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PREMISSAS EDUCACIONAIS
PREMISSAS
• Principio ou teoria que serve de base a um raciocínio.
• Ponto de partida do cenário atual;
• Base para definição de objetivos, prioridades e resultados esperados;
• Norte para elaboração dos PA (Programa de Ação)
Na formulação das premissa, vale a pena observar as considerações abaixo em relação a alguns
conceitos:
1. Protagonismo Juvenil – Vem do grego e, literalmente, significa lutador profissional. No teatro e na
literatura, passou a designar os principais atores ou personagens de um romance. No âmbito da educação,
protagonismo juvenil designa a atuação dos jovens como personagem principal de uma iniciativa, atividade
ou projeto voltado para a solução de problemas reais. O cerne do protagonismo, portanto, é a participação
ativa e construtiva do jovem na vida da escola.
O Professor Antônio Carlos amplia tal conceito quando afirma: “O jovem deve ser: fonte de
iniciativa – agir, situar-se na raiz dos acontecimentos, envolvendo-se em sua produção; fonte de liberdade
– ter adiante de si os cursos alternativos de ação, decidir, fazer opções, como parte do seu processo de
crescimento como pessoa e como cidadão; fonte de compromisso – responder pelos seus atos, ser
consequente nas suas ações, assumindo a responsabilidade pelo que faz ou deixar de fazer”.
Logo, a escola tem a responsabilidade de:
• Oportunizar acontecimentos em que o jovem possa envolver-se em atividades direcionadas à
solução de problemas reais, atuando como fonte de iniciatica, liberdade e compromisso.
• Criar um ambiente no qual o educando possa descobrir e desenvolver suas potencialidades, assumir
compromissos e trabalhar seu projeto de vida com responsabilidade.
• Oferecer condições para o educando vivenciar e desenvolver suas competências: cognitiva (aprender
a aprender); produtiva (aprender a fazer); relacional (aprender a conviver); pessoal (aprender a ser),
preparando-o como um ser autônomo, solidário e compretente. É importante não confundir solidariedade
com assistencialismo. Para o sociólogo Herbert de Souza (Betinho), “solidariedade é um gesto ético, de
alguém que quer acabar com uma situação e não perpetuá-la, enquanto assistencialsmo é uma postura
comodista de não interferir em situações que requerem ajuda constante.
Portanto, o ambiente escolar deverá ser cuidadosamente pensado para dar oprotunidades concretas ao
educando de conquistar a autoconfiança, autodeterminação, autoestima e autonomia, elementos
imprescindiveis ao gerenciamento de suas habilidades e competências.
Emílio Odebrecht traduz, claramente, qual deve ser a atitude de uma escola: “A educação é,
essencialmente, um processo de comunicação visando a uma influência construtiva sobre o outro. Nesse
sentido, as instituições educacionais podem formar indivíduos críticos, capazes de conferir riqueza, invoação
e versatilidade às organizações que os atraíram, enquanto concretizam os planos de vida e carreira que
formularam para si próprios”. E continua seu raciocínio, dizendo: “Agindo assim, a escola atuará como
agente de emancipação pessoal, estimuladora de autonomia produtiva e vetor de uma nova consciência que
refuta o tradicional conceito de emprego e altera o padrão de dependência do trabalhador perante o mercado,
e transcende as visões estreitas que preferem realimentar a dicotomia entre capital e trabalho”.
É importante que os registros sejam feitos imediatamente, para que dados essenciais não se percam,
por isso as reuniões devem ser realizadas a partir de uma agenda e registradas em súmulas, garantido a
formação do acervo para posterior sistematização.
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Nossa missão na Terra é descobrir nosso próprio caminho.
Nunca seremos felizes se vivermos um tipo de vida idealizado por outra pessoa.
Carlos Liberattp
Protagonista - Formador – Coordenador
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