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É uma ciência histórica ou uma ciência jurídica? De acordo com a visão positivista
trata-se de uma ciência histórica e de uma ciência jurídica.
Objeto e conteúdo
História das fontes: designa o modo de formação de normas: leis (Estado); costume
(População), doutrina (juristas), jurisprudência (tribunais).
Nos dias de hoje, assiste-se a um monopólio e prevalência da lei, todavia, nem sempre
assim foi. Há que compreender qual a evolução das fontes.
Nascimento da Juristoriografia
o Estatutos Novos ou Pombalinos (1772);
o O fundador: Mello Freire, Historiae Iuris Civilis Lusitani (1778) – primeiro
manual de história do direito.
O direito canónico vai sofrer uma influência do Direito Romano que transcendia no
tempo e no espaço. Enquanto há um domínio do Direito Romano não há lugar para a
história do direito. Na segunda metade do século XVIII surge o Direito Patri e com ele a
sua História.
Existem 2 periodos:
o Período Pluralista
Era inexistente qualquer poder central que emanasse o Direito com força
obrigatória geral;
Existia uma pluralidade de instituições com vocação legislativa;
Os juristas não só interpretavam a lei como também a criavam;
O fim do Homem era visto de uma prespetiva metafísica (ligada à ideia de
pecado);
O reino curvava-se perante o poder da República Cristã (unidade imposta pela
Igreja de forma a garantir a paz e a prosperidade dentro da Europa):
O rei era visto como um mero senhor no meio de outros senhores.
o Período Monista
O marco desta viragem são as revoluções liberais. Porém, estas duas épocas têm
elementos comuns, nomeadamente, a concentração progressiva do poder legislativo
nas mãos do Estado e a reestruturação progressiva da administração pública para
atender a este fenómeno.
A ideia de domínio favoreceu a implantação dos monarcas e fez com que se criasse uma
centralização do poder. Tal cevou também à concentração progressiva da ação
legislativa nas mãos do Estado.
No que respeita à segunda época, os juristas passaram a ser meros intérpretes da lei já
legislada tendo que respeitar a letra da mesma.
Porém, existe também um monismo formal, dado que apenas o Estado pode legislar,
havendo um novo processo de formação de leis -> ou o Estado cria leis ou delega esses
poderes em órgãos infra – estaduais.