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HISTÓRIA

DO DIREITO

Henrique Abel
Revisão técnica:

Gustavo da Silva Santanna


Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional
e Internacional e em Direito Público
Mestre em Direito
Professor de Curso de Graduação
e Pós-graduação em Direito

A139h Abel, Henrique.


História do direito [ recurso eletrônico ] / Henrique Abel,
Marjorie de Almeida Araujo, Débora Cristina Holenbach
Grivot ; revisão técnica: Gustavo da Silva Santanna. – Porto
Alegre: SAGAH, 2017.

ISBN ISBN 978-85-9502-171-6

1. Direito – História. I. Araujo, Marjorie de Almeida.


II.Grivot, Débora Cristina Holenbach. III.Título.
CDU 34(091)

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB-10/2147


Direito Canônico e
jusnaturalismo teológico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Explicar a influência da religião no Direito.


 Apresentar as bases do Direito Canônico e a sua influência no Direito
moderno.
 Definir o que é jusnaturalismo teológico e sua relação com a história
do Direito.

Introdução
Neste capítulo, estudaremos o Direito Canônico, especialmente no que
consiste à relação entre religião e Direito.
Vamos começar examinando o que é Direito Canônico. Em seguida,
veremos as circunstâncias históricas que levaram ao seu surgimento e à
sua evolução, elencando algumas das suas mais importantes e decisivas
influências na cultura e nas tradições jurídicas modernas.
Ao final, vamos examinar o jusnaturalismo teológico, verificando de que
forma se relaciona com a religião e com a doutrina dos direitos naturais.

O Direito Canônico
Podemos definir o Direito Canônico como o sistema de normas e princípios
criados pela Igreja Católica do Ocidente com o objetivo de regulamentar o
seu funcionamento e as suas atividades. Embora possamos falar de Direito
Canônico desde os primeiros séculos após a morte de Cristo, geralmente o
apogeu do Direito Canônico é situado no século XII, tendo como marco o
Decreto de Graciano (também conhecido como Concordia discordantium
canonum, ou apenas Decretum).
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Graciano era um professor de teologia na Università di Bologna, e o seu


decreto representava uma compilação de textos e normas de Direito Canônico,
incluindo como fontes a Bíblia, decretos dos papas, documentos de Concílios
realizados pela Igreja e referências de Direito Romano. Hoje, chama-se o Direito
Canônico anterior a Graciano de Jus antiquum, em oposição ao chamado Jus
Novum, que se inicia com o Decretum. Por isso, Graciano é frequentemente
apontado como o pai do Direito Canônico. Na lição de José Reinaldo de Lima
Lopes (2002, p. 95):

O Decreto tinha três partes: na primeira havia 101 distinções (princípios),


relativas ao direito canônico e suas fontes; a segunda consistia de 36 causas
(hipóteses aplicativas), cada uma na forma de uma pequena suma, em que
se tratava de matéria variada (matrimonial, penal, pessoas eclesiásticas,
coisas, etc.). A terceira parte continha 5 questões (problemas), relativas aos
sacramentais (festas, jejum, batismo e crisma, etc.). O Decreto de Graciano
se tornou um texto de estudo básico do direito canônico, por isso os canonis-
tas desta fase imediatamente seguinte a Graciano chamaram-se decretistas.

A partir do século XIII, populariza-se, dentro dos estudos jurídicos, a


expressão Corpus Juris Canonici, como sinônimo de Direito Canônico,
em justaposição ao Corpus Juris Civilis, compilado pelo imperador bi-
zantino Justiniano I. Naquela época, o que se entendia por Corpus Juris
Canonici abrangia não apenas o Decretum de Graciano, mas também os
decretos papais de Gregório XI e dos papas posteriores a ele, bem como
as chamadas Extravagantes (normas de Direito Canônico posteriores à
compilação de Graciano).
O desenvolvimento do Direito Canônico não cessou com o fim da Idade
Média. Ele permanece vigente até hoje, sendo que, em 1917, foi instituído
o primeiro Código de Direito Canônico propriamente dito, substituindo
o velho Corpus Juris Canonici. O código de 1917 foi, por sua vez, subs-
tituído por um novo Código de Direito Canônico, estabelecido em 1983
e vigente até hoje.
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Figura 1. Reprodução de uma página de uma cópia


medieval do Decretum de Graciano.
Fonte: Treegratian (2007).

Não devemos confundir Direito Canônico, Corpus Juris Canonici e Corpus Juris Civilis. O
Direito Canônico atinge o seu apogeu nos séculos finais da Idade Média e no começo
da Modernidade, sobretudo por conta dos desdobramentos das políticas do Papa
Gregório VII, do Decreto de Graciano e pela posterior constituição do que viria a ficar
conhecido como Corpus Juris Canonici.
Mas o Direito Canônico, vale lembrar, já existia antes do Corpus e continua existindo
no mundo contemporâneo, no qual o Corpus já não vigora mais (tendo sido substi-
tuído pelo Código de Direito Canônico). Da mesma forma, não se pode confundir a
compilação das normas de Direito Canônico da Idade Média (ou seja, o Corpus Juris
Canonici) com a compilação de normas de Direito Romano (caracterizada, sobretudo,
por institutos de natureza civil), denominada Corpus Juris Civilis — realizada, vários
séculos antes, pelo Imperador Justiniano I, no Império Romano oriental.
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Circunstâncias históricas e influência


do Direito Canônico no Direito Moderno
Para compreendermos a influência do Direito Canônico sobre o Direito Mo-
derno, precisamos remontar às circunstâncias históricas que antecederam e
levaram à construção do Corpus Juris Canonici. O principal incidente nesse
sentido foi a chamada Controvérsia das Investiduras, datada do século XI.
Até aquele período, a atuação da Igreja Católica na Europa medieval havia
se caracterizado pela hegemonia religiosa. Todavia, essa predominância no
campo espiritual não se repetia no campo político. Apesar da sua importância,
até então a Igreja sempre havia feito grandes concessões ao poder secular das
autoridades políticas europeias, sobretudo ao imperador do Sacro Império
Romano-Germânico, erguido como extensão do Império Carolíngio alguns
séculos após o declínio do Império Romano ocidental.
Tudo isso, no entanto, mudou com a atuação do Papa Gregório VII entre os
anos de 1073 e 1085. Decidido a libertar a Igreja do poder secular do imperador,
ele emitiu o célebre Dictatus Papae, que, na prática, implicava uma afronta
sem precedentes aos poderes imperiais. Entre outras coisas, esse histórico
decreto papal determinava que:

 a Igreja Católica Romana havia sido fundada diretamente por Deus;


 apenas o poder do Papa poderia ser considerado universal;
 apenas o Papa teria o poder de afastar ou readmitir bispos;
 o Papa não poderia ser julgado por nenhuma autoridade terrestre;
 o Papa era infalível para todos os assuntos;
 o Papa teria o poder de depor imperadores (suprassumo das controvérsias).

Tornado público em fins de 1075, o Dictatus Papae foi enviado a Henrique


IV, então imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Naturalmente,
o imperador considerou aquele movimento do Papa um desrespeito absurdo
e inaceitável. Em primeiro lugar, nomear pessoas para cargos religiosos era
uma forma de o governante expandir a sua influência e acomodar interesses
políticos de apoiadores. Ao decretar que essas investiduras passariam a ser
exclusivamente da Igreja, Gregório VII estava, na prática, reduzindo, signi-
ficativamente, os poderes do imperador. Pior do que isso era a prerrogativa
que o Papa passava a atribuir a si mesmo, no sentido de dispor do poder de,
querendo, destituir o imperador.
O imperador Henrique IV respondeu ao decreto papal enviando a Gregório
VII uma carta na qual atestava expressamente que deixava de reconhecer a sua
Direito Canônico e jusnaturalismo teológico 119

autoridade como Papa, demandando a queda de Gregório VII do cargo. Para


aumentar a afronta ao Papa, o imperador também nomeou um nome para o
cargo de bispo em Milão, ignorando outro já previamente indicado pelo Papa.
Gregório VII resolveu comprar a briga: excomungou o imperador e decretou
que estava depondo Henrique IV da sua condição de monarca, liberando todos
os cristãos do reino do seu juramento de lealdade ao governante. A notícia
foi recebida com alegria por nobres e príncipes que não simpatizavam com o
imperador e que agora tinham respaldo de Roma para se rebelar militarmente
contra Henrique IV. Acossado pelas ações militares dos seus inimigos, o
imperador não teve escolha senão recuar, pedindo perdão a Gregório VII,
que, por conta disso, readmitiu Henrique IV como cristão.
Apesar disso, a aristocracia germânica, inimiga do imperador, a essa altura,
não estava mais disposta a abrir mão da sua oportunidade de tomar o poder. A
rebelião contra o monarca, que viria a ficar conhecida como a Grande Revolta
dos Saxões, nomeou um rei rival para governá-los: Rudolf von Rheinfeld. O
Papa Gregório VII, algum tempo depois, decidiu apoiar os rebeldes e o seu
novo rei, excomungando Henrique IV novamente.
Mas a sorte do imperador estava para melhorar: Rudolf morreu pouco
tempo depois, causando o colapso e o fim da revolta interna contra o impe-
rador. Henrique IV respondeu à traição papal com força e, em 1081, invadiu
Roma para forçar a queda de Gregório VII do papado. Apesar de contar com
apoiadores da Normandia para protegê-lo, esses eventos jogaram Roma no
caos e fizeram os cidadãos locais se unirem contra Gregório VII, que se viu
obrigado a fugir.
Apesar disso, o estrago estava feito: a controvérsia em relação às inves-
tiduras continuou por muitas décadas depois, sempre com cada novo papa
fazendo todo o possível para limitar os poderes imperiais.
É por meio desse processo que a Igreja começa, de forma progressiva, a
reestruturar a sua organização interna e construir um Direito Canônico pro-
priamente dito. Ao colocar em xeque as relações personalistas de compadrio,
próprias da nobreza da época, e instituir limites ao exercício de poder dos
governantes, a Igreja Católica promove um terremoto institucional no cenário
político e social do mundo medieval. Nesse sentido:

A reforma gregoriana teve um aspecto revolucionário, na medida em que


um dos atores sociais predominantes no tempo, o clero, mudara de posição e
impusera reformas institucionais de maneira consciente e rápida. A convul-
são social parece ter sido grande e violenta. A Reforma de Gregório VII é
considerada por Berman a primeira revolução do mundo Ocidental, pois foi
rápida, total, universalizante, socioeconômica. [...] Da concepção de Igreja
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de Gregório começou a nascer o Estado: uma burocracia, um poder de criar


legislação, uma ambição de universalidade. [...] Ela também estabeleceu a
regular competição entre entidades políticas, ou seja, a disputa política voltou
a ser regulada argumentativamente e não apenas militarmente, restaurando
a ideia de autoridade, distinguindo obrigatoriamente potentia (a força) de
potestas (o poder legítimo). Ao mesmo tempo, estabeleceu as bases sobre as
quais se firmou o regime de Cristandade, aquele em que se daria a reforma
do mundo pela Igreja e contra o qual (mas também pelo qual) a modernidade
se afirmará séculos mais tarde (LOPES, 2002, p. 90).

Assim, vemos que o desenvolvimento do Direito Canônico foi fundamental para a


evolução das formas estatais medievais e para o formato que resultaria no Estado-nação
próprio do fim da Idade Média e começo da Era Moderna.

Mas a contribuição do Direito Canônico à cultura jurídica ocidental não


se limitou à ciência política e teoria do Estado, nem ao rearranjo dos poderes
políticos daquela época. A ênfase técnica e meticulosa em procedimentos,
distinções, conceitos e observância de regras previamente estabelecidas fez do
Direito Canônico uma influência decisiva para o desenvolvimento e avanço do
Direito Processual, sobretudo na esfera penal, além de influenciar a instituição
e organização de cortes, tribunais e, de modo geral, estruturas burocráticas
de perfil administrativo ou judiciário.
Além disso, os teóricos canonistas se mostravam capazes de abstrações
teóricas que escapavam ao horizonte mental dos antigos juristas romanos.
O Direito Romano lidava, sobretudo com as realidades do mundo visível e
sensorial — aquilo que podia ser visto e tocado: pessoas, coisas e obrigações
que as envolviam.
Os canonistas medievais, vindos de uma formação teológico-metafísica
habituada a separar dimensões materiais e espirituais, foram capazes de
introduzir no Direito distinções abstratas profundamente inovadoras, como
a noção de pessoa ficta — ou seja, a ideia de que uma pessoa, em sentido
jurídico, não precisa ser necessariamente uma pessoa humana em sentido
físico e literal. Distinções dessa natureza formaram as bases para o conceito
contemporâneo de pessoa jurídica, hoje elementar em todos os grandes sistemas
jurídicos da atualidade.
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Figura 2. Cópia medieval dos decretos do Papa Gregório IX, que integravam o
Corpus Juris Canonici.
Fonte: Corpus Iuris Canonici (2017).

Para saber mais, consulte História do direito medieval: he-


ranças jurídico-políticas para a construção da modernidade
(MADEIRA, 2011). Disponível no link abaixo:

https://goo.gl/pG17M7

Assista também à entrevista com o padre jesuíta e canonista


Robert J. Kaslyn, falando sobre questões de Direito Canô-
nico, publicada no site do Instituto Humanitas da Univer-
sidade do Vale do Rio dos Sinos. Disponível no link abaixo:

https://goo.gl/RJGTg2
122 Direito Canônico e jusnaturalismo teológico

Religião e Direito: o jusnaturalismo teológico


O jusnaturalismo é a doutrina que sustenta a existência de direitos naturais.
É a teoria do Direito Natural. Pode ser conceituado como:

[...] qualquer tentativa de unir a ordem moral e jurídica com a natureza do


cosmo ou com a natureza dos seres humanos. [...] O direito está acima das
atividades dos legisladores humanos e é independente destes; constitui um
conjunto objetivo de princípios, cuja verdade pode ser atestada através da
“luz natural” ou da razão, exprimindo (nas versões religiosas da teoria) a
criação como resultado da vontade de Deus (BLACKBURN, 1997, p. 103).

O jusnaturalismo teológico, característico da intelectualidade medieval, é


aquele que identifica na figura de Deus a fonte de autoridade e legitimidade
dos direitos naturais. Mas, dependendo dos seus fundamentos teóricos, uma
teoria jusnaturalista não precisa estar necessariamente vinculada a pressupostos
de religião e fé.
Nesse sentido, o jusnaturalismo teológico da Idade Média contrasta com
o jusnaturalismo próprio da Antiguidade, que tentava justificar a existência
de direitos naturais dentro de uma concepção que poderíamos denominar
cosmológica — pois acreditava que certos princípios da vida em sociedade
e das normas de conduta estavam inseridos no contexto das leis que regem o
mundo, assim como acontece com as normas que regem os fenômenos físicos,
o funcionamento do cosmos, o movimento dos corpos celestes, entre outros.
Nessa concepção, alguns direitos e deveres seriam tão naturais quanto as leis
empiricamente verificáveis no mundo físico.
Já na Era Moderna, o jusnaturalismo assume uma nova roupagem, pós-
-cosmológica e pós-teológica, caracterizando aquilo que podemos denominar
jusnaturalismo racionalista. Aqui, as “leis eternas e imutáveis do cosmos” ou
“a vontade e autoridade de Deus” dão lugar a uma nova fonte de legitimidade,
a um novo elemento universalizante: a razão humana.
Assim, o jusnaturalismo racionalista é aquele que defende a existência de
direitos naturais não no sentido de que esses direitos estariam inscritos na
ordem de funcionamento do universo ou de que emanariam de uma divin-
dade, mas no sentido de que (apesar de nossas diferentes opiniões, posições
Direito Canônico e jusnaturalismo teológico 123

morais, culturas, entre outros) todos nós, como membros da família humana,
compartilhamos um denominador comum que nos une (a nossa capacidade de
uso da razão) e que permitiria a universalização de certos princípios éticos e
morais básicos, compreensíveis por parte de qualquer pessoa.

Figura 3. Nome máximo da escolástica medieval,


São Tomás de Aquino foi um dos mais célebres pro-
ponentes do Direito Natural de matriz religiosa. Sua
robusta obra intelectual buscava conciliar razão e fé,
promovendo um casamento entre a doutrina cristã e
a filosofia aristotélica.
Fonte: A Humildade... (2016).
124 Direito Canônico e jusnaturalismo teológico

Confira A influência do Direito Canônico no sistema jurídico


brasileiro, edição do programa “Via Justiça”, disponível
em três partes no canal da Associação dos Magistrados
Mineiros (AMAGIS) no YouTube:

Parte 1: https://goo.gl/8WTgFP

Parte 2: https://goo.gl/sWjqs1

Parte 3: https://goo.gl/hzLXVB
Direito Canônico e jusnaturalismo teológico 125

A HUMILDADE de São Tomás de Aquino. 2016. Disponível em: <http://www.sosfamilia.


org.br/a-humildade-de-sao-tomas-de-aquino/>. Acesso em: 14 set. 2017.
BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997.
CORPUS IURIS CANONICI. In: Wikipédia. 2017. Disponível em: <https://it.wikipedia.org/
wiki/Corpus_Iuris_Canonici>. Acesso em: 14 set. 2017.
LOPES, J. R. de L. O Direito na história: lições introdutórias. 2. ed. São Paulo: Max Li-
monad, 2002.
TREEGRATIAN. In: Wikipédia. 2007. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/
wiki/File:Treegratian.jpg>. Acesso em: 14 set. 2017.

Leituras recomendadas
GILISSEN, J. Introdução histórica ao direito. 7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2013.
GROSSI, P. El orden jurídico medieval. Madrid: Marcial Pons, Ediciones Jurídicas y So-
ciales, 1996.
MADEIRA, L. M. História do direito medieval: heranças jurídico-políticas para a cons-
trução da modernidade. 2011. Disponível em: <https://goo.gl/pG17M7>. Acesso em:
31 ago. 2017.
VICENTINO, C. História Geral. 6. ed. São Paulo: Editora Scipione, 1996.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
Conteúdo:

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