Você está na página 1de 16

Fundamentos de Gestão

em Educação

Professora Tutora a distância:


Professora Presencial

ALUNOS:

SUMÁRIO

1
Assunto Página

Qual é o papel do gestor educacional e escolar para a modernidade? ........ 03

Enfoque administrativo e enfoque de gestão .................................................. 05

Quais são os objetivos do “Programa Nacional Escola de Gestores da


Educação Básica Pública”? ............................................................................. 07

Quais são os três projetos/cursos envolvidos nesse programa e o que cada


um deles contempla? ........................................................................................ 09

Apresentação do Mapa Conceitual: Diretrizes do Projeto Politico


Pedagógico ......................................................................................................... 10
O que significa desenvolver uma gestão democrática na escola? ................. 11

Quando a gestão é participativa? .................................................................... 13

Considerações finais ......................................................................................... 14

Referencias Bibliográficas ............................................................................... 15

2
Qual é o papel do gestor educacional e escolar para a modernidade?

O gestor educacional é o principal responsável pela escola, por isso deve ter visão de
conjunto, articular e integrar setores, vislumbrar resultados para a instituição educacional, que
podem ser obtidos se embasados em um bom planejamento, alinhado com comportamento
otimista e de autoconfiança, com propósito macro bem definido, além de uma comunicação
realmente eficaz.
O fato de a equipe institucional cultivar sensações positivas, compartilhar aspirações
profissionais, atitudes de respeito e confiança, gera valores realmente significativos para a
instituição, pois professores e funcionários ao estarem num ambiente estimulante sentem-se
mais dispostos e encorajados para trabalhar e ainda promover um trabalho coletivo
cooperativo e prazeroso.
Deste modo, o gestor educacional poderá “construir” a escola em conjunto com a
comunidade interna e externa, buscando atender suas aspirações, mas, principalmente, suas
necessidades. Por isso, deve ter muita disciplina para integrar, reunir os esforços necessários
para realizar as ações determinadas para a melhoria da qualidade de ensino, ter coragem de
agir com a razão e a liderança para as situações mais adversas do cotidiano.
O gestor educacional, também, deve ter disciplina para superar os desafios que são
encontrados nas funções de sua responsabilidade. Ao realizar suas funções, deve manter em
evidência a necessidade da valorização da escola, dos funcionários e, principalmente, de seus
alunos, para que os mesmos se sintam estimulados e incentivados para aprender e assimilar
novos conhecimentos.
A autoridade, a responsabilidade, a decisão, a disciplina e a iniciativa são fatores e
características que estão estritamente relacionadas com o papel do gestor educacional, e
apontam que a escola não pode ser resumida ao fato de que “alguém manda e alguém
obedece”, e sim ser um ambiente envolvente de aprendizagem que promova com prazer o
crescimento.
O gestor educacional que promove o crescimento da educação na instituição onde
atua, certamente estará contribuindo para a formação de pessoas que buscam o sucesso.
Pretende- se que no século XXI possamos contar com um sistema educacional voltado para a
educação da cidadania.

3
O gestor educacional deste século deverá estar ciente dos pressupostos fundamentais e
instrumentais, que de acordo com Hannoun (1996), são:
 A humanidade seja capaz de operar a felicidade; - seja ela positiva a imagem
do homem que vai ser formado;
 A pessoa humana seja perfectível;
 A pessoa humana esteja capacitada para a responsabilidade. 
Pressupostos instrumentais: a educação seja um processo dialógico;
 A finalidade da educação seja fundamentada;
 As estruturas escolares sejam adequadas;
 Os conteúdos escolares estejam de acordo com a verdade;
 A avaliação escolar não seja tendenciosa;
 Quem ensina seja capaz de ensinar;
 A mensagem coletiva possa ser criticamente processada e individualizada por
cada educando;
 A motivação educacional seja real;
 A competência adquirida seja na prática;
 A educação não seja manipulação;
 A virtude possa ser ensinada pela vivência.

Entender esses pressupostos possibilita aos que atuam na escola valorizar a


humanização do sujeito e abrir espaços para sua autonomia, pois segundo Martins
(1999, p.136): O educador é, sem dúvida, o elemento fundamental da comunidade
educativa, pois desempenha a missão de formar a alma do educando. Em função
disso, não pode limitar-se a um mero transmissor de conhecimento ou a ser apenas
alguém que faz d educação um meio de ganhar a vida. Antes disso, o educador
deve irradiar entusiasmo, vibrando com a ação educativa.
O gestor educacional tem assim, uma árdua tarefa de buscar o equilíbrio
entre os aspectos pedagógicos e administrativos, com a percepção que o primeiro
constitui-se como essencial e deve privilegiar a qualidade, por interferir
diretamente no resultado da formação dos alunos e o segundo deve dar condições
necessárias para o desenvolvimento pedagógico.

4
Assim, a gestão constitui-se como um processo mais abrangente que a
administração, pois, segundo Martins (1999, p. 165), “a administração é o processo
racional de organização, comando e controle”, enquanto que a gestão caracteriza-
se pelo reconhecimento da importância da participação consciente e esclarecida
das pessoas nas decisões sobre a orientação e execução do seu trabalho.
É importante considerarmos as diferenças entre um tipo e outro, como os
estabelecidos por Martins (1999, p.167) a fim de poder superar o enfoque
administrativo e construir o de gestão:

ENFOQUE ADMINISTRATIVO E ENFOQUE DE GESTÃO

 Da ótica fragmentada para óptica globalizada.


 Cada um faz parte da organização e do sistema como um todo.
 Da limitação de responsabilidade para sua expansão.
 Redefinição de responsabilidades e não de funções.
 De ação episódica para o processo contínuo.
 Cada evento, circunstância e ato, são partes de um conjunto de eventos,
circunstâncias e atos que devem ser orientados para resultados a curto, médio e
longo prazo.
 Da hierarquização e burocracia para a coordenação.
 Desenvolvimento e aperfeiçoamento da totalidade dos membros do
estabelecimento, compreensão da complexidade do trabalho pedagógico e
percepção da importância da contribuição individual e da organização coletiva.
 Da ação individual para a coletiva.
 Desenvolvimento e aperfeiçoamento de ação coletiva, de Espírito de equipe.
 Para ter uma escola com resultados positivos na aprendizagem, com aumento
de rendimento, de satisfação dos alunos e professores e da participação da
comunidade é necessário que haja a atuação e envolvimento da equipe, visando
um trabalho individual integrado em ações coletivas, resultante do
planejamento participativo.

5
 Um gestor consciente e crítico deve promover um ambiente propício para a
participação de toda a comunidade acadêmica e externa, para que seus
membros possam se sentir responsáveis pelo processo e assim colaborarem
com ideias e soluções, criando um vínculo entre eles e a instituição. Na prática
talvez não seja tão simples, pois obter consenso entre as partes requer muita
habilidade, mas é importante a aplicação do planejamento participativo por
uma gestão que seja participativa.
 A gestão deve propiciar um ambiente de formação e aprimoramento da
educação, sem discriminação de espécie alguma para que a escola cumpra sua
função social que é formar cidadãos com valores, com opiniões que saibam
viver em sociedade, respeitando a natureza na qual vivem e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.
 

6
Quais são os objetivos do “Programa Nacional Escola de Gestores da
Educação Básica Pública”?

A década de 1990 pode ser considerada como um marco das reformas educacionais no
Brasil. Em um contexto de transformações econômicas, sociais e políticas, os países em
desenvolvimento tanto quanto os países desenvolvidos sentiram-se na contingência de
reformar seus sistemas de ensino para se adequar às novas exigências das sociedades
contemporâneas. Orientadas por um referencial neoliberal, as políticas educacionais passaram
a produzir novos enfoques associados ao paradigma econômico centrado no novo sistema
tecnológico, assinalando um tipo de organização sócio produtiva que, de acordo com a
ideologia neoliberal, permitirá às nações e às empresas crescerem competitivamente na
“sociedade global”. O conhecimento como eixo central da atividade produtiva realça o papel
da educação como uma das condições indispensáveis para que os países possam atingir a
competitividade, propiciando a sua inserção na economia mundial. Essa é a tese defendida
pelos organismos internacionais. 
É nesse contexto que a reforma do sistema educacional é vista como uma estratégia
para alcançar o crescimento econômico, a transformação cultural e a solidariedade nacional.
Assim, o objetivo das políticas no campo da educação foi redimensionado, provocando
profundas transformações no cotidiano escolar. O campo da gestão educacional foi fortemente
impactado pelas mudanças ocorridas em nível macro e vem assumindo uma nova
configuração.
Na forma de organização do sistema capitalista nas últimas décadas, a procura da
eficiência e da produtividade levou os responsáveis pela administração pública a buscarem na
iniciativa privada uma nova forma de organização e gestão para os serviços públicos.
Baseado nesses pressupostos começou a ser veiculada a noção de modernidade e a
ideia de que é necessário superar os antigos paradigmas centralizadores de gestão, por não
estarem mais adequados às novas configurações do mundo do trabalho. 
Assim, a forma de gerenciamento das unidades escolares anteriormente baseadas em
uma administração científica caracterizada pela hierarquização, verticalização dos sistemas,
burocratização dos processos e realizada predominantemente através do controle centrado na
autoridade do gestor tem seus pressupostos questionados, haja vista os baixos índices de
produtividade do sistema educativo. O entendimento nos discursos oficiais é que era
necessário investir num modelo de gestão aberto e flexível mais de acordo com o modelo de

7
reestruturação produtiva. A exemplo do que ocorria com outros setores da administração
pública, que substituía a gestão burocrática pela gerencial, a gestão educacional foi
organizada de modo a otimizar os recursos e garantir a produtividade da escola.
O modelo gerencial se caracteriza pela busca da eficiência, pela redução e controle dos
gastos públicos, pela demanda de melhor qualidade dos serviços públicos, pela
descentralização administrativa, dando maior autonomia às agencias e departamentos. Exige-
se dos gerentes habilidades e criatividade para encontrar novas soluções, sobretudo para
aumentar a eficiência, utilizando para isso modelos de avaliação do desempenho. Há
preocupação, portanto, com o produto em detrimento dos processos.
Essas dois modelos de gestão convivem hoje no cotidiano das escolas brasileiras e são
cada vez mais reforçados pelas políticas adotadas pelo Ministério da Educação que, de um
lado, aprova no marco legal uma gestão democrática baseada em princípios de maior
autonomia, maior participação dos profissionais da educação nas decisões da escola,
implantação dos Conselhos Escolares, da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da
instalação do processo de eleição para os diretores escolares, e de outro lado, adota e financia
programas de natureza gerenciais nos quais prevalece a lógica da competição da eficiência e
da produtividade. 
Nesse contexto, questões como descentralização, autonomia e participação foram
revistas por meio de uma visão restrita e funcional de cidadania, que não garante a
participação efetiva nos processos de decisórios, que difere de uma ação administrativa na
perspectiva da construção coletiva. A gestão democrática exige a participação de toda a
comunidade escolar nas decisões do processo educativo, resultando, assim, na democratização
das relações que se desenvolvem na escola, contribuindo para o aperfeiçoamento
administrativo e pedagógico.

8
Quais são os três projetos/cursos envolvidos nesse programa e o que cada
um deles contempla?
As escolas têm objetivos a alcançar, metas a cumprir e desejos a realizar. O conjunto dessas
aspirações e os meios que devem ser usados para concretizá-las dá forma ao Projeto Político
Pedagógico de uma escola.
"O PPP se torna um documento vivo e eficiente na medida em que serve de parâmetro
para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo”, diz Paulo
Roberto Padilha, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo.
É Projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de
tempo.
É Político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos
conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão na sociedade modificando os rumos que ela
vai seguir.
É Pedagógico por definir e organizar as atividades e os projetos educativos necessários
ao processo de ensino e aprendizagem.
A união dessas dimensões indica a direção a seguir para todos aqueles envolvidos com
a educação sejam eles gestores, professores, funcionários, alunos e famílias. 
Segundo especialistas, a elaboração do PPP precisa contemplar tópicos importantes como:
missão, clientela, dados sobre a aprendizagem, relação com as famílias, recursos, diretrizes
pedagógicas e plano de ação. Ele se configura numa ferramenta de planejamento e avaliação
que toda a equipe gestora e pedagógica precisam consultar a cada tomada de decisão.
Fazer o Projeto Político Pedagógico na escola implica em planejamento de todas as
atividades no âmbito escolar, execução das ações previstas, avaliação do processo e retomada,
isto somente é possível se instituída a prática do registro e da reflexão sobre ele.

9
Apresentação do Mapa Conceitual: Diretrizes do Projeto Politico
Pedagógico.

10
O que significa desenvolver uma gestão democrática na escola?

A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos


legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social:
 Na formulação de políticas educacionais;
 No planejamento;
 Na tomada de decisões;
 Na definição do uso de recursos e necessidades de investimento;
 Na execução das deliberações coletivas;
 Nos momentos de avaliação da escola e da política educacional.
Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola,
tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a
qualidade social3dessa educação universalizada, são questões que estão relacionadas a esse debate.
Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que
participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola (Medeiros, 2003).
 Esta proposta está presente hoje em praticamente todos os discursos da reforma educacional
no que se refere à gestão, constituindo um "novo senso comum", seja pelo reconhecimento da
importância da educação na democratização, regulação e "progresso" da sociedade, seja pela
necessidade de valorizar e considerar a diversidade do cenário social, ou ainda a necessidade de o
Estado sobrecarregado (Barroso, 2000) "aliviar-se" de suas responsabilidades, transferindo poderes e
funções para o nível local.
Quais são os instrumentos e práticas que organizam a vivência da gestão escolar? Em geral,
esses processos mesclam democracia representativa - instrumentos e instâncias formais que
pressupõem a eleição de representantes, com democracia participativa - estabelecimento de estratégias
e fóruns de participação direta, articulados e dando fundamento a essas representações. 
Vários autores, como Padilha (1998) e Dourado (2000), defendem a eleição de diretores de
escola e a constituição de conselhos escolares como formas mais democráticas de gestão. Outro
elemento indispensável é a descentralização financeira, na qual os governos, nas suas diferentes
esferas, repassam para as unidades de ensino recursos públicos a serem gerenciados conforme as
deliberações de cada comunidade escolar. Estes aspectos estarão conformados na legislação local, nos
regimentos escolares e regimentos internos dos órgãos da própria escola, como o Conselho Escolar e a
ampla Assembleia da Comunidade Escolar.
Para funcionar em uma perspectiva democrática, segundo Ciseki (1998), os Conselhos, de
composição paritária, devem respaldar-se em uma prática participativa de todos os segmentos

11
escolares (pais, professores, alunos, funcionários). Para tal, é importante que todos tenham acesso às
informações relevantes para a tomada de decisões e que haja transparência nas negociações entre os
representantes dos interesses, muitas vezes legitimamente conflitantes, dos diferentes segmentos da
comunidade escolar. Os conselhos e assembleias escolares devem ter funções deliberativas,
consultivas e fiscalizadoras, de modo que possam dirigir e avaliar todo o processo de gestão escolar, e
não apenas funcionar como instância de consulta.
Em seu projeto político-pedagógico, construído através do planejamento participativo, desde
os momentos de diagnóstico, passando pelo estabelecimento de diretrizes, objetivos e metas, execução
e avaliação, a escola pode desenvolver projetos específicos de interesse da comunidade escolar, que
devem ser sistematicamente avaliados e revitalizados.
A gestão democrática da escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais -
eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira - e práticas efetivas de participação,
que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um sistema de ensino que igualmente
promova a participação nas políticas educacionais mais amplas.
 A discussão proposta nessa série de programas sobre a gestão democrática pretende:
Abordar as diferentes concepções que disputam, na arena educacional, as proposições
e vivências em termos de autonomia escolar, na construção do projeto político-
pedagógico de cada unidade de ensino;
 A participação da comunidade na gestão escolar nos conselhos escolares e no
provimento do cargo de direção;
 A gestão dos recursos financeiros no âmbito da escola; a gestão de projetos
inovadores que conferem identidade a cada escola;
 A avaliação institucional da escola pública como o processo que confere informações
para as decisões, suas possibilidades e limites;

 As relações entre gestão democrática da escola e gestão democrática dos sistemas.

12
Quando a gestão é participativa?
 Entende-se por gestão participativa aquela em que os encaminhamentos para o
trabalho não são elaborados de cima para baixo, mas ouvindo todos os envolvidos. Em uma
gestão participativa todos têm direito a vez e ao voto. No caso das instituições escolares
começou-se a falar sobre  gestão participativa a partir do momento que  se observou que não
seria  possível para o gestor solucionar sozinho todos os problemas e questões relativos à sua 
escola.
Trabalhar seguindo a teoria da gestão participativa não é tarefa muito fácil, pois requer
um envolvimento e um comprometimento de todos durante todo o processo e isso exige que
todos sejam maleáveis, ou seja, o gestor precisa entender que ele não pode simplesmente dar
ordens, mas sim estabelecer regras, trace objetivos que tenham metas claras para que todos,
incluindo o próprio gestor, cumpram os demais componentes do grupo precisam colaborar
dando ideias sugerindo mudanças e fazendo com que essas mudanças realmente aconteçam.
Uma vez que uma instituição eficaz trabalha sempre com a ideia de mudança, para que o
gestor escolar consiga enfrentar mudanças significativas que elevem  o padrão da escola é
preciso que ocorra  uma mudança radical de atitude das pessoas, com o objetivo de que as
mesmas passem a encarar a inovação como desafio e sintam-se  estimuladas pela motivação
pessoal, e, assim se tornem  capazes de ir além dos seus próprios limites.
Dentro de uma escola com o principio da   gestão participativa a palavra de ordem é
democracia, ou seja, todo tem direitos e deveres a serem respeitados e cumprido.

13
Considerações finais
É imprescindível que, diante dos argumentos expostos entenda-se que a principal
função de um gestor educacional seja mediar e ouvir as pessoas que o cerca para que juntos
possam sanar suas deficiências assim melhorando o âmbito escolar. Sua função esta voltada
para o trabalho coletivo assim como deve ter firmeza de propósitos para realizações de ações,
ou seja, devem ser baseadas de acordo com o Projeto Político Pedagógico, legislativo,
financeiro e administrativo, pois atende a múltiplas funções e deve possuir competências e
habilidades que lhe permitam exercer forte liderança para adotar medidas que levem à
construção de uma escola de sucesso. A sociedade como um todo é responsável pela
educação. Todo indivíduo é capaz de ser educado e tem direito a educação, para isso,
devemos criar ambientes diversificados de ensino e aprendizagem onde todos aprendem
alunos e professores aumentando a sua própria potencialidade e aprendendo a viver em
sociedade. Para ser um educador no século XXI é necessário desenvolver novos papéis e
novas realidades educacionais, devendo preocupar-se com a extensão do ser de cada
educando, com a natureza compartilhada da educação, com a necessidade de aprendizagem
continuada, ter a responsabilidade pela qualidade, enfatizar a importância do trabalho coletivo
na escola e trabalhar a inovação e a criatividade. Quando falamos em novos papéis,
traduzimos a necessidade de ensinar em contextos multiculturais, considerar os alunos na sua
personalidade, requerer o desenvolvimento de competências sociais, incluírem alunos com
necessidades especiais e trabalhar em equipe. As novas práticas devem se constituir em
remoção de barreiras para a aprendizagem e efetivar a participação de todos os alunos no
processo de ensino e aprendizagem. As novas realidades educacionais, falam dos mecanismos
de inclusão e exclusão, através de três grandes dimensões: a cultura, as políticas e as práticas
de educação inclusiva. Nesta perspectiva, os alunos devem ser igualmente valorizados, as
diferenças entre os alunos devem ser usadas como solução para o processo da aprendizagem.
Dentro da Instituição escola, todos os segmentos envolvidos devem atuar como agentes
educativos acreditando no potencial humano. Concluímos que a sociedade atual está sob a
égide de um abalo cultural, social e emocional, que produz o esvaziamento das verdades, que
não são tão absolutas, das crenças, valores e mitos não tão inabaláveis, sabemos que temos

14
que buscar o sentido das coisas, dos acontecimentos e da nossa existência, como pessoa ímpar
e especial, em um processo desafiador.

Referências Bibliográficas

 http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache: Gcadpvy0lyaj:
ww.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/11044/gestao-escolar-
participativa+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
 http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/transparencia-gestao-
participativa-aliadas-qualidade-423626.shtml
 http://www.infoescola.com/educacao/gestao-escolar/
 http://gestaoescolar.sedu.es.gov.br/prefeituras/jsp/index.jsp
 http://www.proged.ufba.br/biblioteca/formgest.pdf
 <http://ccsa.ufrn.br/ojs/index.php/interface/article/view/158/144>. Acesso em:
19 mar de 2013.
 <http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=12337&Itemid=693>. Acesso em: 19
mar de 2013.
 http://educarparacrescer.abril.com.br/gestao-escolar/papel-gestor-escola-
509125.shtml
 http://pt.slideshare.net/gcordeiro42/gesto-participativa-no-contexto-escolar

15
16

Você também pode gostar