HISTÓRIA DO DIREITO PORTUGUÊS

IUS REGNI
DIREITO VISIGÓTICO
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Estabelecimento na Península: reinado de Eurico
(466/484)
“Estado” Visigótico na Península: 585, anexação dos
territórios suevos, com Leovigildo; 622, expulsão dos
bizantinos, com Suintila, primeiro rei visigodo de toda a
Hispânia. Unificação definitiva da Península até 711, data
da invasão muçulmana.
Direito visigótico: direito germânico e direito romano
vulgar.
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CÓDIGO DE EURICO (475/476)

BREVIÁRIO DE ALARICO ou LEX ROMANA
VISIGOTHORUM (506)
CÓDIGO DE LEOVIGILDO OU CODEX REVISUS
(c.580)
CÓDIGO VISIGÓTICO ou LIBER JUDICUM ou
LIBER JUDICIARUM (654)
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O PROBLEMA DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DA LEGISLAÇÃO VISIGÓTICA

Tese da Territorialidade
Tese da Personalidade ou do Dualismo ou da
Nacionalidade

O caráter indiscutível da aplicação territorial do Código

Visigótico.
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CÓDIGO VISIGÓTICO ou LIBER JUDICUM
ou LIBER JUDICIARUM (654)
Formas
Forma inicial ou recesvindiana
Forma ervigiana (oficial)
Forma vulgata (iniciativa particular). Titulus primus

Estrutura (12 Livros { Títulos { Leis, eras ou sentenças)

Cruzamento de três direitos: romano (antejustinianeu);
germânico; canónico.
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Vigência do Código Visigótico no território português
Progressivo esbatimento
Braga da Cruz: citado no séc. XII, como vaga
reminiscência; no século XIII, as citações desaparecem e o
renascimento do CV em Castela com a tradução para
romance (Fuero Juzgo) não tem impacto em Portugal
Ruy de Albuquerque e Martim de Albuquerque: no séc.
XII, a sua aplicação foi bem mais importante e só a partir
do séc. XIII decai a sua importância (crescimento da
legislação nacional; renascimento do direito romano
justinianeu).