigodos começaram a cruzar a fronteira e a pedir ajuda aos romanos. Foram abrigados na
Macedônia (ao norte da Grécia) e, pouco tempo depois, outras tribos, também fugindo dos hunos, seguiram os passos dos
visigodos.
Ao notar a fragilidade militar dos romanos nas áreas de fronteira, os germânicos resolveram conquistar algumas partes do
império. O rei Alarico, dos visigodos, tentou conquistar parte da península Itálica nos primeiros anos do século V. Quase chegou
a Roma e, para que não invadisse a capital do império, recebeu das autoridades romanas grandes indenizações em terras e em
tributos. Na sequência, os visigodos tomaram a península Ibérica e o sul da Gália.
Ainda no século V, vândalos, suevos e alanos também invadiram o território romano. Os vândalos deram uma grande volta:
tendo saído de sua terra natal (uma região que pega parte das atuais Lituânia, Polônia e Dinamarca), atravessaram toda a
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
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Europa, passaram pela península Ibérica (onde seu nome se fixou na região chamada Andaluzia, no início chamada
Vandaluzia), atravessaram o estreito de Gibraltar para o norte da África, passaram pela Tunísia e atravessaram o Mediterrâneo
de volta, para a Sicília e para o sul da península Itálica. Em 455, chegaram a saquear a própria cidade de Roma. Seu poder
destrutivo era tamanho que até hoje a palavra “vândalo” ganhou o sentido de pessoa que estraga coisas bonitas ou bens
públicos.
Os francos ficaram com o norte da Gália (atual França). Os burgúndios conquistaram a região do rio Ródano, que desce da
Europa central para o sul. Os jutos, os anglos e os saxões dirigiram-se para a ilha da Grã-Bretanha, na qual se fixaram. Logo, o
Império Romano estava todo desfigurado e novos reinos se formavam por toda a Europa ocidental.
Em 476, um povo bárbaro, os hérulos, invadiram Roma e depuseram o último imperador romano do Ocidente, Rômulo
Augústulo.
- Consequências das invasões
As invasões bárbaras causaram profundas transformações nos territórios antes dominados pelos romanos. Além de marcar o
final definitivo do Império Romano do Ocidente, elas inauguraram o início da Idade Média, época que ficou marcada, entre
outras coisas, por instituições e costumes que tinham tanto origem romana quanto germânica.
Foi durante o período das constantes invasões bárbaras que o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar adeptos,
atingindo desde trabalhadores do campo até, mais tarde, membros das elites, pois apresentava esperanças possíveis em
momentos de crise.
Por BrasilEscola
15. Explique a tirinha abaixo.
1. De onde veio o nome bárbaro?
2. Para os romanos, quem eram os bárbaros?
3. Quais povos fizeram parte dos povos bárbaros?
4. Quais foram os motivos das invasões?
5. Quem foram os hunos?
6. Como foi a aproximação romana com os bárbaros,
inicialmente?
7. Como vários germânicos ganharam o direito de morar
em regiões que pertenciam aos romanos?
8. Qual foi a reação dos germânicos ao notarem a
fragilidade militar dos romanos?
9. O que os romanos fizeram para que o rei Alarico, dos
visigodos, não invadisse a capital de roma?
10. Qual é a origem da palavra “vândalo” como
conhecemos hoje?
11. Qual povo foi responsável pela queda definitiva do
império romano?
12. Quais foram as consequências das invasões bárbaras?
13. Pelo que ficou conhecida a idade média?
14. 14. Por que durante o período das constantes invasões
bárbaras o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar
adeptos?

PLANO DE AULA - 14
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomad
Introdução Sistematização Avaliação a
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, - Estabelecer -
sondagem. para o mundo medieval. trechos historiográficos etc.), extrair informações: uma analogia
Lógicas de organização - Relações entre os grupos identificar os grupos populacionais, localizar suas entre as
populacionais envolvidos na áreas de origem, descrever as rotas das invasões,
política A passagem invasões
passagem do mundo antigo contextualizar os contatos entre romanos e
do mundo antigo para o para o mundo medieval germânicos e as concessões feitas pelo Império a bárbaras do
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, esses povos, bem como identificar os motivos do século IV e V e
A fragmentação do posteriormente, vikings, desencadeamento das invasões. a questão atual
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e - Estabelecer uma analogia entre as invasões da crise dos
Média concluir como essas relações bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise refugiados para
foram se alterando com o dos refugiados para a Europa, para compreender a Europa, para
declínio do Império Romano, que a migração de povos faz parte da História. compreender
levando, por fim, à sua - A questão da mobilidade das populações e suas
que a migração
derrocada. diferentes formas de inserção ou marginalização
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
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nas sociedades que as acolhem remete, também, de povos faz
para o drama dos refugiados no Brasil: bolivianos, parte da
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc. História.
1ª aula – Estudo de texto- A CRISE HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS
2ª aula – - Estabelecer uma analogia entre as invasões bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise dos
refugiados para a Europa, para compreender que a migração de povos faz parte da História.
3ª aula – correção
1. Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social
ou opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.
2. A ONU considera esta a pior crise humanitária do século, sendo este também o maior fluxo de refugiados desde a II Guerra M undial. 3. A. Síria e
Turquia.
b. Eles fogem por conta de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violência aos direitos humanos.
4. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações e proporcionar auxílio adequado quando eles migram para tal país.
5. Os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa são Grécia e Itália, ambos recebendo essas pessoas pelo Mar Egeu e
Mediterrâneo.
6. Para a Europa, as travessias são normalmente feitas em embarcações de estrutura precária e com preços superinflados. Alguns refugiados vendem
todos os seus bens para pagar pela viagem.
7. Apesar de a crise dos refugiados ter atingido a Europa com força, a maior parte das pessoas que fugiram da guerra na Síria dirigiu-se principalmente
para cinco países do Oriente Médio: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
8. Por serem países mais próximos à Síria, os países árabes são os principais destinos de populações.
9. Por esse motivo, entraram em vigor em 2015 novas exigências para os estrangeiros que chegam, como pagamento de uma taxa para obtenção de
autorização de permanência –.
10. Segundo o rei Abdullah Ibn Al-Hussein, a Jordânia está “em ponto de ebulição”, já que os sírios refugiados equivalem a 20% da população jordaniana,
e o país não tem condições de assegurar serviços públicos aos que chegam.
11. Europa: a situação da Turquia preocupa a União Europeia (UE), pois a maioria dos refugiados que chega ao país tem como destino final nações
europeias como Alemanha e Áustria. Por isso, os líderes da UE fecharam um acordo com a Turquia para o país melhorar as condições dos abrigos e
ampliar a permissão de trabalho aos sírios.
12. O World Migration Report 2018, levantamento realizado pela OIM, aponta quais os conflitos que mais geram refugiados. Com base em dados de 2016,
a Síria ocupa o primeiro lugar nesse ranking, sendo seguida pelo Afeganistão – que vive em meio a violência há 30 anos. Os conflitos no Sudão do Sul
colocaram o país em terceiro lugar nesse ranking. Juntos, esses três países representam os locais de origem de 55% dos refugiados no mundo inteiro.
13. Os países não querem acolher refugiados, mas quando acolhem é por verem a chance de uma mão de obra mais barata.
14. Com o discurso de dever em “defender a cultura da Hungria e da Europa, o governo tem instituído políticas a fim de não acolher refugiados”. Construíram
um muro na fronteira com a Sérvia e aprovou leis que punem quem entrar irregularmente no país.
15. Construiu um muro para servir de barreira ao crescente número de migrantes.
16. A política que a Alemanha instituiu para ajudar na crise dos refugiados foi a de aliviar a pressão sobre os países de fronteira com o norte da África e a
Ásia, permitindo que os refugiados sírios peçam seus vistos lá.
17. As justificativas principais dessa política de acolhimento são razões demográficas e econômicas, um influenciando diretamente no outro.
18. Todo o continente europeu está sofrendo com o envelhecimento da população, devido à alta expectativa de vida que a população tem lá.
19. As principais questões que desagradam tanto a população do país como a de países vizinhos são: receio quanto a mercado de trabalho, a extensão
de serviços públicos aos refugiados e que sistemas de benefícios do país se aplique a eles, também. O alto gasto do governo alemão, estimado em 6
bilhões de euros, para lidar com o fluxo de imigrantes que chegou ao país também preocupa a população. Isso fez com que o governo tomasse posturas
mais rígidas quanto à concessão de asilo ou refúgio e o controle do número de refugiados.

Para compreender a crise dos refugiados, é necessário entender quem são os refugiados. Trata-se de um grupo específico de imigrantes que
recebem essa denominação por conta de uma convenção feita em 1951 que trouxe regulamentação aos diferentes tipos de imigrantes.
Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade,
grupo social ou opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.
A ONU considera esta a pior crise humanitária do século, sendo este também o maior fluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial. Em 2016,
o grupo de pessoas que se deslocou de seus países fugindo de perseguições políticas e guerras chegou a 65,6 milhões. O número registrou
alta de 10,3% em comparação com 2014, depois de uma estabilidade entre 1996 e 2011.
A origem da maior parte dos refugiados são países da África ou do Oriente Médio. Eles fogem por conta de conflitos internos, guerras,
perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violência aos direitos humanos. Metade do fluxo anual de refugiados são sírios, que
deixam suas origens devido à guerra civil em que o país está desde 2011. De acordo com dados de 2016 da ONU, 13,5 milhões de sírios
dependem de assistência humanitária, o equivalente a ¾ da população do país. Além disso… 70% dessa população não tem acesso à água
potável; 1 em cada 3 pessoas não se alimenta com o básico da nutrição necessária; Mais de 2 milhões de crianças não vão à escola; 1 em
cada 5 pessoas vive em situação de pobreza.
Devido a este panorama que se construiu nos últimos anos, principalmente em decorrência da Primavera Árabe, vários países ao redor do
mundo, principalmente na Europa e na Ásia, têm se preparado para abrigar refugiados. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações
e proporcionar auxílio adequado quando eles migram para tal país.
Os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa são Grécia e Itália, ambos recebendo essas pessoas pelo Mar
Egeu e Mediterrâneo. Para fazer essa travessia, os refugiados se colocam em risco, tamanho o desespero de sair de seus países.
Para a Europa, as travessias são normalmente feitas em embarcações de estrutura precária e com preços superinflados. Alguns refugiados
vendem todos os seus bens para pagar pela viagem. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), morreram ou
desapareceram 3.771 pessoas nessas travessias no ano de 2015.
Apesar de a crise dos refugiados ter atingido a Europa com força, a maior parte das pessoas que fugiram da guerra na Síria dirigiu-se
principalmente para cinco países do Oriente Médio: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito. Essas nações concentram 95% dos refugiados
sírios e demandam muito mais assistência dos serviços públicos do que em países europeus.

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Por serem países mais próximos à Síria, os países árabes são os principais destinos de populações refugiadas. Porém, eles têm pouca ou
nenhuma estrutura para receber tantas pessoas. Há dificuldades em conceder quesitos básicos, como alimentação, abrigo e educação. Por
isso, alguns desses Estados até impuseram regras para receber refugiados.
Conheça a situação dos principais destinos de refugiados:
Líbano: o total de sírios refugiados no Líbano equivale a 25% da população do país. Por esse motivo, entraram em vigor em 2015 novas
exigências para os estrangeiros que chegam, como pagamento de uma taxa para obtenção de autorização de permanência –.
Jordânia: segundo o rei Abdullah Ibn Al-Hussein, a Jordânia está “em ponto de ebulição”, já que os sírios refugiados equivalem a 20% da
população jordaniana, e o país não tem condições de assegurar serviços públicos aos que chegam.
Turquia: consiste no principal destino dos refugiados – Por causa da grande demanda, disponibiliza mais de 20 campos de refugiados, mas
os abrigos são insuficientes para atender a todos os migrantes sírios, e muitos deles estão sem nenhuma assistência.
Europa: a situação da Turquia preocupa a União Europeia (UE), pois a maioria dos refugiados que chega ao país tem como destino final
nações europeias como Alemanha e Áustria. Por isso, os líderes da UE fecharam um acordo com a Turquia para o país melhorar as condições
dos abrigos e ampliar a permissão de trabalho aos sírios.
O World Migration Report 2018, levantamento realizado pela OIM, aponta quais os conflitos que mais geram refugiados. Com base em dados
de 2016, a Síria ocupa o primeiro lugar nesse ranking, sendo seguida pelo Afeganistão – que vive em meio a violência há 30 anos. Os conflitos
no Sudão do Sul colocaram o país em terceiro lugar nesse ranking. Juntos, esses três países representam os locais de origem de 55% dos
refugiados no mundo inteiro.
Como já explicado, os principais destinos de refugiados são países próximos, já que essas pessoas geralmente são muito pobres e mal tem
condições de cruzar a fronteira mais próxima. Tal tendência não é vista apenas nos arredores do território da Síria, mas também no Afeganistão
– que vê seus cidadãos buscando principalmente o Paquistão e o Irã – e no Sudão do Sul – onde refugiados buscam segurança em Uganda
e na Etiópia.
Sendo assim, o relatório da OIM serve para provar errada a ideia de que países europeus e os Estados Unidos são os principais destinos dos
refugiados. Tais nações – tidas como as mais ricas do mundo – recebem muitos imigrantes, não tantos refugiados.
A ANTI-IMIGRAÇÃO EUROPEIA - A União Europeia é um bloco de países em que imperam algumas regras – que não se aplicam a todos
eles, mas à maioria. Algumas dessas regras entraram em discussão com o agravamento da crise dos refugiados, como a livre circulação de
pessoas e de mercadorias. As regras de concessão de asilo político também estão em debate, pois o asilo deve ser feito no país em que o
migrante entra no bloco e, por isso, coloca pressão nos países das fronteiras que mais recebem refugiados, como Hungria, Grécia e Itália.
Países como Alemanha e Suécia têm aceitado abrigar refugiados com menos complicações.
Hungria: Com o discurso de dever em “defender a cultura da Hungria e da Europa, o governo tem instituído políticas a fim de não
acolher refugiados. Construíram um muro na fronteira com a Sérvia e aprovou leis que punem quem entrar irregularmente no país.
Áustria: Construiu um muro para servir de barreira ao crescente número de migrantes.
Grécia: está sofrendo uma crise econômica e política, mas continua sendo um dos principais pontos de acesso à Europa e, portanto,
recebe muitos refugiados. O governo, porém, afirma não ter condições de acomodar esse contingente e pediu ajuda aos demais países
europeus.
A política que a Alemanha instituiu para ajudar na crise dos refugiados foi a de aliviar a pressão sobre os países de fronteira com o
norte da África e a Ásia, permitindo que os refugiados sírios peçam seus vistos lá. As justificativas principais dessa política de
acolhimento são razões demográficas e econômicas, um influenciando diretamente no outro. Todo o continente europeu está sofrendo
com o envelhecimento da população, devido à alta expectativa de vida que a população tem lá. Uma implicação desse fato é o
crescimento do índice de dependência de idosos. O número de pessoas que não estão em idade de trabalhar é maior do que o de
pessoas em idade de trabalho e que paga impostos. Outro nº relacionado a essas questões é a baixa taxa de natalidade e, por isso,
leva ao declínio no nº de habitantes. Esses fenômenos estão acontecendo na Europa em geral e são os principais motivos pelos quais
tanto a Alemanha como todo o continente europeu precisam da força de trabalho de imigrantes para que saiam dessa encruzilhada
demográfica. Uma das medidas de Merkel foi propor a realocação de 160 mil refugiados que estão na Itália e na Grécia a outros países
europeus – a política foi aprovada e tem prazo de dois anos. As principais questões que desagradam tanto a população do país como
a de países vizinhos são: receio quanto a mercado de trabalho, a extensão de serviços públicos aos refugiados e que sistemas de
benefícios do país se aplique a eles, também. O alto gasto do governo alemão, estimado em 6 bilhões de euros, para lidar com o fluxo
de imigrantes que chegou ao país também preocupa a população. Isso fez com que o governo tomasse posturas mais rígidas quanto
à concessão de asilo ou refúgio e o controle do número de refugiados.

1. Quem são os denominados refugiados?


2. Segundo a ONU, qual é a maior crise humanitária do século?
3. Observe os gráficos abaixo e responda:

a) Atualmente, de onde vem a maior parte dos refugiados?


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b) Por qual motivo os refugiados fogem de seus países natais?
4. Por que muitos países tem se preparado para receber emigrantes?
5. Quais são os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa?
6. Como são feitas as travessias para a Europa?
7. Apesar de a crise dos refugiados ter atingido a Europa com força, a maior parte das pessoas que fugiram da
guerra na Síria dirigiu-se principalmente para cinco países do Oriente Médio. Quais países foram esses?
8. Por que os países árabes são os principais destinos de populações refugiadas?
9. Quais as exigências para refugiados permanecerem no Líbano?
10. Segundo o rei Abdullah Ibn Al-Hussein, por que a Jordânia está em ponto de ebulição?
11. Por que a situação da Turquia preocupa a União Europeia?
12. Segundo o World Migration Report 2018, em levantamento realizado pela OIM, quais são os conflitos que
mais geram refugiados?
13. Explique a charge a seguir:

14. Por que o governo da Hungria tem instituído políticas a fim de não acolher refugiados?
15. O que a Áustria fez para conter o número de imigrantes?
16. Qual foi a política instituída pela Alemanha para ajudar na crise dos refugiados?
17. Quais são as justificativas da política de acolhimento da Alemanha?
18. Por que todo o continente europeu está sofrendo com o envelhecimento da população?
19. Quais são as principais questões que desagradam os países em relação ao acolhimento de emigrantes?

PLANO DE AULA - 15
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de
pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Avaliação
Introdução Sistematização
Introdução do tema e - circulação de pessoas, produtos e - Trabalho com mapas econômicos que Trabalho com mapas -
sondagem. culturas no Mediterrâneo. representem não apenas a região mediterrânea e econômicos que representem
Lógicas de organização - Compreender de onde e para onde o comércio europeu (rotas bizantinas e não apenas a região
política O Mediterrâneo iam as mercadorias no Mediterrâneo, venezianas), mas também as rotas que mediterrânea e o comércio
como espaço de interação bem como que mercadorias eram atravessavam o continente africano e o asiático: europeu (rotas bizantinas e
entre as sociedades da essas, que caminhos e meios de rotas transaarianas por onde circulavam ouro, venezianas), mas também as
Europa, da África e do Oriente transporte foram utilizados e que marfim e escravos provenientes da Guiné e das rotas que atravessavam o
Médio regiões e/ou continentes o comércio sociedades do Sahel, e a rota da seda que continente africano e o
envolvia. conectava a Ásia ao Oriente Médio. asiático: rotas transaarianas
- Leitura de mapas econômicos, o - Para aprofundar o tema pode-se incluir por onde circulavam ouro,
que envolve a observação atenta da aprendizagens relativas à expansão muçulmana marfim e escravos
representação gráfica de rotas na África e à ocupação da Península Ibérica, bem provenientes da Guiné e das
comerciais, a identificação do espaço como às relações comerciais estabelecidas pelos sociedades do Sahel, e a rota
geográfico e a compreensão das árabes com a Europa, África e Oriente da seda que conectava a Ásia
legendas e ícones. - Compreender ao Oriente Médio
as interações entre as diferentes

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33
sociedades conectadas por aquelas
vias.

1ª aula – Estudo de texto- Rotas transaarianas: o intenso comércio através do


deserto do Saara
2ª aula – - - - Trabalho com mapas econômicos que representem não apenas a região mediterrânea e o
comércio europeu (rotas bizantinas e venezianas), mas também as rotas que atravessavam o continente
africano e o asiático: rotas transaarianas por onde circulavam ouro, marfim e escravos provenientes da Guiné
e das sociedades do Sahel, e a rota da seda que conectava a Ásia ao Oriente Médio.
3ª aula – correção
1.Porque é um deserto
2. egípcios
3. Desde 4000 a.C.
4. ligava o vale do Nilo ao porto de Elim, no Mar Vermelho/ Outra rota, mais distante, ligava o Egito ao rio Níger
5. incenso e lápis-lázuli. goma-arábica usada na mumificação.
6. Tuaregues
7. Os tuaregues, grupo berbere do norte da África, passaram a criar camelos e a vendê-los como animais de carga, além de usá-los no comércio transaariano.
8. O Sahel, “borda do deserto” em árabe, é uma faixa de 500km a 700 km de largura na África Subsaariana, formada por estepes e savanas, e que corta a África de oeste a
leste, do Atlântico ao Mar Vermelho.
9. em geral 2 a 3 meses
10. As caravanas tinham que vencer enormes dunas de areia e extensos trechos de aridez absoluta, passando 3 até 14 dias sem e ncontrar um poço d´água.
11. Os produtos mais trocados eram matérias-primas (ferro, linho, algodão, goma-arábica, índigo), alimentos (milhete, peixe desidratado, sorgo, arroz, trigo, sal, azeite), escravos,
camelos, cavalos, tecidos, ouro, cobre, pérolas e marfim.
12. O camelo atravessava o deserto do Saara, mas não se adaptava ao clima da savana. Por isso, ao chegarem ao Sahel, as mercadorias tinham que ser transferidas para as
costas de bois e jumentos que continuavam a viagem mais ao sul.
13. Os locais de parada obrigatória no Sahel transformaram-se em centros de comércio que forneciam serviços de descarga e recarga de animais, conserto de selas e arreios,
armazenagem de produtos e escravos, hospedagem e venda de alimentos, artigos de couro e metal.
14. Esses centros comerciais eram controlados por reis que cobravam tributos de passagem e taxas de alfândega dos mercadores tuaregues.
15. Audagoste (norte da África), fundada no século V d.C. Audagoste foi um importante centro agrícola, artesanal e mercantil, com belos edifícios, mesquitas e casas elegantes.
Outras cidades nascidas do comércio transaariano foram Kumbi Saleh, Walata, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano.
16. O próprio Maomé era senhor de escravos, e segundo seus ensinamentos, a escravidão era um meio de incorporação do infiel.
17. Os africanos do Sahel eram vendidos para os canaviais, sobretudo, para ampliar a criadagem, o harém e os exércitos de reis e califas.
18. Soldados escravos eram muito valorizados, pois, sendo estrangeiros, não tinham vínculos de lealdades locais. Entre os cat ivos, os de preço mais elevado eram os eunucos.
Custavam caro, pois poucos sobreviviam à castração feita, em geral, quando eram meninos. As estimativas de sobrevivência oscilam entre 30% e 20%. Os eunucos ocupavam
altos postos da administração pública e das mesquitas.
19. eunucos. Eram escravos castrados
20. O ouro enriqueceu Gana, o primeiro grande reino do Sahel que ficou conhecido como “o país do ouro.
21. O sal, produto valioso no comércio africano, também era trocado por ouro.”.
22. Oásis de Bilma, no atual Níger, ponto de descanso das caravanas. O comércio do sal teve um importante papel na história africana, movimentou economias, fundou cidades,
enriqueceu reis e provocou guerras entre nações. O mais importante centro de mineração de sal foi Taghaza, localizada no norte do atual Mali. Ali trabalhavam milhares de
escravos.
23. A noz-de-cola é um fruto muito consumido nas regiões do deserto Saara e da savana africana. Seu sumo amargo refresca a boca, sacia a f ome e a sede, e reduz a fadiga
graças ao seu alto teor de cafeína. Era um artigo de luxo, de alto valor por suas propriedades medicinais e por ser um dos raros estimulantes permitidos no mundo islâmico.
24. Em 1885, a noz-de-cola foi utilizada pelo farmacêutico norte-americano John Pemberton na preparação de uma bebida que daria origem à Coca-Cola.
25. Além de produtos, as rotas transaarianas serviram de caminho para grupos populacionais em atividades comerciais, guerras de conquista, peregrinação e educação religiosa.
26. As rotas transaarianas serviram para as conquistas muçulmanas e a difusão do islamismo. Todos os comerciantes do norte da África que vieram com as caravanas e ram
muçulmanos e preferiam negociar apenas com muçulmanos.
27. O crescente comércio transaariano contribuiu para a disseminação do árabe como língua escrita na África Ocidental e subsaariana. O árabe tornou-se a língua religiosa, do
comércio, do governo e da lei.

O Saara não foi uma barreira intransponível para os povos africanos. Desde 4000 a.C., os egípcios usavam uma rota que ligava o vale do
Nilo ao porto de Elim, no Mar Vermelho onde adquiriam produtos como incenso e lápis-lázuli vindos da Arábia e da Ásia. Outra rota, mais
distante, ligava o Egito ao rio Níger, em um percurso de 3,5 mil quilômetros cortando o deserto, de onde vinha a goma-arábica usada na
mumificação. Os tuaregues, grupo berbere do norte da África, passaram a criar camelos e a vendê-los como animais de carga, além de
usá-los no comércio transaariano. Do Mediterrâneo ao Sael Liderando caravanas compostas com 1.000 a 1.200 camelo ou mais, os
tuaregues logo controlavam as rotas e os oásis em toda extensão do deserto Saara. O Sahel, “borda do deserto” em árabe, é uma faixa
de 500km a 700 km de largura na África Subsaariana, formada por estepes e savanas, e que corta a África de oeste a leste, do Atlântico
ao Mar Vermelho. A travessia da costa mediterrânea ao Sahel levava, em geral 2 a 3 meses. As caravanas tinham que vencer enormes
dunas de areia e extensos trechos de aridez absoluta, passando 3 até 14 dias sem encontrar um poço d´água. Entre os séculos VII e XI
houve um vigoroso desenvolvimento do comércio entre as diferentes regiões do continente africano integrando as economias locais e
regionais. Os produtos mais trocados eram matérias-primas (ferro, linho, algodão, goma-arábica, índigo), alimentos (milhete, peixe
desidratado, sorgo, arroz, trigo, sal, azeite), escravos, camelos, cavalos, tecidos, ouro, cobre, pérolas e marfim. O camelo atravessava o
deserto do Saara, mas não se adaptava ao clima da savana. Por isso, ao chegarem ao Sahel, as mercadorias tinham que ser transferidas
para as costas de bois e jumentos que continuavam a viagem mais ao sul. Os locais de parada obrigatória no Sahel transformaram-se em
centros de comércio que forneciam serviços de descarga e recarga de animais, conserto de selas e arreios, armazenagem de produtos e
escravos, hospedagem e venda de alimentos, artigos de couro e metal. Esses centros comerciais eram controlados por reis que cobravam
tributos de passagem e taxas de alfândega dos mercadores tuaregues.
- Os portos caravaneiros tornaram-se centros urbanos poderosos como Audagoste (norte da África), fundada no século V d.C. Audagoste
foi um importante centro agrícola, artesanal e mercantil, com belos edifícios, mesquitas e casas elegantes. Outras cidades nascidas do
comércio transaariano foram Kumbi Saleh, Walata, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano.
O comércio de escravos era muito antigo e, nas duas margens do deserto do Saara, o escravo tinha os mesmos usos. Com a difusão do
islamismo, cresceu o tráfico. O próprio Maomé era senhor de escravos, e segundo seus ensinamentos, a escravidão era um meio de
incorporação do infiel. Os africanos do Sahel eram vendidos para os canaviais, sobretudo, para ampliar a criadagem, o harém e os exércitos
de reis e califas. Soldados escravos eram muito valorizados, pois, sendo estrangeiros, não tinham vínculos de lealdades locais. Entre os
cativos, os de preço mais elevado eram os eunucos. Custavam caro, pois poucos sobreviviam à castração feita, em geral, quando eram
meninos. As estimativas de sobrevivência oscilam entre 30% e 20%. Os eunucos ocupavam altos postos da administração pública e das
mesquitas.

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- Até pelo menos o século XVI, o Sahel foi o maior produtor de ouro do mundo. Os depósitos eram abundantes em Bambuk e Buré, no
vale dos rios Senegal e Níger. Todas as taxas eram pagas em ouro. O sal, produto valioso no comércio africano, também era trocado por
ouro. O ouro enriqueceu Gana, o primeiro grande reino do Sahel que ficou conhecido como “o país do ouro”. Oásis de Bilma, no atual
Níger, ponto de descanso das caravanas. O comércio do sal teve um importante papel na história africana, movimentou economias, fundou
cidades, enriqueceu reis e provocou guerras entre nações. O mais importante centro de mineração de sal foi Taghaza, localizada no norte
do atual Mali. Ali trabalhavam milhares de escravos.
- Comércio de noz-de-cola - A noz-de-cola é um fruto muito consumido nas regiões do deserto Saara e da savana africana. Seu sumo
amargo refresca a boca, sacia a fome e a sede, e reduz a fadiga graças ao seu alto teor de cafeína. Era um artigo de luxo, de alto valor
por suas propriedades medicinais e por ser um dos raros estimulantes permitidos no mundo islâmico. Em 1885, a noz-de-cola foi utilizada
pelo farmacêutico norte-americano John Pemberton na preparação de uma bebida que daria origem à Coca-Cola. - A difusão do Islã e as
caravanas muçulmanas - Além de produtos, as rotas transaarianas serviram de caminho para grupos populacionais em atividades
comerciais, guerras de conquista, peregrinação e educação religiosa. Essa intensa mobilidade populacional é tão antiga quanto as
caravanas de camelos. As rotas transaarianas serviram para as conquistas muçulmanas e a difusão do islamismo. Todos os comerciantes
do norte da África que vieram com as caravanas eram muçulmanos e preferiam negociar apenas com muçulmanos. O crescente comércio
transaariano contribuiu para a disseminação do árabe como língua escrita na África Ocidental e subsaariana. O árabe tornou-se a língua
religiosa, do comércio, do governo e da lei. Fonte: https://ensinarhistoriajoelza.com.br/rotas-transaarianas/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
8. O que é Sael?
9. Quanto tempo durava a travessia da costa mediterrânea ao Sahel?
1. O Saara não foi uma barreira intransponível para os 10. Quais os desafios que as caravanas tinham que vencer nas rotas
povos africanos. Por que o Saara deveria ser uma barreira? transaarianas?
2. Que povos usavam as rotas transaarianas? 11. Entre os séculos VII e XI houve um vigoroso desenvolvimento do
3. Quando os egípcios usavam as rotas pelo deserto? comércio entre as diferentes regiões do continente africano integrando as
4. Que lugares eram ligados pelas rotas transaarianas? economias locais e regionais. Quais produtos eram mais trocados?
5. Que produtos eram comercializados nas rotas 12. Que animal é usado para transporte no deserto e que animais são
transaarianas? usados para transporte nas savanas?
13. O que aconteceu com os locais de parada obrigatória no Sahel?
14. As paradas obrigatórias no Sahel se tornaram centros comerciais.
Quem controlava esses pontos? Como?
15. Os portos caravaneiros tornaram-se centros urbanos poderosos. Dê
exemplo desses centros urbanos e descreva a importância do principal
centro urbano local.
16. O comércio de escravos era muito antigo e, nas duas margens do
deserto do Saara, o escravo tinha os mesmos usos. Com a difusão do
islamismo, cresceu o tráfico. Qual era o ensinamento do Islamismo em
relação à escravidão?
17. Para qual função os escravos eram vendidos?
18. Que tipos de escravos eram os mais valorizados e por quê?
19. Quem eram os eunucos?
20. Qual foi o primeiro grande reino do Sahel? Como ficou conhecido?
21. Como era o comércio do Ouro?
22. Qual foi a importância do comércio do sal para a África?
23. O que é a noz-de-cola e por que era um artigo de luxo?
24. Copie o trecho do texto que relaciona a noz cola com a Coca cola.
25. Além do comércio de produtos, qual a outra importância das rotas
6. Que povo controlava o comércio no deserto/ transaarianas?
7. Que trecho descreve a imagem acima? 26. Qual a importância das rotas transaarianas para o islamismo?
27. Qual foi a importância das rotas transaarianas para o idioma árabe?

PLANO DE AULA - 16
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de
pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema - circulação de pessoas, produtos e culturas - Trabalho com mapas econômicos que - Trabalho com -
mapas econômicos
e sondagem. no Mediterrâneo. representem não apenas a região que representem não
Lógicas de - Compreender de onde e para onde iam as mediterrânea e o comércio europeu (rotas apenas a região
mercadorias no Mediterrâneo, bem como bizantinas e venezianas), mas também as mediterrânea e o
organização política comércio europeu
que mercadorias eram essas, que caminhos rotas que atravessavam o continente africano (rotas bizantinas e
O e meios de transporte foram utilizados e que e o asiático: rotas transaarianas por onde venezianas), mas
Mediterrâneo como regiões e/ou continentes o comércio circulavam ouro, marfim e escravos também as rotas que
espaço de interação atravessavam o
envolvia. provenientes da Guiné e das sociedades do continente africano e
entre as sociedades - Leitura de mapas econômicos, o que Sahel, e a rota da seda que conectava a Ásia o asiático: rotas
da Europa, da envolve a observação atenta da ao Oriente Médio. transaarianas por
onde circulavam ouro,
África e do Oriente representação gráfica de rotas comerciais, a - Para aprofundar o tema pode-se incluir marfim e escravos
Médio identificação do espaço geográfico e a aprendizagens relativas à expansão provenientes da
compreensão das legendas e ícones. - muçulmana na África e à ocupação da Guiné e das
sociedades do Sahel,
Compreender as interações entre as Península Ibérica, bem como às relações e a rota da seda que
diferentes sociedades conectadas por comerciais estabelecidas pelos árabes com a conectava a Ásia ao
aquelas vias. Europa, África e Oriente Oriente Médio.

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1ª aula – Estudo de texto- AS ROTAS COMERCIAIS DA IDADE MÉDIA.
2ª aula – - - Trabalho com mapas econômicos que representem não apenas a
região mediterrânea e o comércio europeu (rotas bizantinas e venezianas), mas
também as rotas que atravessavam o continente africano e o asiático: rotas
transaarianas por onde circulavam ouro, marfim e escravos provenientes da
Guiné e das sociedades do Sahel, e a rota da seda que conectava a Ásia ao
Oriente Médio.
3ª aula – correção
3 I G N O R A N C I A
19 F O R T A L E C I M E N T O
6 C I E N T I F I C O
15 I N T R A S A A R I A N A S
9 A S C E N S Ã O

8 C R I S E
18 P O R T U G U E S E S
10 C O M E R C I O
16 E S C A N D I N A V O S
2 E U R A S I A
22 C H I N E S
4 R E L I G I O S O
L I G A S H A N S E A T I C A S
14 A F R I C A
1 H O M E N S M E D I E V A I S

11 R O T A S M A R I T I M A S
20 E U R O P A
13 M E D I T E R R A N E O
8 I M P É R I O R O M A N O
21 I M P E R I O M O N G O L
5 M E D I E V A L I S T A S
23 E S T A B I L I Z A N D O
12 D I S T I N Ç Ã O S O C I A L
7 E X P A N S O E S

Diferente do que costumamos acreditar, os homens medievais possuíam longas rotas comerciais e mantinham contato com toda a Eurásia.
Costumamos relacionar o período medieval ao obscurantismo atrasado da irracionalidade e da ignorância, o combate ativo ao
desenvolvimento e a proeminência do pensamento tosco e brutalmente religioso. Porém, é claro entre os medievalistas que, ao contrário
do que nossa memória histórica remete, a Idade Média foi também marcada pelo desenvolvimento técnico e científico.
Não se limitando à prisão a terra e à economia de subsistência, o mundo medieval europeu é um momento de reais expansões comerciais
e contato entre culturas do mundo europeu, asiático e norte-africano, sendo o fluxo de rotas nesse período um dos mais importantes desde
a queda do Império Romano. Entender esse desenvolvimento comercial passa por perceber que, por mais que a Europa tenha passado
por momentos de crise e recessão no século V, a partir de então, o desenvolvimento econômico do continente volta a crescer e acompanhar
o comércio com os impérios em ascensão nos arredores da Europa, como foram o Turco-Otomano, o Muçulmano, a Índia — que passava
por uma nova Era do Ouro — e a China, no extremo oriental asiático — e que passava por um processo de estabelecimento e difusão de
sua cultura).
Diante dessa correlação entre os povos, os europeus irão desenvolver rotas comerciais muito importantes para o conhecimento dos
medievais sobre o mundo e o comércio. Eles chegarão, por rotas marítimas que saem do sul asiático, às ilhas do Oceano Índico e à costa
do Pacífico no Oriente, tendo como ponto central dessa dispersão de rotas o Oriente Médio — califados recém-instaurados irão mediar
essas rotas.
Esse contato permitirá que os viajantes retornem à Europa com diversos produtos tidos como exóticos e itens de luxo que permitiram o
enriquecimento de famílias no Ocidente europeu e criou diversos elementos de distinção social. A orla do Mediterrâneo e o contato direto
com rotas no norte da África faziam parte da principal região de dinamismo econômica entre os europeus, principalmente, pois as rotas
mais distantes levavam muito tempo para serem atravessadas. Serão estas rotas intrasaarianas que permitirão o desenvolvimento, por
exemplo, do Império Malês e da expansão muçulmana pela África.
Diz-se, em geral, que o ápice de expansão das rotas comerciais vai ocorrer próximo aos séculos 11 e 12, quando a expansão marítima
dos escandinavos começa a se deteriorar e os grupos europeus, principalmente as Ligas Hanseáticas, os pioneiros portugueses e os
centros comerciais em Flandres, Veneza e Castella. A época marca um dinâmico momento de expansão e fortalecimento da economia na
Europa e euforia das inovações técnicas no continente.
O momento de desestabilização desse fluxo orgânico de rotas será o surgimento e a expansão do Império Mongol, no centro da Ásia. Os
mongóis irão reduzir as capacidades de comercialização e transporte no centro do dinamismo econômico chinês, localizado em Pequim,

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prorrogando essa devastação até praticamente Viena, no leste europeu. Isso porque os exércitos mongóis eram de uma eficiência singular,
expandindo e se estabilizando por grandes territórios em questão de dias.

1. Diferente do que costumamos acreditar, os ____________ possuíam 3 R


longas rotas comerciais e mantinham contato com toda a 2. _____. 19 O
3. Costumamos relacionar o período medieval ao obscurantismo atrasado da
6 T
irracionalidade e da________, o combate ativo ao desenvolvimento e a
proeminência do pensamento tosco e brutalmente 15 A
4. _______. 9 S
5. Porém, é claro entre os _______ que, ao contrário do que nossa memória
histórica remete, a Idade Média foi também marcada pelo desenvolvimento 8 C
técnico e 6. _______. 18 O
7. Não se limitando à prisão a terra e à economia de subsistência, o mundo 10 M
medieval europeu é um momento de reais _____ comerciais e contato entre
culturas do mundo europeu, asiático e norte-africano, sendo o fluxo de rotas 16 E
nesse período um dos mais importantes desde a queda do 8.________. 2 R
8. Entender esse desenvolvimento comercial passa por perceber que, por 22 C
mais que a Europa tenha passado por momentos de _____e recessão no 4 I
século V, a partir de então, o desenvolvimento econômico do continente volta A
a crescer e acompanhar o comércio com os impérios em 9._____ nos 14 I
arredores da Europa.
10. Diante dessa correlação entre os povos, os europeus irão desenvolver
1 S
rotas comerciais muito importantes para o conhecimento dos medievais sobre
o mundo e o____. 11 M
11. Eles chegarão, por ______ que saem do sul asiático, às ilhas do Oceano 20 E
Índico e à costa do Pacífico no Oriente, tendo como ponto central dessa 13 D
dispersão de rotas o Oriente Médio. 8 I
12. Esse contato permitirá que os viajantes retornem à Europa com diversos
21 E
produtos tidos como exóticos e itens de luxo que permitiram o enriquecimento
de famílias no Ocidente europeu e criou diversos elementos de_____. 5 V
13. A orla do ______ e o contato direto com rotas no norte da 14._____ faziam 23 A
parte da principal região de dinamismo econômica entre os europeus. 12 I
15. Serão estas rotas ______ que permitirão o desenvolvimento, por exemplo, 7 S
do Império Malês e da expansão muçulmana pela África.
16. Diz-se, em geral, que o ápice de expansão das rotas comerciais vai
ocorrer próximo aos séculos 11 e 12, quando a expansão marítima dos _____
começa a se deteriorar e os grupos europeus, principalmente as
17.________, os pioneiros 18.________ e os centros comerciais
19. A época marca um dinâmico momento de expansão e ______da
economia na 20._______e euforia das inovações técnicas no continente.
21. O momento de desestabilização desse fluxo orgânico de rotas será o
surgimento e a expansão do_______, no centro da Ásia.
22. Os mongóis irão reduzir as capacidades de comercialização e transporte
no centro do dinamismo econômico ______.
23. Isso porque os exércitos mongóis eram de uma eficiência singular,
expandindo e se _______ por grandes territórios em questão de dias.

PLANO DE AULA - 17
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de Avaliação
Avaliação. Correção e
intervenção
nas
questões
mais
erradas

1ª aula – Revisão para a prova


2ª aula – Avaliação.
3ª aula - Correção e intervenção nas questões mais erradas
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37
SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO NOTA:
_________________________
E.E.” ______________________________________________”

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA


PROFESSOR (A): Série: 6 TURMA: DATA:

ALUNO (A) NÚMERO:

1. Na Grécia Antiga, as principais cidades-estados foram 2. A religião da antiga Grécia era


a) Babilônia e Atenas a) Cristã
b) Esparta e Roma b) Judaica
c) Babilônia e Esparta c) Politeísta
d) Atenas e Esparta d) Islâmica
3. Preencha a lacuna: A __________ foi um regime 4. Sobre a pólis grega é correto afirmar
político criado e adotado em Atenas, no período da Grécia a) Macedônia e Tebas eram as cidades mais
Antiga. importantes.
a) Absolutista b) O termo “polis” em grego significa “sociedade”.
b) democracia c) Elas não possuíam autonomia e poder.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
38
c) ditadura d) Representavam as cidades-estados da Grécia
d) monarquia Antiga.
5. Foi durante o período da Monarquia que a cidade de 6. Durante o Império Romano, um dos imperadores
Roma foi constituída, dando origem posteriormente ao mais bem-sucedidos da história romana foi Otávio,
maior Império da Antiguidade. Sobre o mito de origem da que governou de 27 a.C. a 14 d.C. Durante o seu
cidade de Roma é correto afirmar que: governo, o Senado manteve privilégios, obras
a. Foi fundada por Cícero e Tito Flávio, órfãos públicas foram espalhadas pelo território romano,
amamentados por uma cabra. tropas foram posicionadas em locais estratégicos e a
b. Foi fundada pelos irmãos Tibério e Caio Graco, fidelidade das províncias foi garantida. Esse foi um
criados por uma loba. período conhecido por sua relativa paz e
c. Foi fundada por Rômulo e Remo, abandonados no prosperidade, chamado:
rio Tibre e amamentados por uma loba. a) Res Gestae
d. Foi fundada por César e Otávio Augusto, após as b) Pax Romana
vitórias militares na Gália. c) Mare Nostrum
d) Comitatus
7. No contexto social da Roma Antiga, os escravos 8. Sobre a ruralização da economia ocorrida durante
poderiam ser: a crise do Império Romano, podemos afirmar que:
a) patrícios sem posses de terras. a) foi consequência da crise econômica e da
b) prisioneiros de guerra ou escravos por dívida. insegurança provocada pelas invasões dos bárbaros;
c) somente do continente africano. b) foi a causa principal da falta de escravos;
d) somente gregos. c) proporcionou às cidades o aumento de suas
riquezas.
d) incentivou o crescimento do comércio
9. Em relação ao Fim do Império Romano do Ocidente,
assinale a alternativa verdadeira:
a) A causa principal do Fim do Império Romano ocorreu
quando as cidades romanas tornaram-se centros
econômicos do império em grande processo de
urbanização.
b) O Império Romano teve fim a partir de quando
Constantino resolveu não mais conceder liberdade de
culto aos cristãos.
c) O Fim do Império Romano foi provocado pela crise do
escravismo, pela crise econômica e pelas chamadas
“invasões bárbaras”. 10. Interprete o meme acima.
d) O Fim do Império Romano teve como causa principal a R:_________________________________________
divisão do império em Império Romano do Ocidente e ___________________________________________
Império Romano do Oriente.

11. Durante o Período Homérico na Grécia


surgiram várias comunidades rurais, conhecidas
como:
a. genos
b. feudos
c. fazendas
d. hortas

12. Explique o meme acima de acordo com as leis de Esparta.


R:_____________________________________________________
_

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39
Império Romano (27 a.C. a 476)

Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C. Hoje
13. Os mapas acima mostram respectivamente
a. Roma no período de império e depois república
b. Roma no período de república e depois império
c. O império Romano e o Império Grego
d. A República Romana e a República Grega

14. Associe:
( 1 ) Clientes ( 2 ) Escravos ( 3 ) Patrícios ( 4 ) Plebeus

Explique o meme ao lado.


R:______________________________
_______________________________

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP


SRE: Município:
Escola Estadual
Diretora
Especialista
Analistas/ Equipe Regional
MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 3° Bimestre 6° ano/INTERNA
Atividade

Gabarito

Unidade Temática Habilidade


1 Lógicas de organização política As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia
D • Domínios e expansão das culturas grega e romana • Significados do conceito de “império” e as lógicas de Antiga, com ênfase na formação da pólis e
conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política nas transformações políticas, sociais e
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades culturais.
linhageiras ou aldeias.
2 Lógicas de organização política As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia
C • Domínios e expansão das culturas grega e romana • Significados do conceito de “império” e as lógicas de Antiga, com ênfase na formação da pólis e
conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política nas transformações políticas, sociais e
culturais.
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40
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias.
3 Lógicas de organização política As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI12) Associar o conceito de
B • Domínios e expansão das culturas grega e romana cidadania a dinâmicas de inclusão e
• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de exclusão na Grécia e Roma antigas.
organização política
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias.
4 Lógicas de organização política As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia
d • Domínios e expansão das culturas grega e romana • Significados do conceito de “império” e as lógicas de Antiga, com ênfase na formação da pólis e
conquista, conflito e negociação dessa forma de organização política nas transformações políticas, sociais e
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades culturais.
linhageiras ou aldeias.
5 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma • Domínios e expansão das culturas grega e romana (EF06HI11) Caracterizar o processo de
c • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de formação da Roma Antiga e suas
organização política As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e configurações sociais e políticas nos
sociedades linhageiras ou aldeias. períodos monárquico e republicano.
6 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma. • Domínios e expansão das culturas grega e romana (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo
b • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de antigo, com vistas à análise das diferentes
organização política. As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e formas de equilíbrio e desequilíbrio entre
sociedades linhageiras ou aldeias. as partes envolvidas.
7 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma. • Domínios e expansão das culturas grega e romana (EF06HI11) Caracterizar o processo de
b • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de formação da Roma Antiga e suas
organização política. As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e configurações sociais e políticas nos
sociedades linhageiras ou aldeias. períodos monárquico e republicano.
8 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo
a • Domínios e expansão das culturas grega e romana antigo, com vistas à análise das diferentes
• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de formas de equilíbrio e desequilíbrio entre
organização política . As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e as partes envolvidas.
sociedades linhageiras ou aldeias.
9 c Lógicas de organização política (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
A passagem do mundo antigo para o mundo medieval contato, adaptação ou exclusão entre populações em
A fragmentação do poder político na Idade Média diferentes tempos e espaços.
10 Esparta As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia
investia no • Domínios e expansão das culturas grega e romana Antiga, com ênfase na formação da pólis e
exercitos e • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de nas transformações políticas, sociais e
Atenas organização política culturais.
investia no As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
intelectual linhageiras ou aldeias.
11 a As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI10) Explicar a formação da Grécia
• Domínios e expansão das culturas grega e romana Antiga, com ênfase na formação da pólis e
• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de nas transformações políticas, sociais e
organização política culturais.
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias.
12 Esparta, o direito à vida do recém-nascido era As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI12) Associar o conceito de
decidido pelo conselho de anciãos, depois de • Domínios e expansão das culturas grega e romana cidadania a dinâmicas de inclusão e
avaliar robustez da sua compleição física. Se não • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, exclusão na Grécia e Roma antigas.
cumprisse determinados parâmetros era deixado conflito e negociação dessa forma de organização política
ao abandono ou lançado no Taigeto, precipício nas As diferentes formas de organização política na África: reinos,
cercanias da cidade. impérios, cidades-estados e sociedades linhageiras ou aldeias.
13 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo
a • Domínios e expansão das culturas grega e romana antigo, com vistas à análise das diferentes
• Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de formas de equilíbrio e desequilíbrio entre
organização política as partes envolvidas.
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias.
14 As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma (EF06HI12) Associar o conceito de
3, 4, • Domínios e expansão das culturas grega e romana cidadania a dinâmicas de inclusão e
1, 2 • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de exclusão na Grécia e Roma antigas.
organização política
As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-estados e sociedades
linhageiras ou aldeias.
15 Se refere ao As noções de cidadania e política na Grécia e em Roma
domínio do • Domínios e expansão das culturas grega e romana
povo romano • Significados do conceito de “império” e as lógicas de conquista, conflito e negociação dessa forma de
pelos
bárbaros organização política. As diferentes formas de organização política na África: reinos, impérios, cidades-
estados e sociedades linhageiras ou aldeias.

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