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Na Idade Média, o Direito situa-se não apenas no plano humano, decorrendo em última
instância de Deus.
Fala-se em:
Idade Média Aluns autores aludiram, por vezes, indiferentemente, ao Direito Divino e ao
Direito Natural.
São Tomás de Aquino Recorre às categorias de Santo Agostinho (que distinguiu Lei Natural
e Lei Divina), autor voluntarista, e define o Direito Divino como uma derivação da lei eterna
(de acordo com Santo Agostinho, a razão e vontade de Deus)
A justiça é uma virtude que toda a sociedade deve atingir – hábito (contante e perpétua
vontade).
Na Idade Média este era o objetivo fundamental da sociedade: o todo tinha de ser justo. Tinha
a ver com a vontade de atingir alguma coisa – se as pessoas fossem justas atingiriam a bem-
aventurança eterna. A sociedade mediável encarava a justiça enquanto perfeição, sendo que se
todos fossem justos, a sociedade alcançaria a salvação eterna.
JUSTIÇA NA IDADE MÉDIA
Os Homens da Idade Média conceberam o Direito em função da Justiça, valor que o transcende,
assim este surge de forma a alcançá-la.
A Justiça é a fonte e o fim do Direito, na medida em que o Direito só existe porque
existe a Justiça: o que é justo é Direito, na medida em que este é o instrumento de
revelação e concretização da Justiça);
o Se a lei for injusta não é Direito e, por conseguinte, não deve ser observada.
Profunda ligação entre a Igualdade e a Justiça – respeita-se sempre a igualdade mesmo que
seja necessário um reajustamento para eliminar a desigualdade.