O que é direito?

“Dar e receber quitação” x “receber e dar quitação”

Incorreto, não recebe-se quitação.
Correto, recebe-se o direito de cobrar e o
Art. 39 código civil poder de quitar a dívida.
Art. 20 código civil
Direito é um fenômeno humano, precedente da
vontade humana e sempre em serviço a esta.
A lei é uma força invisível coercitiva que afeta
diversas esferas da vida humana.
Direito pode ser visto como uma faculdade, livre
arbítrio de escolha, mas também como algo
Métodos interpretativos clássicos
prescrito pela lei, isto é, dentro da legalidade.
Dialética “É direito e dever” - Obrigação prescrita na lei.
Exegese Cabe ao operador de direito o dever de promover a
Hermenêutica interpretação da lei.
Métodos interpretativos modernos Reticência é essencial no trabalho de interpretação
Gramatical da lei.
De acordo com Arthur José Faveret Cavalcant a
Lógico
norma jurídica é constituída por três partes:
Teleológico I A descrição de um comportamento
Sistemático II A obrigação ou proibição de tal
III A descrição da classe de pessoas à qual a ordem é
Histórico
dirigida.

A cognição faz um link entre o ser cognoscente ao

Defeitos interpretativos:
objeto cognoscivo.
Pré-conhecimento sem analise reflexiva pode implicar
-Sofisma
em Preconceito.
-Maniqueismo
>Sofisma x Maniqueismo
Sofisma: Uma especíe de silogismo com
progressão lógica correta, mas baseado
numa premissa falsa, o que invalida o
argumento pela base.
Maniqueísmo: Doutrina religiosa fundada
por Maniqueu que difundia uma
perspectiva dualista de bom e mal,
encorajando segregação e preconceito
entre crentes e não crentes.
Prega a perspectiva errônea de bem
absoluto x mal absoluto.
>História do surgimento do direito,
enquanto norma ou regra
A lei é uma evolução da vida em
sociedade, ela surge como forma de
facilitar a organização da sociedade e
promover segurança jurídica.
Direito é o instrumento que condensa
todas as práticas de uma sociedade.
A)Código de Hammurabi +-3700 a.C.
Código redigido pelo rei babilônico
Hammurabi, tratava-se de um
monumento jurídico esculpido num
monólito de 2 metros de altura.
B)Código de Manu +-3000 a 2000 a.C.
Parte de uma coleção de livros
bramânicos pertencentes ao hinduísmo.
C)Código das XII tábuas +-2445 a.C.
Conjunto de leis elaboradas no período
>Sistemas
da repúblicajurídicos
romana por pressão dos
A)Civil
plebeus.Law: Direito romano. Normatizado
e não pode ser embasado em
precedente, jurisprudência é um
argumento. Juristas técnicos e mais
novos, não há limite de idade.
B)Common Law: Direito anglo-saxão.
Direito dos precedentes. Juristas são
mais velhos, o processo de escalação
hierárquica é mais lento. Juristas são
interpretes.
C)Sharia: Direito islâmico. Constituição
não-laica formada por teólogos da
religião baseadas no Quran e Hadith.
>Escolas do direito
-Jusnaturalismo ou direito natural
-Juspositivismo ou direito positivo
-Pluralismo jurídico ou direito no
plural
>Direito objetivo: conjunto de normas
regentes num pais.
>Direito subjetivo: caracteriza-se como
a mobilidade de ação dentro da
legalidade tendo em vista o exercício
de uma faculdade.
Lista de obras relevantes:
O direito no plural
O leviatã
Contrato social
Teoria pura do direito
>O que é direito a partir de pensadores do direito:
1)Platão: para Platão o direito consiste na busca pela justiça. “Dar a cada um aquilo
que merece”. Direito significa dar a cada um aquilo que corresponde a sua natureza
e função na sociedade.
2)Aristóteles: O estado define o que é direito empregando critérios de justiça. Expõe
duas formas de igualdade: Justiça corretiva e distributiva.
“Devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de
sua desigualdade.”
3)Celso e Ulpiano: Ambos foram jurista romanos, tiveram grande impacto na
sistematização do direito. Promoveram ampliação da cidadania romana,
desenvolveram uma noção de seguro de vida, desenvolvimento da tabela de
Ulpiano, etc…
“Direito é viver honestamente, não ofender ninguém e dar a cada um o que lhe
pertence.” Ulpiano.
“Direito é a área do bem e do justo.” - Celso.
4)Tomás de Aquino: Jusnaturalista, acredita que a lei são mandamentos da boa razão
impostas por quem comanda a comunidade, que seria o monarca. Entretanto, o
monarca está submisso aos mandamentos divinos.
5)Thomas Hobbes: Autor do Leviatã. Compreende o ser humano como mal por
natureza e precisa do estado para contê-lo. Cria o conceito do “contrato social”,
descreve o direito como a manifestação da vontade política, a lei é determinada
pelo estado e não regida pelo direito natural. Estado absolutista a fim de organizar a
sociedade a partir de um contrato social entre o estado e o indivíduo.
6)Baruch Spinoza: Fundador do criticismo bíblico. Vê direito como força, potência e
poder. Trata-se de algo que alguém pode fazer e a força dos demais não pode
impedir. Direito indica uma relação de forças e não depende do estado. Os
governantes apenas criam leis de seu interesse porque possuem mais poder que as
massas, dominando-as, mas suscetíveis a movimentos de rebeldia a partir das
mesmas. O direito indica uma relação de forças e não depende do estado.
7)Jean-Jacques Rosseau: Em o “Contrato social” expressou sua concepção de que a
soberania reside no povo, o direito é a vontade política de mudanças. Influenciou a
revolução francesa. Acreditava que o homem nasce bom, a sociedade que o
corrompe. Idealizava um estado democrático, onde o direito seria a expressão de
soberania do povo.O povo deve criar as próprias leis e o estado de reparar as
desigualdades sociais causadas pela propriedade privada.
8)Immanuel Kant: Considera o direito como produto da sociedade e expressão de
obrigações morais dos indivíduos. O imperativo categórico de Kant: devemos atuar
de forma que a nossa conduta possa valer como lei geral. “Regra de ouro”. O
objetivo do direito é conciliar a liberdade individual com a liberdade coletiva. O
direito é o conjunto de regras estabelecidas pelo Estado como forma de conciliar a
liberdade individual e coletiva. O direito precisa preservar a liberdade de todos.
9)Frederico Hegel: O direito não possui uma única definição, pois esta é formulada
conforme cada época com finalidades e características diversas. O direito moderno,
produto do estado, é o mais elevado, porque exprime os valores supremos do
gênero humano.
10)Frederico Carl Van Savigny: Jurista alemão. É o responsável por conceitualizar relação
jurídica e fato juridico. Direito é a consciência coletiva de cada povo manifestado
nas tradições e costumes. Direito não pode ser universal, deve ser particular e
evoluir com o tempo a partir de seu contexto.
11)Evguiéni Pachukanis: Jurista soviético. O direito é um fenômeno especifico da
sociedade burguesa, existe apenas no capitalismo. Capitalismo e direito precisam
ser abolidos.
12)Hans Kelsen: Jurista e filósofo. “Teoria pura do direito”. Juspositivistas, defendia a
separação dos conceitos de estado e sociedade. O direito é ordem de coação, as
normas jurídicas são obrigatórias. Direito é a junção do “ser’ com o “deve ser” ou o
que “é” com o que “deve ser”. Analisa-se o ambiente e estabelece-se uma ponte
entre realidade e ideal.
13)Robert Alexy: Concorda com o normatividade de Kelsen, mas propõe um exercício
de interpretativismo. A validade da lei depende de seu embasamento em justiça.
Oferece duas dimensões para o direito: Real - normas criadas pelo legislador, e Ideal
- Normas que dão sentido à dimensão real, satisfazendo as exigências da justiça.
Dignidade da pessoa humana, etc…
>Moral e ética - conceito e aplicação >Noções de justiça para Chaim Perelman
Moral origem do latim > mores e ética ethos > moradia, A)A cada qual a mesma coisa: É justo que todos os seres
relacionado á habitação, que leva aos hábitos que humanos devem ser tratados da mesma forma, sem levar em
representam costumes. conta as particularidades que os distinguem.
Moral e ética representam a descrição de nossos costumes B)A cada qual segundo seus méritos: É justo o tratamento
comumente aceitos. Etimologicamente são sinônimos, mas proporcional a uma qualidade do indivíduo, o mérito da
historicamente se separam. Costumes variam de acordo com pessoa humana, desconsidera a necessidade de igualdade.
contexto, assim criamos diferentes e diversas barreiras C)A cada qual de acordo com suas obras: É justo que exista um
sociais de ordem psicológica. tratamento proporcional cujo o critério é o resultado da ação.
Há uma diferença entre ambas, moral é a descrição dos Leva-se em conta o resultado, a resposta do candidato e o
hábitos comumente aceitos no todo absoluto, a ética é a trabalho que apresentou.
descrição, implicando em normatização, dos D)A cada qual segundo as suas necessidades: É justo que pretenda-
comportamentos comumente aceito no âmbito de grupos se diminuir os sofrimentos que resultam da impossibilidade
específicos. Moral é geral, ética restrita a um grupo em que o individuo se encontra de satisfazer suas
identificado. necessidades essenciais.
“A moral nasceu, de modo geral, como uma defesa empírica E)A cada qual segundo a sua posição na sociedade: É justo que trate-
do indivíduo e da sociedade. Assim que os seres inteligentes se os seres humanos não conforme critérios intrínsecos ao
começaram a se pôr em contato e, consequentemente, em indivíduo, mas conforme pertença a uma ou outra
atrito, sentiram a necessidade de se proteger contra os seus determinada categoria de seres.
abusos mútuos.” - Pierre Teilhard de Chardin F)A cada qual de acordo com o que a lei atribui: É justo que
Relevante destacar que moral é diferente de lei, não possui conceda-se a cada ser o que a lei efetivamente lhe atribui,
os mesmos elementos coercitivos sociais ou estatais. A impondo a veracidade de justiça ao juíz que aplica as leis de
função coercitiva presente na moral está relacionada a acordo com a constituição.
pressão psicológica. Categoria essencial e justiça formal
A pressão aplicada a partir da moral é oriunda do A partir das seis concepções dadas a justiça por Chaim
convencimento interno do indivíduo, adesão íntima as ditas Perelman, é notável que todas se interligam
normas, interioridade da vida moral. caracteristicamente pela análise feita por equidade, sendo
Normas jurídicas, entretanto, não exigem convencimento assim, devem ser aplicadas a indivíduos que estejam na
interno, o sujeito deve cumpri-las independente de sua mesma categoria essencial.
vontade, questão de coação. Exemplo: Uma pessoa aleatória pode subir o degrau da
Coatividade se exerce na moral e direito em diferente forma, calçada com facilidade, outra pessoa aleatória que é
interna na moral e externa no direito. cadeirante não terá a mesma facilidade, pois não esta na
Em conclusão, Moral e direito postulam uma conduta mesma categoria essencial.
obrigatória a partir de normas, de acordo com a necessidade A categoria essencial analisa as especificadas de cada um
social, a fim de regular o comportamento do homem e e a partir dessa informação é possível saber qual tipo de
promover a estabilidade sociojurídica. justiça aplicar, esse processo é descrito por Perelman como
>o que é justiça? Justiça formal.
“Conformidade com o direito; a virtude de dar a cada um
aquilo que é seu; faculdade de julgar segundo o direito e
melhor consciência” - definição enciclopédica,
Embora seja no conceito de justiça que a própria lei positiva
se embase, a definição desta não é um consenso. A própria
definição enciclopédica revela-se abstrata e superficial,
surgindo assim a necessidade de um maior aprofundamento
teórico no que diz respeito a definição de justiça enquanto
um conceito.
>possibilidades de justiça sob a ótica de John Rawls:
A)Equidade: Estabelecendo a justiça pelo princípio da
equidade, John Rawls busca estabelecer um critério
normativo para determinar aquilo que é justo, levando em
consideração as convicções morais publicas e princípios de
liberdade, calculando sua eficiência a partir da eficácia em
garantir estabilidade social e legitimidade política.
B)Utilitária: A justiça sob a ótica utilitária usa como parâmetro
a ideia de imparcialidade, considerando isso, eleva-se o
beneficio ao coletivo em detrimento ao beneficio individual.
Evidencia a promoção do bem-estar social e calcula a
efetividade da ação no âmbito social.
C)Intuicionista: A ideia que a conceitualização de justiça é feita
de maneira intuitiva, isto é, o ser humano, enquanto inserido
em sociedade, é capaz de opinar sobre a veracidade da
justiça enquanto ação.
>Lei de introdução as normas do direito brasileiro - LINDB
Legislação anexa ao código civil, porém autônoma e de
caráter universal. Possui 19 artigos e tem por objetivo
regular a isenção e eficácia das normas jurídicas,
apresentando soluções de conflito e interpretação.
1)Eficácia (Vacatio Legis): Período de vacância da lei,
promovendo vigência efetiva após um período de
“incubação” da lei já elaborada, promulgada e publicada.
Caso a norma editada não especifique prazo próprio, o
artigo 1 da LINDB estabelece que o período de vacatio será
de 45 dias.
2)Vigência:
A)Enquanto perdure: A vigência da lei é infinita, ela perdura até
que uma nova lei a revogue. Existem leis temporárias, as
chamadas leis orçamentárias, mas são exceção.
B)Suspensa: O senado federal ou supremo podem suspender
a vigência de uma lei considerada inconstitucional, isto é,
cessar a eficácia da mesma, tirando o poder imperativo da
lei.
C)Revogada: Lei mais nova revoga a lei antiga quando
expressamente revogada, este é o critério lógico de
interpretação geral.
Antinomia se refere a regras conflitantes. No caso de
antinomia considera-se o principio de anterioridade ou a
relação vertical onde a lei que trata de assunto especifico é
superior a lei que trata de assunto geral.
D)Decaia pelo decurso do tempo: Quando ocorrem mudanças no
cenário sociojurídico e a lei entra em conflito com a
evolução da ética coletiva, caindo em desuso.
3)Estabilidade:
A)Respeito a coisa julgada: Caso já julgado e prazo para recorrer
a sentença já fora excedido, a lei nova não modifica.
B)Ato jurídico perfeito: Ato já consumado segundo a lei vigente
ao tempo em que se efetuou. Todo ato jurídico realizado e
acabado sob a vigência de uma lei.
C)Direito adquirido: Direito adquirido é aquilo que é seu por
direito, se torna seu quando você completa todos os
requerimentos legais para ter o direito. Direito adquirido é
uma segurança jurídica e gera estabilidade no sistema.
4)Não se admite a repristinação: A repristinação da lei,
(ressuscitar a lei antiga), é impossível, não pode ocorrer,
mesmo no cenário de revogação da lei antiga e nova,
criando um “vácuo jurídico”.
5)Fontes do direito: As fontes do Direito são de onde o direito
se origina; são o fundamento de validade para as normas.
A)Lei: Norma geral de conduta que visa regular a atividade
social humana.
B)Analogia: Processo lógico de interpretação aplicado numa
dada situação jurídica para qual não haja previsão legal
específica.
C)Costumes: Hábito de um povo amplamente aceito cuja força
normativa é reconhecida pelo direito.
D)Princípios gerais do direito: Regras nas consciências dos
povos universalmente aceitas, mesmo não escritas.
Decretos deliberativos
servem para sancionar,
O que é um decreto? pomulgar e fazer publicar
leis e criar regulamentos
para dar fiel execução as
Determinação legal emitida por | leis.
uma autoridade superior. São |
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6)Classificação das normas:
A)Enquanto a coercibilidade:
I)Cogentes: São as normas que atendem ao interesse do
coletivo, não podem ser alteradas pelas vontades das partes.
São obrigatórias a partir da coerção. Se classificam em
mandamentais (ordenam ou determinam uma ação) e
proibitivas (impõem uma abstenção).
II)Não cogentes: Não determinam nem proíbem de modo
absoluto, suprem manifestação de vontade não manifestada.
Se classificam em permissivas (autoriza uma ação ou
abstenção) e supletivas (aplicadas na falta de disposição em
contrário as partes).
B)Enquanto a competência: Hierarquias dadas pela constituição
referentes à disposição do poder legislativo por limite
territorial.
I)Federal: Competência originária na federação brasileira. Legisla
primariamente de acordo com os interesses da união.
II)Estadual: Competência residual, não pode tratar de fatos
sujeitos a competência federal.
III)Municipal: Competência complementar, legisla sobre assuntos
de interesse local e suplementa a legislação federal e
estadual.
C)Enquanto a Natureza:
I)Substantiva ou material: Normas que provém soluções sociais ou
imposições do estado.
II)Adjetiva ou processual ou formal: Normas que impõem processos
ou regras de condução dentro de um processo.
D)Enquanto a hierarquia: Pirâmide de Hans Kelsen
I)Normas constitucionais: Todas as disposições inseridas numa
Constituição independente de seu conteúdo.
II)Normas complementares: Normas complementares fixam normas
para a cooperação entre a União, os estados, o Distrito
Federal e os municípios, conforme a Constituição.
Exemplo: Decisões administrativas, resoluções, instruções
normativas.
III)Normas ordinárias: As leis ordinárias são consideradas atos
normativos primários, ou seja, criam, modificam, extinguem
direitos seguindo um processo legislativo e preceitos
expressos diretamente na Constituição Federal .
Exemplo: Código civil e Código penal.
IV)Normas delegadas: Norma jurídica elaborada pelo chefe do
poder executivo, presidente, após delegação do poder
legislativo.
Exemplo: Lei delegada n. 13: institui gratificações de atividade
para o servidores civis do poder executivo.
V)Medidas provisórias: Instrumento com força de lei, adotado pelo
presidente da república, em caso de relevância e urgência
para o país. Produz efeitos imediatos, mas depende de
aprovação da câmera e do Senado para que seja
transformada definitivamente em lei.
VI)Decretos legislativos: Tem por objetivo dar cumprimento as
atribuições de competência exclusivas do poder legislativo.
VII)Resoluções: É uma norma jurídica destinada assuntos de
caráter político, processual e administrativo que produzem
efeitos internos a casa legislativa. As resoluções não são
materialmente um ato normativo, sendo um meio termo entre
uma lei e o ato administrativo .
VIII)Normas internas: Estabelece as obrigações entre contratante
e contratado.
Exemplo: Documento de política interna de uma empresa.

de atribuição privativa da
Presidência da República.
São de dois tipos:
Deliberativos e Executivos
Decretos executivos se
|
destinam a criação de
|
| novos cargos, ministérios
| e outros assuntos
| privativos da presidência.