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CANÓNICO
- Sagradas escrituras: Antigo Testamento e Novo Testamento; os Evangelhos constituem a lei fundamental da Igreja.
- Tradição: doutrinas originarias de transmissão oral diferente dos Evangelhos; os livros dos Padres da Igreja são fonte principal da
tradição.
- Decretais: designa genericamente uma norma ou comando pontifício; o Papa é Fons Iuris (fonte de direito)
Necessário sublinhar que até ao século XIII diferenciavam-se na doutrina:
• Decretal (epistulae decretales): resposta do Papa à consulta de alguém, sozinho ou em conjunto com os cardeais;
• Decreto: ditado do Papa, por conselho dos cardeais, dado independentemente de qualquer consulta (motu próprio)
A partir do século XIV a distinção entre decretal e decreto entrou em desuso, passando a utilizar-se só o termo DECRETAL
para designar um comando do Papa; distingue-se entre:
• decretal geral, dirigida à generalidade dos fiéis;
• decretal especial, dirigida a um circulo mais pequeno ou a uma pessoa individual.
- Cânones: em sentido restrito, são as determinações dos Consílios,
assembleias eclesiásticas convocadas pelo Papa, para deliberar
sobre assuntos religiosos; os concílios podem ser ecuménicos,
nacionais, provinciais e diocesanos. O valor das decisões
conciliares dependia da aprovação pontifícia.
Sétimo ou Clementinas
(publicado em 1313 por Clemente V; aprovação por João XXII, 1317)
Extravagantes
(Extravagantes de João XXII e Extravagantes Comuns)
Fontes de direito particular
Matéria relativa à administração da Igreja no Reino de Portugal
CONCORDATAS:
acordos entre o poder temporal (o Rei ou o Estado) e a Santa Sé (Cúria Romana)
CONCÓRDIAS:
acordos entre o poder temporal (o Rei ou o Estado) e o Clero.
O Beneplácito Régio
Introduzido por D. Pedro I em 1361 nas Cortes de Elvas,é o instituto que atribuía
aos reis o direito de controlar a publicação das letras apostólicas (direito canónico)
no reino.
Instituto de filtro e de ‘’resistência’’ à introdução do direito canónico em Portugal.