de
HISTÓRIA
6º ano EF
[Plano de aula com sequência didática]
(3o Bimestre) BNCC
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]
Cláudia Rodrigues
Plano de Ensino 6º ano – Ensino Fundamental. (3o Bimestre)
UNIDADES OBJETOS DE
HABILIDADES CONTEÚDO ATIVIDADES
TEMÁTICAS CONHECIMENTO
- Explicar como a dissolução das aldeias
- Usar o mapa do Mediterrâneo Oriental, para
As noções de cidadania e agrícolas (genos), com terras de uso
realizar uma investigação geográfica da
política na Grécia e em Roma coletivo e sob a autoridade de um chefe-
Península Balcânica e regiões no entorno do
• Domínios e expansão das (EF06HI10) família, levou à formação das cidades-
mar Egeu: identificar os aspectos geográficos
culturas grega e romana Explicar a estados gregas (pólis), com hierarquia
que contribuíram para a formação das cidades-
• Significados do conceito de formação da social complexa, propriedade privada,
estados gregas e as relações marítimas com
“império” e as lógicas de Grécia Antiga, economia mercantil dinâmica e vida política
regiões vizinhas que possibilitaram a expansão
Lógicas de conquista, conflito e com ênfase na com participação dos cidadãos.
e o domínio da cultura grega: compreender que
organizaçã negociação dessa forma de formação da - Compreender que a Grécia atual não
a Grécia atual não corresponde ao que era a
o política organização política pólis e nas corresponde ao que era a Grécia antiga,
Grécia antiga, que ocupava um território muito
As diferentes formas de transformações que ocupava um território muito mais
mais extenso do que hoje, e não era um estado
organização política na políticas, extenso do que hoje, e não era um estado
unificado, além de compreender que as
África: reinos, impérios, sociais e unificado, além de compreender que as
cidades-estados gregas não eram iguais, mas
cidades-estados e culturais. cidades-estados gregas não eram iguais,
diferiam nas dimensões territoriais, na forma de
sociedades linhageiras ou mas diferiam nas dimensões territoriais, na
autogoverno, nas realizações artísticas e
aldeias. forma de autogoverno, nas realizações
culturais etc.
artísticas e culturais etc.
As noções de cidadania e política na Grécia e (EF06HI11) - Explicar os fatores
- Usar o mapa para localizar Roma,
em Roma Caracterizar o econômicos e sociais que
perceber a proximidade geográfica com a
• Domínios e expansão das culturas grega e processo de levaram Roma a se
Lógicas Grécia e a possibilidade de acesso
romana formação da Roma transformar de uma aldeia
de marítimo, bem como com outros povos
• Significados do conceito de “império” e as Antiga e suas sob autoridade de um rei em
organizaç (Egito, Palestina etc.).
lógicas de conquista, conflito e negociação configurações uma cidade imperial
ão - Compreender como as guerras de
dessa forma de organização política sociais e políticas governada por um Senado, e
política conquistas geraram conflitos e tensões
As diferentes formas de organização política nos períodos compreender o
sociais e políticas que acabaram por
na África: reinos, impérios, cidades-estados e monárquico e funcionamento da República
transformar a República em Império.
sociedades linhageiras ou aldeias. republicano. romana.
As noções de cidadania e política - Conceito de - Compreender que, na História, a comunidade cidadã nunca
na Grécia e em Roma cidadania na Grécia foi igualitária nem harmônica, mas, ao contrário, sempre oscilou
• Domínios e expansão das Antiga e na Roma em meio a desigualdades sociais e disputas internas. Deve
(EF06HI12)
culturas grega e romana Antiga. compreender, ainda, que a cidadania implica sentimento
Associar o
• Significados do conceito de - Compreender que comunitário, de pertencimento e inclusão no conjunto de
conceito de
“império” e as lógicas de cidadania não é uma direitos civis, políticos e econômicos –
Lógicas de cidadania a
conquista, conflito e negociação definição estanque, - Estabelecer conexões com o presente, destacando a longa
organizaçã dinâmicas de
dessa forma de organização mas um conceito luta pela extensão da cidadania às mulheres, aos sem-renda,
o política inclusão e
política histórico e que, aos ex-escravos e aos povos indígenas, demonstrando o
exclusão na
As diferentes formas de portanto, seu sentido quanto essa conquista é recente.
Grécia e Roma
organização política na África: variou no tempo e no - Relacionar cidadania questões relativas à cidadania na
antigas.
reinos, impérios, cidades-estados espaço, incluindo sua sociedade brasileira atual: o significado de cidadania hoje, a
e sociedades linhageiras ou abrangência e política de cotas nas universidades, a demarcação de terras
aldeias permeabilidade. indígenas e quilombolas etc.
(EF06HI13)
As noções de cidadania e política na Grécia e em
Conceituar - Identificar as variadas formas em que o
Roma
“império” no - Origem histórica do termo império é utilizado, inclusive para
• Domínios e expansão das culturas grega e
mundo antigo, termo império e seu denominar diferentes experiências
romana
Lógicas de com vistas à significado: império é históricas.
• Significados do conceito de “império” e as
organizaçã análise das conquista e domínio - Trabalho com mapas históricos de
lógicas de conquista, conflito e negociação dessa
o política diferentes formas sobre outro. diferentes impérios (Romano, Bizantino,
forma de organização política
de equilíbrio e - Analisar como o império Helenístico, Otomano etc.) para comparar
As diferentes formas de organização política na
desequilíbrio se estruturava. espaços abrangidos, povos dominados e
África: reinos, impérios, cidades-estados e
entre as partes os períodos históricos envolvidos.
sociedades linhageiras ou aldeias
envolvidas.
- Passagem do mundo antigo
- Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, trechos
para o mundo medieval.
historiográficos etc.), extrair informações: identificar os grupos
A passagem (EF06HI14) - Relações entre os grupos
populacionais, localizar suas áreas de origem, descrever as rotas das
do mundo Identificar e populacionais envolvidos na
invasões, contextualizar os contatos entre romanos e germânicos e as
antigo para o analisar passagem do mundo antigo
concessões feitas pelo Império a esses povos, bem como identificar os
mundo diferentes formas para o mundo medieval
Lógicas de motivos do desencadeamento das invasões.
medieval de contato, (romanos, germânicos, hunos
organizaçã - Estabelecer uma analogia entre as invasões bárbaras do século IV e V
A adaptação ou e, posteriormente, vikings,
o política e a questão atual da crise dos refugiados para a Europa, para
fragmentação exclusão entre magiares e muçulmanos) e
compreender que a migração de povos faz parte da História.
do poder populações em concluir como essas relações
- A questão da mobilidade das populações e suas diferentes formas de
político na diferentes tempos foram se alterando com o
inserção ou marginalização nas sociedades que as acolhem remete,
Idade Média e espaços. declínio do Império Romano,
também, para o drama dos refugiados no Brasil: bolivianos,
levando, por fim, à sua
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.
derrocada.
- circulação de pessoas, produtos e culturas no
Mediterrâneo.
- Trabalho com mapas econômicos que representem não
(EF06HI15) - Compreender de onde e para onde iam as
apenas a região mediterrânea e o comércio europeu (rotas
O Mediterrâneo Descrever as mercadorias no Mediterrâneo, bem como que
bizantinas e venezianas), mas também as rotas que
como espaço dinâmicas de mercadorias eram essas, que caminhos e
atravessavam o continente africano e o asiático: rotas
de interação circulação de meios de transporte foram utilizados e que
Lógicas de transaarianas por onde circulavam ouro, marfim e escravos
entre as pessoas, regiões e/ou continentes o comércio envolvia.
organizaçã provenientes da Guiné e das sociedades do Sahel, e a rota
sociedades da produtos e - Leitura de mapas econômicos, o que envolve
o política da seda que conectava a Ásia ao Oriente Médio.
Europa, da culturas no a observação atenta da representação gráfica
- Para aprofundar o tema pode-se incluir aprendizagens
África e do Mediterrâneo de rotas comerciais, a identificação do espaço
relativas à expansão muçulmana na África e à ocupação da
Oriente Médio e seu geográfico e a compreensão das legendas e
Península Ibérica, bem como às relações comerciais
significado. ícones. - Compreender as interações entre as
estabelecidas pelos árabes com a Europa, África e Oriente.
diferentes sociedades conectadas por aquelas
vias.
1. O que eram as polis? 12. Qual era a crença religiosa dos povos
2. Quando a estrutura de comunidade foi surgindo na Grécia? gregos?
3. Quais foram as principais pólis gregas? 13. Qual era a principal divindade da cultura
4. Por que as pólis são comumente conhecidas como grega?
“cidades-estados”? 14. Qual é a origem das olímpiadas?
5. O que era a acrópole? 15. Como as pólis gregas: Tebas, Creta e Troia
6. O que era a “assembleia”? se destacaram?
7. Por que Atenas e Esparta foram as maiores pólis gregas? 16. Por que os gregos também são chamados
8. Quando foi o auge das principais pólis gregas? de Helenos?
9. Como Esparta fortalecia seu poder militar? 17. Explique a cantada a seguir:
10. Por que Atenas se destacou?
11. Interprete o meme abaixo:
PLANO DE AULA - 4
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI11) Caracterizar o processo de formação da
Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos monárquico e republicano.
Atividades de Introdução Atividades de Atividades de Atividades de Retomada
Sistematização Consolidação Avaliação
Introdução do tema e sondagem. - Explicar os fatores - Usar o mapa para localizar Explicar a -
Lógicas de organização política As econômicos e Roma, perceber a proximidade Formação da
noções de cidadania e política na Grécia e sociais que levaram geográfica com a Grécia e a Roma Antiga
Roma a se possibilidade de acesso
em Roma
transformar de uma marítimo, bem como com outros
• Domínios e expansão das culturas grega e aldeia sob povos (Egito, Palestina etc.).
romana autoridade de um rei - Compreender como as
• Significados do conceito de “império” e as em uma cidade guerras de conquistas geraram
lógicas de conquista, conflito e negociação imperial governada conflitos e tensões sociais e
dessa forma de organização política por um Senado, e políticas que acabaram por
As diferentes formas de organização política compreender o transformar a República em
na África: reinos, impérios, cidades-estados funcionamento da Império.
República romana.
e sociedades linhageiras ou aldeias.
Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C. Hoje
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição de pão e trigo e de divertimentos
públicos - a política do pão e circo. Depois de Augusto, várias dinastias se sucederam. Entre os principais imperadores estão: Tibério (14
a 37); Calígula (37 a 41); Nero (54 a 68); Tito (79 a 81); Trajano (98 a 117); Adriano (117-138);Marco Aurélio (161 a 180).
Decadência do Império Romano - A partir de 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados, cujo principal objetivo
era combater as invasões. Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de apenas
meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados. Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o
Império Romano foi dividido entre seus filhos Honório e Arcádio. Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio
ficou com o Império Romano do Oriente, capital Constantinopla. Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador
Rômulo Augusto foi deposto. O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média. Da
poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.
Curiosidades - Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da população mundial. Os
canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença permaneceu até pouco tempo quando as crianças eram
obrigadas a escrever com a mão direita.
Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinha água encanada em casa e os pobres possuíam fontes perto de suas
residências. Igualmente, iam regularmente aos banhos públicos.
De todos os períodos da história, a Roma Antiga foi, de longe, um dos mais interessantes. Isso porque a época é repleta de
guerras e disputas grandiosas e emocionantes que não só marcaram a história do mundo, como também serviram de
inspiração para uma série de obras e filmes. Algumas das guerras que verdadeiramente marcaram a Roma Antiga.
- Guerras Púnicas
Apesar de não ser apenas uma batalha, as Guerras Púnicas são um conjunto de disputas que acabaram levando um grande
nome, isso porque todas elas tiveram o mesmo fim. Tanto a Primeira Guerra Púnica, quanto a Segunda Guerra Púnica e a
Terceira Guerra Púnica foram representadas pelos conflitos entre Roma e Cartago.
As Guerras Púnicas no fim foram vencidas pelos romanos e tiveram como momento decisivo o conflito entre Cipião e Anibal
na Batalha de Zama, que foi vencida pelos romanos e evitou que Roma fosse conquistada pelos exércitos de Anibal.
Consequências – “mare nostrum” - O domínio do Mediterrâneo e do seu comércio passa para Roma, que chama o mar
Mediterrâneo de mare nostrum – nosso mar.
Na sequência dessa conquista, tem início o Império Romano.
Os romanos assimilaram muitos aspectos da cultura dos povos vencidos, principalmente dos gregos mas teve muitas coisas
originais contribuindo a civilização romana para o desenvolvimento do direito, arte, literatura, arquitetura, tecnologia, religião,
governo, e línguas do mundo ocidental.
- Guerras Macedônicas
As Guerras Macedônicas foram grandes conflitos que aconteceram nos séculos 2 e 3 a.C. entre Roma e Macedônia. Os
conflitos tiveram início por uma disputa política e territorial, grande motivo das guerras da época.
Na primeira guerra macedônica, Filipe V da Macedônia enfrentou Roma, Etólia e Pérgamo, que estavam unidas em uma
aliança. Essa primeira guerra terminou rapidamente porque Roma ainda estava muito envolvida com a segunda guerra
púnica, que acontecia no mesmo período.
Já a segunda guerra macedônica aconteceu quando Roma exigiu a retirada completa dos macedônios da Grécia. Filipe V
aceitou a situação em partes porque ainda queria o controle de algumas partes da Grécia, o que não foi aceito pelos gregos.
Filipe V foi derrotado definitivamente nesta última batalha.
- Guerras Púnicas - Após a situação, Perseu, filho de Filipe V assumiu o poder e mantinha uma relação bastante bem-
sucedida com a Grécia, o que incomodava Roma. Isso gerou a terceira guerra macedônica, que culminou com a vitória
romana. No fim a Macedônia acabou dividida em quatro repúblicas, todas elas sob o domínio romano.
- Guerras da Gália - As Guerras da Gália nada mais foram do que uma série de campanhas de Júlio César que permitiram o
estabelecimento do domínio romano sobre toda a Europa que ficava a oeste do rio Reno.
Para isso César expulsou as tribos germânicas que ficavam ao sul e ao leste, as belgas ao norte e também os vênetos a
oeste. Atravessou o Reno e reprimiu as costas norte e oeste. Invadiu duas vezes a Bretanha, considerada um refúgio belga
e também uma ameaça para Roma. Por fim, infundiu o domínio romano na região da Gália.
PLANO DE AULA - 7
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a
dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Conceito de cidadania na - Compreender que, na História, a -
sondagem. Grécia Antiga e na Roma comunidade cidadã nunca foi igualitária
Lógicas de organização Antiga. nem harmônica, mas, ao contrário, sempre
- Compreender que cidadania oscilou em meio a desigualdades sociais e
política As noções de
não é uma definição estanque, disputas internas. Deve compreender, ainda,
cidadania e política na mas um conceito histórico e que a cidadania implica sentimento
Grécia e em Roma que, portanto, seu sentido variou comunitário, de pertencimento e inclusão no
• Domínios e expansão no tempo e no espaço, incluindo conjunto de direitos civis, políticos e
das culturas grega e sua abrangência e econômicos –
romana permeabilidade. - Estabelecer conexões com o presente,
• Significados do destacando a longa luta pela extensão da
conceito de “império” e cidadania às mulheres, aos sem-renda, aos
ex-escravos e aos povos indígenas,
as lógicas de
demonstrando o quanto essa conquista é
conquista, conflito e recente.
negociação dessa - Relacionar cidadania questões relativas à
forma de organização cidadania na sociedade brasileira atual: o
política significado de cidadania hoje, a política de
As diferentes formas de cotas nas universidades, a demarcação de
organização política na terras indígenas e quilombolas etc.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.
Na Grécia Antiga, o conceito de cidadania estava relacionado a uma minoria da população. Nessa época, só eram
considerados cidadãos os homens com mais de 21 anos, que fossem atenienses e filhos de pais atenienses.
Na Grécia, a cidadania era exercida diretamente pelo cidadão, que tinha o direito de propor e aprovar leis. Nesse
contexto, os cidadãos tinham condições de opinar sobre a rotina da sociedade.
Por causa do poder concedido ao cidadão na Grécia Antiga, poucas pessoas tinham esse status. O pequeno e seleto
grupo de cidadãos era formado, principalmente, por proprietários de terras.
Comerciantes, artesãos, mulheres, escravos e estrangeiros não eram considerados cidadãos. Assim, estes grupos não
tinham direitos políticos e participação nas decisões da comunidade.
Para os gregos, a cidadania era um bem inestimável. Para eles, os cidadãos eram todos aqueles que tivessem
condições de opinar sobre os rumos da sociedade.
Eram considerados cidadãos, segundo a lei ateniense de Péricles, os homens que fossem filhos de pessoas detentoras
do mesmo estatuto. Era também necessário que o pai reconhecesse o filho e que este fosse enquadrado na estrutura
social vigente na cidade natal. Contudo, os procedimentos variavam de cidade para cidade: em Esparta, o direito à vida
do recém-nascido era decidido pelo conselho de anciãos, depois de avaliar robustez da sua compleição física. Se não
cumprisse determinados parâmetros era deixado ao abandono ou lançado no Taigeto, precipício nas cercanias da
cidade.
Noutros locais o procedimento era um pouco diferente, sendo permitido ao pai abandonar a criança até à altura da sua
aceitação na sociedade. Quando tal acontecia, o bebé era deixado num recipiente em barro com alguns objetos que
possibilitavam o reconhecimento e identificação, caso fosse encontrado.
Logo depois do nascimento da criança ateniense havia uma cerimónia doméstica, denominada a cerimónia das
anfidromias, que consistia num conjunto de ritos para oficializar e purificar o neófito. Era igualmente apresentado à
fratria, instituição de cariz político-religioso que o legitimava.
Raramente era concedida a cidadania a um estrangeiro, e quando isso acontecia era como recompensa por feitos de
valor extraordinário. O conjunto dos cidadãos, mais importante que a cidade física em si, estava na sua maior parte
subdividido em clãs miticamente descendentes de um antepassado comum e com ritos próprios. Todos os cidadãos
integravam heterias (em Cirene, Creta e Tera) e fratrias (Atenas), coletividades de natureza cívica e religiosa cuja
função era semelhante à das guildas medievais, zelando pelos interesses e direitos dos seus constituintes.
Os mencionados clãs ou tribos constituíram a força vital do organismo cívico, detendo o poder de atribuição e
distribuição dos postos relativos à justiça, à política e à função pública. O poder e a influência destas organizações
variaram, contudo, segundo as épocas e os regimes políticos.
PLANO DE AULA - 8
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI12) Associar o conceito de cidadania a
dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Conceito de cidadania na - Compreender que, na História, a - Compreender -
sondagem. Grécia Antiga e na Roma comunidade cidadã nunca foi igualitária que cidadania
Lógicas de organização Antiga. nem harmônica, mas, ao contrário, sempre não é uma
- Compreender que cidadania oscilou em meio a desigualdades sociais e
política As noções de definição
não é uma definição estanque, disputas internas. Deve compreender, ainda,
cidadania e política na mas um conceito histórico e que a cidadania implica sentimento estanque, mas
Grécia e em Roma que, portanto, seu sentido variou comunitário, de pertencimento e inclusão no um conceito
• Domínios e expansão no tempo e no espaço, incluindo conjunto de direitos civis, políticos e histórico e que,
das culturas grega e sua abrangência e econômicos – portanto, seu
romana permeabilidade. - Estabelecer conexões com o presente, sentido variou
• Significados do destacando a longa luta pela extensão da no tempo e no
conceito de “império” e cidadania às mulheres, aos sem-renda, aos espaço,
ex-escravos e aos povos indígenas,
as lógicas de incluindo sua
demonstrando o quanto essa conquista é
conquista, conflito e recente. abrangência e
negociação dessa - Relacionar cidadania questões relativas à permeabilidade.
forma de organização cidadania na sociedade brasileira atual: o
política significado de cidadania hoje, a política de
As diferentes formas de cotas nas universidades, a demarcação de
organização política na terras indígenas e quilombolas etc.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.
3 C A R G O S P U B L I C O S
12 A Ç O E S J U D I C I A I S
7 R O M A
6 C I D A D A O S A T I V O S
8 S I N E S U F F R A G I O
5 C L A S S E S
Como na Grécia, em Roma o exercício de cidadania estava ligado com a capacidade exercer direitos políticos e civis. A
cidadania romana era atribuída somente aos homens livres (nem todos os homens livres eram considerados cidadãos). Os
cidadãos tinham o Direito: a ser sujeito de Direito privado (jus civile); ao acesso aos cargos públicos e às magistraturas; à
participação das assembleias políticas; e às vantagens fiscais. Na sociedade romana as pessoas eram diferenciadas entre
livres e escravos. Os cidadãos não eram considerados todos iguais e livres, e se dividiam em categorias de classes. A
participação nas atividades político-administrativas era restrita a uma parcela mínima, aos cidadãos ativos; além do que, nem
todos podiam ocupar cargos políticos e administrativos.
A cidadania romana foi na sua fase inicial apenas atribuída àqueles que vivessem em Roma, tendo-se, contudo, alargado
com as conquistas. Assim, as cidades que se situavam a uma distância mais ou menos limitada da Urbe obtiveram quase
imediatamente à sua conquista o direito de cidadania que regia Roma. Contrariamente, aquelas cuja submissão era forçada
e se situavam a uma distância maior apenas possuíam a cidadania sine suffragio ou parcial, pois não tinham direito a votar.
Somente quando terminou a Guerra dos Aliados, no ano 49 a. C., foi concedido o direito de cidadania a todo e qualquer
homem livre de Itália, assim como o de civitas romana a algumas das cidades conquistadas do Império.
Foi, contudo, em 212 d. C. que o imperador Caracala emitiu um édito no qual se declarava que todo o homem livre que
vivesse na extensão do Império Romano era cidadão de Roma.
Os cidadãos tinham direitos como os de haver bens e dispor deles a seu bel-prazer, participar nos cultos públicos, oferecer
sacrifícios, colocar ações judiciais, apelar ao julgamento do povo caso não estivessem de acordo com uma sentença emitida
pelo tribunal, contrair uniões legais, serem eleitos magistrados e votarem nos comícios ou assembleias das centúrias e das
tribos. O uso da toga era igualmente um direito exclusivo, tal como o uso dos três nomes (o nome próprio, dado nove dias
após o nascimento, o nome da gens a que pertencia e o apelido), a transmissão da cidadania aos filhos nascidos do
casamento com uma mulher romana e o de efetuar contratos com outros cidadãos sob as regras a aplicar nestes casos.
Por outro lado, era necessário que fosse filho de um homem livre, de um liberto ou de um cidadão, exercesse o serviço militar
dos dezessete aos sessenta anos e pagasse um imposto.
Quinquenalmente realizava-se um censo, altura em que os novos cidadãos eram alvo de uma estrita avaliação em termos
morais e económicos e os antigos poderiam libertar escravos, se assim o entendessem.
PLANO DE AULA - 9
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo,
com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes
envolvidas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Origem histórica do termo - Identificar as variadas formas em que o - Identificar as -
sondagem. império e seu significado: termo império é utilizado, inclusive para variadas formas
Lógicas de organização império é conquista e domínio denominar diferentes experiências em que o termo
sobre outro. históricas.
política As noções de império é
- Analisar como o império se - Trabalho com mapas históricos de
cidadania e política na estruturava. diferentes impérios (Romano, Bizantino, utilizado,
Grécia e em Roma Helenístico, Otomano etc.) para comparar inclusive para
• Domínios e expansão espaços abrangidos, povos dominados e os denominar
das culturas grega e períodos históricos envolvidos. diferentes
romana experiências
• Significados do históricas.
conceito de “império” e
as lógicas de
conquista, conflito e
negociação dessa
forma de organização
política
As diferentes formas de
organização política na
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
19
sociedades linhageiras
ou aldeias.
Texto 1 - O conceito de império na Roma Antiga “O conceito de império tem as suas raízes no latim imperium. O
termo designava [...] o poder público do rei, numa primeira fase, e dos magistrados, durante a República, que lhes
permitia exigir a obediência dos cidadãos. [...] Nas províncias, os procônsules romanos eram os legítimos
detentores do poder civil e militar – detinham o chamado imperium proconsulare. Em 23 a. C., Augusto outorgou-
se o imperium proconsulare sobre todos os domínios de Roma. Tornou-se imperador.” Fonte: MAGALHÃES,
Pedro T. Império: notas sobre o alcance de um conceito.
Texto 2 - Império é uma palavra que indica um Estado que é governado por um imperador ou imperatriz.
Também pode indicar um território vasto, composto por várias nações, povos que professam diferentes religiões,
falam idiomas distintos, mas que vivem sob o mesmo imperador.
A palavra império foi criada pelo político e teórico russo Vladimir Ilyich Ulyanov, conhecido por Lenin. O autor criou
o termo em forma de crítica e explicação da expansão do capitalismo no contexto da Primeira Guerra Mundial,
quando os Impérios Britânico e Alemão entraram em entraves violentos.
-- Além de denotar um território de grande extensão, a palavra império também pode indicar a duração do governo
do imperador. Existem vários exemplos de impérios que eram governados por um líder supremo, que muitas
vezes era visto como uma entidade divina, um deus, como por exemplo os Faraós no Egito. Uma das
características de um império era o desejo de expansão do seu território e domínio sobre os outros. Alguns dos
imperadores mais conhecidos foram Alexandre Magno, Genghis Khan, Suleiman o Magnífico, Carlos V, Carlos
Magno e Napoleão Bonaparte.
* Alguns dos maiores e mais famosos impérios que existiram na história da humanidade foram: o Império Britânico,
Russo, Português, Mongol, Inca, Romano, Bizantino (sucessor do Império Romano).
- Império Inca: Com aproximadamente 2.000.000 km² em 1527, este império foi estabelecido em territórios que
atualmente ocupam Peru, Chile, Bolívia e Equador.
- Império Romano: Um dos impérios mais reconhecidos pela sua expansão em territórios como a Grécia, Egito,
Macedônia, Palestina, Gália, Síria e muitos outros lugares. Em 117 atingiu um território de 6.500.000 km².
- Império Otomano: No século XVII atingiu 5.000.000 km² de território, no norte de áfrica, sudeste da Europa e
Médio Oriente.
PLANO DE AULA - 10
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI13) Conceituar “império” no mundo antigo,
com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e desequilíbrio entre as partes
envolvidas.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Origem histórica do termo - Identificar as variadas formas em que o - Trabalho com -
sondagem. império e seu significado: termo império é utilizado, inclusive para mapas
Lógicas de organização império é conquista e domínio denominar diferentes experiências históricos de
sobre outro. históricas.
política As noções de diferentes
- Analisar como o império se - Trabalho com mapas históricos de
cidadania e política na estruturava. diferentes impérios (Romano, Bizantino, impérios
Grécia e em Roma Helenístico, Otomano etc.) para comparar (Romano,
• Domínios e expansão espaços abrangidos, povos dominados e os Bizantino,
das culturas grega e períodos históricos envolvidos. Helenístico,
romana Otomano etc.)
• Significados do para comparar
conceito de “império” e espaços
as lógicas de abrangidos,
conquista, conflito e povos
negociação dessa dominados e os
forma de organização períodos
política
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
21
As diferentes formas de históricos
organização política na envolvidos.
África: reinos, impérios,
cidades-estados e
sociedades linhageiras
ou aldeias.
Para definir os grandes impérios da história, não basta levar em conta apenas a extensão territorial. "Existiram os muito grandes,
mas que foram também muito efêmeros". É a partir desses critérios que são apontados o romano, o russo e o britânico como
exemplos de grandes impérios da história. "O mongol teve extensão maior que o romano, por exemplo, mas sua duração foi
muito curta. Já o de Alexandre, o Grande, durou somente dez anos e chegou ao fim com sua morte". "O império romano, por
sua vez, além de ser muito extenso, existiu por quase oito séculos e deixou consequências muito duradouras, como as estradas
construídas na época e que são usadas até hoje, e as leis, que foram transmitidas para diversas civilizações. Já os britânicos
expandiram a língua inglesa e difundiram aquilo que caracteriza o mundo de hoje, que é a industrialização e a globalização".
Exemplos de alguns impérios:
Império Romano - Teve suas origens no século 4 a.C. O poder
centralizado não era tão forte, mas utilizavam-se mecanismos
que garantiam a dominação dos povos conquistados. "O exército
era poderosíssimo, baseado na tecnologia do ferro. Além disso,
os colonizados eram aceitos como cidadãos romanos". "Era um
tipo de império fundado em cidades, onde a vida girava em torno
delas. Havia um excelente sistema viário - o melhor até a
invenção dos trens - que fazia a comunicação entre elas,
permitindo o transporte das tropas". O império teve seu fim entre
os anos de 410 e 480, quando diversas áreas começaram a se
desmembrar no ocidente e deixou de existir um governo
centralizado, dando origem à formação de reinos bárbaros.
2. Como se define os grandes impérios da história? 9. Qual foi o principal elementode aglutinação do
3. Quais consequências duradouras foram deixadas império russo?
pelos romanos? 10. Quando os britânicos se consolidara como um
4. Quais características foram deixadas pelo império grande império?
britânico? 11. Havia uma frase que dizia: “O sol nunca se põe no
5. Quais mecanismos foram utilizados pelos romanos império britânico”. Qual era o sentido dessa frase?
para garantir a dominação dos povos conquistados? 12. Quais foram as principais características do império
6. Quando o império romano chegou ao fim? britânico?
7. Quando o império russo acabou? 13. Que fator possibilitou o acúmulo de capital para
8. Qual foi a marca do poder russo? investir nas tropas marinhas britânicas?
PLANO DE AULA - 11
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, Entender a -
sondagem. para o mundo medieval. mapas, trechos historiográficos etc.), extrair Transição da
Lógicas de organização - Relações entre os grupos informações: identificar os grupos Antiguidade
populacionais envolvidos na populacionais, localizar suas áreas de
política A passagem para a Idade
passagem do mundo antigo origem, descrever as rotas das invasões,
do mundo antigo para o para o mundo medieval contextualizar os contatos entre romanos e Média
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, germânicos e as concessões feitas pelo
A fragmentação do posteriormente, vikings, Império a esses povos, bem como identificar
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e os motivos do desencadeamento das
Média concluir como essas relações invasões.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
24
foram se alterando com o - Estabelecer uma analogia entre as
declínio do Império Romano, invasões bárbaras do século IV e V e a
levando, por fim, à sua questão atual da crise dos refugiados para a
derrocada. Europa, para compreender que a migração
de povos faz parte da História.
- A questão da mobilidade das populações e
suas diferentes formas de inserção ou
marginalização nas sociedades que as
acolhem remete, também, para o drama dos
refugiados no Brasil: bolivianos,
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.
Por volta do século III, o Império Romano passava por uma grande crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e
os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o
número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caía o pagamento de tributos
originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber soldo,
deixavam as obrigações militares.
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do
império. Após o ano 395, com a morte do imperador Teodósio I o império foi definitivamente dividido em : Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente caiu após a invasão por diversos povos bárbaros. Foi o fim da Antiguidade e início de
uma nova época chamada de Idade Média.
A crise iniciada no século II atingiu seu ápice no século III, Muitos fatores levaram a crise, vejamos alguns:
• Esgotamento do expansionismo militar: acarretou a escassez de mão-de-obra escrava, levando a economia a forte crise;
• Patrícios instituem o colonato;
• Altos gastos do exército, burocratas e nobreza, que oneravam os cofres públicos;
• Grande extensão do Império dificultava a administração,
• Inexistência de regras de sucessão imperial, provocando agitações;
• Crescente poder do exército e anarquia militar, com disputas entre os generais pelo poder e falta de recursos para custear o
soldo;
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25
• Cristianismo, que contrariava aspectos da cultura romana, como o paganismo, violência e escravidão,
• Cristãos recusavam-se a aceitar a divindade do imperador,
• A ameaça dos bárbaros nas fronteiras do império.
Tentativas de conter a crise:
• Caracala (211-217) Edito concedendo cidadania a todos os homens livres do Império;
• Diocleciano (284- 305): dividiu a administração em quatro partes, a Tetrarquia, e publicou o Edito Máximo, fixando os preços
das mercadorias e dos salários. Instalou, ainda, o sistema de trabalho corporativo para os artesãos. Suas medidas acentuaram a
inflação e a queda da produtividade. Por fim, revigorou a divindade imperial e ordenou o fechamento das igrejas cristãs;
• Constantino (313-337): transfere a capital para Constantinopla. Concede liberdade aos cristãos,
• Teodósio (378-395): tornou o cristianismo religião oficial do Império. Dividiu o Império em duas partes: Império Romano do
Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla. 476 foi a queda total de Roma
marcado por invasões, medo, construções de fortificações, migração da cidade para o campo. Quando os Hérulos derrubaram o
último imperador, Rômulo Augusto restava o Império Romano do Oriente, também chamado de Império Bizantino. O marco que
colocou fim a Idade Antiga foi a invasão de Roma pelos hérulos, um povo germânico, e a destituição de Rômulo Augusto do trono
romano em 476 d.C. Com isso, o Império Romano do Ocidente teve fim e a Europa Ocidental iniciou uma fase de grandes
transformações que levou à formação da Idade Medieval.
• Idade Média: “ Datada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média consiste em um período histórico de quase um milênio que
se inicia com a tomada do Império Romano pelos hérulos e chega ao seu fim quando os turco-otomanos conquistam a cidade de
Constantinopla. Sua nomeação tem origem no século XVIII, quando os historiadores acreditavam que este seria um tempo
intermediário entre a Idade Antiga e a Idade Moderna.” A Idade Média recebeu esse nome dos renascentistas que consideravam
esse período como um tempo que ficava no meio do Renascimento e o período das civilizações clássicas. A Idade Média
estendeu-se de 476 a 1453, e o estabelecimento desse período considera a forma como a sociedade da Europa Ocidental
desenvolveu-se.
12. Explique o meme abaixo
PLANO DE AULA - 12
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de
Avaliação
- Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, Relações entre
Introdução do tema e os grupos
-
sondagem. para o mundo medieval. trechos historiográficos etc.), extrair informações: populacionais
Lógicas de - Relações entre os grupos identificar os grupos populacionais, localizar suas envolvidos na
populacionais envolvidos na áreas de origem, descrever as rotas das invasões, passagem do
organização política mundo antigo
passagem do mundo antigo contextualizar os contatos entre romanos e para o mundo
A passagem para o mundo medieval germânicos e as concessões feitas pelo Império a medieval
do mundo antigo para (romanos, germânicos, hunos esses povos, bem como identificar os motivos do (romanos,
o mundo medieval germânicos,
e, posteriormente, vikings, desencadeamento das invasões. hunos e,
magiares e muçulmanos) e - Estabelecer uma analogia entre as invasões posteriormente,
concluir como essas relações bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise vikings,
A desagregação do Império Romano também é conhecida como a queda da parte ocidental do império. Foi resultado de uma
crise que se instalou a partir do século III d.C.
Desagregação é o termo que os historiadores utilizam para explicar a queda do Império Romano, que aconteceu em 476 d.C.,
quando o último imperador romano, Rômulo Augusto, foi destituído por Odoacro, rei do povo germânico hérulo. A parte ocidental
do império foi ocupada pelos germânicos, e a parte oriental continuou existindo sob o nome de Império Bizantino.
A crise do Império Romano iniciou-se a partir do século II-III d.C. Marcaram esse período a crise econômica, a corrupção, os
sucessivos golpes e assassinatos realizados contra imperadores e, como elemento final, as invasões germânicas.
O século III foi marcado por uma grande sucessão de imperadores, o que evidenciou a instabilidade desse período, pois, em um
período aproximado de 50 anos, o Império Romano teve cerca de 16 imperadores – muitos deles mortos após conspirações.
Além disso, o fim da expansão territorial romana afetou fortemente a economia. A partir do século II, o Império Romano passou a
priorizar a manutenção do gigantesco território conquistado. Isso afetou diretamente o sistema escravista, que era sustentado a
partir dos prisioneiros de guerra levados ao Império como escravos. A crise do sistema escravista foi ampliada na medida em que
os povos conquistados recebiam o direito à cidadania romana.
Esse contexto desencadeou uma crise econômica em razão da diminuição da produção agrícola e do encarecimento dos
alimentos. O encarecimento dos alimentos gerou fome, e revoltas aconteceram em determinadas regiões. Além disso, essa crise
econômica afetou diretamente a manutenção dos exércitos localizados nos limes, as fronteiras do Império Romano.
A crise econômica resultou na diminuição do contingente militar romano e, assim, as fronteiras tornaram-se vulneráveis aos
ataques estrangeiros. As fronteiras sempre foram ameaçadas por povos estrangeiros, mas, a partir do século II, essa ameaça
acentuou-se e, no século V, tornou-se insustentável com o fluxo migratório dos germânicos.
Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos por não compartilharem a mesma cultura e por não falarem
latim. Eles habitavam regiões ao norte e leste das fronteiras do império, que eram chamadas de Germânia pelos romanos. Além
disso, parte dos povos germânicos – em sua maioria, pagãos – converteram-se ao cristianismo arianista, que havia sido
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Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Introdução Sistematização Avaliação
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, Por meio de fontes -
para o mundo medieval. mapas, trechos historiográficos etc.), extrair diversas
sondagem. (documentos,
Lógicas de organização - Relações entre os grupos informações: identificar os grupos
mapas, trechos
populacionais envolvidos na populacionais, localizar suas áreas de
política A passagem historiográficos etc.),
passagem do mundo antigo origem, descrever as rotas das invasões, extrair informações:
do mundo antigo para o para o mundo medieval contextualizar os contatos entre romanos e identificar os grupos
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, germânicos e as concessões feitas pelo populacionais,
A fragmentação do posteriormente, vikings, Império a esses povos, bem como identificar localizar suas áreas
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e os motivos do desencadeamento das de origem, descrever
concluir como essas relações invasões. as rotas das
Média invasões,
foram se alterando com o - Estabelecer uma analogia entre as contextualizar os
declínio do Império Romano, invasões bárbaras do século IV e V e a contatos entre
levando, por fim, à sua questão atual da crise dos refugiados para a romanos e
derrocada. germânicos e as
concessões feitas
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
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Europa, para compreender que a migração pelo Império a esses
de povos faz parte da História. povos, bem como
- A questão da mobilidade das populações e identificar os motivos
do
suas diferentes formas de inserção ou desencadeamento
marginalização nas sociedades que as das invasões.
acolhem remete, também, para o drama dos
refugiados no Brasil: bolivianos,
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc.
1ª aula – Estudo de texto- Invasões bárbaras.
2ª aula – - - - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, trechos historiográficos etc.),
extrair informações: identificar os grupos populacionais, localizar suas áreas de origem,
descrever as rotas das invasões, contextualizar os contatos entre romanos e germânicos e as
concessões feitas pelo Império a esses povos, bem como identificar os motivos do
desencadeamento das invasões.
3ª aula – Correção
1. O nome “bárbaro” veio do grego e queria dizer, originalmente, “estrangeiro”.
2. Para os romanos (como para os gregos antigos), bárbaros eram todos os povos que não partilhavam de seus costumes, de sua cultura
e de seu idioma.
3. Fizeram parte dos povos bárbaros que migraram pela Europa nessa época os ostrogodos, os burgúndios, os alanos, os suevos, os
vândalos e os visigodos, além dos anglos, dos saxões e dos francos — todos conhecidos genericamente como “germânicos”.
4. No século IV, os romanos, enfraquecidos política e militarmente, tinham dificuldades em manter os limites territoriais de seu vasto
império. Não demorou para que suas terras férteis e seu clima ameno atraíssem a atenção de povos que viviam nas vizinhanças do
império. Somava-se a isso a pressão militar exercida pelos hunos, povo guerreiro da Ásia que, a partir do século IV, voltou sua atenção
para conquistar terras na Europa central.
5. Povo guerreiro da Ásia que, a partir do século IV, voltou sua atenção para conquistar terras na Europa central.
6. Inicialmente, a aproximação entre romanos e bárbaros foi pacífica. A fronteira do império ficava no rio Reno e, nessa região, o contato
entre germânicos e romanos era constante.
7. Vários germânicos ganharam o direito de morar em regiões que pertenciam aos romanos, com a condição de defender a fronteira da
invasão de outros povos.
8. Ao notar a fragilidade militar dos romanos nas áreas de fronteira, os germânicos resolveram conquistar algumas partes do império.
9. Quase chegou a Roma e, para que não invadisse a capital do império, recebeu das autoridades romanas grandes indenizações em
terras e em tributos. Na sequência, os visigodos tomaram a península Ibérica e o sul da Gália.
10. Os vândalos deram uma grande volta: tendo saído de sua terra natal (uma região que pega parte das atuais Lituânia, Polônia e
Dinamarca), atravessaram toda a Europa, passaram pela península Ibérica (onde seu nome se fixou na região chamada Andaluzia, no
início chamada Vandaluzia), atravessaram o estreito de Gibraltar para o norte da África, passaram pela Tunísia e atravessaram o
Mediterrâneo de volta, para a Sicília e para o sul da península Itálica. Em 455, chegaram a saquear a própria cidade de Roma. Seu poder
destrutivo era tamanho que até hoje a palavra “vândalo” ganhou o sentido de pessoa que estraga coisas bonitas ou bens públicos.
11. Em 476, um povo bárbaro, os hérulos, invadiram Roma e depuseram o último imperador romano do Ocidente, Rômulo Augústulo.
12. As invasões bárbaras causaram profundas transformações nos territórios antes dominados pelos romanos. Além de marcar o final
definitivo do Império Romano do Ocidente, elas inauguraram o início da Idade Média.
13. Época que ficou marcada, entre outras coisas, por instituições e costumes que tinham tanto origem romana quanto germânica.
14. Foi durante o período das constantes invasões bárbaras que o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar adeptos, atingindo
desde trabalhadores do campo até, mais tarde, membros das elites, pois apresentava esperanças possíveis em momentos de crise.
15. Roma deixou muitas características culturais que nos cercam até os dias de hoje.
O nome “bárbaro” veio do grego e queria dizer, originalmente, “estrangeiro”. Para os romanos (como para os gregos antigos),
bárbaros eram todos os povos que não partilhavam de seus costumes, de sua cultura e de seu idioma.
Fizeram parte dos povos bárbaros que migraram pela Europa nessa época os ostrogodos, os burgúndios, os alanos, os suevos,
os vândalos e os visigodos, além dos anglos, dos saxões e dos francos — todos conhecidos genericamente como “germânicos”.
- Os motivos das invasões
No século IV, os romanos, enfraquecidos política e militarmente, tinham dificuldades em manter os limites territoriais de seu
vasto império. Não demorou para que suas terras férteis e seu clima ameno atraíssem a atenção de povos que viviam nas
vizinhanças do império. Somava-se a isso a pressão militar exercida pelos hunos, povo guerreiro da Ásia que, a partir do século
IV, voltou sua atenção para conquistar terras na Europa central.
- A conquista do território
Inicialmente, a aproximação entre romanos e bárbaros foi pacífica. A fronteira do império ficava no rio Reno e, nessa região, o
contato entre germânicos e romanos era constante. Vários germânicos ganharam o direito de morar em regiões que pertenciam
aos romanos, com a condição de defender a fronteira da invasão de outros povos.
A situação mudou nos séculos IV e V, ganhando contornos de conflito. Fugindo do exército huno, que era conhecido pela
ferocidade e pela violência, os visigodos começaram a cruzar a fronteira e a pedir ajuda aos romanos. Foram abrigados na
Macedônia (ao norte da Grécia) e, pouco tempo depois, outras tribos, também fugindo dos hunos, seguiram os passos dos
visigodos.
Ao notar a fragilidade militar dos romanos nas áreas de fronteira, os germânicos resolveram conquistar algumas partes do
império. O rei Alarico, dos visigodos, tentou conquistar parte da península Itálica nos primeiros anos do século V. Quase chegou
a Roma e, para que não invadisse a capital do império, recebeu das autoridades romanas grandes indenizações em terras e em
tributos. Na sequência, os visigodos tomaram a península Ibérica e o sul da Gália.
Ainda no século V, vândalos, suevos e alanos também invadiram o território romano. Os vândalos deram uma grande volta:
tendo saído de sua terra natal (uma região que pega parte das atuais Lituânia, Polônia e Dinamarca), atravessaram toda a
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Europa, passaram pela península Ibérica (onde seu nome se fixou na região chamada Andaluzia, no início chamada
Vandaluzia), atravessaram o estreito de Gibraltar para o norte da África, passaram pela Tunísia e atravessaram o Mediterrâneo
de volta, para a Sicília e para o sul da península Itálica. Em 455, chegaram a saquear a própria cidade de Roma. Seu poder
destrutivo era tamanho que até hoje a palavra “vândalo” ganhou o sentido de pessoa que estraga coisas bonitas ou bens
públicos.
Os francos ficaram com o norte da Gália (atual França). Os burgúndios conquistaram a região do rio Ródano, que desce da
Europa central para o sul. Os jutos, os anglos e os saxões dirigiram-se para a ilha da Grã-Bretanha, na qual se fixaram. Logo, o
Império Romano estava todo desfigurado e novos reinos se formavam por toda a Europa ocidental.
Em 476, um povo bárbaro, os hérulos, invadiram Roma e depuseram o último imperador romano do Ocidente, Rômulo
Augústulo.
- Consequências das invasões
As invasões bárbaras causaram profundas transformações nos territórios antes dominados pelos romanos. Além de marcar o
final definitivo do Império Romano do Ocidente, elas inauguraram o início da Idade Média, época que ficou marcada, entre
outras coisas, por instituições e costumes que tinham tanto origem romana quanto germânica.
Foi durante o período das constantes invasões bárbaras que o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar adeptos,
atingindo desde trabalhadores do campo até, mais tarde, membros das elites, pois apresentava esperanças possíveis em
momentos de crise.
Por BrasilEscola
15. Explique a tirinha abaixo.
1. De onde veio o nome bárbaro?
2. Para os romanos, quem eram os bárbaros?
3. Quais povos fizeram parte dos povos bárbaros?
4. Quais foram os motivos das invasões?
5. Quem foram os hunos?
6. Como foi a aproximação romana com os bárbaros,
inicialmente?
7. Como vários germânicos ganharam o direito de morar
em regiões que pertenciam aos romanos?
8. Qual foi a reação dos germânicos ao notarem a
fragilidade militar dos romanos?
9. O que os romanos fizeram para que o rei Alarico, dos
visigodos, não invadisse a capital de roma?
10. Qual é a origem da palavra “vândalo” como
conhecemos hoje?
11. Qual povo foi responsável pela queda definitiva do
império romano?
12. Quais foram as consequências das invasões bárbaras?
13. Pelo que ficou conhecida a idade média?
14. 14. Por que durante o período das constantes invasões
bárbaras o cristianismo passou a ser difundido e a ganhar
adeptos?
PLANO DE AULA - 14
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Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI14) Identificar e analisar diferentes formas de
contato, adaptação ou exclusão entre populações em diferentes tempos e espaços.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomad
Introdução Sistematização Avaliação a
Introdução do tema e - Passagem do mundo antigo - Por meio de fontes diversas (documentos, mapas, - Estabelecer -
sondagem. para o mundo medieval. trechos historiográficos etc.), extrair informações: uma analogia
Lógicas de organização - Relações entre os grupos identificar os grupos populacionais, localizar suas entre as
populacionais envolvidos na áreas de origem, descrever as rotas das invasões,
política A passagem invasões
passagem do mundo antigo contextualizar os contatos entre romanos e
do mundo antigo para o para o mundo medieval germânicos e as concessões feitas pelo Império a bárbaras do
mundo medieval (romanos, germânicos, hunos e, esses povos, bem como identificar os motivos do século IV e V e
A fragmentação do posteriormente, vikings, desencadeamento das invasões. a questão atual
poder político na Idade magiares e muçulmanos) e - Estabelecer uma analogia entre as invasões da crise dos
Média concluir como essas relações bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise refugiados para
foram se alterando com o dos refugiados para a Europa, para compreender a Europa, para
declínio do Império Romano, que a migração de povos faz parte da História. compreender
levando, por fim, à sua - A questão da mobilidade das populações e suas
que a migração
derrocada. diferentes formas de inserção ou marginalização
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
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nas sociedades que as acolhem remete, também, de povos faz
para o drama dos refugiados no Brasil: bolivianos, parte da
venezuelanos, nigerianos, haitianos etc. História.
1ª aula – Estudo de texto- A CRISE HUMANITÁRIA DOS REFUGIADOS
2ª aula – - Estabelecer uma analogia entre as invasões bárbaras do século IV e V e a questão atual da crise dos
refugiados para a Europa, para compreender que a migração de povos faz parte da História.
3ª aula – correção
1. Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social
ou opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.
2. A ONU considera esta a pior crise humanitária do século, sendo este também o maior fluxo de refugiados desde a II Guerra M undial. 3. A. Síria e
Turquia.
b. Eles fogem por conta de conflitos internos, guerras, perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violência aos direitos humanos.
4. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações e proporcionar auxílio adequado quando eles migram para tal país.
5. Os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa são Grécia e Itália, ambos recebendo essas pessoas pelo Mar Egeu e
Mediterrâneo.
6. Para a Europa, as travessias são normalmente feitas em embarcações de estrutura precária e com preços superinflados. Alguns refugiados vendem
todos os seus bens para pagar pela viagem.
7. Apesar de a crise dos refugiados ter atingido a Europa com força, a maior parte das pessoas que fugiram da guerra na Síria dirigiu-se principalmente
para cinco países do Oriente Médio: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito.
8. Por serem países mais próximos à Síria, os países árabes são os principais destinos de populações.
9. Por esse motivo, entraram em vigor em 2015 novas exigências para os estrangeiros que chegam, como pagamento de uma taxa para obtenção de
autorização de permanência –.
10. Segundo o rei Abdullah Ibn Al-Hussein, a Jordânia está “em ponto de ebulição”, já que os sírios refugiados equivalem a 20% da população jordaniana,
e o país não tem condições de assegurar serviços públicos aos que chegam.
11. Europa: a situação da Turquia preocupa a União Europeia (UE), pois a maioria dos refugiados que chega ao país tem como destino final nações
europeias como Alemanha e Áustria. Por isso, os líderes da UE fecharam um acordo com a Turquia para o país melhorar as condições dos abrigos e
ampliar a permissão de trabalho aos sírios.
12. O World Migration Report 2018, levantamento realizado pela OIM, aponta quais os conflitos que mais geram refugiados. Com base em dados de 2016,
a Síria ocupa o primeiro lugar nesse ranking, sendo seguida pelo Afeganistão – que vive em meio a violência há 30 anos. Os conflitos no Sudão do Sul
colocaram o país em terceiro lugar nesse ranking. Juntos, esses três países representam os locais de origem de 55% dos refugiados no mundo inteiro.
13. Os países não querem acolher refugiados, mas quando acolhem é por verem a chance de uma mão de obra mais barata.
14. Com o discurso de dever em “defender a cultura da Hungria e da Europa, o governo tem instituído políticas a fim de não acolher refugiados”. Construíram
um muro na fronteira com a Sérvia e aprovou leis que punem quem entrar irregularmente no país.
15. Construiu um muro para servir de barreira ao crescente número de migrantes.
16. A política que a Alemanha instituiu para ajudar na crise dos refugiados foi a de aliviar a pressão sobre os países de fronteira com o norte da África e a
Ásia, permitindo que os refugiados sírios peçam seus vistos lá.
17. As justificativas principais dessa política de acolhimento são razões demográficas e econômicas, um influenciando diretamente no outro.
18. Todo o continente europeu está sofrendo com o envelhecimento da população, devido à alta expectativa de vida que a população tem lá.
19. As principais questões que desagradam tanto a população do país como a de países vizinhos são: receio quanto a mercado de trabalho, a extensão
de serviços públicos aos refugiados e que sistemas de benefícios do país se aplique a eles, também. O alto gasto do governo alemão, estimado em 6
bilhões de euros, para lidar com o fluxo de imigrantes que chegou ao país também preocupa a população. Isso fez com que o governo tomasse posturas
mais rígidas quanto à concessão de asilo ou refúgio e o controle do número de refugiados.
Para compreender a crise dos refugiados, é necessário entender quem são os refugiados. Trata-se de um grupo específico de imigrantes que
recebem essa denominação por conta de uma convenção feita em 1951 que trouxe regulamentação aos diferentes tipos de imigrantes.
Refugiado é uma pessoa que sai de seu país por conta de “fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade,
grupo social ou opiniões políticas”, em situações nas quais “não possa ou não queira regressar”.
A ONU considera esta a pior crise humanitária do século, sendo este também o maior fluxo de refugiados desde a II Guerra Mundial. Em 2016,
o grupo de pessoas que se deslocou de seus países fugindo de perseguições políticas e guerras chegou a 65,6 milhões. O número registrou
alta de 10,3% em comparação com 2014, depois de uma estabilidade entre 1996 e 2011.
A origem da maior parte dos refugiados são países da África ou do Oriente Médio. Eles fogem por conta de conflitos internos, guerras,
perseguições políticas, ações de grupos terroristas e violência aos direitos humanos. Metade do fluxo anual de refugiados são sírios, que
deixam suas origens devido à guerra civil em que o país está desde 2011. De acordo com dados de 2016 da ONU, 13,5 milhões de sírios
dependem de assistência humanitária, o equivalente a ¾ da população do país. Além disso… 70% dessa população não tem acesso à água
potável; 1 em cada 3 pessoas não se alimenta com o básico da nutrição necessária; Mais de 2 milhões de crianças não vão à escola; 1 em
cada 5 pessoas vive em situação de pobreza.
Devido a este panorama que se construiu nos últimos anos, principalmente em decorrência da Primavera Árabe, vários países ao redor do
mundo, principalmente na Europa e na Ásia, têm se preparado para abrigar refugiados. A prioridade é diminuir o sofrimento dessas populações
e proporcionar auxílio adequado quando eles migram para tal país.
Os países que mais servem como porta de entrada de refugiados na Europa são Grécia e Itália, ambos recebendo essas pessoas pelo Mar
Egeu e Mediterrâneo. Para fazer essa travessia, os refugiados se colocam em risco, tamanho o desespero de sair de seus países.
Para a Europa, as travessias são normalmente feitas em embarcações de estrutura precária e com preços superinflados. Alguns refugiados
vendem todos os seus bens para pagar pela viagem. Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), morreram ou
desapareceram 3.771 pessoas nessas travessias no ano de 2015.
Apesar de a crise dos refugiados ter atingido a Europa com força, a maior parte das pessoas que fugiram da guerra na Síria dirigiu-se
principalmente para cinco países do Oriente Médio: Turquia, Líbano, Jordânia, Iraque e Egito. Essas nações concentram 95% dos refugiados
sírios e demandam muito mais assistência dos serviços públicos do que em países europeus.
14. Por que o governo da Hungria tem instituído políticas a fim de não acolher refugiados?
15. O que a Áustria fez para conter o número de imigrantes?
16. Qual foi a política instituída pela Alemanha para ajudar na crise dos refugiados?
17. Quais são as justificativas da política de acolhimento da Alemanha?
18. Por que todo o continente europeu está sofrendo com o envelhecimento da população?
19. Quais são as principais questões que desagradam os países em relação ao acolhimento de emigrantes?
PLANO DE AULA - 15
ESCOLA ESTADUAL __________________________________ Ano: ________
Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de
pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades de Retomada
Avaliação
Introdução Sistematização
Introdução do tema e - circulação de pessoas, produtos e - Trabalho com mapas econômicos que Trabalho com mapas -
sondagem. culturas no Mediterrâneo. representem não apenas a região mediterrânea e econômicos que representem
Lógicas de organização - Compreender de onde e para onde o comércio europeu (rotas bizantinas e não apenas a região
política O Mediterrâneo iam as mercadorias no Mediterrâneo, venezianas), mas também as rotas que mediterrânea e o comércio
como espaço de interação bem como que mercadorias eram atravessavam o continente africano e o asiático: europeu (rotas bizantinas e
entre as sociedades da essas, que caminhos e meios de rotas transaarianas por onde circulavam ouro, venezianas), mas também as
Europa, da África e do Oriente transporte foram utilizados e que marfim e escravos provenientes da Guiné e das rotas que atravessavam o
Médio regiões e/ou continentes o comércio sociedades do Sahel, e a rota da seda que continente africano e o
envolvia. conectava a Ásia ao Oriente Médio. asiático: rotas transaarianas
- Leitura de mapas econômicos, o - Para aprofundar o tema pode-se incluir por onde circulavam ouro,
que envolve a observação atenta da aprendizagens relativas à expansão muçulmana marfim e escravos
representação gráfica de rotas na África e à ocupação da Península Ibérica, bem provenientes da Guiné e das
comerciais, a identificação do espaço como às relações comerciais estabelecidas pelos sociedades do Sahel, e a rota
geográfico e a compreensão das árabes com a Europa, África e Oriente da seda que conectava a Ásia
legendas e ícones. - Compreender ao Oriente Médio
as interações entre as diferentes
O Saara não foi uma barreira intransponível para os povos africanos. Desde 4000 a.C., os egípcios usavam uma rota que ligava o vale do
Nilo ao porto de Elim, no Mar Vermelho onde adquiriam produtos como incenso e lápis-lázuli vindos da Arábia e da Ásia. Outra rota, mais
distante, ligava o Egito ao rio Níger, em um percurso de 3,5 mil quilômetros cortando o deserto, de onde vinha a goma-arábica usada na
mumificação. Os tuaregues, grupo berbere do norte da África, passaram a criar camelos e a vendê-los como animais de carga, além de
usá-los no comércio transaariano. Do Mediterrâneo ao Sael Liderando caravanas compostas com 1.000 a 1.200 camelo ou mais, os
tuaregues logo controlavam as rotas e os oásis em toda extensão do deserto Saara. O Sahel, “borda do deserto” em árabe, é uma faixa
de 500km a 700 km de largura na África Subsaariana, formada por estepes e savanas, e que corta a África de oeste a leste, do Atlântico
ao Mar Vermelho. A travessia da costa mediterrânea ao Sahel levava, em geral 2 a 3 meses. As caravanas tinham que vencer enormes
dunas de areia e extensos trechos de aridez absoluta, passando 3 até 14 dias sem encontrar um poço d´água. Entre os séculos VII e XI
houve um vigoroso desenvolvimento do comércio entre as diferentes regiões do continente africano integrando as economias locais e
regionais. Os produtos mais trocados eram matérias-primas (ferro, linho, algodão, goma-arábica, índigo), alimentos (milhete, peixe
desidratado, sorgo, arroz, trigo, sal, azeite), escravos, camelos, cavalos, tecidos, ouro, cobre, pérolas e marfim. O camelo atravessava o
deserto do Saara, mas não se adaptava ao clima da savana. Por isso, ao chegarem ao Sahel, as mercadorias tinham que ser transferidas
para as costas de bois e jumentos que continuavam a viagem mais ao sul. Os locais de parada obrigatória no Sahel transformaram-se em
centros de comércio que forneciam serviços de descarga e recarga de animais, conserto de selas e arreios, armazenagem de produtos e
escravos, hospedagem e venda de alimentos, artigos de couro e metal. Esses centros comerciais eram controlados por reis que cobravam
tributos de passagem e taxas de alfândega dos mercadores tuaregues.
- Os portos caravaneiros tornaram-se centros urbanos poderosos como Audagoste (norte da África), fundada no século V d.C. Audagoste
foi um importante centro agrícola, artesanal e mercantil, com belos edifícios, mesquitas e casas elegantes. Outras cidades nascidas do
comércio transaariano foram Kumbi Saleh, Walata, Djené, Tombuktu, Gâo e Kano.
O comércio de escravos era muito antigo e, nas duas margens do deserto do Saara, o escravo tinha os mesmos usos. Com a difusão do
islamismo, cresceu o tráfico. O próprio Maomé era senhor de escravos, e segundo seus ensinamentos, a escravidão era um meio de
incorporação do infiel. Os africanos do Sahel eram vendidos para os canaviais, sobretudo, para ampliar a criadagem, o harém e os exércitos
de reis e califas. Soldados escravos eram muito valorizados, pois, sendo estrangeiros, não tinham vínculos de lealdades locais. Entre os
cativos, os de preço mais elevado eram os eunucos. Custavam caro, pois poucos sobreviviam à castração feita, em geral, quando eram
meninos. As estimativas de sobrevivência oscilam entre 30% e 20%. Os eunucos ocupavam altos postos da administração pública e das
mesquitas.
PLANO DE AULA - 16
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Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (EF06HI15) Descrever as dinâmicas de circulação de
pessoas, produtos e culturas no Mediterrâneo e seu significado.
Atividades de Atividades de Sistematização Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução de Avaliação
Introdução do tema - circulação de pessoas, produtos e culturas - Trabalho com mapas econômicos que - Trabalho com -
mapas econômicos
e sondagem. no Mediterrâneo. representem não apenas a região que representem não
Lógicas de - Compreender de onde e para onde iam as mediterrânea e o comércio europeu (rotas apenas a região
mercadorias no Mediterrâneo, bem como bizantinas e venezianas), mas também as mediterrânea e o
organização política comércio europeu
que mercadorias eram essas, que caminhos rotas que atravessavam o continente africano (rotas bizantinas e
O e meios de transporte foram utilizados e que e o asiático: rotas transaarianas por onde venezianas), mas
Mediterrâneo como regiões e/ou continentes o comércio circulavam ouro, marfim e escravos também as rotas que
espaço de interação atravessavam o
envolvia. provenientes da Guiné e das sociedades do continente africano e
entre as sociedades - Leitura de mapas econômicos, o que Sahel, e a rota da seda que conectava a Ásia o asiático: rotas
da Europa, da envolve a observação atenta da ao Oriente Médio. transaarianas por
onde circulavam ouro,
África e do Oriente representação gráfica de rotas comerciais, a - Para aprofundar o tema pode-se incluir marfim e escravos
Médio identificação do espaço geográfico e a aprendizagens relativas à expansão provenientes da
compreensão das legendas e ícones. - muçulmana na África e à ocupação da Guiné e das
sociedades do Sahel,
Compreender as interações entre as Península Ibérica, bem como às relações e a rota da seda que
diferentes sociedades conectadas por comerciais estabelecidas pelos árabes com a conectava a Ásia ao
aquelas vias. Europa, África e Oriente Oriente Médio.
8 C R I S E
18 P O R T U G U E S E S
10 C O M E R C I O
16 E S C A N D I N A V O S
2 E U R A S I A
22 C H I N E S
4 R E L I G I O S O
L I G A S H A N S E A T I C A S
14 A F R I C A
1 H O M E N S M E D I E V A I S
11 R O T A S M A R I T I M A S
20 E U R O P A
13 M E D I T E R R A N E O
8 I M P É R I O R O M A N O
21 I M P E R I O M O N G O L
5 M E D I E V A L I S T A S
23 E S T A B I L I Z A N D O
12 D I S T I N Ç Ã O S O C I A L
7 E X P A N S O E S
Diferente do que costumamos acreditar, os homens medievais possuíam longas rotas comerciais e mantinham contato com toda a Eurásia.
Costumamos relacionar o período medieval ao obscurantismo atrasado da irracionalidade e da ignorância, o combate ativo ao
desenvolvimento e a proeminência do pensamento tosco e brutalmente religioso. Porém, é claro entre os medievalistas que, ao contrário
do que nossa memória histórica remete, a Idade Média foi também marcada pelo desenvolvimento técnico e científico.
Não se limitando à prisão a terra e à economia de subsistência, o mundo medieval europeu é um momento de reais expansões comerciais
e contato entre culturas do mundo europeu, asiático e norte-africano, sendo o fluxo de rotas nesse período um dos mais importantes desde
a queda do Império Romano. Entender esse desenvolvimento comercial passa por perceber que, por mais que a Europa tenha passado
por momentos de crise e recessão no século V, a partir de então, o desenvolvimento econômico do continente volta a crescer e acompanhar
o comércio com os impérios em ascensão nos arredores da Europa, como foram o Turco-Otomano, o Muçulmano, a Índia — que passava
por uma nova Era do Ouro — e a China, no extremo oriental asiático — e que passava por um processo de estabelecimento e difusão de
sua cultura).
Diante dessa correlação entre os povos, os europeus irão desenvolver rotas comerciais muito importantes para o conhecimento dos
medievais sobre o mundo e o comércio. Eles chegarão, por rotas marítimas que saem do sul asiático, às ilhas do Oceano Índico e à costa
do Pacífico no Oriente, tendo como ponto central dessa dispersão de rotas o Oriente Médio — califados recém-instaurados irão mediar
essas rotas.
Esse contato permitirá que os viajantes retornem à Europa com diversos produtos tidos como exóticos e itens de luxo que permitiram o
enriquecimento de famílias no Ocidente europeu e criou diversos elementos de distinção social. A orla do Mediterrâneo e o contato direto
com rotas no norte da África faziam parte da principal região de dinamismo econômica entre os europeus, principalmente, pois as rotas
mais distantes levavam muito tempo para serem atravessadas. Serão estas rotas intrasaarianas que permitirão o desenvolvimento, por
exemplo, do Império Malês e da expansão muçulmana pela África.
Diz-se, em geral, que o ápice de expansão das rotas comerciais vai ocorrer próximo aos séculos 11 e 12, quando a expansão marítima
dos escandinavos começa a se deteriorar e os grupos europeus, principalmente as Ligas Hanseáticas, os pioneiros portugueses e os
centros comerciais em Flandres, Veneza e Castella. A época marca um dinâmico momento de expansão e fortalecimento da economia na
Europa e euforia das inovações técnicas no continente.
O momento de desestabilização desse fluxo orgânico de rotas será o surgimento e a expansão do Império Mongol, no centro da Ásia. Os
mongóis irão reduzir as capacidades de comercialização e transporte no centro do dinamismo econômico chinês, localizado em Pequim,
PLANO DE AULA - 17
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Ano de escolaridade: 6° ANO
Período: ( ) 1 aula ( ) 2 aulas ( X ) 3 aulas
Área de Conhecimento: Humanas Componente Curricular: História
Habilidade(s)/ Código(s) Alfanumérico(s): (
Atividades de Atividades de Atividades de Consolidação Atividades Retomada
Introdução Sistematização de Avaliação
Avaliação. Correção e
intervenção
nas
questões
mais
erradas
Mapa dos territórios dominados pelo Império Romano por volta de 70 d.C. Hoje
13. Os mapas acima mostram respectivamente
a. Roma no período de império e depois república
b. Roma no período de república e depois império
c. O império Romano e o Império Grego
d. A República Romana e a República Grega
14. Associe:
( 1 ) Clientes ( 2 ) Escravos ( 3 ) Patrícios ( 4 ) Plebeus
Gabarito