A escola é para todas as crianças, e, mais do que nunca, as instituições
precisam se adaptar para responder aos princípios da inclusão. Uma escola
inclusiva deve se preocupar com o acolhimento das crianças com singularidade, suas famílias e principalmente garantir que a diversidade seja respeitada e
valorizada. Sabemos que é um desafio colocar em prática a inclusão escolar,
por isso a parceria entre escola, família e profissionais que trabalham com a criança, é fundamental para melhores resultados no seu desenvolvimento cognitivo, emocional e social. ..... No caso de Joana, diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista, assim como qualquer outra criança é necessário fazer um trabalho voltado para a construção do conhecimento, a inserção social e a criação de um vínculo com a escola, com o ambiente e com as pessoas. O que difere neste caso, são as intervenções que deverão ser pensadas e planejadas para que contemplem suas necessidades. A escola precisa se reestruturar tanto humana quanto fisicamente, sendo necessário que o professor conheça profundamente o aluno com o qual irá trabalhar, que o mesmo faça um levantamento de informações a fim de entender tais necessidades e condições da criança. Buscar informações e estudar o autismo e suas implicações, são procedimentos fundamentais para que o educador tenha mais tranquilidade em sua atuação.
Schimdt (2014) afirma:
......O relacionamento do professor foi observado em alguns trabalhos.
Quando professores percebiam mais positividade no seu
relacionamento com os alunos com TEA, o índice de problemas de comportamento dessas crianças era menor e elas foram mais socialmente incluídas na sala de aula. [...] Fica claro que quando o professor consegue trabalhar seus medos, seu desconhecimento, e a escola abraça o aluno com TEA como alguém que faz parte da escola, o êxito nos processos é significativo.
Dentro desse conjunto de práticas, é fundamental a elaboração do Plano de
Desenvolvimento Individual (PDI), a partir desse planejamento pedagógico específico, é que serão elaboradas as intervenções e rotinas que assegurarão a contribuição efetiva para a aprendizagem da criança, pois o respeito à singularidade das crianças consiste em resultados mais satisfatórios do que técnicas de ensino aprendizagem. ......Buscar a área de interesse especifico da criança pode ser um bom começo para as intervenções do professor, a partir destes é viável elaborar atividades contemplando o tema e envolvendo outros alunos, visto que, a interação compartilhada é essencial para promover a socialização. Atividades lúdicas e divertidas também são formas de captar a tenção e encantar essa criança. .....Ainda que o aluno não se comunique de forma verbal é fundamental que o professor entenda de que maneira essa criança o faz, o professor deve manter a comunicação verbal, e criar meios visuais para estimular essa expressão e para que a comunicação aconteça. ........................................................................................... .....Diante disso vimos que é possível propiciar à criança com autismo um ambiente de aprendizagem significativa, no entanto esse aprendizado só será efetivo, se as intervenções cumprirem seu papel de motivar a criança a aprender, com uma proposta que desperte seus interesses e curiosidades. Portanto, se faz necessário adaptarmos minuciosamente nossa maneira de ensinar, pois tjodos são capazes de aprender.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Schmidt, Carlo, Autismo, Educação e Transdisciplinaridade, Campinas SP:
Papirus, 2014. 2. Material complementar 3. Roteiro de estudos