GESTÃO DE INSTITUIÇÃO DE

ENSINO PÚBLICA E PRIVADA

Com Maria Isailma Barros Pereira
SUMÁRIO

SOBRE O CURSO 3

PROFESSOR DO CURSO 4

AULA 1, PARTE 1 5

AULA 1, PARTE 2 9

AULA 1, PARTE 3 13

AULA 2, PARTE 1 16

AULA 2, PARTE 2 20

AULA 2, PARTE 3 23

AULA 3, PARTE 1 26

AULA 3, PARTE 2 30

AULA 3, PARTE 3 33

2
 SOBRE O CURSO

O QUE SERÁ ABORDADO NAS AUL AS?

Durante as três aulas, a profes s o ra a b o rda rá : Pr in c í p io s da a dm in is t ração na

gestão de Instituição de ensin o ; Ca ra c t er í s it ic a s da s In s t it u iç õ es de ensi no;
Integração entre gestão ad min is t ra t iva e a c a dêm ic a ; Pr in c í p io s q u e nor tei am
a gestão em Instituição de ensin o p ú b lic a ; Pr in c í p io s q u e n o r t eia m a gestão
em Instituição d e ensino priva da ; A g es t ã o da In s t it u iç ã o c en t ra da n o Projeto
político pedagógico; Abord age m da g es t ã o dem o c rá t ic a e s eu s p r in c í pi os;
Aspectos de lid erança no gesto r edu c a c io n a l.

O QUE CONSTA NESTE E BOOK?

Neste material, você tem uma lin h a do t em p o c o m o s p r in c ip a is
acontecimentos d as videoaulas , c o m o f ra s es im p a c t a n t es do s p ro fessores,
conceitos impor tantes do merc a do , in dic a ç õ es de f ilm es e livro s , en t re
outros.

3
 PROFESSOR DO CURSO

MARIA ISAILMA BARROS PEREIRA

D O U T O R A E M E D U C A Ç Ã O ( U F P E -2015) N A Á R E A D E
POLÍTICA EDUCACIONAL, PLANEJAMENTO E GESTÃO
DA EDUCAÇÃO

Graduad a em Pedagogia (UFPE - 1 9 9 7 ) e Pó s - g ra du a da em Adm in i stração

Escolar e Planejamento Ed u c a c io n a l ( UFPE - 1 9 9 9 ). É M es t re em Educação
(UFPE-2010) e Doutora em Edu c a ç ã o ( UFPE - 2 0 1 5 ) n a á rea de Pol íti ca
Educacional , Planejamen to e Ges t ã o da Edu c a ç ã o . É p eda g o g a no I FPE
e exerce a docência no en s in o s u p er io r n a UN IN ASSAU ( R ec ife-PE e
Paulista-PE). Tem experiên c ia do c en t e em Cu r s o s Su p er io res e C ursos
de Pós-graduação na mod a lida de a dis t â n c ia o u p res en c ia l. É c r iadora de
c o n t eú do dig it a l.

4
 AULA 1, PARTE 1
Maria Isailma Barros Pereira

04:22
Apresentação

A par tir de uma exposição d ial o g a da , a dis c ip lin a p ro p õ e a c o m p reen são

a respeito d a gestão de ensino p ú b lic o e p r iva do . Pa ra is s o , o s s eg u intes
tópicos serão abord ados: princ í p io s da a dm in is t ra ç ã o n a g es t ã o da
instituição d e ensino; as carac t er í s t ic a s da in s t it u iç ã o de en s in o ; in t egração
entre gestão ad ministrativa e ac a dêm ic a ; p r in c í p io s q u e n o r t eia m a g e stão
de ensino público e privado; a g es t ã o da in s t it u iç ã o c en t ra da n o p ro je to
político-pe dagógico; a abordag em da g es t ã o dem o c rá t ic a e s eu s p r in cípi os;
aspectos da liderança na gestã o es c o la r.

Contrato Didático
É impor tante, além d o p a p el do p ro fes s o r, o en vo lvim en to do a luno no
processo de ensino e ap ren diz a g em . Sen do a s s im , p a ra u m resul tado
positivo, o contrato d id á t ic o ex is t e, de f o r m a f ic t í c ia , p a ra des tacar o
compromisso necessário p a ra o p ro c es s o de a p ren diz a g em .

10:37
Perguntas norteadoras

Três pergu ntas são elencad as c o m o f u n da m en t a is p a ra ref let ir a res p ei to da

gestão de ensino no Brasil. A p ro fes s o ra en u m era a s s eg u in t es q u es tões:

> Em quais circunstâncias vocês já ref let ira m s o b re q u es tõ es referen tes à

gestão de ensino público e priva da ? Vo c ê já t in h a p en s a do s o b re is s o ?

> Tem diferença, então, entre u m a g es t ã o de en s in o p ú b lic o e p r iva da ? Quai s

diferenças seriam essas?

> Como fazer a integração entre u m a g es t ã o p eda g ó g ic a e u m a g es t ã o

administrativa d e uma gestão edu c a c io n a l?
5
 Qual o objetivo das instituições educacionais para que elas
possam ser administradas?

A escola, como instituição social, é permeada por legislações,

por normativas, por políticas públicas que impactam
diretamente o seu dia a dia.

Políticas Públicas no contexto da educação

A educação é um direito, o u s eja , to do s e to da s t êm direito à ed ucação.
Nesse sentid o, o Ministér io da Edu c a ç ã o é o ó rg ã o m á x im o do
Estado que atua na produ ç ã o e n a o rg a n iz a ç ã o de p o lí t ic a s p ú bl i cas
educacionais. As polític a s p ú b lic a s , p o r s u a vez , s ã o a ç õ es to madas por
um governo para inter vi r em u m a rea lida de s o c ia l.

Gerenciar uma escola versus 23:42

uma empresa
A escola, historicamente, pass a p o r p ro c es s o s de m u da n ç a s e c a da ve z
mais vem send o cobrad a para a f o r m a ç ã o de in diví du o s q u e p o s s a m atuar
na sociedad e. Nesse sentido, a es c o la p rec is a c u m p r ir a s u a f u n ç ã o soci al ,
isto é, um papel d e transformaç ã o n a vida do s in diví du o s , a o p er m it ir a
socialização, a par tir d e valore s de s o lida r ieda de. Po r t a n to , a es c o la tem
relações sociais d iferentes que q u a lq u er o u t ro es p a ç o s o c ia l.

6
 Até onde vai a minha atuação para que eu possa realizar um
trabalho que dê conta dessa função social?

Pilares da UNESCO para a escola

Aprender a conhecer; apren der a f a zer ; a p ren der a c o n viver ; a prender a
ser são os pilares que devem c o m p o r a s a t ivida des da es c o la , segundo
a UNESCO. Dessa forma , a o s eg u ir o s p ila res in s t it u í do s , a es col a
contribui para a sua funç ã o s o c ia l, b em c o m o p a ra a p ro m o ç ã o do
respeito à d ignidade hu m a n a e a ig u a lda de.

Livro: "O que é Educação?"

Carlos Rodrigues Brandã o é do u to r em Ciên c ia s So c ia is p ela U SP, pós-
doutor em Antropologia . E m s eu livro "O q u e é Edu c a ç ã o" a b o rda qual é
o sentido do surgimento da es c o la , a p res en t a n do p o n to s im p o r tantes
para o debate sobre a edu c a ç ã o n o Bra s il. O a u to r des t a c a q u e não há
somente uma forma d e edu c a ç ã o , o en s in o es c o la r n ã o é exc lusi vo do
professor, mas o que se es p era é a t ra n s f o r m a ç ã o do s in diví duos em
algo melhor para a socieda de.

A educação escolar tem uma intencionalidade.

7
 O surgimento da escola 43:09

A escola surge a par tir d e um pro c es s o h is tó r ic o . N a s c o m u n ida des

primitivas, não havia escolas, m a s já h avia p ro c es s o edu c a c io n a l. As si m,
a escola se constitui ao longo do s t em p o s . E s t im a - s e q u e em 4 a .C, s urge
as primeiras escolas, ond e os m es t res da ép o c a en s in ava m g ra m á t ic a,
física, poesia, mas não nos modelo s de es c o la c o n h ec ido s a t u a lm en t e . Os
primeiros modelos de escolas n o s m o ldes a t u a is s u rg e a p a r t ir do s écul o 12
d.C, na Europa, a par tir d e instit u iç õ es de c a r ida de c a tó lic a s q u e en s inavam
a ler e escrever.

A escola tem relações sociais diferentes que qualquer outro

espaço social.

A educação escolar é uma das principais bases da sociedade.

Como a função social da escola se relaciona com os princípios

da administração na gestão das instituições educacionais?

8
 AULA 1, PARTE 2
Maria Isailma Barros Pereira

01:12
Administração como mediação

Pensar a ad ministração como m edia ç ã o é im p o r t a n t e, p a ra q u e a es c ol a

possa realizar o atendimento plen o à s q u es tõ es p eda g ó g ic a s , c u m p r indo
a sua função social. A par tir da ideia de u t iliz a ç ã o ra c io n a l de rec u r s os,
a administração da instituição edu c a c io n a l deve a t en der à f u n ç ã o s o ci al .
Pensar na função social da esco la , c h a m a n do a a t en ç ã o p a ra a s a t ivid ades-
meio e atividades-fim d a escol a .

Administração e Gestão
A administração signific a p la n eja r a lg o , a lém de c o n t ro la r e direci onar
os recursos. A disponibilida de de rec u r s o s q u e s er virã o c o m o insumo
constitui-se em condição q u e g a ra n t e a q u a lida de do en s in o . U ma vez
garantidos os recursos, eles , n a t u ra lm en t e, g a ra n t em a q u a lidade do
ensino. Já a gestão com p reen de c o m o o s in s u m o s s ã o g eren c i ados,
ou seja, a gestão inteligen t e a lo c a o s rec u r s o s de m a n eira efet i va,
garantind o, d e fato, a edu c a ç ã o de q u a lida de.

A gestão precisa garantir os insumos, os recursos, para que

sejam alocados efetivamente para a garantia do processo de
aprendizagem.

No cotidiano educacional, o gestor e o administrador escolar

vão ter no seu dia a dia diversos desafios.

9
 Atividade-fim e atividade-meio 06:59

da escola
Atividade-fim é aquilo que garan t irá o p ro c es s o edu c a c io n a l de q u a lidade,
ou seja, que efetivamente o alu n o c o n s ig a des en vo lver a s c o m p et ên c i as
e as habilidad es para ser um cida dã o do m u n do . A a t ivida de- f im é o
aprendizad o, por tanto, o que s e des en vo lve em s a la de a u la . A a t ividade-
meio é o que viabiliza a ativid a de- f im p o den do s er c o n s idera da a s
atividades de caráter ad ministra t ivo e b u ro c rá t ic o .

O papel pedagógico é inerente à escola.

A atividade-fim e a atividade-meio precisam estar alinhadas.

A burocracia dentro de uma escola é importante no sentido de

organização.

10
 17:29
Estudo de caso

O caso apresentad o é fictício p a ra ilu s t ra r a rea lida de da g es t ã o

educacional. Antonia é dona d e u m a es c o la , p o rém c o m o direto ra de uma
escola, Antonia enfrenta vários p ro b lem a s a o t en t a r a t in g ir a m et a de
qualidade da escola. Antonia en c o n t ra dif ic u lda des p a ra in t eg ra r a lu n os,
funcionários e familiares no amb ien t e es c o la r. Além dis s o , p rec is a lid ar com
demandas burocráticas d o fun c io n a m en to da es c o la . Ap es a r de f ic t í c i o,
é uma realid ade presente tanto em in s t it u iç õ es p ú b lic a s q u a n to p r iva d as.
Assim, a professora reflete sobre es s a s rea lida des p res en t es n o c en á ri o
educacional brasileiro.

Esse é o papel do gestor: pensar efetivamente como a sua

gestão pedagógica está acontecendo.

Qual é a missão da escola? É importante que os gestores

pensem, dialoguem e construam isso.

11
 Marco Legal das Instituições 44:11

Educacionais no Brasil
O trabalho d os gestores precisa es t a r a lin h a do c o m o a rc a b o u ç o leg is lati vo
brasileiro q ue diz respeito às prá t ic a s edu c a c io n a is . A Co n s t it u iç ã o Fe deral
e seu ar tigo 205 é muito impor t a n t e p a ra en t en der o s p r in c í p io s q u e
qualquer instituição pública e p r iva da p rec is a s eg u ir. Além da Co n s t it ui ção
Federal existe a Lei d e Diretrizes e Ba s es da Edu c a ç ã o N a c io n a l qu e le gi sl a
sobre a matéria d a ed ucação.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (LDB)
Com o ad vento da Constit u iç ã o Federa l de 1 9 8 8 , c o n h ec ida c o mo
Constituição Cidadã, d ireito s f u n da m en t a is f o ra m elen c a do s , c omo
questões relacionad as a o Sis t em a Edu c a c io n a l Bra s ileiro . N es s e senti do,
a Lei d e Diretrizes e Bases da Edu c a ç ã o N a c io n a l ( L DB) a p res enta a
estrutura da ed ucação bra s ileira , is to é, def in in do o s p r in c í p io s gerai s
da educação, bem como res p o n s a b ilida des p a ra c a da en t e fede rati vo
no que diz respeito aos d iver s o s t ip o s de edu c a ç ã o : edu c a ç ã o infanti l ,
educação fundamental e m édio , edu c a ç ã o s u p er io r.

12
 AULA 1, PARTE 3
Maria Isailma Barros Pereira

Atribuições do Município, 00:32

Estado e União
Entender as atribuições d e cad a en t e federa t ivo é f u n da m en t a l p a ra o gestor
educacional. Segundo a Lei de Diret r izes e Ba s es da Edu c a ç ã o Bra s ileira,
ao Município cabe a ed ucação i n f a n t il; a o E s t a do o en s in o f u n da m en t al e
médio; ao passo que à União, ca b e o en s in o s u p er io r.

Qualquer instituição de ensino superior fica ligada ao Governo

Federal.

Educação bilíngue de surdos

Cerca de 2.3 milhões d e p es s o a s s ã o s u rda s o u c o m def ic iên c ia audi ti va
no Brasil, o que equivale a 1 , 1 % da p o p u la ç ã o b ra s ileira , s eg u n d o
dados d o IBGE. Nesse co n t ex to , f o i s a n c io n a da , em 2 0 1 8 , a L ei 12. 191,
de 2021, que insere a ed u c a ç ã o b ilí n g u e p a ra a s p es s o a s s u rda s nas
escolas, de modo que es t a b elec e a L ib ra s c o m o a p r im eira lí n g ua e o
por tuguês escrito como s eg u n da lí n g u a .

13
 Plano Nacional de Educação (PNE) 11:36

O Plano Nacional de Educação f o i p o s to a p a r t ir da L ei 1 3 .0 0 5 , de 2 0 1 4. O

PNE determina diretrizes, metas e es t ra t ég ia s p a ra a p o lí t ic a edu c a c ional
no período que vai do ano d e 201 4 a t é 2 0 2 4 . O PN E é u m a g ra n de a g enda
público-ped agógica que o país deve s eg u ir. A ideia é q u e o Pla n o s eja
revisado a cada 10 anos. Aind a , des t a c a - s e q u e é u m p la n o referên c ia para
a elaboração d e políticas públic a s n o s E s t a do s e m u n ic í p io s .

Como os marcos legais se articulam para a garantia efetiva do

processo de ensino-aprendizagem?

Gestão acadêmica e 20:20

Gestão administrativa

A gestão acad êmica é o pilar m a is im p o r t a n t e da g es t ã o da s in s t it u iç ões

educacionais, assim como a ges t ã o a dm in is t ra t iva , o q u e, p o r s u a vez ,
garante o bom funcionamento da a t ivida de- f im . A g es t ã o a dm in is t ra t iva,
por sua vez, é o que garante, através da a lo c a ç ã o in t elig en t e de rec u r sos, a
gestão acadêmica. As d uas prec is a m es t a r a lin h a da s .

O processo educativo escolar também se alinha com o que

acontece na sociedade, com o apoio da família.

14
 O gestor da escola possa compreender as nuances, os
desafios que a escola tem no seu dia a dia.

Princípios para Educação em Gestão

Responsável (PRME)
Criad a em 2007, pela Un es c o , Pr in c í p io s p a ra Edu c a ç ã o em Gestão
Responsável traz diretrizes m u ito im p o r t a n t es p a ra o t ra b a lh o d e
um gestor ed ucacional, sen do u m a p la t a f o r m a de en g a ja m en to de
caráter voluntário para e s c o la s , q u e t em c o m o o b jet ivo f o m en t ar o
ensino nessas instituições , p roven do a res p o n s a b ilida de c o r p o rati va
e a geração de novos líderes . Um a vez q u e o g es to r é u m g ra n d e
influenciador dentro das es c o la s , c o n h ec er o s va lo res e o p ro p ósi to da
PRME é impor tante para a s u a c a m in h a da de g es t ã o edu c a c io n al .

A LDB que rege toda a estrutura organizacional do país [...] é a

LDB 9394, de 1996.

15
 AULA 2, PARTE 1
Maria Isailma Barros Pereira

Como as características das instituições de ensino e os

princípios da administração na gestão de instituição de ensino
(respaldadas pelas legislações educacionais) se articulam
para garantir a integração entre a gestão acadêmica e
administrativa?

O planejamento do gestor é importante para ele delinear ações.

Planejamento dos gestores 32:17

escolares
O planejamento é uma necessid a de h u m a n a , s en do c o n du to r da vida .
Na realidade das escolas não ser ia diferen t e, f a zen do p a r t e da vida do
docente e d o estudante. O planeja m en to é u m a n ec es s ida de p eda g ó g ica de
qualquer instituição educacion a l. Tra t a - s e u m a a t ivida de p er m a n en t e, um
p rocesso q ue tem a avaliação co m o elem en to n o r t ea do r, t en do vis t a a sua
ressignificação. Assim, é papel do g es to r p en s a r n o p res en t e, n o p a s s ado e
no futuro, tend o o planejamento c o m o a lia do .

16
 É inconcebível uma gestão educacional sem ter o
planejamento como aliado.

As legislações impactam muito como a escola é organizada,

como ela vai ser gerida, como ela vai ser planejada.

Indicações legais para pensar a educação

A Lei n. 9394, d e 1996, s eg u n do o a r t ig o 1 2 , o s es t a b elec im en tos de
ensino terão a incumbên c ia de ela b o ra r a exec u t a r a s u a p ro p o sta
pedagógica. Assim, as in dic a ç õ es leg a is t ra du zem u m a n ova p erspecti va
para os conteúdos norma t ivo s da leg is la ç ã o edu c a c io n a l e p a ra os
princípios que nor teiam a s in s t it u iç õ es de en s in o .

O ato de pensar não deixa de ser um verdadeiro ato de

planejar.

Planejamento como ato pedagógico 48:03

S egundo Lima e Silva (2019), o a to de p la n eja r p res s u p õ e ref lex ã o , defi ni ção
dos elementos d id ático-ped agóg ic o s , o rg a n iz a ç ã o , s is t em a t iz a ç ã o , p revi são,
decisão, tendo em vista a garan t ia de res u lt a do s ef ic ien t es , ef ic a zes e
efetivos, de forma ampla ou es p ec í f ic a , im edia to o u a lo n g o p ra zo .

17
 Para cada problemática, pensar em objetivos que possam,
realmente, ser colocados em prática para resolver o que está
sendo colocado como problema na escola.

O planejamento é um ato pedagógico, é inerente ao trabalho

dos gestores escolares.

Documentos e o Planejamento 55:23

Escolar
E xistem legislações que vão im p a c t a r o p la n eja m en to do g es to r
educacional, sendo impor tante q u e o g es to r t en h a c o n h ec im en to . O s
gestores de instituições de ensin o p ú b lic o o u p r iva da , q u e f a zem p a r t e da
educação básica, devem conhec er o s s eg u in t es do c u m en to s leg is la t ivos:
Constituição Fed eral, Plano Nac io n a l de Edu c a ç ã o , L DB, Diret r izes
Curriculares da Ed ucação Básic a , BN CC ( Ba s e N a c io n a l Co m u m Cu r r icul ar) ,
Planos Estaduais de Educação, Pro jeto Po lí t ic o Peda g ó g ic o da s E s c o las. Na
Educação Superior, o gestor deve c o n s idera r o Pro jeto de Des en vo lvimento
Institucional (PDI), Projetos Pe da g ó g ic o s do s Cu r s o s , en t re o u t ro s .

18
Tipos de planejamento
É fund amental que a gest ã o es c o la r t en h a c o n h ec im en to do s diferentes
tipos d e planejamento, po is c a da u m deles in t er fere n a din â m ica escol ar.
Sendo assim, apresentam- s e o s t ip o s p o s s í veis de p la n eja m en to no
âmbito educacional:

• Planejamento Ed ucacio n a l: é a m p lo , a p a r t ir da s n o r m a t iva s fe derai s

de Educação, abarcando to do o Bra s il. O Pla n o N a c io n a l de Educação e a
BNCC são exemplos d e pla n eja m en to edu c a c io n a l.

• Planejamento Escolar: é o q u e a c o n t ec e n a es c o la , a p a r t ir do Projeto

Político Pedagógico.

• Planejamento de Ensino : s ã o o s p la n o s de a u la , o s p la n o s de curso,

relacionad o ao trabalho do c en t e e a o p la n eja m en to es c o la r.

19
 AULA 2, PARTE 2
Maria Isailma Barros Pereira

00:09
Planejamento Educacional

O Planejamento Educacional, com o p la n eja m en to a m p lo , a p a r t ir da s

normativas fed erais, impacta ta n to o p la n eja m en to es c o la r q u a n to o
planejamento de ensino d as au la s n a s in s t it u iç õ es de en s in o . As s im , o
gestor educacional deve ter con h ec im en to a c erc a do s do c u m en to s q u e dão
embasamento para o planejame n to edu c a c io n a l n o Bra s il. Ta is do c u m entos
serão abordados durante a aula .

Documentos importantes para a

condução da gestão escolar
• Base Nacional Comum Cu r r ic u la r : é u m do c u m en to im p o r t a n t e tanto
para os professores quan to p a ra o s g es to res edu c a c io n a is , u m a vez que
as instituições de ensino devem es t a r em s in to n ia c o m a BN CC. A BNCC,
por sua vez, nor teia os cu r r í c u lo s do s s is t em a s e redes de en s ino das
unidad es fed erativas, co m o t a m b ém a s p ro p o s t a s p eda g ó g ic a s de todas
as escolas públicas e priva da s do Bra s il.

• O PDI (Plano de Desenvo lvim en to In s t it u c io n a l) é u m in s t r u m ento de

gestão que indica a missã o da in s t it u iç ã o de en s in o , delin ea n do as
diretrizes ped agógicas qu e f a zem a in s t it u iç ã o f u n c io n a r, a b o rd ando
uma visão organizacional.

• O Projeto Pedagógico d o Cu r s o ( PPC) é u m in s t r u m en to q u e marca o

início de um curso. Gera lm en t e, f ic a p o s t a do n o s it e da o rg a n iz ação.
Traz informações sobre o s c u r s o s da in s t it u iç ã o .

20
 Tudo que acontece na sociedade reflete nos sistemas de
ensino.

A importância do PPP nas 12:18

Instituições Educacionais
Há um documento fund amental e q u e to da s a s in s t it u iç õ es edu c a c io n ai s
devem ter, send o necessário est a r p u b lic iz a do n o s it e da in s t it u iç ã o . Esse
documento é o PPP (Projeto Polí t ic o Peda g ó g ic o ) o u t a m b ém c o n h ec id o
como Proposta Ped agógica. Ele t em o o b jet ivo de ra c io n a liz a r, o rg a n izar e
coordenar a ação docente, ar tic u la n do a a t ivida de es c o la r e a p ro b lemáti ca
do contexto social. A ideia é qu e o PPP s eja revis a do c o m f req u ên c ia ,
refletindo as ações que a escola s e p ro p ô s a f a zer em det er m in a do p e ríodo.

O PPP não é um documento da gestora, é um documento da

escola e, portanto, tem que ser público.

Cada escola pode arrumar estratégias diferentes para que o

PPP possa ser disseminado.

21
 A relação da gestão 27:59

escolar e o PPP
O Projeto Político-Ped agógico, n a p er s p ec t iva do p la n eja m en to p a r t ic ipati vo,
o PPP não pod e ser resultado s o m en t e da s ref lexõ es do direto r, m a s do
amplo debate junto aos d iferen t es s eg m en to s c o n s t it u in t es da c o m u n i dade
escolar. A legitimid ade d o PPP es t á c o n dic io n a da à p a r t ic ip a ç ã o da s
pessoas na sua elaboração.

Quem é que participa, efetivamente, da construção e da

implementação do PPP?

No Projeto Político-Pedagógico de qualquer instituição pública

ou privada é preciso uma discussão do marco referencial, do
diagnóstico e da programação.

O PPP deve favorecer a prática do planejamento participativo,

a existência da ação reflexiva.

A construção do PPP é uma ótima forma de os gestores

alinharem a sua visão de escola, o seu olhar para a escola, em
uma perspectiva mais ampla.

22
 AULA 2, PARTE 3
Maria Isailma Barros Pereira

00:09
Estudo de caso

Para refletir sobre as questões a b o rda da s a n t er io r m en t e, is to é, o p a p el

do gestor, o planejamento e a imp o r t â n c ia do s do c u m en to s leg is la t ivo s
para a condução d as práticas edu c a c io n a is , a p ro fes s o ra a p res en t a o
seguinte estudo de caso: Ana, a o a s s u m ir det er m in a do Cen t ro Edu c a c ional ,
a primeira decisão que teve foi c o lo c a r u m s o f á n a s a la da direç ã o . A par ti r
de um per fil d emocrático, ela qu er ia o u vir p ro fes s o res , p a is , f u n c io n á r i os
para entender o que precisava s er feito p a ra m u da r a im a g em n eg a t iva da
escola. Além d a imagem negativa da es c o la dia n t e a s o c ieda de, o IDE B da
escola era baixo. A liderança d e An a fez to da a diferen ç a . E la f o m en to u
a reconstrução da id entid ade da es c o la e do p ro jeto p o lí t ic o - p eda g ó g ico,
a par tir de uma gestão par ticipa t iva e c o la b o ra t iva en t re dem a is a to res
envolvidos na cond ução d a esco la . Ho je, a rea lida de do Cen t ro Edu c a ci onal
é outra, quase triplicou o IDEB, s en do c o n s idera do a s eg u n da m elh o r escol a
da região.

Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica
O IDEB é fundamental pa ra en t en der a q u a lida de da edu c a ç ã o b ási ca, é
um índ ice criad o em 200 7 e reú n e, em u m s ó in dic a do r, o s res u l tados do
fluxo escolar e as méd ias de des em p en h o n a s ava lia ç õ es . Ta m bém é um
índice impor tante para pen s a r a s p o lí t ic a s p ú b lic a s de edu c a ç ã o.

23
 Relação do PPP e a atividade-fim 07:55

da Instituição Educacional
U ma vez que a atividade-fim da in s t it u iç ã o edu c a c io n a l é p ro m over u m
ensino de qualid ade, a ativid ade- f im é c o n s eq u ên c ia da f o r m a q u e a escol a
se organiza do ponto de vista bu ro c rá t ic o f in a n c eiro . Sen do a s s im , o P PP é
um documento ar ticulad or para p en s a r o o lh a r p eda g ó g ic o da es c o la .

Não vai adiantar uma escola super estruturada [...] se na

realidade da sala de aula o aluno não aprende.

Pensar o planejamento como ato pedagógico.

Os estudos da administração 16:02

escolar
Pensar as instituições de ensin o c o n s idera n do o s a s p ec to s a dm in is t rati vos
é impor tante, porém não pode ser c o n s idera da c o m o ú n ic a va r iável
para condução d as escolas. É nec es s á r io t a m b ém c o n s idera r o p a p el
pedagógico, pilar fundamental p a ra o a n da m en to da vida es c o la r. O o lhar da
administração muito for te no m eio edu c a c io n a l deve s er c u ida do , u m a vez
que a escola tem o papel de for m a r p es s o a s , p o r t a n to , a ló g ic a em p resari al
de maneira irrestrita não se aplic a a o s c o n t ex to s es c o la res , des t a c a a
professora.

24
 A educação não é um produto. O papel da escola vai muito
além de trabalhar a questão dos conteúdos. A escola forma
pessoas.

A prioridade na escola é a gestão pedagógica.

26:42
Gestão pedagógica na escola

A gestão pedagógica é o pilar m a is im p o r t a n t e de to do s . E le é a p r io r idade

máxima da instituição, uma vez q u e es t á lig a do , diret a o u in diret a m en te,
à atividade-fim da instituição. A g es t ã o p eda g ó g ic a es t á rela c io n a da a
elementos de: planejar e organiz a r o s is t em a edu c a c io n a l; g er ir o s recursos
humanos; melhorar as práticas edu c a c io n a is ; a p r im o ra r a s m eto do lo g ias
de ensino; elaborar e implement a r p ro jeto s p eda g ó g ic o s ; def in ir m et a s para
otimizar a relação ensino/apren diz a g em .

Entendendo a cultura escolar

Segundo Silva (2006), os es t u do s s o b re c u lt u ra es c o la r s u rg ira m nos
anos de 1980, quand o a es c o la c o m eç o u a s e to r n a r o b jeto de estudo
cada vez mais frequente n a s p es q u is a s c ien t í f ic a s . As s im , de f orma
sintetizada, a cultura esc o la r é o c o n ju n to de s a b eres p res en t es nas
instituições, como comp o r t a m en to s , t ra diç õ es , in ova ç õ es e relações
sociais, manifestando a iden t ida de da es c o la .

A escola é um espaço em que se articulam os diferentes

grupos e possibilidades de se construir algo comum.

25
 AULA 3, PARTE 1
Maria Isailma Barros Pereira

02:40
A gestão escolar

Tudo o que acontece na escola t em rela ç ã o c o m a s c o n c ep ç õ es t eó r icas

e metodológicas que permeiam a a dm in is t ra ç ã o o u a g es t ã o es c o la r. Não
é possível comparar o funcionam en to de u m a in s t it u iç ã o es c o la r c o m o
funcionamento d e uma empresa de p ro du ç ã o de s a p a to s , p o r exem p lo, uma
vez que a escola trabalha d ireta m en t e c o m a f o r m a ç ã o da s p es s o a s . Assi m,
a escola tem especificid ades qu e a t u a m n a f o r m a ç ã o da s o c ieda de.

A escola é uma instituição social e, portanto, deve ser

administrada a partir das suas especificidades.

A LDB determina muitas questões importantes que precisamos

conhecer para poder relacionar com as questões que envolvem
a gestão.

26
 12:56
O que é uma escola eficaz?

Pensar na eficiência, na eficácia e n a efet ivida de s o c ia l da es c o la reve l a a

compreensão e o alcance para g a ra n t ir a f u n ç ã o s o c ia l da es c o la . A f unção
social da escola, por sua vez, é ju s t a m en t e en t en der p a ra q u ê s er vem as
instituições d e ensino. A escola é u m es p a ç o de c o n s t r u ç ã o de u m s a ber
histórico produzid o pela humanida de.

Estudo de caso
A professora apresenta u m c a s o p a ra p en s a r a f a lt a de c o n t ro le
financeiro e a ausência de u m p la n eja m en to f in a n c eiro n a in s t itui ção.
Consequentemente, uma in s t it u iç ã o edu c a c io n a l c o m p ro b lem a s
financeiros, impactando diret a m en t e n o p a g a m en to do s p ro fes sores,
pode impactar diretament e n a c o n du ç ã o da g es t ã o p eda g ó g ic a . Por i sso,
uma gestão ad ministrati va a lin h a da c o m a g es t ã o p eda g ó g ic a é tão
impor tante.

Qual é a importância do planejamento para a prática

educativa?

27
 25:32
O planejamento como condutor

O planejamento é o condutor pa ra a o rg a n iz a ç ã o da s in s t it u iç õ es
educacionais, sendo o elemento p r in c ip a l p a ra a o rg a n iz a ç ã o ,
monitoramento e avaliação d as es c o la s . O p la n eja m en to é a p r im eira fase
do trabalho de um gestor, send o u m elem en to de t ra b a lh o p eda g ó g ic o que
implica em um processo d e rac io n a liz a ç ã o , o rg a n iz a ç ã o e c o o rden a ç ão da
p rática educacional.

O planejamento é um instrumento essencial para a prática

educativa.

O Papel do Projeto Político 01:02:16

Pedagógico (PPP)
O que acontece na sala d e aula, a p a r t ir da didá t ic a do s p ro fes s o res , preci sa
estar especificado no Projeto Po lí t ic o Peda g ó g ic o ( PPP). O o b jet ivo do PPP
é pensar a intenção e justificar a ex is t ên c ia da s es c o la s . Ain da , n o PPP,
é impor tante uma análise d o co n t ex to s o c ia l o n de a es c o la es t á in s er i da,
além do olhar para as linhas peda g ó g ic a s q u e s erã o im p lem en t a da s n o fazer
escolar.

28
Estudo de caso
A par tir d e relatos viven c ia do s em u m a reu n iã o p eda g ó g ic a , em que o
PPP estava sendo revisto , o es t u do de c a s o p ro p õ e u m a ref lex ão acerca
da impor tância d o planeja m en to n o c o t idia n o es c o la r, da f o r m ação dos
professores, d a par ticipaç ã o da c o m u n ida de em rela ç ã o a o PPP, do papel
da g estão escolar, do uso da t ec n o lo g ia n a es c o la , en t re o u t ro s pontos
fund amentais para pensa r o c o t idia n o es c o la r.

A atividade pedagógica é um trabalho que tem intencionalidade

educativa.

O planejamento na gestão escolar comporta um grau de

flexibilidade.

29
 AULA 3, PARTE 2
Maria Isailma Barros Pereira

07:04
Concepções de gestão

E studar a gestão escolar é ente n der c o m o s e o rg a n iz a a in s t it u iç ã o f ocada

na formação humana. Nesse se n t ido , h á diferen t es c o n c ep ç õ es de g estão
escolar como a concepção cient í f ic o - ra c io n a l, u m a vis ã o b u ro c ra t a . E m
p aralelo, há a visão sociocrítica em q u e o s g es to res a p res en t a m to m adas
de decisão mais d emocráticas e c o let iva s . Ain da , h á a u to res q u e t a m bém
conceituam outros tipos d e gest ã o : t éc n ic o - c ien t í f ic a , a u to g es t io n á r ia,
interpretativa e d emocrático-par t ic ip a t iva .

A visão sociocrítica de gestão difere completamente da

concepção racional-científica.

16:21
Os pilares de uma gestão escolar

Uma boa gestão envolve o gere n c ia m en to de rec u r s o s h u m a n o s , m a t eri ai s,

físicos e financeiros, além d o s u c es s o n a á rea p eda g ó g ic a e f in a n c eira.
Os pilares de uma boa escolar s ã o : g es t ã o p eda g ó g ic a , a dm in is t ra t iva,
financeira e de pessoas.

A discussão de liderança se encaixa também no contexto

escolar, tanto de escolas públicas ou privadas.

30
 Capacidades conceituais 28:43

A capacidad e conceitual deve fa zer p a r t e do rep er tó r io de g es to res

escolares. A capacid ade vai su rg ir a p a r t ir da s ideia s a dvin da s da s leituras
teóricas e, também, d a vivência da u n iver s ida de. A c a p a c ida de c o n c eitual é
necessária para tornar o direto r c a p a z de lida r c o m a s din â m ic a s h u m anas,
sociais e institucionais que o tra b a lh o es c o la r en vo lve. N es s e s en t ido ,
o gestor precisará estud ar as diret r izes q u e leg is la m s o b re a edu c a ç ã o
b rasileira, entre outras temátic a s p a ra a s u a p rá t ic a la b o ra l.

A escola é o reflexo do gestor.

Gestor como líder do processo 40:09

educacional

Conforme Libâneo (2004) ressalt a q u em es t á a f ren t e da g es t ã o es c o lar

necessita ter autorid ade para dir ig ir e deleg a r res p o n s a b ilida des , a lém
de acompanhar o processo peda g ó g ic o e to m a r dec is õ es o u , a in da ,
soluções diante das adversid ades . A lidera n ç a é a h a b ilida de de in f lu e nci ar
p essoas para trabalharem entus ia s t ic a m en t e vis a n do a t in g ir a o s o b jeti vos
identificados como send o para o b em c o m u m .

31
 A liderança é um elemento imprescindível quando a gente
analisa a gestão das instituições de ensino público e privadas.

50:22
Perfis clássicos de liderança

É impor tante que os gestores e s c o la res c o n h eç a m o s eu p er f il de liderança.

E xistem alguns per fis que merec em des t a q u e, s en do eles :

• Per fil autocrática: o líder rece b e g ra n de a u to n o m ia e o c o n t ro le s o b re

o s processos decisórios, estabelec en do a s diret r izes q u e o s f u n c io n á ri os
devem seguir;

• Per fil libe ral: pelo contrário, o lí der o p t a p o r n ã o exerc er in f lu ên c ia di reta

sobre a rotina e o d esempenho do s c o la b o ra do res , a t u a n do c o m o u m
facilitador;

• Per fil democrático: é aquele qu e in c en t iva a p a r t ic ip a ç ã o do s lidera d os em

todos os projetos d a equipe, sen do a s u a p r in c ip a l f u n ç ã o a in c lu s ã o dos
liderados na tomada de d ecisão .

32
 AULA 3, PARTE 3
Maria Isailma Barros Pereira

Habilidades do profissional 00:25

do futuro
Segundo o Fórum Econômico M u n dia l, ex is t em h a b ilida des do p ro f is s ional
do futuro, ou seja, habilid ades q u e a s o rg a n iz a ç õ es es p era rã o do s
profissionais; e o desenvolvimen to da lidera n ç a é u m a s dela s . Além
da liderança, d estacam-se: a ap ren diz a g em a t iva e a s es t ra t ég ia s
de aprendizado, o pensamento a n a lí t ic o e a in ova ç ã o , a c r ia t ivida de,
originalidade e iniciativa, a intelig ên c ia em o c io n a l, o p en s a m en to
crítico, a re solução d e problem a s c o m p lexo s , a res iliên c ia e to lerâ n c ia, a
programação, o raciocínio lógico , a ex p er iên c ia do u s u á r io , en t re o u t ras.

O trabalho do planejamento precisa estar relacionado com o

PPP da escola.

Estudo de caso
Uma nova d iretora geral a s s u m iu rec en t em en t e o c a rg o n a in s t itui ção
e está encontrando dificu lda des p a ra im p la n t a r u m m o delo de gestão
baseado no planejamento p a r t ic ip a t ivo , p o is a a n t ig a direto ra n ão ti nha
a prática de utilizar o plan eja m en to c o m o elem en to a g reg a do r e, assi m,
toda equipe está desestim u la da p a ra rea liz a r o p la n eja m en to a tual . A
nova diretora compreende a q u es t ã o do p la n eja m en to edu c a c io nal deve
ser feito a par tir d a anális e da s o c ieda de, o q u e ref let irá n a p rá ti ca do
professor na sala de aula . N es s e s en t ido , a n ova direto ra b u s c a uma
mudança paradigmática s o b re a g es t ã o es c o la r.

33
 A escola é o reflexo de como está sendo liderada.

Habilidades das lideranças na 24:21

gestão escolar
Os três tipos d e habilid ades qu e o s lí deres u t iliz a m s ã o :

• Habilidade técnica: refere-se a o c o n h ec im en to e à c a p a c ida de de u ma

pessoa em qualquer tipo de pro c es s o o u t éc n ic a ;

• Habilidade conceitual: é a capa c ida de de p en s a r em t er m o s de m o del os,

marcos diferenciad ores e relaçõ es a m p la s , c o m o n o s p la n eja m en to s
estratégicos em longo prazo;

• Habilidades humanas: por sua vez , s ã o a s c a p a c ida des de t ra b a lh a r d e

forma eficaz com as pessoas p a ra o b t er res u lt a do s n o t ra b a lh o em equi pe.

As pessoas que vão assumir a gestão de uma escola [...] vão

precisar conhecer e entender como a instituição funciona.

34
 Questões norteadoras para 30:10

o trabalho do gestor
Pensar a gestão escolar e o tra b a lh o do g es to r é s a b er ref let ir s o b re
algumas questões, como as elen c a da s a s eg u ir :

> Qual é o sentid o da ed ucação, s eu s f u n da m en to s , diret r izes e o b jet ivos

propostos pela teoria educacion a l p ela leg is la ç ã o ?

> Qual é o sentid o e os objetivos da edu c a ç ã o n a s o c ieda de a t u a l?

> Como se organiza o processo edu c a c io n a l n o s diferen t es n í veis ?

> Qual é o papel da escola e d e s eu s p ro f is s io n a is , s eg u n do a s p ro p o s i ções

legais e as demand as sociais?

> Quais princípios e diretrizes c o n s t it u em u m a es c o la efet iva ?

> Quem são os alunos que a esc o la deve a t en der ? Q u a is s ã o a s s u a s

necessidades?

35