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Historia do direito português:

1 de março de 2023:

Relativo á justiça:
Era necessário ter uma “régua” para medir a aplicação da justiça particular, definir
como a justiça particular se aplicava a justiça universal – esta tinha que ser
matealizada. Ter um critério objetivo: critério do bónus pater famílias (ajudava a ser a
métrica para a justiça) – corresponde á ideia (art.º 483) no âmbito da responsabilidade
civil, o critério do homem medio que deve atuar de acordo com os critérios de justiça.
Este homem é medio é alguém que perante uma circunstância age da melhor forma
possível.
O homem deve atuar perante os casos concretos de acordo com a justiça e deve faze
lo de forma tal que deve agir da mesma forma que um homem medio agiria na
situação e só assim a justiça universal é posta em pratica.
Não se admite que a guerra seja injusta – esta não prossegue ideais de justiça, o
príncipe não a podia declarar e aqueles que combatem também vão contra a justiça.

A teologia marca o pensamento jurídico pois a religião marca toda a sociedade e o


pensamento social.
Os juristas são membros do clero.

Direito suprapositivo: esta acima do direito escrito. Pode estar escrito mas eta acima
do direito produzido pelo homem. Assume três dimensões: divino, natural e das
gentes. Este ultrapassa a realidade humana.
Direito divino: é a razão de deus e criadora e ordenadora de todas as coisas.
Como tal, se a sociedade nasce em deus e o homem é feito á imagem de deus o
homem tem de produzir os desejos que deus dá a conhecer (através da sua própria
razão humana, o homem apreende das sagradas escrituras a mensagem de deus por
ser um ser racional). Não tem origem humana mas pauta o seu comportamento.
Direito natural: é a manifestação do direito divino na razão humana o que
permite distinguir o justo do injusto. Quando este adapta o direito divino á sua
realidade. É uma apreensão do próprio homem. Comum a todos os homens. Um
direito que é utilizado ao longo da historia como o núcleo dos direitos humanos.
Realidade que se impõe mas decorre da razão humana e da apreensão dos direitos
comuns de todos os homens. É positivado nas constituições e na própria declaração
dos direitos do homem.

Corrente de santo agostinho e corrente de são tomas aquino.


Santo agostinho: a lei eterna decorre da razão e vontade de deus. É
voluntarista. Deus na sua vontade faz a lei divina. Direito natural é apreendido pelo
coração humano. Homem através da sua vontade e de aquilo que ele ve como
necessário cria o direito natural.
São tomas de Aquino: concepcionalista. Distingue 4 tipos de leis: Lei eterna (de
onde decorre a lei divina, a lei natural e estas duas dão origem á lei humana).
A lei eterna é a razão de deus, governadora e ordenadora de toas as coisas e
corresponde ao direito divino em sentido ampla. Inspira a lei divina sendo esta a
participação da lei eterna regulada através das sagradas escrituras. A lei natural é a
apreensão da lei eterna pela criatura racional. Estas duas inpiram a produção humana
sendo a lei humana a lei criada pelo homem tendo de respeirar as outras.
Lei eterna é sempre obrigatória e não é possível afastar mas o direito natural já é
passível de ter modificações. O homem dependendo do tempo e espaço pode ter
apreensões diversas da lei eterna e pode dar origem a preceitos diferentes. Distinção
de preceitos primários (aqueles que não são afastáveis e são imperativos e não variam)
e os preceitos secundários (sucessíveis de mutação pois não são evidentes para todos
os homens).

Direito das gentes: direito integrador de lacunas. Não um direito de estado ou


de nações mas sim como direito de cada homem concreto pois é criado pelos homens
para as relações entre homens de origens diferentes. Direito aplicado á relação entre
os homens (definição de gaio). Surge como direito supra positivo e deve ser aplicado a
relações de sujeitos de nações diferentes e deve ser respeitado sob pena de reinos
entrarem em guerra.

3 de março de 2023:

Direito supra regna: tem uma dimensão aplicativa acima do próprio reino e dos
diversos reinos da res publica christiana;

2 ordenamentos jurídicos:
Direito canónico: direito elaborado pela igreja para aplicação á igreja; conjunto
de normas relativas á igreja.
Direito Romano: aplicado pelo império, chega até nós através de obras de
justiniano.
Portugal nunca aceitou qualquer suserania do imperador sobre o
território; O direito romano aplica-se, não porque o império o obriga, mas pelo império
da razão

Simbiose entre o direito romano e canónico: Utrumque ius – podem responder um


pelo outro sendo os ordenamentos jurídicos subsidiários um ao outro. Constituem um
todo comum em torno do direito mediável.

Utrumque ius + in utroque – formação jurídica nas universidades mediáveis em direito


canónico e direito romano.
A idade média tinha o ius commune.

Direito canónico:
Após o Édito de milão, o cristianismo foi considerado religião oficial e a igreja começa a
elaborar normas jurídicas para a sua governação.
Ordenamento jurídico de caracter pessoal com tribunais eclesiásticos.
Fontes inspiradoras de direito canónico:
 Sagradas escrituras;
 Tradição;
 Costume.

Fontes canónicas de direito humano (aplica se aos reinos da res publica christiniana):
 Cânones: decisões dos concílios, assembleias de clérigos.
 Decreto: decisão do papa que estatui por conselho dos seus cardeis sem
consulta de ninguém. Aplicação geral e abstrata a toda a cristandade.
 Decretal: o que o papa estatui sozinho, ou com os seus cardeais, em resposta á
consulta de alguém.
 Concórdias: acordo interno ou nacional entre o poder politico de um reino e
clero nacional.
 Concordatas: Acordo internacional entre o papa e um determinado reino –
tratado internacional.
 Bulas: documentos emanados pelo Papa, concedendo direitos a um
determinado reino.

No direito canónico ensina-se o decreto (decretistas) e dos decretados (decretalistas).

Corpus iuris canonici (1 livro de Decreto e 8 livros de decretais);


Decreto de graciano (1140 – séc. XII);
Decretais de Gregório IX (1234);
Livro sexto de Bonifácio VIII (livro sexto das decretais);
Livro sétimo das decretais de Clemento V (Clementinas);
Extravagantes de João XXII (decretais posteriores a 1313).

Direito canónico aplica se em função das pessoas e em função da matéria. Aplica se


nos tribunais civis e eclesiásticos.
8 de março de 2023:

As fontes humanas de direito canónico significam fontes de criadoras de direito na


igreja e estes direito vai se aplicar nos diversos reinos e tem aplicação direta nestes
reinos.

Questão relativa á relação de direito canónico e o direito nacional no caso especifico


português:
Os primeiros reis portugueses não foram reis legisladores por excelência. D. Afonso
Henriques faz 1 lei e D. Sancho I faz uma provisão militar. Temos Afonso II como o 1º
rei legislador: reúne uma assembleia, a cúria. Reúne na cidade de Coimbra e é nesta
assembleia que vai ser aprovado o primeiro pacote legislativo português (31 leis). Esta
cúria é uma assembleia do rei e dos seus familiares, membros do clero e da nobreza.
Assembleia de pessoas que aconselhavam o rei e não tem representação do povo. Só
em 1254 a 1695 é que o povo participa para apresentar as suas queixas. Seguiam o
principio do QOT – quod omnes tangit ab amnibus aprobari debet – principio da
democracia – as decisões que vinculam todos têm que ser aprovadas por todos.

Curia de 1211: aprova um conjunto de leis que procura regular contratos, a vingança
privada, questões relativas a propriedade.
Lei 2: lei que define a relação entre a lei do rei e do direito canónico. A regra
geral é que a lei do rei e os decretos da igreja devem ser aplicados e observados em
Portugal. Exceção: se as leis do rei não respeitarem as leis da igreja, não serão
consideradas validas nem produzem efeitos. reconhecimento que o direito da igreja
pode ser superior na aplicação do direito régio se esta vontade do rei contraditar o
direito da igreja. Direito canónico no séc. XIII tem uma posição privilegiada
relativamente ás fontes de direito.

Figura mais tardia no direito canónico: séc. XIV, beneclassico regio. Lei criada por D.
Pedro. Lei que vem determinar que todos os atos autoritários da igreja, de aplicação
direta e imediata, apenas seriam aplicáveis e tinham eficácia em Portugal após a
aprovação régia. Aprovação régia de todos os documentos emanados pelo papa para
lhes conferir eficácia.
Outra justificação: é uma medida intrusiva do rei – no período do reinado de Pedro I e
até a D. Fernado, a europa viveu o sismo do ocidente (dois papas eleitos, o de Roma (o
legitimo) e de Avnion (o anti-cristo)). Assim garante que os decretos aprovados em
Portugal, são só decretos aprovados pelo verdadeiro papa. Só foi revogado por D. João
II por dois anos. Mas depois volta até 1911.

Existe outro direito na ordem jurídica supra: direito romano.


Aplica-se na cristindade e aplica-se pela força do império. Em Portugal, aplica-se por
que se entende que é um direito completo e tinha soluções jurídicas para as questões
que surgiam em Portugal.
Afonso III – direito romano entra de forma mais clara em Portugal.
Divisão mediaval do digesto:
Digesto velho: corresponde aos volumes do 1-22;
Digesto novo: 30 – 54
Digesto esforçado: restantes encontrados.

Para além disso o códex é dividido: os 9 são os códex e os outros 3 são os três libre e
são encadernados com as institutas, novelas e os livros dos peudos que dá origem a
uma nova obra.

Este direito romano vai ser aplicado em Portugal a partir de Afonso III.

10 de março de 2023:
Capitulo do ius regni:
A lei corresponde sempre á vontade gera do rei ou do príncipe, daquele que tem poder
sobre o território. A lei para ser feita tinha que ser elaborada junto do rei por ele ou
pelos seus concelheiros, assinada e depois colocada o celo régio – determina
autenticidade do diploma.
Chanceler- aquele que assume funções administrativas e guarda do celo real (como se
fosse 1º ministro). Ajuda a organizar o território e tinha obrigação de colocar o celo
régio que emanasse do rei.
Após a celagem é publicada – feita pela sua leitura na corte e depois competia aos
concelhos e ás terras pedirem copias da lei e tinham que as pagar sendo reproduzida a
pedido, e depois enviada para as terras para ser divulgada. A sua divulgação é feita
pela sua leitura em praça publica e dependendo da sua importância, a repetição da sua
leitura – grande objetivo é que houvesse, conhecimento, perceção e interiorização.
As leis estavam nas chancelarias regias.

Aplicação da lei no espaço: a lei vigora para todo o território nacional. Não significa
que não pudessem ser publicadas leis de caracter regional.

Aplicação da lei no tempo: evolui na idade media. Só em 1349, é que fixado o preceito
de que a lei não é retroativa, a proibição da retroatividade da lei.
A retroatividade podia ocorrer em factos em curso á data de inicio da vigência
da lei. E podia aplicar se a lei nova a factos praticados durante a vigência da lei
anterior.

Interpretação da lei: D. Duarte – interpretação tem que ser autêntica, de acordo com o
seu espirito e sua letra.

Influência da iniciativa de legislação portuguesa: as leis de 1211, as da cúria de


Coimbra, já têm influencia de direito romano justiniano. Reinado de Afonso III –
receção eficaz do direito romano por força das circunstancias que também fizeram
com que Afonso III fosse rei de Portugal.
Leis que sofreram contestações:
Lei das inquirições – pedir a todos os proprietários de terras que apresentassem
ao rei o titulo legitimo de aquisição. Queria se obter a aquisição de terras que eram do
clero através da doação pia (doação feita por aquele que está a morrer no ato de
confissão para a salvação da alma doava bem á igreja).

A partir de Afonso III, Portugal tem influencia direta de direito romano justiniano.

Ao lado da lei portuguesa são aplicados outros dois diplomas legislativos: Portugal
medieval tem pluralidade jurídica. O direito legislado surge com maior existência após
o termino da conquista cristã.

 Direito visigótico: até finais do séc. XII – direito elaborado pelo reino visigótico
após a sua ocupação da península ibérica aos romanos. Códigos visigóticos têm
núcleo de direito romano vulgar.
Recesuindo
 Direito castelhano – séc. XIII - D. Dinis – compilação castelhana, as sete
partilhas, dividas em 7 livres.

3 aspetos legislativos: o direito do rei; existência de direito legislado visigótico;


aplicação em Portugal das sete partilhas da compilação castelhana. Todos estes
direitos são licenciados pelo direito romano.

15 de março de 2023:

Aplicar direito romano e canónico por vezes era inviável. os homens legislavam pelos
costumes. As canónicas seriam orais e as do rei seriam lidas pois estavam no município
e eram sabidas. Os costumes têm papel crucial na monarquia portuguesa.

Para aplicar um costume, este tinha que ser provado. Costume: comportamento que
se repete porque a comunidade assume que a repetição é importante e este
comportamento seria essencial para regular a vida daquela comunidade. A tradição se
não for cumprida não tem prejuízo para a sociedade. Logo, costume é olhado com
exigência de forma a o perceber e comprovar. Determinados requisitos:
 Prescrição – repetição de atos e a doutrina medieval aqui é unanimo. Ambos
dizem que para que haja custome tem que existir no mínimo duas repetições.
No tempo: traz diferenças doutrinarias.
 Atiguidade: varias opiniões.
o Azão e Acorssio, gozadores, defendem que costume e antigo se tiver 10
ou 20 anos. 10 anos perante comunidade presente e 20 anos perante
comunidade ausente – presente e ausente significa a comunidade que
deu origem aquela pratica e a repetiu duas vezes está toda ela
presente? São as mesmas pessoas durante os 10 anos que a criaram e a
fazem? Se sim, é costume. Se há inovação de geração, é necessário
saber se a nova geração assume aquele comportamento como
obrigatório.
o João André diz que basta 10 anos pois a comunidade está sempre
presente pois a comunidade é um todo que se renova geracionalmente.
o As 7 partidas têm a mesma opinião que gozadores.
Fica se na divisão doutrinária: era tido como costume a repetição de atos no limite
uma repetição de 20 anos consoante os autores que se pronunciassem – demonstra a
capacidade de fazer a prova do conhecimento do costume.

 Racionalidade: o costume é racional quando decorre da razão. A racionalidade


é a conformidade do costume ao direito divino e natura. Este não pode ter em
causa o direito supra positivo que a comunidade tem como fim.
 Consenso da comunidade: a comunidade repete os atos e aceita-os. É maioria
ou unanidade? Basta a maioria? Opinião expressa de São Raimundo Penãfort –
basta a maioria, não há necessidade de unamidade.
 Consenso do legislador, do poder politico: decretalistas – é necessário um
consentimento do legislador para que o costume seja aceite? Não é necessário
consentimento obrigatório mas se houver um obrigatório, o costume assume
maior força.

Assim, tendo o costume estes requisitos: qual o valor jurídico do costume? e qual a
relação entre a lei e o costume?

Valor jurídico: decreto de graciano – costume vale como lei na falta dela. Há decretais
de gregório XIX diz que costume é melhor interprete da lei. Em Portugal, Dom Sancho
I, diz que o costume quando aprovado (exige o consenso) tem o mesmo valor de lei.
Os costumes contra legem não são aceites. Logo, costume é fonte de direito por
excelência.

Costumes nacionais pois são desenvolvidos e assumimos criados no pais. mas também
costumes regionais e municipais. Não há na idade media necessariamente uma
unidade jurídica mas sim pluralidade jurídica e os municípios têm autonomia jurídica
na aplicação do direito.

Direito judicial:
Este direito também é criado como costume de órgãos que têm a função de
julgar.
Existem três institutos jurídicos:
 Estilos – fonte primária de direito em Portugal.
 Façanhas
 Alvidros

Costume he em casa d’ El rey – tribunal.

Cino pistória – direito não escrito introduzido pela prática de um pretório (tribunal).
Estilo é direito processual ou direito adjetivo criado pelo tribunal para fixar regras
relativas ao processo judicial. É criado no tribunal régio, os municipais seguem. É
costume em matéria processual. Estilo da corte: regras orais que pela sua repetição (2
atos) torna se prescrito em 10 anos sendo o estilo racional.

17 de março de 2023:

Direito judicial: conclusão.

Alvidros: são decisões de juízes arbitrais. O juiz alvidro. Localidades onde não havia
tribunal. Estas sentenças constituam um precedente e uma implicação que podiam ser
seguidas em processos judiciais subsequentes. Integração das lacunas do direito.
Recorria para o subjuiz nomeado pelo rei mas analizar as questões. Possibilidade de
revisões das decisões proferidas por estes juízes.

Em Portugal não houve Façanhas só de decisões proferidas como Façanhas por castela
ou pela Catalunha. Importou façanhas.
Duarte nunes de leão: A façanha pode ser definida como um juízo sobre uma ação
notável que fica como padrão normativo para o futuro por virtude da autoridade de
quem a aprovou (o juiz).
José anastácio figueiredo: sentença que valia não só para o respetivo caso, mas para
casos futuros em virtude de ser uma decisão regia tomada num processo especial
Façanha é decisão judicial decidida pelo rei pois estamos perante um caso
singular para o qual o direito não tem resposta, sendo uma ação notável pois foi
extraordinária. O facto foi estranho, portanto leva que o processo tenha sido decidido
pelo próprio rei. Esta decisão fica como um padrão normativo para o futuro para casos
semelhantes.

Direito outorgado: outra dimensão da construção jurídica medieval, a dimensão local.


As localidades podiam ter autonomia, portanto podiam aplicar um direito
próprio daquela comunidade, aplicado a cada município. Forma de descentralização
administrativa e judicial da idade média.
Para ter esta circunscrição a nível municipal criou se mecanismos jurídicos:
2 documentos: ambas cartas de privilégio – vão atribuir a localidades locais o direito de
estas de auto administrarem.
 Cartas de povoação;
o Documento concedido pelo rei, nobreza ou clero para criar
comunidades locais onde elas não existem. Povoar áreas desabitadas e
áreas que ninguém queria ir. Têm liberdade de negociação; Não tem
liberdade de estipulação – as regras do contrato são impostas pelos
donos das terras. Têm liberdade de celebração. Logo, a natureza jurídica
é de contratos de adesão – aqueles onde existe liberdade de negociar e
celebrara mas não se pode alterar o estipulado.
 Foral;
o Cartas de privilégio concebidas a comunidades já existentes. Não tem
como finalidade atrair habitantes mas sim conceber a essa localidade
autonomia administrativa, fiscal e jurídica – ato de fiscalização.
O rei, família do rei, nobreza e clero podem conceber forais. Tinham
como objetivo dotar uma comunidade com autonomia.
Têm se matérias de direito administrativo, matéria processual, matéria
de direito fiscal, direito militar, direito penal.
Reforma manuelina dos forais: adaptação.

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