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O sistema jurídico brasileiro é baseado no civil law, também conhecido como direito romano-germânico,

enquanto o sistema jurídico anglo-saxônico ou anglo-saxão é baseado no common law e é utilizado em


países como Estados Unidos, Canadá, Austrália, entre outros. Embora ambos os sistemas tenham como
objetivo garantir a justiça, eles diferem significativamente em sua abordagem e aplicação das leis.

No civil law, as leis são codificadas em códigos e estatutos escritos. As decisões judiciais não têm o
mesmo peso que nas jurisdições de common law, e os juízes são considerados mais como aplicadores da
lei do que criadores de leis. O sistema de civil law é baseado na ideia de que as leis devem ser claras e
precisas, para que todos os cidadãos possam entendê-las e segui-las. O direito brasileiro, por exemplo, é
baseado em um conjunto de códigos, como o Código Civil e o Código Penal, que contêm as leis escritas
que regulam as relações civis e criminais.

Já no sistema de common law, as leis são derivadas de decisões judiciais anteriores e, portanto, evoluem
ao longo do tempo. Os juízes têm um papel muito mais ativo na criação da lei, pois eles interpretam a lei
existente e estabelecem novos precedentes que se tornam parte do sistema jurídico. Esse sistema é
baseado na ideia de que a lei deve evoluir de acordo com as mudanças nas circunstâncias e nas
necessidades da sociedade.

Uma das principais diferenças entre esses dois sistemas é a hierarquia das normas. No civil law, as
normas são hierarquizadas de acordo com sua fonte de origem, sendo que a Constituição é a norma
fundamental e superior a todas as outras normas. Já no common law, a hierarquia das normas é baseada
nos precedentes judiciais, que são considerados fontes de direito.

O sistema do common law é caracterizado pela importância dos precedentes judiciais na formação do
direito. Dessa forma, várias leis e decisões judiciais são baseadas em casos anteriores, criando um corpo
de jurisprudência que serve como guia para decisões futuras. Alguns exemplos de leis com base em
precedentes no sistema do common law incluem:

Miranda v. Arizona: esse caso resultou em uma decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos em 1966
que exigia que a polícia informasse aos suspeitos de seus direitos constitucionais antes de fazer qualquer
interrogatório. Esse precedente estabeleceu a chamada "advertência de Miranda", que ainda é aplicada
hoje em dia.

Palsgraf v. Long Island Railroad Co.: esse caso, decidido em 1928 pela Corte de Apelações de Nova York,
estabeleceu o padrão para responsabilidade civil em casos de negligência. A decisão determinou que
uma pessoa só pode ser responsabilizada por danos causados a outra se houver uma relação direta
entre a ação da primeira pessoa e o dano causado à segunda pessoa.

R. v. Dudley and Stephens: esse caso, decidido em 1884 pela Suprema Corte de Londres, estabeleceu o
precedente de que a necessidade de sobrevivência não pode justificar a prática de assassinato. Os
acusados foram condenados por matar e comer um jovem marinheiro enquanto estavam à deriva no
mar.

Esses exemplos ilustram como os precedentes judiciais são importantes no sistema do common law e
como podem influenciar as leis e decisões judiciais futuras. A aplicação de precedentes pode ser vista
como uma forma de garantir consistência e previsibilidade no sistema jurídico, mas também pode limitar
a flexibilidade e a capacidade de adaptação do sistema às mudanças sociais e culturais.

O sistema jurídico anglo-saxônico tem sido criticado por ser complexo e inconsistente, com leis e
precedentes contraditórios e uma enorme quantidade de casos pendentes nos tribunais. Por outro lado,
o sistema de civil law é considerado mais claro e previsível, o que pode levar a uma maior estabilidade e
segurança jurídica. No entanto, a sua rigidez também pode ser vista como uma limitação, pois nem
sempre consegue se adaptar rapidamente às mudanças sociais e tecnológicas.

Em resumo, o sistema jurídico romano-germânico de civil law no Brasil difere significativamente do


sistema de common law anglo-saxônico em sua abordagem e aplicação das leis. Ambos os sistemas têm
seus prós e contras, e a escolha entre eles dependerá das necessidades e valores de cada sociedade.

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direito comparado

analisa o direito de outro pais e compara para ver se tira proveito com essa legislacao especifica

O Estado Nacional Moderno ou Antigo Regime consistiu em um conjunto de práticas envolvendo


questões de ordem econômica, social e política. A partir do século XVI, a Europa Ocidental sofreu
diversas transformações que promoveram o crescimento das cidades, das atividades comerciais e da
ciência. Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias Nacionais surgiram, contribuindo para o
fortalecimento do poder real e acarretando no desaparecimento gradual da servidão e no declínio do
mundo feudal.

O processo de centralização política nas mãos do rei foi o símbolo da formação dos Estados Modernos na
Europa, os exemplos mais clássicos desse processo foram Espanha, Portugal e França. As mudanças na
forma de governar tornaram mais claras as diferenças entre o mundo moderno e o mundo feudal. Entre
os principais aspectos que caracterizaram as Monarquias Nacionais estão: A burocracia administrativa,
que ganhou um corpo de funcionários que tinham a função de desempenhar tarefas de administração
pública; A força militar, que gerou a necessidade de criação de um exército nacional para conter
possíveis invasões ou confrontos com outros países e também para estabelecer ordem pública na
sociedade;Leis e justiças unificadas, que foram responsáveis pela formação de leis que possuíam caráter
da manutenção da ordem, além de melhor proteger os direitos e deveres dos cidadãos; Sistema
burocrático, que marcou o surgimento das tarifas e tributos cobrados pelo rei para sustentar as despesas
públicas.
O Estado Nacional Moderno ou Antigo Regime consistiu em um conjunto de práticas envolvendo
questões de ordem econômica, social e política. A partir do século XVI, a Europa Ocidental sofreu
diversas transformações que promoveram o crescimento das cidades, das atividades comerciais e da
ciência. Foi em meio a essas mudanças que as Monarquias Nacionais surgiram, contribuindo para o
fortalecimento do poder real e acarretando no desaparecimento gradual da servidão e no declínio do
mundo feudal.burocrático, que marcou o surgimento das tarifas e tributos cobrados pelo rei para
sustentar as despesas públicas.

O desenvolvimento da navegação marítima marcou a busca por expansão territorial dos Estados
Nacionais Modernos. Os reis almejavam conquistar riquezas no além-mar, obtendo novos mercados e
expandindo o comércio. A busca por metais preciosos e o interesse na propagação da fé cristã também
impulsionaram a descoberta de novos territórios. O Estado Nacional Moderno Português retratou
claramente isso na colonização da América Portuguesa no século XVI. O objetivo dos portugueses foi
concretizado na prática colonizadora que ocasionou a ampliação de suas fronteiras, a obtenção de novos
comércios, o descobrimento de locais com metais preciosos e a disseminação do catolicismo, resumindo
perfeitamente as ambições que os Estados Nacionais Modernos possuíam.

A formação do Estado Nacional Moderno representou uma nova fase das relações comerciais de alguns
países europeus e contribuiu para centralização do poder político real, como foi o caso do rei francês Luís
XIV, que simbolizou em uma frase esse período dizendo que o “Estado sou eu”. Chamado também de Rei
“Sol”, Luís XIV retratou o apogeu dos reis no Antigo regime até o surgimento do período iluminista
(século XVIII) que criticou a política centralizadora dessa época.

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Direito Romanofavoritos

O direito constituiu um dos mais importantes legados da civilização romana. Os usos tradicionais ligados
à organização gentílica e familiar foram determinantes na formação do direito romano, tendo regulado
as relações entre indivíduos até ao aparecimento da Lei das Doze Tábuas, que, no século V a. C.,
inaugurou o regime do direito escrito.

Na sua origem, o direito romano teve um carácter essencialmente privado e até religioso, e a prática
jurídica precedeu a teoria. Era aplicado e elaborado em teoria pelos jurisconsultos, baseado em certos
conceitos éticos, de equidade (aequitas), de costume (mos majorum) e de dignidade (honestas,
dignitas). Na falta de um corpus legislativo único, o direito romano provinha assim de várias fontes: os
costumes, as leis, os Senatus-Consultos, os plebiscitos, as constituições imperiais, os éditos, os
magistrados, as respostas dos jurisconsultos.

Desde o fim da República, foram sendo distinguidos e classificados o jus naturale, direito natural comum
a todos os seres animados; o jus gentium, direito das gens, comum a todas as nações; e o jus civile, o
direito civil, constituído pelas regras próprias de cada cidade, incluindo os éditos dos magistrados.
Distingue-se também o direito público (jus publicum), emanado de uma fonte oficial, e o direito privado
(jus privatum), emanado de qualquer ato privado. No seio do Império, cidadãos, escravos e estrangeiros
ou peregrinos, possuíam estatutos jurídicos distintos.

Depois da conquista as populações ficavam geralmente com direitos limitados. A promoção social e
jurídica dependia da concessão do direito romano (cidadania romana) que, a partir de 212, se generaliza
a todos os habitantes livres do Império.

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direito canonico

normas referentes a ig catolica , aos normativos que ela possa se relacionar interno e externamente,
modos de operar, pelas aut. eclesiastica e fieis.

se formando na antiguidade e periodo de sistematizaçao noperiodo do imperio romano, secular e


canonico.

primitivo da igreja,

ters fases; organizaçao da ig primitiva, nas de cristo até ano 1150, com graciano monge

inicio dos escritos dos evangelhos, preceitos normativos cunho altamente moral que são s ensinamentos
de cristo durante seu ministerio e os apostolos que conviveram, sincronia dos relatos confere força
testemunhal

divulgação do evangelho e epistolas são as primeiras fontes do direito canonico

mais adiante mistura co imperio e mais adiante vai passar a se religiao oficial, o advento da ig catolica
entao.

escritos das aut eclesiasticas, canones, concilios, e regras dos concilios sao fontes do direito.

constituiçoes dos papas e noramas de suas

fontes:

evangelhos

canones dos concilios

constituiçoes dos papas

concordatas, conv internacionais

leis seculares, autor. romanas, compativeis.

segunda fase, monge graciano, decreto, reune fontes,

segunda fase: continuidade, e gregorio 9 pede compilaçao, decretos mesmas fontes,

nova compilação bonifacio 8, robustez pra ensino em universidades


livro 6 por bonifacio 8

clemente 5 concilio viena 1.311 ano, reuniao as clemetinas,

normas extravantes,

tudo se chamou : corpus juris canonici, grande compilado

terceira fase: produçao, continua , novas normas , ex. concilio vaticano 1870

1917 codex juris canonici,divisao emcinco, normas gerais, pessoas, coisas , processos, delitos e penas,
proximo do direito civil

proximidade, direito canonico x direito romano

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