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em Educação
ALUNOS:
SUMÁRIO
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Assunto Página
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Qual é o papel do gestor educacional e escolar para a modernidade?
O gestor educacional é o principal responsável pela escola, por isso deve ter visão de
conjunto, articular e integrar setores, vislumbrar resultados para a instituição educacional, que
podem ser obtidos se embasados em um bom planejamento, alinhado com comportamento
otimista e de autoconfiança, com propósito macro bem definido, além de uma comunicação
realmente eficaz.
O fato de a equipe institucional cultivar sensações positivas, compartilhar aspirações
profissionais, atitudes de respeito e confiança, gera valores realmente significativos para a
instituição, pois professores e funcionários ao estarem num ambiente estimulante sentem-se
mais dispostos e encorajados para trabalhar e ainda promover um trabalho coletivo
cooperativo e prazeroso.
Deste modo, o gestor educacional poderá “construir” a escola em conjunto com a
comunidade interna e externa, buscando atender suas aspirações, mas, principalmente, suas
necessidades. Por isso, deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários
para realizar as ações determinadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de
agir com a razão e a liderança para as situações mais adversas do cotidiano.
O gestor educacional, também, deve ter disciplina para superar os desafios que são
encontrados nas funções de sua responsabilidade. Ao realizar suas funções, deve manter em
evidência a necessidade da valorização da escola, dos funcionários e, principalmente, de seus
alunos, para que os mesmos se sintam estimulados e incentivados para aprender e assimilar
novos conhecimentos.
A autoridade, a responsabilidade, a decisão, a disciplina e a iniciativa são fatores e
características que estão estritamente relacionadas com o papel do gestor educacional, e
apontam que a escola não pode ser resumida ao fato de que “alguém manda e alguém
obedece”, e sim ser um ambiente envolvente de aprendizagem que promova com prazer o
crescimento.
O gestor educacional que promove o crescimento da educação na instituição onde
atua, certamente estará contribuindo para a formação de pessoas que buscam o sucesso.
Pretende- se que no século XXI possamos contar com um sistema educacional voltado para a
educação da cidadania.
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O gestor educacional deste século deverá estar ciente dos pressupostos fundamentais e
instrumentais, que de acordo com Hannoun (1996), são:
A humanidade seja capaz de operar a felicidade; - seja ela positiva a imagem
do homem que vai ser formado;
A pessoa humana seja perfectível;
A pessoa humana esteja capacitada para a responsabilidade.
Pressupostos instrumentais: a educação seja um processo dialógico;
A finalidade da educação seja fundamentada;
As estruturas escolares sejam adequadas;
Os conteúdos escolares estejam de acordo com a verdade;
A avaliação escolar não seja tendenciosa;
Quem ensina seja capaz de ensinar;
A mensagem coletiva possa ser criticamente processada e individualizada por
cada educando;
A motivação educacional seja real;
A competência adquirida seja na prática;
A educação não seja manipulação;
A virtude possa ser ensinada pela vivência.
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Assim, a gestão constitui-se como um processo mais abrangente que a
administração, pois, segundo Martins (1999, p. 165), “a administração é o processo
racional de organização, comando e controle”, enquanto que a gestão caracteriza-
se pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida
das pessoas nas decisões sobre a orientação e execução do seu trabalho.
É importante considerarmos as diferenças entre um tipo e outro, como os
estabelecidos por Martins (1999, p.167) a fim de poder superar o enfoque
administrativo e construir o de gestão:
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Um gestor consciente e crítico deve promover um ambiente propício para a
participação de toda a comunidade acadêmica e externa, para que seus
membros possam se sentir responsáveis pelo processo e assim colaborarem
com ideias e soluções, criando um vínculo entre eles e a instituição. Na prática
talvez não seja tão simples, pois obter consenso entre as partes requer muita
habilidade, mas é importante a aplicação do planejamento participativo por
uma gestão que seja participativa.
A gestão deve propiciar um ambiente de formação e aprimoramento da
educação, sem discriminação de espécie alguma para que a escola cumpra sua
função social que é formar cidadãos com valores, com opiniões que saibam
viver em sociedade, respeitando a natureza na qual vivem e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.
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Quais são os objetivos do “Programa Nacional Escola de Gestores da
Educação Básica Pública”?
A década de 1990 pode ser considerada como um marco das reformas educacionais no
Brasil. Em um contexto de transformações econômicas, sociais e políticas, os países em
desenvolvimento tanto quanto os países desenvolvidos sentiram-se na contingência de
reformar seus sistemas de ensino para se adequar às novas exigências das sociedades
contemporâneas. Orientadas por um referencial neoliberal, as políticas educacionais passaram
a produzir novos enfoques associados ao paradigma econômico centrado no novo sistema
tecnológico, assinalando um tipo de organização sócio produtiva que, de acordo com a
ideologia neoliberal, permitirá às nações e às empresas crescerem competitivamente na
“sociedade global”. O conhecimento como eixo central da atividade produtiva realça o papel
da educação como uma das condições indispensáveis para que os países possam atingir a
competitividade, propiciando a sua inserção na economia mundial. Essa é a tese defendida
pelos organismos internacionais.
É nesse contexto que a reforma do sistema educacional é vista como uma estratégia
para alcançar o crescimento econômico, a transformação cultural e a solidariedade nacional.
Assim, o objetivo das políticas no campo da educação foi redimensionado, provocando
profundas transformações no cotidiano escolar. O campo da gestão educacional foi fortemente
impactado pelas mudanças ocorridas em nível macro e vem assumindo uma nova
configuração.
Na forma de organização do sistema capitalista nas últimas décadas, a procura da
eficiência e da produtividade levou os responsáveis pela administração pública a buscarem na
iniciativa privada uma nova forma de organização e gestão para os serviços públicos.
Baseado nesses pressupostos começou a ser veiculada a noção de modernidade e a
ideia de que é necessário superar os antigos paradigmas centralizadores de gestão, por não
estarem mais adequados às novas configurações do mundo do trabalho.
Assim, a forma de gerenciamento das unidades escolares anteriormente baseadas em
uma administração científica caracterizada pela hierarquização, verticalização dos sistemas,
burocratização dos processos e realizada predominantemente através do controle centrado na
autoridade do gestor tem seus pressupostos questionados, haja vista os baixos índices de
produtividade do sistema educativo. O entendimento nos discursos oficiais é que era
necessário investir num modelo de gestão aberto e flexível mais de acordo com o modelo de
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reestruturação produtiva. A exemplo do que ocorria com outros setores da administração
pública, que substituía a gestão burocrática pela gerencial, a gestão educacional foi
organizada de modo a otimizar os recursos e garantir a produtividade da escola.
O modelo gerencial se caracteriza pela busca da eficiência, pela redução e controle dos
gastos públicos, pela demanda de melhor qualidade dos serviços públicos, pela
descentralização administrativa, dando maior autonomia às agencias e departamentos. Exige-
se dos gerentes habilidades e criatividade para encontrar novas soluções, sobretudo para
aumentar a eficiência, utilizando para isso modelos de avaliação do desempenho. Há
preocupação, portanto, com o produto em detrimento dos processos.
Essas dois modelos de gestão convivem hoje no cotidiano das escolas brasileiras e são
cada vez mais reforçados pelas políticas adotadas pelo Ministério da Educação que, de um
lado, aprova no marco legal uma gestão democrática baseada em princípios de maior
autonomia, maior participação dos profissionais da educação nas decisões da escola,
implantação dos Conselhos Escolares, da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da
instalação do processo de eleição para os diretores escolares, e de outro lado, adota e financia
programas de natureza gerenciais nos quais prevalece a lógica da competição da eficiência e
da produtividade.
Nesse contexto, questões como descentralização, autonomia e participação foram
revistas por meio de uma visão restrita e funcional de cidadania, que não garante a
participação efetiva nos processos de decisórios, que difere de uma ação administrativa na
perspectiva da construção coletiva. A gestão democrática exige a participação de toda a
comunidade escolar nas decisões do processo educativo, resultando, assim, na democratização
das relações que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento
administrativo e pedagógico.
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Quais são os três projetos/cursos envolvidos nesse programa e o que cada
um deles contempla?
As escolas têm objetivos a alcançar, metas a cumprir e desejos a realizar. O conjunto dessas
aspirações e os meios que devem ser usados para concretizá-las dá forma ao Projeto Político
Pedagógico de uma escola.
"O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro
para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo”, diz Paulo
Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
É Projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de
tempo.
É Político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos
conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão na sociedade modificando os rumos que ela
vai seguir.
É Pedagógico por definir e organizar as atividades e os projetos educativos necessários
ao processo de ensino e aprendizagem.
A união dessas dimensões indica a direção a seguir para todos aqueles envolvidos com
a educação sejam eles gestores, professores, funcionários, alunos e famílias.
Segundo especialistas, a elaboração do PPP precisa contemplar tópicos importantes como:
missão, clientela, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e plano de ação. Ele se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação
que toda a equipe gestora e pedagógica precisam consultar a cada tomada de decisão.
Fazer o Projeto Político Pedagógico na escola implica em planejamento de todas as
atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada,
isto somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele.
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Apresentação do Mapa Conceitual: Diretrizes do Projeto Politico
Pedagógico.
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O que significa desenvolver uma gestão democrática na escola?
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escolares (pais, professores, alunos, funcionários). Para tal, é importante que todos tenham acesso às
informações relevantes para a tomada de decisões e que haja transparência nas negociações entre os
representantes dos interesses, muitas vezes legitimamente conflitantes, dos diferentes segmentos da
comunidade escolar. Os conselhos e assembleias escolares devem ter funções deliberativas,
consultivas e fiscalizadoras, de modo que possam dirigir e avaliar todo o processo de gestão escolar, e
não apenas funcionar como instância de consulta.
Em seu projeto político-pedagógico, construído através do planejamento participativo, desde
os momentos de diagnóstico, passando pelo estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas, execução
e avaliação, a escola pode desenvolver projetos específicos de interesse da comunidade escolar, que
devem ser sistematicamente avaliados e revitalizados.
A gestão democrática da escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais -
eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação,
que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um sistema de ensino que igualmente
promova a participação nas políticas educacionais mais amplas.
A discussão proposta nessa série de programas sobre a gestão democrática pretende:
Abordar as diferentes concepções que disputam, na arena educacional, as proposições
e vivências em termos de autonomia escolar, na construção do projeto político-
pedagógico de cada unidade de ensino;
A participação da comunidade na gestão escolar nos conselhos escolares e no
provimento do cargo de direção;
A gestão dos recursos financeiros no âmbito da escola; a gestão de projetos
inovadores que conferem identidade a cada escola;
A avaliação institucional da escola pública como o processo que confere informações
para as decisões, suas possibilidades e limites;
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Quando a gestão é participativa?
Entende-se por gestão participativa aquela em que os encaminhamentos para o
trabalho não são elaborados de cima para baixo, mas ouvindo todos os envolvidos. Em uma
gestão participativa todos têm direito a vez e ao voto. No caso das instituições escolares
começou-se a falar sobre gestão participativa a partir do momento que se observou que não
seria possível para o gestor solucionar sozinho todos os problemas e questões relativos à sua
escola.
Trabalhar seguindo a teoria da gestão participativa não é tarefa muito fácil, pois requer
um envolvimento e um comprometimento de todos durante todo o processo e isso exige que
todos sejam maleáveis, ou seja, o gestor precisa entender que ele não pode simplesmente dar
ordens, mas sim estabelecer regras, trace objetivos que tenham metas claras para que todos,
incluindo o próprio gestor, cumpram os demais componentes do grupo precisam colaborar
dando ideias sugerindo mudanças e fazendo com que essas mudanças realmente aconteçam.
Uma vez que uma instituição eficaz trabalha sempre com a ideia de mudança, para que o
gestor escolar consiga enfrentar mudanças significativas que elevem o padrão da escola é
preciso que ocorra uma mudança radical de atitude das pessoas, com o objetivo de que as
mesmas passem a encarar a inovação como desafio e sintam-se estimuladas pela motivação
pessoal, e, assim se tornem capazes de ir além dos seus próprios limites.
Dentro de uma escola com o principio da gestão participativa a palavra de ordem é
democracia, ou seja, todo tem direitos e deveres a serem respeitados e cumprido.
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Considerações finais
É imprescindível que, diante dos argumentos expostos entenda-se que a principal
função de um gestor educacional seja mediar e ouvir as pessoas que o cerca para que juntos
possam sanar suas deficiências assim melhorando o âmbito escolar. Sua função esta voltada
para o trabalho coletivo assim como deve ter firmeza de propósitos para realizações de ações,
ou seja, devem ser baseadas de acordo com o Projeto Político Pedagógico, legislativo,
financeiro e administrativo, pois atende a múltiplas funções e deve possuir competências e
habilidades que lhe permitam exercer forte liderança para adotar medidas que levem à
construção de uma escola de sucesso. A sociedade como um todo é responsável pela
educação. Todo indivíduo é capaz de ser educado e tem direito a educação, para isso,
devemos criar ambientes diversificados de ensino e aprendizagem onde todos aprendem
alunos e professores aumentando a sua própria potencialidade e aprendendo a viver em
sociedade. Para ser um educador no século XXI é necessário desenvolver novos papéis e
novas realidades educacionais, devendo preocupar-se com a extensão do ser de cada
educando, com a natureza compartilhada da educação, com a necessidade de aprendizagem
continuada, ter a responsabilidade pela qualidade, enfatizar a importância do trabalho coletivo
na escola e trabalhar a inovação e a criatividade. Quando falamos em novos papéis,
traduzimos a necessidade de ensinar em contextos multiculturais, considerar os alunos na sua
personalidade, requerer o desenvolvimento de competências sociais, incluírem alunos com
necessidades especiais e trabalhar em equipe. As novas práticas devem se constituir em
remoção de barreiras para a aprendizagem e efetivar a participação de todos os alunos no
processo de ensino e aprendizagem. As novas realidades educacionais, falam dos mecanismos
de inclusão e exclusão, através de três grandes dimensões: a cultura, as políticas e as práticas
de educação inclusiva. Nesta perspectiva, os alunos devem ser igualmente valorizados, as
diferenças entre os alunos devem ser usadas como solução para o processo da aprendizagem.
Dentro da Instituição escola, todos os segmentos envolvidos devem atuar como agentes
educativos acreditando no potencial humano. Concluímos que a sociedade atual está sob a
égide de um abalo cultural, social e emocional, que produz o esvaziamento das verdades, que
não são tão absolutas, das crenças, valores e mitos não tão inabaláveis, sabemos que temos
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que buscar o sentido das coisas, dos acontecimentos e da nossa existência, como pessoa ímpar
e especial, em um processo desafiador.
Referências Bibliográficas
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