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Justiça – 2.º capítulo do livro dos irmãos Albuquerque
01/03/2024
Pluralismo – Pluralidade de fontes de Direito -Costume, algumas leis (no início
da nossa nacionalidade não existiam muitas
08/03/2024
Exemptio imperii – Exceção ao Império – não estava sob o julgo do Império;
Direito Romano
Conjunto de normas que visava regular as relações entre cidadãos
romanos – ius civile;
Ius Gentium – Regulação das relações entre estrangeiro e entre
estrangeiros e cidadãos;
Edicto de Caracala – 212 – Alargou a cidadania a todos os habitantes do
império – o direito romano aplica-se a todos.
O império romano tinhas largas extensões – o direito que se aplicava na
urbe era um direito culto/conhecido mas no resto do império não era. O
direito que se aplicava em Roma, quando passa para outras áreas do
império, que não falavam a mesma língua, ocorre uma adulteração do
direito romano clássico – vulgarização do direito romano:
o Latim;
o Direito local – os habitantes das outras regiões aplicavam o direito
que conheciam;
o Divisão de 395 – divisão do império romano em Ocidental e
Oriental;
o Havia uma centralização do ensino e culto do direito romano na
urb
A ocidente: invasões dos povos bárbaros (germânicos) – em 410 ocorre
um grande saque; em 476 o império do Ocidente cai;
VULGARIZAÇÃO DO DIREITO ROMANO
Em Constantinopla, capital do Império do Oriente, a cultura é rica,
visto que tiveram imperadores que olharam para a política nefasta do
Ocidente e para os seus erros e não os cometeu;
AULAS PRÁTICAS – HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
Professor Regente: // Professor Assistente:
QUAESTIO
Conceito: Género literário praticado pelos glosadores que corresponde
a uma forma dialogada e, portanto, ao princípio da contradictio como
instrumento de apuramento da verdade;
Origem: escolas francesas de lógica, precedentes romanos (já no
Digesto e no Código se encontram, com efeito, quaestiones, que
poderiam ter sido os gérmenes do modelo medieval), artes liberais (em
cujas escolas se praticava commumente o diálogo e a controvérsia), ou
a teleologia;
Tipos: Podemos falar em:
o Quaestio facti - Que se reporta a um facto (tradução literal,
“questão de facto”): estava em causa a existência de um evento.
É usada para se referir às questões ou controvérsias que
dizem respeito aos fatos concretos de um caso jurídico;
As questões de fato geralmente se referem à existência, à
ocorrência ou ao modo como um evento aconteceu. Elas
normalmente envolvem a avaliação e interpretação de
fatos e evidências, exigindo consideração de depoimentos,
documentos, relatórios periciais e outras formas de prova;
Por exemplo, em um caso de acidente de carro, a quaestio
facti pode incluir perguntas como: “Quem causou o
acidente?” ou “Qual era a velocidade do carro no momento
do acidente?”.
o Quaestio iuris - Que se reporta à interpretação do direito:
implicavam uma verdadeira disputa intelectual solúvel com
recurso a leges, rationes e autorictates;
O facto pode, aliás, dar origem a um problema de direito,
quando não regulado por uma norma ou se não
corresponde exatamente à previsão desta. Nesse sentido,
a quaestio é um elemento de atualização do direito, visto
conduzir a um adequamento da norma às situações da
vida da época;
Borda perguntas sobre como a lei deve ser interpretada e
aplicada a um conjunto específico de fatos;
Por exemplo, no caso mencionado: “O autor do ato ilícito
deve uma obrigação de indemnização ao requerente,
conforme determinado pela lei?”.
Esquema formal; 1) enunciação dos factos em causa, 2) quaestio stricto
sensu, isto é, problema a resolver, 3) argumentos, da parte negativa e
da parte positiva, 4) resolução;
o Este esquema passou, no entanto, por evoluções, como, por
exemplo, a contaminação retórica da quaestio - existe uma
preocupação de aliciamento intelectual
AULAS PRÁTICAS – HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS
Professor Regente: // Professor Assistente:
Diferentes modalidades:
o Quaestio disputata: O mestre enunciava o problema jurídico em
causa e comunicava-o com antecedência aos estudantes, um
deles deveria fazer de autor e outro de réu. No dia marcado cada
um dos contendores enunciava os seus argumentos - em regra
invocando textos favoráveis à tese fossem eles de lei ou
baseados na autoridade dos doutores - e sugeridos
frequentemente pelo próprio mestre. Este, que presidia ao
debate, decidia a questão, determinando qual série de
argumentos pro e contra deveria ser acolhida (a sua sentença
chamava-se, por isso, determinatio);
o Quaestio raportata: O reconhecimento do valor científico e
pedagógico da quaestio disputata levou ao registo, inicialmente
em forma de simples apontamentos do tema, dos argumentos pro
e contra e da determinatio feito por um aluno, geralmente. Por
sua vez, este escritor completava esse seu trabalho com a adição
de novos argumentos por si excogitados, de críticas a uma ou às
duas posições assumidas.
o Quaestio redacta: Aproveitando a forma do pro e do contra da
quaestio raportata, é da autoria do mestre que aproveita as
virtualidades do método para ensinar certa matéria, numa
figuração de um diálogo controversístico e com o fito de acentuar
o caráter apenas provável da solução. São seus, com efeito, a
identificação do tema, os argumentos excogitados e a
determinatio.
Tipos de diálogo (distinguidos pela doutrina em função das diferentes
modalidades):
o Catequístico: Entre mestre e aluno, informado pelo princípio da
autoridade;
o Controversístico: Forma de discussão entre pares;
Atualização do direito -
É um género literário que vem de trás - as escolas religiosas já faziam isto - os
tratados (como a Summa de São Tomás) -