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Relatório Resumido Estágio Supervisionado

Por: Adriana de Oliveira Silva Romero


INTRODUÇÃO
Neste relatório há informações referentes ao estágio que teve por o
objetivo investigar a formação e a prática do profissional que atua na
educação infantil. Analisamos o papel da formação na prática
educativa do professor e a importância que ele atribui a essa
formação para melhoria de seu fazer docente.
Verificamos o contexto da Educação Infantil e Ensino Fundamental, e
observamos a forma como as crianças se relacionam entre si e com
os adultos com os quais convivem.
Ao presenciarmos a profissão de outro docente foi muito importante
durante o estágio, fazendo com que todos nós encontrássemos os
pontos construtivos e pontos a melhorar. O estágio está sendo uma
experiência ótima e com certeza será inesquecível para nós,
tornando-se nossa decisão mais rica e grandiosa referente à profissão
como docente.
Para uma formação ser qualificada, o profissional deve desenvolver
seu trabalho no estágio supervisionado com eficiência e
responsabilidade.
Avaliamos em todos os aspectos referentes ao ambiente da escola e
à formação da docência para educação infantil. Pelas informações
encontradas ao longo da investigação, vimos que, da forma como
está organizado a escola e o currículo na educação infantil, são
favorecidas as condições de formação necessárias para o docente e
aluno. Mesmo com a organização do trabalho pedagógico e da gestão
educacional estando de forma eficaz para a educação, é preciso
trabalhar sempre para renovar as metas e formar competências.
A intencionalidade do processo educativo deve proporcionar a
exploração do esquema corporal e a organização do espaço e as
primeiras noções geométricas. A Educação Infantil enquanto fase
inicial da educação formal tem o poder de despertar na criança o
gosto pela leitura, escrita e matemática entre muitos outros. Isso vai
depender da forma como essa criança é estimulada e incentivada.
Nesse sentido, essa fase em que as crianças começam a freqüentar a
escola deve ser marcada com muita alegria. Através do lúdico as
crianças com certeza serão mais alegres, felizes e motivadas.
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:
A escola propõe uma educação para a convivência democrática; para
a criação de pessoas com atitudes sociais, que respeitem o outro e
que estejam preparadas para considerarem seus pontos de vista e
sentimentos a ponto de alterarem suas próprias opiniões a respeito
de assuntos de significância e de permitirem conscientemente que
suas próprias perspectivas sejam alteradas por terceiros.
Neste sentido, o fundamento da escola visa preencher a lacuna entre
o “pensar e o agir”, formando cidadãos que saibam ouvir, dialogar
ativamente e, acima de tudo, que tomem decisões e realizem
julgamentos, os quais estejam preparados para colocarem em
prática.
Trabalhar as habilidades individuais respeitando a diversidade,
relacionando conteúdo ao cotidiano, ampliando horizontes na
pluralidade cultural e lingüística, a fim de formar um cidadão que
valorize a vida e seja atuante na sociedade.
A Instituição escolar é concebida como um espaço social, um espaço
de ações alternativas que contribui para que haja transformações
sociais positivas aos cidadãos.
A Educação Infantil deve preparar o indivíduo para inseri-lo na
concepção e compreensão de mundo emergente na sociedade, ao
mesmo tempo em que ele possa participar agindo nas mudanças e
transformações dessa mesma sociedade. Portanto, é necessário
observar que a sala de aula não deve ser entendida somente como
aquele espaço físico determinado em centros de educação infantil
onde os professores e alunos desenvolvem atividades de ensino-
aprendizagem, mas também como um lugar onde a ação educativa
como um todo possa conduzir-se na percepção da realidade social,
econômica, cultural e política, conforme o que afirmam os
referenciais teóricos citados abaixo:
Vigotsky (1998), fala que o convívio social e cultural entre os pares da
mesma faixa etária e adultos do mesmo grupo ao qual pertence a
criança, contribui de forma relevante para seu desenvolvimento e
aprendizagem. Nesse espaço privilegiado, são intencionalmente
proporcionadas experiências lúdicas e com múltiplas linguagens,
criadas culturalmente, que as subseqüentes etapas da educação não
enfatizam em suas propostas curriculares.

2. ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS


2.1 CARACTERIZAÇÃO SÓCIO ECONÔMICA E CULTURAL
Quanto à caracterização sócio-econômica e cultural da escola, a
clientela constitui-se de classe social baixa e média; grande maioria
dos alunos são filhos de pessoas que trabalham como garimpeiros,
lavradores, têm também filhos de professores da nossa escola,
crianças de profissionais da área de saúde e do executivo; uma parte
dessas famílias encontra-se desempregados, apesar do desemprego
não deixar de ter implicações nas condições de vida digna e
saudável, a Escola vem se esforçando para levar um ensino de
qualidade e confiabilidade pela atuação e competência dos
profissionais que nela trabalham.
A faixa etária das crianças atendidas na Escola é de quatro a quinze
anos. Partindo do pressuposto que as Unidades Escolares são partes
integrantes do todo social, estando intimamente ligada à formação e
transformação da sociedade que queremos formar, buscamos
trabalhar conteúdos flexíveis, concretos, associáveis à realidade da
clientela, priorizando os interesses populares, garantindo um bom
ensino, levando em consideração o conhecimento prévio do aluno,
inicialmente complexo a fragmentada, sincrética a uma visão mais
elaborada e organizada (sintética).
A escola possui a missão de formar cidadãos éticos atuantes no
mundo, que saibam respeitar as diferenças, valorizar a alegria da
vida, construindo sua identidade de acordo com princípios e valores
norteadores para essa formação.
A documentação escolar encontra-se em perfeita ordem, organizada
em arquivos de fácil manuseio, permitindo assim a segurança e
identificação da vida escolar de cada aluno.
Todos os alunos possuem sua pasta individual com os devidos
assentamentos e documentos necessários a sua vida escolar.
Os documentos de escrituração escolar, livros de matrículas, atas de
resultados finais, processos especiais e outros estão bem organizados
e escriturados de acordo com orientações emanadas da SMEC. A
documentação do Corpo Docente e Administrativo, também se
encontra arquivada em pastas individuais, na mais perfeita ordem e
com os documentos necessários, na Secretaria de Educação. A
organização é realizada conforme os organogramas abaixo:
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Acompanhamento do processo, com objetivos, as finalidades e os
critérios definidos.
Instrumentos de avaliação de auto-avaliação.
Instrumento de Auto-Avaliação.
Acompanhamento do processo através de reuniões e entrevistas.

Organograma: Processo Ensino-Aprendizagem

RESULTADOS
Análise e avaliação do processo de ensino aprendizagem.
Discussão coletiva dos resultados e elaboração de relatório
informativo.
Recebimento do relatório que informa sobre os resultados.
Elaboração de propostas para melhorar o processo de Ensino-
aprendizagem.
Medidas para assegurar uma aprendizagem e um ensino mais
significativo.
Reunião para discutir os resultados e levantar sugestões demelhoria.
INÍCIO DE UM NOVO PROCESSO
Organograma: Resultados

2.2 EQUIPE GESTORA E DEMAIS ATORES SOCIAIS QUE ATUAM


NA
ESCOLA
A Gestão adotada na escola é democrática. A sistemática de tomada
de decisões é a partir do levantamento dos dados que vão ser
estudados e analisados pela equipe técnica e professores. Há
lideranças efetivas por parte da diretoria na participação das
discussões com a equipe técnica.
As responsabilidades são divididas cabendo cada uma determinada
tarefa a exercer.
Sendo acompanhado o desenvolvimento pela equipe técnica onde
procura estimular o desenvolvimento dos trabalhos com um clima
positivo entre os elementos.
A equipe técnica é composta por profissionais das áreas da
psicologia, pedagogia e psicopedagogia, que possuem uma visão de
educação bastante ampla para perceber que os indivíduos precisam
ser trabalhados em sua afetividade, em sua cognição e na
transformação das suas habilidades em potenciais. Para que sejam
pessoas realizadas pessoal e profissionalmente, com possibilidades
de se transformarem em profissionais com destaque no mercado de
trabalho, competentes e felizes. Acreditando nisso, esses profissionais
coordenam um planejamento individual e grupal, para que os
objetivos propostos possam ser alcançados com êxito. Esses
profissionais são: A Secretária Municipal de Educação (SME)
compete, Conselho Deliberativo, Secretaria Escolar Compete,
Secretário, Coordenador (a) Pedagógico (a), Professor
Articulado, Professor Regente Corpo Discente, Os alunos,
Apoio Administrativo, Conselho Deliberativo Escolar, Unidade
Executora:
2.3 ESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS DIDÁTICOS
Considerando que a construção da escola era muito antiga, a mesma
foi reformada no ano de 1992, mudando totalmente sua estrutura
tornando-a mais ampla e arejada, sendo todo o prédio de alvenaria
com pintura de cor clara toda forrada de madeira e bem ventilada.
Houve outras modificações nos anos de 2001 a 2006, este último à
escola obteve mais sucessos na construção de novas salas e
aplicação de verba em equipamentos permanentes e pedagógicos.
Atualmente a unidade escolar possui uma área territorial de 15 mil
quadrados e uma área construída de 2.095 metros quadrados,
divididas em: 14 salas de aula, bem amplas, com ar condicionado e
bem iluminado, existem 14 sanitários, sala de informática,
laboratório, sala de biblioteca em formação, duas dependências
administrativas, uma sala para professores com banheiro, armários,
computador ligado a internet, uma sala de vídeo, uma copa reservada
para funcionários, um refeitório bem equipado para receber os alunos
confortavelmente, uma cozinha com fogão industrial, três
refrigeradores, uma dispensa onde armazena os alimentos e os
utensílios utilizados para a função, há uma nutricionista que
inspeciona e organiza as refeições orientando-os funcionários no
preparo da merenda, tem duas quadras poli esportivas, um parque
infantil e áreas livres e bem arborizadas.
A escola não desenvolve nenhuma ação social em prol dos alunos
e/ou comunidade. Os alunos também não recebem qualquer tipo de
bolsas de estudo, pois a escola é municipal e a Prefeitura dá todo o
“suporte” como: reforma, realiza pintura, uniformes para os alunos,
cuidam da limpeza do pátio, para os alunos usufruírem dos recreios
em lugar limpo e saudável.
A escola ainda fornece aos seus alunos diariamente, a merenda
escolar que é de ótima qualidade. E no início do ano letivo, os alunos
recebem “uniformes” (camisetas) que são doados pela Prefeitura
Municipal de Guiratinga.
A escola funciona nos turnos matutinos e vespertino, atendendo
crianças de 04 a 05 anos, na Educação Infantil é de 06 anos na
Alfabetização 07 a 14 anos no Ensino Fundamentais Nível I A IV e V a
VII gradativamente, distribuídos por ciclos.
Em cada sala de aula, dispomos de televisão, vídeo, DVD, e
computador, para que os professores possam utilizar os mais
variados recursos como estratégias de aprendizagem. O laboratório
de Informática é equipado com um micro para cada aluno e é
utilizado por todos os professores.
Temos também o laboratório de Ciências, Físicas e Biológicas,
equipado com material para experiências e outras atividades que
possam concretizar o conteúdo trabalhado em sala de aula. Para as
aulas de Educação Física, temos o material específico e outros que se
destacam, como cama elástica, parede de escalada e uma mini
academia com bicicletas ergométricas, esteiras e aparelho de
musculação. Na biblioteca, também há um computador que pode ser
utilizado a qualquer momento pelos alunos, desde que seja para fazer
pesquisas ou trabalhos escolares. É importante ressaltar que todos os
computadores são para uso pedagógico e não podem ser utilizados
para jogos, bate-papos ou e-mail pessoais.
O auditório possui acomodações para 150 pessoas é utilizado para
reuniões de sala e educadores, apresentações de trabalhos, peças de
teatro ou projetos, formaturas e outras comemorações. A cantina fica
aberta diariamente durante os intervalos (recreios) e no horário do
almoço.
A maneira como a escola avalia é o reflexo da educação que ela
valoriza. Essa prática é capaz de julgar o valor do aluno e possibilitar
que ele cresça como indivíduo e como integrante de uma
comunidade. A avaliação é uma janela por onde se vislumbra toda a
educação. Quando indagamos a quem ela beneficia, a quem
interessa, questionamos o ensino que privilegia. Quando o professor
se pergunta como quer avaliar, desvela sua concepção de escola, de
homem, de mundo, e sociedade. Numa prática positivista e tecnicista
há uma ênfase na atribuição de notas e na classificação de
desempenho, em testes e provas com resultados quantitativos e
numéricos. Nela, o mais importante é o produto. Ou seja, reflete uma
educação baseada na memorização de conteúdos. Já a avaliação
qualitativa se baseia num paradigma crítico e visa à melhoria da
qualidade da educação. Sua ênfase é no processo. Ela reflete um
ensino que busca a construção do conhecimento. A avaliação tem
sentido mais autêntico e significativo juntamente com articulação
com o projeto político-pedagógico da escola. É ele que dá significado
ao trabalho docente e à relação professor-aluno. O projeto
pedagógico funciona a partir da ação do professor que realiza um
trabalho sério e comprometido sobre a avaliação da aprendizagem
em seu espaço de sala de aula. A autonomia docente existe e, graças
a ela, a escolas avança.
A avaliação deve ser encarada como uma reorientação para uma
aprendizagem melhor e para a melhoria do sistema de ensino. Além
disso, todo professor deve ficar atento aos aspectos afetivos e
culturais do estudante, não só aos cognitivos, pois os processos de
avaliação vêm impregnados de emoções e aspirações. Para que seja
produtiva, a avaliação deve ser um processo dialógico, interativo, que
visa fazer do indivíduo um ser melhor, mais criativo, mais autônomo,
mais participativo. A mesma precisa levar a uma ação transformadora
e também com sentido de promoção social, de coletividade, de
humanização. A história pessoal do professor e o jeito como ele foi
avaliado quando era estudante iluminam sua maneira de atuar.
Depois, essa marca de identidade vai sendo modificada com a
formação, apesar de que os professores, no geral, não têm acesso a
pesquisas e seus resultados, tentando apenas acompanhar livros e
periódicos.
Tendo em vista que o Projeto Político Pedagógico de uma escola deve
ser uma construção coletiva, sentimos a necessidade de elaborarmos
um projeto que direcione nossa prática de ensino moldados nos
paradigmas atuais dos PCNs, colocando o aluno como foco de nosso
fazer pedagógico juntamente com o todo o segmento da unidade
escolar.
Partindo do pressuposto que a escola é o espaço de formação integral
do aluno, entendemos que ela exerce ser críticas ou reflexivas frente
aos problemas que venham surgir no contexto social mais amplo.
Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir,
a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como
estamos construindo o nosso projeto.
A avaliação é uma ferramenta da qual o ser humano não se livra. Ela
faz parte de seu modo de agir e, por isso, é necessário que seja usada
da melhor forma possível.
Sabemos que a educação escolar tem sido o meio pelo qual a maioria
dos alunos adquire conhecimentos formais e políticos, entendemos
que o Projeto Político Pedagógico poderá viabilizar caminhos para
solucionar problemas na escola.
O projeto Político Pedagógico deve levar em conta o cidadão que
queremos formar e para que tipo de sociedade. A escola dever
autônoma e seja capaz de elaborar e implantar um projeto
participativo e democrático que seja relevante à comunidade e a
sociedade a que serve, possibilitando mecanismos que transformam o
ideal de autonomia em uma prática salutar.
O direito a educação é universalmente reconhecido como direito
fundamental do homem, sem distinção de gênero, raça idade ou
classe social. Geertz (1983) cita que:
... todo e qualquer processo educacional formal começa com a ação
do professor em interação com os seus alunos, ele tem um papel
importantíssimo nos primeiros anos da vida escolar da criança, no
ensino fundamental, além de ser um referencial do conhecimento, ele
é também um referencial afetivo do aluno, e suas atitudes são
valorizadas e imitadas como modelo de perfeição. Isto coloca sobre o
profissional de educação uma enorme carga de responsabilidade,
quando que, muitas vezes, o mesmo ainda não está preparado para
suportá-la, ou seja, assumí-la como parte de seu ofício.

OBSERVAÇÃO DA DOCÊNCIA
2.4 O PROFESSOR DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A observação foi realizada na série Pré-Escolar Turma II, com 24
(vinte e quatro) alunos no período vespertino.
A professora não apresentou nenhuma dificuldade para atingir os
objetivos como docente da educação infantil. Os dados após termos
concluídos o estágio, revelaram o profissionalismo da docência, como
um momento extremamente importante para nós.
Durante todo momento, a professora demonstrou ser profissional em
sua área. Disponibilizou materiais adequados para as atividades,
explicando de forma carinhosa e eficaz.
A forma de aprendizagem que presenciamos, faz com que o aluno
obtenha conhecimentos e descobertas de forma prazerosa,
facilitando seu aprendizado.
Domina também os conceitos, as questões e os paradigmas que
estruturam os saberes no seio de uma disciplina, pois sem esse
domínio, a capacidade de reconstruir um planejamento didático a
partir dos alunos e dos acontecimentos encontra-se enfraquecida.
Entretanto, mesmo que a escola proponha um reescritura dos
programas nesse sentido, deve-se tomar o cuidado em não
permanecerem como letra morta, pois muitos professores não estão
preparados para um trabalho tão importante.
Verificamos que a professora deixa o aluno se apaixonar pelo
conhecimento, transmitindo a sua própria paixão, mas infelizmente
nem todos os professores são apaixonados ou não partilham seu
amor. É preciso entender que somente a paixão pessoal não basta, o
professor precisa saber estabelecer uma cumplicidade e uma
solidariedade na busca do conhecimento. Ele deve buscar com seus
alunos deixando de lado a imagem de professor “que sabe tudo”,
aceitando mostrar suas próprias ignorâncias, não cedendo à tentação
de interpretar a comédia do domínio, não colocando sempre o
conhecimento ao lado da razão, da preparação para o futuro e do
êxito.
Kramer (1994), afirma que os professores devem estar em
permanente formação, pois assim terão a oportunidade de “construir”
e “reconstruir” suas práticas pedagógicas.

2.5 OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL


Observar os alunos na Educação Infantil foi de grande importância, e
com certeza enriqueceu mais ainda nossos conhecimentos.
Aspecto Afetivo: Os alunos demonstraram iniciativas para fazer
perguntas e resolver suas dúvidas. Algumas crianças apresentavam
mais interesses que as outras ao realizarem suas atividades,
precisando assim do nosso apoio.
No momento em que eram entregues as atividades, a maioria dos
alunos se concentrava totalmente, conseguindo assim realizar os
exercícios com muito capricho.
Nessa turma Pré-Escolar II, somente dois alunos não conseguiam
realizar as atividades, necessitando assim de nossas sugestões para
concluí-las.
Nos dois dias em que estagiamos, os alunos utilizavam materiais
variados para realizar as atividades como, giz de cera, lápis de cor,
colagem e outros muitos criativos. O comportamento do grupo no
início foi interessante. No início quando nos sentamos, eles ficaram
muitos curiosos como a nossa presença, observando nós o tempo
todo.
Conforme nos aproximávamos ais, eles também se aproximavam
ficando assim mais a vontade referente suas dúvidas e descobertas.
Aspecto Social: O relacionamento entre as crianças apresentou total
harmonia, facilitando assim o aprendizado entre eles. No final da aula
todos só queriam brincar, ficando todos impacientes não
permanecendo sentados, auxiliávamos a professora a organizar a
sala, ficando um ambiente mais tranqüilo.Durante as atividades, no
intervalo das atividades e no recreio compartilhavam seus brinquedos
que traziam de casa. Percebemos que durante todas as atividades, os
alunos participavam com muito entusiasmo. A professora colava as
atividades para casa em seus caderninhos, e fizemos à questão de
verificar cada um. Ficamos impressionadas pela responsabilidade e
capricho que eles possuem em realizar as tarefas, os desenhos que
acompanhavam as tarefas eram todos pintados por eles.
Aspecto Perceptivo-Motor: Os alunos sentavam de modo correto
nas carteiras. Lógico que tinha sempre alguns que gostavam de ficar
virados para trás e conversar. Quanto aos seus movimentos
conseguiam realizarem satisfatoriamente os movimentos básicos de
andar, correr, pular, mantendo o equilíbrio do corpo e estavam
sempre dispostos nas brincadeiras. Auxiliei uma aluna a pintar de
forma correta, a forma que ela estava pintando o desenho, estava em
ritmo diferente, assim expliquei de forma objetiva que o sentido do
lápis no momento em que está pintando tem que ser sempre no
mesmo sentido, tanto horizontal como vertical. Assim que ela
compreendeu, começou a pinta ficando a coisa mais linda! O
ambiente da sala de aula manteve o tempo todo organizado, quando
precisavam apontar lápis e jogar papel fora, usavam sempre o lixinho
no canto da sala. Quando voltavam do recreio lavavam sempre as
mãozinhas.
Aspecto Cognitivo: Acompanhamos do início ao fim os alunos, nas
realizações de suas atividades. Teve um aluno que não conhecia
nome e significado de cada cor, mesmo com a professora auxiliando.
Ele pintava o desenho com cores que não correspondia como a cor
das folhas, ele pintava de vermelho, o rosto de verde, etc. Os alunos
respondiam a questionamentos de seus colegas, do professor
elaborando frases, e não respondendo somente com uma única
palavra. Contavam história e relatos, usando sempre expressões
lógicas e coerentes, às vezes eram expressões até engraçadas.

2.6 PLANEJAMENTO:

A função e a importância do planejamento de ensino no contexto da


pedagogia crítica residem na necessidade dialética de concretizar o
trabalho pedagógico por meio de uma atividade mediadora entre os
indivíduos e o social, entre os/as alunos/as e a cultura social
historicamente acumulada, cuja função é facilitar, por meio de
complexos temáticos de conteúdos, os conceitos, as atividades, os
métodos e as estratégias de ensino, a socialização do conhecimento
associado à luta pela democratização da escola e da sociedade.
A professora efetua seu planejamento, conforme o conteúdo que vai
trabalhar organizar e dirigir as situações de aprendizagem domina os
saberes de uma lição à frente dos alunos e é capaz de encontrar o
essencial sob múltiplas aparências, em contextos variados.
Depois da acolhida, a professora organizava os alunos em filas, e em
seguida eles caminhavam alegres para a sala cantando. Chegando à
sala de aula ela fazia uma relação das principais atividades referente
à aula daquele dia.
A professora utilizou várias estratégias de ensino como brincadeiras,
pinturas, coordenação motora, colagem, montagem, datas
comemorativas e outras várias competências educacionais atingindo
os objetivos desejados.
O planejamento da prática cotidiana da professora é direcionado pelo
calendário. A programação e é organizada considerando algumas
datas, tidas como importantes do ponto de vista do adulto. Também
são listadas várias atividades, só que as mesmas se referem a uma
data específica, a uma comemoração escolhida pelo calendário.
Assim, ao longo do ano seriam realizada atividades referentes ao
Carnaval, ao dia da Merendeira ,ao Dia de Tiradentes, ao
Descobrimento do Brasil, ao Dia do Índio, à Páscoa, ao Dia do
Trabalho, ao Dia das mães, e assim por diante, conforme as escolhas
da instituição ou do educador, segundo o que ela julgue relevante
para as crianças, ou conforme seja possível desdobrar em atividades
para realizar com as crianças.
Por exemplo:
Dia da Merendeira – atividades: Pintura dos desenhos, milho, pão,
banana, abacaxi, feijão, arroz, carne, melancia e outros. Logo em
seguida foi feita a colagem na cesta feita de cartolina sendo
apresentadas nas paredes da Cantina.
Chegamos à conclusão que além destes fatores, todo o planejamento,
registro de atividades e avaliação precisam, necessariamente, serem
elaborados de tal forma que a integração entre os/as profissionais
que atuam, ofereça cada vez mais visibilidade às produções das
crianças. Planejar, neste caso, é somar, integrar ações. As atividades
de planejamento,
WWW.MEUARTIGO.BRASILESCOLA.COM

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