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Professor Empreendedor
Raf ael Annunciato N eto
P rofessor da Facul dade S anta R i ta de Cássia,
Mestre em E ducação (U N IN O VE/ SP) .

Resumo
Se r e mp re e n d e d o r n a educação é construi r, cri ar, transformar e superar desaf ios.
A p rá ti c a d o c e n te é c onstruída sobre a questão empreendedora, quando o pr of es-
s o r d e s e n v o l v e o s e u pl anej amento e o efeti va. O professor empreended or não é
u m a i l u s ã o o u d i s c u rso retóri co é uma opção vi ável , real , poi s ensi nar é em pr een-
d e r. E l e f a z a d i f e r e n ç a n a e d u c a ç ã o e s e t r a n s f o r m a e m e x e m p l o p o s i t i v o a o s
a l u n o s q u e a p re n d e r ão que empreender é construi r com cari nho, com dedicação,
c o m a rte , c o m re fl e x ão, com curi osi dade e esperança.

Palavras-chave
Emp re e n d e d o r So c i al ; E mpreendedor P ol íti co; E mpreendedor C ul tural ; Em pr een-
d e d o r In te l e c tu a l e Empreendedor C i entífi co.

Abs tract
Being entrepreneur in education is to build, create, transform and overcome
challenges. The teaching practice is built on the entrepreneurial question when
th e te a c h e r d e v e l o ps i ts pl anni ng and effecti ve. P rofessor entrepreneur is not an
i l l u s i o n o r r a n t i s a v i a b l e o p t i o n , a c t u a l l y, b e c a u s e t e a c h i n g i s u n d e r ta k e n . H e
makes a difference in education and become a positive example to students who
learn to take is to build with care, with dedication, with art, with reflection, with
curiosity and hope.

Keywords
So c i a l E n tre p re n e u r, E ntrepreneur P ol i ti cal , C ul tural E ntrepreneur, E ntrepr eneur ;
En tre p re n e u r In te l l e c tual and E ntrepreneur S ci enti fi c.
30 Revista Santa Rita - Ano 04, Número 07, Outono de 2009

Pr o fes so r E m p r e e ndedor
Introdução
Ser professor significa desafiar, pois enfrentamos diariamente problemas
soci ais, econômicos, intelectuais, culturais e principalmente educacionais.
Na sala de aula, o professor é o catalisador do conhecimento, um
estrategista do ensino, capaz de transformar e dar vida a um objeto por
meio da criatividade e da imaginação que proporciona aos alunos novos
horizonte e formas de perceber o mundo.
O cotidiano escolar é cheio de surpresas, cada dia é um novo dia em que
o p r o f e s s o r a s s u m e o pa p e l d e s e r o e l o e n t r e o e n s i n o e o m u n d o d o
trabalho, enfatizando a realidade e os problemas sócio-econômicos.
Notadamente é um refém da escassez de recursos do Sistema Escolar, do
Diretor de Escola, das Diretorias de Ensino e principalmente do Legislador
que aparece na escola quando precisa de votos.
O professor também é um Super-Homem que luta pelos seus alunos,
constrói mundos imaginários, cria alternativas, conduz o aluno a um mundo
de bifurcações e possibilidades, transformando e modificando a sua herança
cultural com acréscimo informações, conhecimentos e proporcionando a
autonomia intelectual.
Na escola é o el emento que faz a diferença, torna-se palhaço para alegrar
e ensinar, quando necessário é um ator gabaritado para enfrentar situações
criticas é também um intelectual nas horas vagas. Na escola é o
conselheiro, é a esperança dos pais na formação do aluno, é o amigo que
s e p r e o c u p a e m o s t r a o c a m i n h o pa r a a v i d a . O p r o f e s s o r é o g r a n d e
empreendedor na escola e da escola. Ele é o modelo que o aluno assume
até encontrar seu próprio perfil.
A escola tem a responsabilidade de formar o profissional adequado ao
m e r c a d o d e t r a b a l h o e pa r a a v i d a , o f e r e c e n d o o a p o r t e t e c n o l ó g i c o e
científico. O professor é o ator importante neste processo, conduz ao
sucesso, vive no limite do amor e do ódio entre o certo e o errado.
Empreender para o professor é o seu dia-a-dia. O plano de aula é um grande
exemplo de empreendedorismo educacional materializado por meio de um
planejamento detalhado. A didática revela a criatividade e disposição de
c u m p r i r o s e u p a p e l c o m o e d u c a d o r, n e c e s s i t a n d o v i g o r, e m p e n h o e
v i ta l i d a d e .
No início do período letivo, o professor deve prever todas as atividades a
serem realizadas em sala de aula, começando pela análise do calendário
(feriados, recessos, fins de semana, férias, festas, comemorações etc.). O
conteúdo programático é definido com base em diretrizes educacionais e nas
competências a serem desenvolvidas pautadas por uma bibliografia
especializada. Entretanto, deve-se salientar que nos casos em que a biblioteca
da escola não está atualizada ou o professor não tem recursos para comprar
livros especializados, a qualidade do ensino fica comprometida, pois professor
também é trabalhador e carece de todas as mazelas da sociedade.
O espírito empreendedor que emana das raízes da atividade docente aflora
através do planejamento de aula e se estabelece de forma gradativa o que,
quando, como e porquê ensinar, marcando suas estratégias e principalmente
escolhendo suas atitudes e táticas que devem ser realizadas no dia-a-dia.
Professor Empreendedor, Rafael Annunciato Neto 31

O plano de aula é uma ferramenta empreendedora, o tema da aula é


selecionado dentro de uma estratégia global, os objetivos de ensino são
estabelecidos, as competências são cuidadosamente construídas junto com
os exercícios para serem somarem ao perfil, lembrando que aprender a ensinar
é uma arte.
O ensinar é matéria de estudos das ciências comportamentais, da filosofia,
da sociologia, da pedagogia que se concentram na compreensão dos
princípios, nas críticas, nas questões epistemológicas e nas questões políticas.
Poucos procuram entender a arte de ensinar, que desperta uma empatia e
cria um espaço lúdico para proporcionar aprendizado.

1. A Escola
O professor empreendedor faz a diferença nos eventos, nas festas, porque
tem a oportunidade de fazer mediação entre os pais, alunos e comunidade
pa r a e n c o n t r a r a m e l h o r f o r m a d e g a r a n t i r a r e a l i z a ç ã o d o p r o j e t o . U m
exemplo clássico são as festas juninas, o colegiado de professores
normalmente se articula para organizar o evento e define as
responsabilidades dos professores, das salas, dos alunos, dos funcionários,
da direção. Durante semanas os alunos são preparados para as festas, às
crianças no pátio cantam, ensaiam quadrilha, preparam as suas
p e r f o r m a n c e s a r t í s t i c a s . O s pa i s a j u d a m n o p l a n e j a m e n t o e p r e pa r o d a
decoração, as mães ajudam nos quitutes, a escola se prepara para receber
a comunidade com ordem e segurança, articulando inclusive o apoio da
política e serviços de emergência. Nas festividades escolares as crianças
apresentam seus números artísticos e se deleitam com os doces, salgados
e c o m a s b r i n c a d e i r a s q u e r e s g a ta m a c u l t u r a p o p u l a r, a h i s t o r i c i d a d e .
Nessa atividade coletiva, a escola acolhe a comunidade e em contrapartida
é tratada como um lugar privilegiado que desenvolve o patrimônio cultural
e intelectual da sociedade.
N a e s c o l a , o e m p r e e n d e d o r i s m o a pa r e c e c o m o u m a d i s c i p l i n a , s e n d o
apresentada como uma alternativa econômica em tempos de crise. A idéia
p r o m o v i d a p o r a l g u n s a g e n t e s e c o n ô m i c o s é o d e s e n v o l v i m e n t o d e s ta
prática por meio de uma metodologia empreendedora até se estabelecer
uma educação empreendedora. Mas como se pode criar essa metodologia
sem a prática empreendedora na escola? Este ensaio tem como propósito
demonstrar que ele existe e está presente todo o dia na sala de aula, sendo
o p r o f e s s o r r e s p o n s á v e l p e l a s u a e x i s t ê n c i a , b a s ta o l h a r m o s d e f o r m a
diferente para o passado e visualizar o futuro com todas as possibilidades
a serem construídas esta dimensão escolar.

2. O Empreendedor
O empreendedorismo é um tema emergente em nossa sociedade devido à
falta de oportunidades e de empregos. Muitas vezes este assunto é tratado
de forma equivocada. No senso comum o empreendedor é aquele que cria
oportunidades de emprego e negócios, que têm sucesso econômico e se
transforma em um exemplo para os outros e ao mesmo tempo uma
justificativa do sucesso e uma justificativa do fracasso. O fracasso será
explicado pela falta de empreendedorismo, pela indisciplina, pela falta de
competência, tornando-se um artifício que alivia a responsabilidade do
E s ta d o q u e t r a n s f e r e a c u l pa p a r a o c i d a d ã o . O e m p r e e n d e d o r i s m o n a
escola viabiliza a participação, pois representa uma atitude política e ética.
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O professor empreendedor assume papéis na escola, torna-se


empreendedor educacional, empreendedor social, empreendedor político,
empreendedor cultural, empreendedor intelectual, empreendedor científico,
enfim ele fará o que for necessário para atender ao seu objetivo, sua
missão, sua raz ão de ser que é de ensinar, educar e formar um cidadão
pa r a o m u n d o .
S e r e m p r e e n d e d o r t a m b é m é s e r d e s b r a v a d o r, a q u e l e q u e a n a l i s a o s
obstáculos, mapeando o terreno, selecionando alternativas e tomando
deci sões a cada momento. O empreendedor é estratégico, constrói o seu
cam inho na mar ra, com garra, dedicação e força.

2.1. Empreendedor social


Os professores éticos, responsáveis e zelosos demonstram que a atividade
profissional comporta também o papel de empreendedor social. O professor
ao atuar em parceria com a comunidade promove a interação e
conscientização sobre as questões sócio-econômicas. A criança, o
adolescente e até o adulto na construção do seu perfil utiliza o modelo do
professor como referência, copiando suas idéias, atitudes e quando
alcançam a maturidade se distanciam do modelo e reconstroem o seu perfil
rumo à autonomia intelectual, social e política.
A participação política e articulação com os principais agentes da
com unidade levam a escola à vendinha da esquina, a banca de jornal, ao
açougue, ao comércio e a indústria, permitindo o desenvolvimento e
i n t e g r a ç ã o c o m o s a g e n t e s p r o d u t i v o s , a t u a n d o c o m o u m f a c i l i ta d o r d o
processo de cobrança da responsabilidade social das empresas.
O professor não é um simples empreendedor que na visão capitalista deve
s o m e n t e r e a l i z a r ta r e f a s , a t i n g i r r e s u l ta d o s e d u c a c i o n a i s c o m n í v e i s d e
excelência, mas, sobretudo é um empreendedor social, um agente de
transformação é um cidadão pleno com autonomia e liberdade para
transformar pessoas.
O aluno é o grande projeto do professor, tudo deve ser feito para ele, a
a u l a d e v e s e r p r e pa r a d a , a e s c o l a d e v e e s ta r e m o r d e m . A g o v e r n a n ç a
escolar deve entender que tudo é feito para atender as necessidades do
aluno, sendo o professor encarregado da transformação e construção de
um cidadão responsável e produtivo eticamente e esteticamente.

2.2. Em p re e n d e d o r p o l í t i c o
Na escola nasce a verdadeira democracia, pois todos os atores vivem em
com unidade, são representados nos conselhos, participam das decisões
d a e s c o l a . O a l u n o c o m a g u i a d o p r o f e s s o r, p a s s a a a t u a r c o m o u m
empreendedor político, que escolhe os seus caminhos, luta pelos seus
d i r e i t o s , l u ta p e l a r e p r e s e n ta t i v i d a d e s o c i a l , d e c i d e s o b r e o q u e o s e u
repr esentante deve fazer e o que não deve fazer, se for necessário pode
como cidadão protestar e lutar por uma sociedade justa, igualitária,
c h a m a n d o pa r a a s i a a u t o r i d a d e d e m u d a r, d e a l e r ta r e t r a n s g r e d i r o s
paradigmas vigentes.

2.3. O e m p re e n d e d o r c u l t u r a l
A escola não pode limitar a sua ação na transmissão de informações gerais
e ao conhecimento tecnológico a arte e cultura é tão importante quanto o
conhecimento do átomo. O acesso ao cinema, ao teatro, a espetáculos
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circenses, a dança, a ópera, a música orquestral são privilégios que devem


s e r i n s e r i d o s n o c o t i d i a n o e s c o l a r. O s c u s t o s d o c i n e m a , d a p i p o c a , d o
ônibus e das guloseimas impedem que famílias numerosas frequentem os
espaços culturais. É neste momento que o professor, com o empenho de
transformar o seu mundo, se reveste do papel do empreendedor cultural e
p r o m o v e e n c o n t r o s d e f i l m e s q u e l e v a m a o e n t r e t e n i m e n t o , a o l a z e r, a
cultura e a reflexão aos seus alunos por meio de discussões e críticas
com o intuito de desenvolver a percepção, favorecendo a construção da
uma identidade política. A dança, uma expressão natural aliada à música
e ao teatro, é um exercício que pode ser realizado em qualquer lugar basta
ter criatividade, vontade e vocação. O contar uma história somada à
interpretação animada é outro elemento que contribui para o imaginário
que leva ao mundo virtual dominado pela tecnologia por exigir raciocínio
abstrato. A capacidade de imaginar mundos, imaginar situações potencializa
a percepção que assume o papel de indicar os limites do real e o imaginário.
A c a pa c i d a d e d e i m a g i n a r, d e c r i a r, d e c o n s t r u i r p o d e s e r d e s e n v o l v i d a
por meio da cultura, da arte e da expressão. O professor como
empreendedor cultural pode ser um elemento que sintetiza e demonstra os
padrões éticos e estéticos que a criança, o adolescente e o adulto podem
assumir. Entretanto a escola nunca deixará de ser um espaço privilegiado
que pode quebrar a cadeia de consumo, reafirmando a cultura não como
um produto, mas um processo de manifestação de um grupo, de uma região,
do país, sobretudo uma expressão do homem e não algo fabricado para
atender expectativas econômicas.

2.4. Empreendedor intelectual


A reflexão das questões culturais, políticas, econômicas e sociais
favorecem a intelectualidade, gerando um novo tipo de empreendedor, o
empreendedor intelectual.
O intelectual é a pessoa engajada politicamente com sua comunidade que
conta com uma formação teórica e prática. O professor para os seus alunos
é um formador de opinião, a disposição de discutir em sala de aula os
temas emergentes, tecendo os seus comentários e reflexões contribuem
para o desenvolvimento da crítica. A cadeia de raciocínio linear ou não
com aporte histórico e político atua como um fio condutor que somado
com as questões s ócio-econômicas permitem a elaboração de conclusões
pessoais e sínteses provisórias. A construção do conhecimento é uma
consequência deste processo, o empreendedor intelectual capacita para
pensar, decidir, fazer politicamente, construir e, sobretudo viver.

2.5. Empreendedor científico


Manter-se no estado da arte em condições educacionais desfavoráveis é
mais um universo a ser desdobrado. A necessidade de atualização por meio
de leitura de jornais, revistas especializadas, livros e boletins que instruam
e fomentem a ação do professor em uma escola que normalmente não
possui uma biblioteca moderna ou não dispõe de um sistema de banco de
dados de apoio é praticamente impossível. Entretanto a garra, coragem e
senso de dever instigam o professor na direção do ensino, utilizando os
meios que estão a sua volta.
A criatividade é o fundamento da sua ação; o improviso, a sabedoria, sendo
que a meta de ensino muitas vezes é ofuscada pelos interesses econômicos.
O sucesso e fracasso do ensino é o resultado de políticas educacionais
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cada vez mais entrelaçadas com as políticas econômicas que exigem que
a escola seja uma extensão da fábrica, do escritório, subserviente ao
mercado.
O professor é também um empreendedor científico quando procura
desenvolver alternativas que implementem a sua atividade profissional,
remetendo desta forma a discussão teórica sobre a questão do seu próprio
trabalho.
Os problemas escolares identificados na sala de aula e a análise do
processo de aprendizagem podem ser equalizados e desvelados por meio
da reflexão e observação da prática docente, permitindo o aprofundamento
e a elaboração de alternativas com suporte científico.
A postura do professor deve ser de um pesquisador que se preocupa com
o cotidiano escolar, o seu propósito é encontrar alternativas que solucionem
as questões emergentes a partir da analise situacional com suporte teórico
na fenomenologia, na antropologia, nas pesquisas etnográficas. O
empreendedor científico somado com a pesquisa de base em educação
(acadêmica) deverá contribuir substancialmente para a pesquisa
educacional com o relato de situações ou observações de fenômenos
educacionais devidamente mapeados que poderão indicar caminhos, pontes
e bifurcações na busca de uma ciência da educação.

3. Cons id e r a ç õ e s Fi n a i s
O professor empreendedor nunca desiste, é curioso, investigativo,
meticuloso, criativo, intelectual e humano. Humano o suficiente para
compreender a si mesmo e aos outros, estabelecendo pontes entre o
conhecimento acadêmico e o cotidiano propiciando o aprendizado, sempre
considerando os estágios de desenvolvimento humano e seus processos
de equilibração.
O professor empreendedor não é uma ilusão ou discurso retórico é uma
o p ç ã o v i á v e l , r e a l , p o i s e n s i n a r é e m p r e e n d e r. E l e f a z a d i f e r e n ç a n a
educação e se transforma em exemplo positivo aos alunos que aprenderão
que empreender é construir com carinho, com dedicação, com arte, com
reflexão, com curiosidade e esperança.

B i bliografi a
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