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NA EDUCAÇÃO INFANTIL
E ANOS INICIAIS
UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (47) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Prof.ª Bárbara Pricila Franz
Prof.ª Cláudia Regina Pinto Michelli
Prof. Ivan Tesck
Prof.ª Kelly Luana Molinari Corrêa
Diagramação e Capa:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
373.2
O32p Offial; Patrícia Cesário Pereira
Projetos pedagógicos na educação infantil e anos iniciais/
Patrícia Cesário Pereira Offial : UNIASSELVI, 2016.
123 p. : il.
ISBN 978-85-69910-11-4
APRESENTAÇÃO...........................................................................07
CAPÍTULO 1
Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos........................................................ 09
CAPÍTULO 2
Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança................................................. 31
CAPÍTULO 3
A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola................... 55
CAPÍTULO 4
A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos.......... 79
CAPÍTULO 5
Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula............................................. 97
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
Não há como voltar ao tempo, vivemos numa teia onde todos aprendem
com todos, num processo de holomovimento, em que a informação não basta, é
preciso saber o que fazer com todo esse conhecimento. É necessário transformar
o mundo em que vivemos, pensar em soluções aos problemas planetários,
sociais, econômicos, políticos, e humanitários.
Temos a frente uma geração de estudantes que nos desafiam a ser melhores a
cada dia, a buscar conhecimento, a entender que não ensinamos ninguém, apenas
mediamos o conhecimento, somos a ponte que conecta o conhecimento ao aluno.
Boa leitura!
A autora.
C APÍTULO 1
Criança, Aprendizagem e as
Interações com Projetos
Pedagógicos
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
Contextualização
A primeira tarefa de um professor em formação é entender como a criança
aprende, e para isso é necessário conhecer seu mundo cognitivo, emocional e
corporal. Esses três aspectos são essenciais para estabelecermos as formas
de trabalho no processo educativo. No entanto entender globalmente a criança
implica também em situá-la no contexto atual, é necessário acompanhar as novas
demandas da sociedade.
Boa leitura!
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
pela pesquisa, estímulo, amor pelo conhecimento. Mas o que ocorre é que
muitas vezes a escola tende a transferir as informações por meio de repetição,
da memorização e de enunciados que, geralmente, os estudantes não entendem.
Isso porque por muitos anos, o ensino e a aprendizagem foram considerados
intimamente ligados, ou seja, para acontecer aprendizagem era necessário que
houvesse ensino e vice-versa. Isso se dava, principalmente, em função de haver
uma crença de que a aprendizagem era centrada no professor, que assumia total
responsabilidade e controle pelo processo.
Para uma
aprendizagem
Para uma aprendizagem significativa sugerimos a descentralização significativa
do professor e fixação dos conteúdos para a problematização do conteúdo, sugerimos a
por meio de projetos. Essa estratégia contribui não só para aprendizagens descentralização do
relacionadas aos conteúdos, como também insere o aluno como eixo professor e fixação
principal desse processo, suas interações, reflexões, autonomia, relações dos conteúdos para
a problematização
e discursos. Afinal, numa pedagogia de projetos, o aluno deve ser o gestor
do conteúdo, por
de seu conhecimento. meio de projetos.
Trabalhar em equipe
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
PEDAGOGIA DE PROJETOS:
FUNDAMENTOS E IMPLICAÇÕES (Parte – I)
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
PEDAGOGIA DE PROJETOS:
FUNDAMENTOS E IMPLICAÇÕES (Parte – II)
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
PEDAGOGIA DE PROJETOS:
FUNDAMENTOS E IMPLICAÇÕES (Parte – III)
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
Isso explica a razão de muitas práticas inovadoras não darem certo, uma
vez que esbarram nos sistemas educacionais engessados, presos a um sistema
de currículo pautado somente em conteúdos. Essa inflexibilidade do próprio
sistema educacional fragiliza e compromete todo um fazer pedagógico, em prol
do cumprimento de conteúdos, em que o objetivo se encerra em números (notas),
tornando a educação meramente quantitativa, perdendo seu enfoque na qualidade
que é a verdadeira cátedra de um sistema educativo.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Nesse aspecto o que faz a diferença entre as escolas que apresentam bons
resultados e elevam a sua qualidade educativa, ultrapassa a boa vontade dos
envolvidos. É indispensável a conexão e a articulação de todos os projetos como eixo
principal de um fazer pedagógico em que todos contribuem para a sua realização.
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
sentido da ação (Almeida, 2002). Assim, Barbier (In Machado, O ato de projetar
2000) salienta: “(...) o projeto não é uma simples representação requer abertura para
do futuro, do amanhã, do possível, de uma idéia; é o futuro a o desconhecido,
para o não-
fazer, um amanhã a concretizar, um possível a transformar em
determinado e
real, uma idéia a transformar em acto” (p. 6). flexibilidade para
reformular as metas
No entanto, o ato de projetar requer abertura para o à medida que as
desconhecido, para o não-determinado e flexibilidade para ações projetadas
reformular as metas à medida que as ações projetadas evidenciam evidenciam novos
problemas e
novos problemas e dúvidas. Um dos pressupostos básicos do
dúvidas.
projeto é a autoria – seja individual, em grupo ou coletiva.
Uma proposta que permite criar, sob forma de autoria singular ou de grupo, um modo
próprio para abordar ou construir uma questão e respondê-la.
Uma proposta que leva as crianças a pensarem em temas importantes do seu ambien-
te, refletirem sobre a atualidade e considerarem a vida fora da escola.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
“Não se faz projeto De certa forma, essa situação permite ao professor assumir
quando se tem uma postura reflexiva e investigativa da sua ação pedagógica e,
certezas, ou quando portanto, caminhar no sentido de reconstruí-la com vistas a integrar
se está imobilizado o uso das mídias numa abordagem interdisciplinar. Para isso, é
por dúvidas”
necessário compreender que no trabalho por projetos as pessoas
(Machado, 2000,
p. 7). se envolvem para descobrir ou produzir algo novo, procurando
respostas a questões ou problemas reais. “Não se faz projeto
quando se tem certezas, ou quando se está imobilizado por dúvidas”
(Machado, 2000, p. 7). Isso significa que o projeto parte de uma
problemática e, portanto, quando se conhece a priori todos os passos
para solucionar o problema, esse processo se constitui num exercício
e aplicação do que já se sabe (Almeida, 2002).
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
Essa é uma situação que mostra que o projeto não pode ser
concebido como uma camisa-de-força, pois existem momentos em
que outras estratégias pedagógicas precisam ser colocadas em ação
para que os alunos possam aprender determinados conceitos. Nesse
sentido, é necessário que o professor tenha abertura e flexibilidade
para relativizar sua prática e as estratégias pedagógicas, com vistas a
propiciar ao aluno a reconstrução do conhecimento. O compromisso
educacional do professor é justamente saber o que, como, quando e
por que desenvolver determinadas ações pedagógicas. E para isso
é fundamental conhecer o processo de aprendizagem do aluno e ter
clareza da sua intencionalidade pedagógica.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Atividades de Estudos:
Algumas Considerações
Conforme você viu neste primeiro capítulo, a pedagogia de projetos favorece
a aprendizagem do aluno, uma vez que lida com a participação e pesquisa
dos diversos temas envolvidos. Mas para que isso aconteça, é necessário, o
acompanhamento e o discernimento do professor em parceria com os alunos.
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Capítulo 1 Criança, Aprendizagem e as Interações
com Projetos Pedagógicos
projeto deve promover a abertura para novas pesquisas, e não findar-se nela
mesma.
Referências
MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. 2 ed. São
Paulo: Cortez: Brasília-DF: UNESCO,2000.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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C APÍTULO 2
Projetos Diferenciados e as
Implicações no Desenvolvimento da
Criança
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Contextualização
Vamos conhecer neste capítulo os projetos diferenciados da
A Escola tem
Escola da Ponte, localizada em Portugal. por referência
uma política de
Essa Escola enfrentou não só desafios no campo pedagógico, direitos humanos
como também burocráticos. Precisou, e ainda precisa provar ao sistema que favorece a
de educação que é possível obter bons resultados, mesmo não tendo autonomia e a
solidariedade,
um currículo pautado em uma concepção tradicional. A Escola tem por
e suas práticas
referência uma política de direitos humanos que favorece a autonomia resultam do trabalho
e a solidariedade, e suas práticas resultam do trabalho de uma equipe de uma equipe.
destinada a desenvolver “seres felizes, sociáveis, autônomos, criativos
e críticos” (PACHECO, 2010, p. 73). Essa prática inovadora vem despertando o
interesse de professores e pesquisadores de diversos países.
Boa leitura!
Nessa epígrafe, retirada do livro Para Alice com amor, José Pacheco conta
um pouco da trajetória do projeto que chamou de “Fazer a Ponte”. Essa obra
relata, por meio de metáforas, as experiências do autor nos tempos anteriores
à entrada de Alice, sua neta, na escola. O educador descreve como eram as
escolas em que havia trabalhado, relembra o cotidiano escolar, os problemas e
os desafios que encontrou na longa jornada rumo ao desejo de uma escola de
qualidade. Os personagens dessa história são pássaros: pássaros bons, pássaros
encantados, pássaros com limitações, pássaros diferentes, pássaros inteligentes,
pássaros tristes, pássaros felizes. Vivem em um reino encantado junto ao mar e
frequentam uma escola de pássaros, onde recebem aulas de piação, aulas de
voo, sendo os manuais iguais para todos. Lá, há, também, abutres, com suas
“almas empedernidas”, os papagaios, falsos negrelas, e muitos outros pássaros
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Fonte: A autora.
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
AO INVÉS DE UTILIZA-SE
PROFESSOR COORDENADOR
(Formador DE CÍRCULO
Externo) (Monitor Interno)
ALUNO PARTICIPANTE
LIÇÃO REUNIÃO
ENSINO ESTUDOS
MATERIAL
LIVRO DIDÁTICO
DE ESTUDO
PLANO DE
CURRÍCULOS
ESTUDO
ÉPOCA DE
PERÍODOS
ESTUDO
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Esse diálogo representa uma pequena parcela das vezes que a Escola da
Ponte precisou provar e comprovar sua forma de organizar-se. Essa diferente
organização desperta a curiosidade de pesquisadores inicialmente por não
ter alunos divididos por séries, ao invés disso, núcleos. Em cada Núcleo, há
professores das diferentes áreas para atender aos alunos na disciplina específica.
Por isso, podemos perceber a variedade de áreas em um mesmo núcleo. Sobre
isso Pacheco (2010, p. 72) esclarece e argumenta:
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Essa é uma prática, assim como as demais, que inclui todos da escola,
inclusive os alunos especiais - quanto aos alunos “especiais”, para a escola,
todos são especiais e realizam o mesmo tipo de trabalho sendo respeitados pela
diferença. Todos são tratados iguais, e todos recebem o apoio que necessitam
(PACHECO, 2010).
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Nesse processo, entende-se que a relação dialógica deve ser Entende-se que a
crítica, transformadora, pois é a partir do diálogo que se constroem, relação dialógica
que se problematizam e que se encontram possíveis soluções. O que deve ser crítica,
Paulo Freire e a Escola da Ponte criticam é um ambiente educacional transformadora,
que não oferece ao aluno a pesquisa, a autonomia e a liberdade de pois é a partir do
escolha. A desconexão entre currículo, prática pedagógica e contexto diálogo que se
do aluno podem ser os vilões da aprendizagem, do conhecimento. constroem, que se
O autor reconhece que ensinar passa muito longe de uma mera problematizam e
que se encontram
transmissão de conhecimento. Pelo contrário, segundo Freire
possíveis soluções.
(2009), ensinar exige consciência do inacabado; ensinar exige o
reconhecimento do ser condicionado; ensinar exige respeito à autonomia do ser
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
educando; ensinar exige bom senso; ensinar exige humildade, tolerância, alegria
e esperança e, acima de tudo, ensinar é um ato de amor.
Em conversa com alguns pais de alunos sobre a razão pela escolha dessa
Escola, pude perceber que os motivos convergem com o método adotado pela
Escola. Seguem os comentários:
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Projetos de Leitura
Quanto à prática de leitura, as escolas de Portugal, assim como a Escola da
Ponte têm como base norteadora o Plano Nacional de Leitura (PNL). A Escola da
Ponte participa de duas atividades sugeridas pelo PNL, a saber: a Semana da
leitura e o Concurso Nacional de Leitura. Na Ponte, essas ações são discutidas e
ressignificadas no âmbito da Dimensão Linguística - responsável pela elaboração
das atividades relacionadas à leitura e escrita -, com o apoio da Dimensão
Artística. De acordo com a professora Fátima, o “PNL é um projeto a nível
nacional que visa promover o gosto pela leitura e desenvolvimento da literacia
(capacidade, as competências da leitura)”. Os professores dessa Escola não
indicam diretamente os livros literários aos alunos, mas incentivam os educandos
por meio de diferentes ações.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
pela Escola. Criaram-se a partir dessa ação outras mais, tais quais: Quinzena da
Leitura, Contos ao Luar, Ler Consigo, Clube dos Leitores, Jardim da Poesia.
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
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Capítulo 2 Projetos Diferenciados e as Implicações
no Desenvolvimento da Criança
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Mais do que ensinar e inserir o aluno na realidade social é substancial
conduzi-lo a pensar, criticar, investigar. Para atuar numa sociedade em constante
crescimento é necessário formar cidadãos que não só sabem, mas que utilizem
esse saber em prol de uma sociedade justa e fraterna.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Referências
BARBOSA, M. C.; HORN, M.G.S. Projetos pedagógicos na educação infantil.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
_____. A importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. 48. ed.
São Paulo, SP: Cortez, 2009.
_____. Para Alice, Com Amor. São Paulo, SP: Cortez, 2004.
SANTA ROSA, C. S. R. Fazer a Ponte: para a escola de todos (as). 2008. 336f.
Tese (Doutorado em Educação). Programa de Pós-Graduação em Educação.
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2008.
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C APÍTULO 3
A Estrutura e a Função dos
Projetos na Escola
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
Contextualização
Compreender a estrutura e o desenvolvimento de um Projeto Pedagógico na
escola é substancial para uma educação democrática que fundamenta suas ações
em princípios e concepções que regem a escola. A falta de clareza quando se trata
de aula temática, projetos pedagógicos e o projeto político pedagógico podem
resultar em um fazer equivocado, submerso ao sentido real de sua proposta.
Boa leitura!
Métodos de projetos
Centro de Interesse
Trabalho por temas
Pesquisa do meio
Projetos de trabalho
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
b) Atividade que deve ter algum valor intrínseco. O que quer dizer
que devem ser excluídas as atividades meramente triviais, as que
não têm outra consequência do que o prazer imediato que produz
a sua execução.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
Formulação e
Diagnóstico de situações e o desenvolvimento de estratégias para as
resolução de
análises e a avaliação.
problemas
Auxilia na síntese de ideias, experiência e informações das diversas
Integração
áreas do conhecimento.
Tomada de
Decisão dos dados e informações que serão relevantes para o projeto.
decisão
Comunicação
Discussão entre a sua opinião e a dos outros.
interpessoal
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Atividade de Estudos:
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
Esses são os valores os quais a Escola da Ponte tem como base Os autores Freire e
norteadora e que sustentam seu Projeto Educativo. Os autores Freire e Pacheco comungam
Pacheco comungam de ideias as quais caminham para uma educação de ideias as quais
caminham para
que liberta, que torna o sujeito autor de sua própria história. Essa
uma educação que
liberdade com responsabilidade é vivenciada pelos alunos da “Ponte”. liberta, que torna
o sujeito autor de
Ao mesmo tempo em que sabem seu papel de aluno e o sua própria história.
respeitam, também lutam pelos seus direitos e conquistas. Não se Essa liberdade com
calam diante das injustiças, muito menos as sufocam, mas discutem responsabilidade
é vivenciada pelos
entre grupos, e as levam em assembleias, promovendo o diálogo
alunos da “Ponte”.
aberto e democrático. Tudo é discutido, é combinado, é conversado,
pois a escola da Ponte é movimento.
A questão de como o aluno lida com o tempo é uma das observações que
chamam a atenção de muitos pesquisadores. Nas escolas brasileiras, orientamo-
nos muito pelos ponteiros do relógio, é a hora de prova, hora de exercícios, hora
de recuperação, hora de aprender, e todos os alunos devem cumprir esse mesmo
tempo determinado pelos professores.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
A educação que visa Educandos dessa Escola não são educados para um dia ser
à formação estética alguém, mas educados para ser aqui e agora, nas ações do dia a
do sujeito possibilita dia, pois a Escola compreende que educação e valores aprendem-
o desenvolvimento se exercendo. A educação que visa à formação estética do sujeito
do ser humano em
possibilita o desenvolvimento do ser humano em sua totalidade.
sua totalidade.
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
73
PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
Transformar o projeto no dia a dia da escola é sem dúvida uma O Projeto Político
habilidade necessária ao gestor da escola, no entanto, não cabe só a Pedagógico é o
ele. Professores, comunidade e alunos, assim como devem participar de que irá reger toda e
qualquer proposta,
sua elaboração, devem também ser os agentes facilitadores das ações.
projetos e planos na
Afinal o Projeto Político Pedagógico é o que irá reger toda e qualquer escola.
proposta, projetos e planos na escola.
Nesse contexto, lidar com temas sociais no Projeto Político Pedagógico não
é só necessário quanto um direito de todo cidadão de formar-se um ser crítico,
capaz de ter sua opinião frente aos problemas sociais. Além disso, a própria
escola deve acolher e tornar possível que haja momentos de discussão e troca de
saberes entre os pares. Este deve ser um documento democrático, social e ético.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 3 A Estrutura e a Função dos Projetos na Escola
• Acompanhar a implantação/atualização/manutenção da
infraestrutura prevista no PPP da escola, inclusive com um
cronograma prévio aproximado de execução.
Compreende-se, contudo, que um dos aspectos mais importantes, Todos precisam saber
tanto na elaboração quanto no desenvolvimento do projeto político o que é este projeto,
pedagógico, é que as ideias, aspirações, metas e objetivos estejam qual seu objetivo,
muito claros e coerentes para toda comunidade escolar. Todos para quem ele foi
desenvolvido e como
precisam saber o que é este projeto, qual seu objetivo, para quem ele
será ressignificado na
foi desenvolvido e como será ressignificado na prática.
prática.
Atividade de Estudos:
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Algumas Considerações
Para que as escolas brasileiras consigam efetivamente educar e instruir
as novas gerações, é preciso que a organização didático-pedagógica, seja de
conhecimento da comunidade escolar: professores, especialistas, pais, alunos e
comunidade em geral.
Referências
ANDRE, M. E. D. O projeto pedagógico como suporte para novas formas de
avaliação. In: CASTRO, Amélia Domingues de; CARVALHO, Anna Maria Pessoa
de (Orgs.). Ensinar a Ensinar. São Paulo: Pioneira Thompson, 2001.
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C APÍTULO 4
A Formação do Professor e a
Pedagogia de Projetos
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
Contextualização
Prezado(a) Pós-Graduando (a), neste capítulo estudaremos a formação
docente, com intuito de compreender a construção desta profissionalização e
suas implicações para a ação pedagógica.
Boa leitura!
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Freire (2009, p. 15) escreve que “[...] formar é muito mais que treinar”. Formar,
seguindo este raciocínio, é mais que cumprir técnicas e reproduzir padrões; é
produzir, gerar, idear novos conhecimentos. Formação é “força motriz”, que torna
o professor um agente de construção de seu processo formativo, levando em
conta a singularidade de sua história e como reage e interage com o contexto no
qual está inserido. Este processo não é simples, ele envolve diferentes aspectos
sociais, culturais e psicológicos na constituição de cada indivíduo; ele se constrói
ancorado nas representações sociais que o indivíduo possui. Neste movimento, o
indivíduo constantemente se constrói e se reconstrói (FREIRE, 2009).
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Nóvoa (1992, p. 24) alerta para essa relação de formação que envolve o
pessoal e o profissional, pontuando: “[...] a formação de professores tem ignorado,
sistematicamente, o desenvolvimento pessoal, confundindo formar e formar-
se”. Essa consideração nos leva a compreender que formar-se passa pelo
desenvolvimento integral do ser humano, possibilitando a ele se envolver e se
comprometer com este processo, buscando conhecimentos por iniciativa própria
a partir de seus interesses. Também que este não é um processo neutro, mas
permeado pelas ideologias. Estas, por sua vez, podem ser compreendidas como
pontos de vista, observados de determinados ângulos. Chauí (2002, p. 174), a
respeito de ideologia, pontua:
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
Você sabia que: Projeto de lei prevê prisão de docente que falar
sobre “ideologia de gênero”?
85
PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Esta visão não é a do aluno, que está no ambiente escolar se educando, mas
daquele que assume a responsabilidade pelo ato educativo. Geralmente, alguns
hábitos, vícios, regras, atitudes são assumidos pelos profissionais nesse período.
Este processo inicial pode estar privilegiando formas de apoio ao professor
iniciante, pois assim que ele estiver em sala de aula, no cotidiano com todas as
suas dificuldades, talvez se depare com confrontos teóricos e metodológicos entre
a própria formação e a prática pedagógica que desenvolve.
A formação continuada
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
RESPEITO
E
HUMILDADE
ESTÉTICA LIBERDADE E
E ÉTICA AUTORIDADE
DIÁLOGO
ENSINAR
CRITICIDADE
EXIGE
CURIOSIDADE SABER
FREIRE (2009)
ESCUTAR
REFLEXÃO DECISÕES
SOBRE A
PRÁTICA COMPROMETI-
MENTO
MUDANÇA
PESQUISA
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
Atividade de Estudos:
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR
E O PROJETO PEDAGÓGICO
Eny Maia
[...]
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 4 A Formação do Professor e a Pedagogia de Projetos
Algumas Considerações
Partindo do que aqui foi compartilhado e analisado, é relevante salientar que
a mediação da formação docente através de projetos, não é tarefa fácil, pois está
imbuída de muitos desafios. No entanto, é possível de realizá-lo quando se tem
o propósito de formar educandos para desenvolverem um papel ativo tanto na
sociedade quanto na edificação de seu saber.
Referências
ANTUNES, C. Um método para o ensino fundamental: o projeto. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2001.
LIBÂNEO, J.C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 2009.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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C APÍTULO 5
Na voz dos Professores:
Pedagogia de Projetos e as
Experiências em Sala de Aula
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
Contextualização
Teoria e prática devem estar em sintonia quando o foco é qualidade e avanços
na educação. Para tanto desenvolvemos uma discussão em torno de experiências
vivenciadas por professores, contendo um relato de trabalho com uma classe de
Educação Infantil e outro com Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Neste capítulo você terá uma coletânea de projetos que fizeram a diferença
no contexto escolar, apontando os desafios e a superação no arrolar dos trabalhos.
Boa leitura!
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
100
Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
O aluno é visto como sujeito dependente, O aluno é visto como sujeito ativo, que usa
que recebe passivamente o conteúdo sua experiência e seu conhecimento para
transmitido pelo professor. resolver problemas.
O conteúdo a ser estudado é visto de O conteúdo estudado é visto dentro de um
forma compartimentada. contexto que lhe dá sentido.
Há uma sequenciação rígida dos A sequenciação é vista em termos de nível
conteúdos das disciplinas, com de abordagem e de aprofundamento em
pouca flexibilidade no processo de relação às possibilidades dos alunos.
aprendizagem.
Baseia-se fundamentalmente em Baseia-se fundamentalmente em uma
problemas e atividades dos livros análise global da realidade.
didáticos.
O tempo e o espaço escolares são Há flexibilidade no uso do tempo e do
organizados de forma rígida e estática. espaço escolares.
Propõe receitas e modelos prontos, Propõe atividades abertas, permitindo
reforçando a repetição e o treino. que os alunos estabeleçam suas próprias
estratégias.
Fonte: Adaptado de Brasil (1998).
Na perspectiva de
projetos, há uma
Podemos analisar que na perspectiva compartimentada o centro grande movimentação
dos saberes, que
do processo educativo é o conteúdo e o principal ator é o professor.
integram o aluno
Já na perspectiva de projetos, há uma grande movimentação dos como centro do
saberes, que integram o aluno como centro do processo e construtor processo e construtor
do seu saber. do seu saber.
Atividade de Estudos:
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
O ponto de partida Percebam que neste caso o professor propôs o tema, e isso é
para a definição bem válido, pois possivelmente ele deve ter percebido a necessidade
de um Projeto de
dos alunos compreenderem os fatos desta triste realidade, que é o
Trabalho é a escolha
do tema. [...] O trabalho na infância. Mesmo que o professor tenha proposto o tema é
docente propõe que importante que os alunos sejam estimulados a participarem e trazerem
as propostas sobre mais questionamentos em torno do assunto.
possíveis temas
sejam argumentadas O ponto de partida para a definição de um Projeto de Trabalho
pela própria criança, é a escolha do tema. [...] O docente propõe que as propostas
com critérios de sobre possíveis temas sejam argumentadas pela própria
relevância e com criança, com critérios de relevância e com contribuições
que julgue necessárias: convidar um conferencista, preparar
contribuições que
um vídeo, realizar um dossiê de apresentação, apresentar
julgue necessárias: informação inicial (HERNANDEZ, 1998, p. 67).
convidar um
conferencista,
preparar um vídeo, Também o tema pode nascer de uma expectativa da turma, ou
realizar um dossiê mesmo partir de situações em evidência na sociedade. O fato é que o
de apresentação, professor deve saber mediar essa situação, para que se torne realmente
apresentar informação um projeto de pesquisa e não aula expositiva. A diferença não está na
inicial (HERNANDEZ, nomenclatura, mas na atuação de cada ator do projeto.
1998, p. 67).
O ESTUDO DO TEMA
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
TRABALHO DE CAMPO
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
Em acordo com a citação, podemos dizer ainda que a participação dos alunos
a campo qualifica a formação do sujeito pesquisador, pois estabelece relação
com a sociedade, procura compreender os problemas, causas e efeitos. E essa
“intimidade” com o problema, conecta-o de forma crítica e desperta o interesse
em melhorar o ambiente que estabeleceu vínculo.
UM VÍDEO E UM LIVRO
AS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA
A principal
característica Em primeiro lugar: como um projeto surge dentro da sala
do trabalho com de aula? Trata-se de um assunto polêmico entre os educadores.
projetos não Alguns acham que o tema deve partir do interesse dos alunos,
é a origem do enquanto outros acreditam que o professor deve propô-lo.
tema, mas sim o Essa polêmica não leva em conta que a principal característica
tratamento que se
do trabalho com projetos não é a origem do tema, mas sim o
dá a ele.
tratamento que se dá a ele.
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
Nesse contexto, trabalhar por projetos lida também com a postura pedagógica
do professor.
MOMENTOS DE TRABALHO
MOMENTOS DE TRABALHO
MOMENTOS DE TRABALHO
Para tanto, o docente tem que ter a clareza de onde se vem e onde se quer
chegar, e que apesar do projeto ir se desenhando no percurso é importante a
organização de todo o processo.
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
Essas três etapas do projeto formam o corpo de toda a pesquisa que gera
conhecimento e consequentemente abrem portas para outras questões incidindo
possibilidades de novas pesquisas. Nesse aspecto, o conhecimento por meio
do projeto é “[...] construído com base na ação do sujeito sobre o objeto de
conhecimento, compreendendo que nada é transmitido, mas sim, reconstruído
internamente pelo indivíduo por meio da ação, da interação e da transformação
dos objetos [...]” (MORAES, 2010, p. 221).
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
A EXPERIÊNCIA VIVIDA
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
Figura 21 - Maquete 1
Figura 22 – Maquete 2
Vocês não querem fazer uma nova maquete, que seja uma
miniatura real de nossa sala, para a exposição? O que seria preciso
para construir uma maquete assim?
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
No desenvolvimento Vejam que, de uma maquete, que para os alunos seria apenas
de um projeto, a representação em miniatura do espaço da sala, caminharam para
a execução das o aprofundamento do estudo de escala e de seu uso com medidas
tarefas e a busca
de comprimento, a partir dos critérios que eles mesmo refletiram e
de solução para as
situações-problema estabeleceram.
põem em destaque
aquilo que os alunos Se a professora tivesse pressa pelo resultado, ou não refletido
sabem e revelam o com os alunos sobre os estudos de uma maquete, pularia uma
que eles precisam etapa grandiosa de aprendizagem. Foi a partir dessa construção
aprender para
que se chegou a novas pesquisas, direcionando ao aprofundamento
realizar o trabalho.
e a conhecimentos matemáticos, que não estavam planejados
inicialmente.
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
AS LIÇÕES DA EXPERIÊNCIA
MÓDULOS DE APRENDIZAGEM
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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PROJETOS PEDAGÓGICOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS
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Capítulo 5 Na voz dos Professores: Pedagogia de Projetos
e as Experiências em Sala de Aula
Atividade de Estudos:
Algumas Considerações
Pesquisas atuais na área da educação vêm alertando para a necessidade
dos professores, crianças, alunos e família colaborarem para resolução de
problemas expressivos e na construção dos saberes. Nesse sentido os projetos
bem organizados podem favorecer essa comunhão de parceiros em prol de
objetivos e metas, a favor da qualidade na educação.
Referências
BRASIL. Diários. Projetos de Trabalho. - Brasília: Ministério da Educação e do
Desporto, CDU 001.81:37.08 Secretaria de Educação a Distância, 1998. 96 p.:
il.; 16 cm. – (Cadernos da TV Escola. PCN na Escola, ISSN 1516-148X; nº 3)
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/diarios.pdf>. Acesso
em: 01 mar. 2016.