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A ORIGEM E FORMAÇÃO DO DIREITO

PORTUGUÊS: DO PERIODO PRIMITIVO AO


DIREITO DE INSPIRAÇÃO ROMANO-CANÔNICA
Influências do direito romano no direito português

Direito
2022/2023

1º Ano
História do Direito
Prof.ª Doutora Dora Resende Alves
Prof. Doutor Tiago André Ferreira Lopes

João Moreira Cunha 47073


José Martins Duarte 47697
Tomás Gomes da Silva Lapa 43197

IMP.GE.208.2
Resumo
Este trabalho é da unidade curricular de História do Direito e tem como tema “A origem
e formação do Direito Português: do período primitivo ao direito de inspiração romano-
canônica”, dentro deste tema geral será abordado um mais específico, ele é a
“Influência do direito romano no direito português”.
Este trabalho levou-nos a um estudo aprofundado do Direito Português e do Direito
Romano.

Palavras-chave
Fontes de Direito; Direito Romano; Direito Português; Inspiração do Direito Romano no
Direito Português.

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IMP.GE.208.2
Abstract
This work is part of the History of Law curricular unit and has as its theme “The origin
and formation of Portuguese Law: from the primitive period to the roman-canonical
inspired law”, within this general theme a more specific one will be compatible, he is
the “Influence of Roman Law in Portuguese Law”.
This work led us to na in-depth study of Portuguese Law and Roman Law.

Keywords
Sources of law; Roman Law; Portugues Law; Inspiration of Roman Law in Portugues
Law.

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IMP.GE.208.2
Índice

Introdução…………………………………………………………………..6
Direito Romano…………………………………………………………….7
Direito Português………………………………………………………….8
Fontes de Direito………………………………………………………...9
Inspiração do Direito Romano no Direito Português………………….9
Conclusão…………………………………………………………………13
Biografia…………………………………………………………………..14

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IMP.GE.208.2
Introdução

O presente trabalho foi desenvolvido no contexto da unidade curricular História


do Direito, com o objetivo de investigar e tomar conhecimento acerca da influência do
Direito Romano no Direito Português, onde abordamos a Lei das XII Tábuas.
Primeiramente será abordado o Direito Romano no qual será apresentado as
principais características do mesmo. Após o Direito Romano aparecerá o primeiro
período do Direito Português e as respetivas Fontes de Direito. Terminado, será
apresentada a inspiração na qual o Direito Romano contribui para o Direito Português,
teremos também as fontes do Direito Português desde meados do século XIII até às
Ordenações Afonsinas.

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Direito Romano
O Direito Romano é uma fonte de informação imprescindível para o
conhecimento e melhor entendimento do direito português atual. Permite-nos
compreender a utilização das leis, nomeadamente como nasceram, o seu auge e a
sua decadência.
A evolução do Direito Romano é dividida em vários períodos, nomeadamente a
época arcaica, a época clássica, a época pré-clássica, a época pós-clássica e a época
justiniana sendo que nesta última deixa-se de aplicar o ius gentium (direito
internacional) e passa-se a aplicar o ius civile (direito dos cidadãos romanos). No
entanto, Roma decidiu implementar o ius gentium para aqueles que não fossem
cidadãos romanos, uma vez que não havia um direito que regulasse a relação de
cidadãos romanos com os não romanos (peregrini). Mais tarde o conceito de ius
gentium é alterado para um direito natural, comum a todas as pessoas.
De acordo com o Direito Romano, só era considerado cidadão completo quem
fosse um “homem livre”, tendo o direito a ser sujeito de Direito Privado (ius civile),
direitos políticos, direito de contrair casamento, direito de propriedade, direito de voto e
direitos de concorrer a cargos públicos. No entanto, quem fosse considerado um
cidadão incompleto com capacidade jurídica limitada, abrangiam apenas a cidade
romana sem sufrágio, cidadãos romanos que gozavam de direitos civis, mas não dos
políticos. Eram limitados nos seus direitos civis, tinham o direito da propriedade na
vida doméstica, mas não na vida pública.
O Direito Romano baseava-se nos costumes, sendo que a primeira referência à
existência de leis surge através do Pompónio, no entanto a existência dessas leis é
duvidosa, tendo em conta que estas baseiam-se apenas nos costumes. Com isto
surge a criação da lei das XII Tábuas. As primeiras três tábuas incidem sobre matéria
de processo civil; a quarta e quinta tábua ocupam-se do direito de fórmula e
sucessões; a sexta tábua fala sobre o direito de propriedade e da posse; a sétima
sobre os delitos; a oitava tábua trata dos direitos prediais; a nona do direito público; a
décima refere-se ao direito sacro, a décima primeira inclui a proibição de casamento
1
entre patrícios e plebeus e a última tábua complementa as dez tábuas anteriores.

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ALVES, Dora Resende. Apontamentos dispersos: Cronologia da História de Portugal. Porto: 2022

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Direito Português
Considerando que, com a fundação de Portugal, começa a História do Direito
Português, mas não podemos ignorar os seus antecedentes e origens (Direito
Romano, Direito Visigótico e Direito Muçulmano).
O Condado Portucalense foi doado ao Conde D. Henrique, pela seguinte
afirmação pro sua hereditas, jure haereditario. O Conde podia fazer doações e
confirmações, dar cartas de couto e de foral, nomear governadores para as comarcas
e exercer o poder judicial.
O primeiro período da História do Direito português abrange desde o início do
reinado de D. Afonso Henriques até ao reinado de D. Afonso III, sendo que o condado
passou a uma monarquia logo após tornar-se independente. A primeira instituição
política passou a ser a realeza.
A soberania não era um direito, mas um dever. O dever de chefiar as hostes
portuguesa na guerra, defendendo assim o seu território, como havia acontecido no
período da reconquista no ano de 1139 na batalha de Ourique. Foi na conferência de
Zamora (1143) que o rei de Leão reconheceu D Afonso Henriques o título de rei de
Portugal, mas só 36 anos depois é que o Papa Alexandre II na bula Manifestis
probatum (1179) concede a D. Afonso Henriques o título de Rex Portugalensium.
D. Afonso Henriques, ainda antes de se intitular rei, está rodeado pelos seus
áulicos que o aconselham e lhe servem de ministros. Além disso, tinha lugar de relevo
nas cortes os altos funcionários que desempenham cargos permanentes relativos ao
governo do reino ou ao serviço pessoal do rei. Não se fazia separação do que era do
rei e o que pertencia ao Estado.
Nesta altura não havia atribuições fixas para nenhum cargo superior, contudo
era a chefia militar o mais importante dever, sendo assim o primeiro cargo do Estado
era o Alferes-Mor, que tinha o dever de comandar o exército quando o rei não o fazia
ou então levava a bandeira real se o rei chefiasse as hostes. Logo depois vinha o
Mordomo da Corte, era o primeiro funcionário da administração civil e administração
da casa real. O terceiro cargo era o Chanceler, tinha em seu poder o selo real e
lavrava ou mandava lavrar os diplomas régios. A chancelaria nesta época
acompanhava a corte que não tinha capital fixa. 2

2
FERNANDES, Ernesto e RÊGO, Aníbal. História do Direito Português: Súmula das lições proferidas pelo Ex.mo Prof.
Doutor MARCELO CAETANO ao curso do 1º ano Jurídico de 1940-1941 na Faculdade de Direito de Lisboa. Lisboa,
1941 [consult. 2022.11.25]. Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/anexos/investigacao/3597.pdf

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Fontes de Direito
No Direito Português existem diversas fontes de direito sendo que cada uma tem
a sua importância. Como primeira fonte compreendemos o “Código Visigótico”, sendo
que no tempo em que Portugal se tornou independente, a lei geral que vigorava em
Leão e Castela era ainda o código visigótico; a segunda fonte são “Leis Gerais”, os
quatro primeiros reis não se esforçaram muito por contrariar a liberdade de que cada
grupo ou classe fruía para se reger por normas privativas. Ocupados com a guerra, na
organização dos territórios e na administração, não foram grandes legisladores; a
terceira fonte é o “Direito Canónico” onde o clero está isento de autoridade régia, no
qual a igreja se considera uma sociedade perfeita, com as suas leis e o seu próprio
governo; a quarta fonte são os “Testamentos do Rei”, visto que os testamentos dos
primeiros reis revestem como fontes do nosso direito público; a quinta fonte e a
principal fonte do direito é o “Costume”,  no entanto cada localidade tinha as suas
normas para regular as relações; a última fonte são os “Forais” que são os
documentos que regulava a administração, os deveres e as regalias municipais.3

Inspiração do Direito Romano no Direito Português


O Direito Romano serviu de alicerce para o direito português atual, como já
antes verificamos.
Inicialmente, mencionaremos a receção e renascimento do Direito Romano.
A Europa preparava-se para entrar num novo mundo jurídico. Desde o século VI
até ao século XI, assistia-se a uma transformação intensa com a revitalização do
direito romano, em especial o justiniano. Esta receção inicia-se em Itália e é
assinalável o interesse teórico e prático pelas coletâneas do Corpus Iuris Civilis na
altura. Contudo, este, inicialmente, foi limitado às condições que na altura não eram
muito favoráveis para a sua divulgação. A receção do direito romano renascido foi,
portanto, um movimento progressivo e moroso. Contudo, as engrenagens começam a
movimentar-se assumidamente do século XII em diante.
É importante corresponder à questão da origem deste renascimento. Como o
professor Mário Júlio de Almeida nos demarca, “a explicação da génese do
renascimento do direito romano nunca poderia limitar-se a um aspeto episódico,
porquanto se articula num conjunto de forças de vária ordem”.
Essas ditas forças, ou necessidades atuais foram creditadas no passado do
Direito Romano. Este visava o avigorar da posição imperial, a unificação dos homens

3
FERNANDES, Ernesto e RÊGO, Aníbal. História do Direito Português: Súmula das lições proferidas pelo Ex.mo Prof.
Doutor MARCELO CAETANO ao curso do 1º ano Jurídico de 1940-1941 na Faculdade de Direito de Lisboa. Lisboa,
1941 [consult. 2022.11.25]. Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/anexos/investigacao/3597.pdf

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através do universalismo da fé, enaltecer Roma e progressos culturais. Fatores
socioeconômicos como o aumento da população, o êxodo rural e as novas cidades e
seus potenciais também contribuíram e apontaram ao estudo do jurídico romano
justiniano. Os vestígios na Península Ibérica deste renascimento apontam para um
período mais tardio do que a Europa em geral.
É com a Escola de Bolonha que o genuíno renascimento começa. Aqui
estudava-se e difundia-se o direito justiniano melhor do que em qualquer outro lugar.
Contemporânea à reforma Gregoriana da Igreja Católica do século XI, adotaram o
"Corpus luris Civilis" e dividiram-no de maneira própria em 5 partes ("Digestum vetus”,
"Digestum “infortiatum”, "Digestum novum”, "Codex”, "Volumen parvum”) por razões
históricas e didáticas. Contudo, o seu respeito pela escritura é imaculado, ainda que
não fosse o seu principal instrumento de trabalho: esse dizia respeito á glosa onde
“comentavam os textos romanos escrevendo á margem deles (…) cada uma das suas
leis ou fragmentos pequenas notas (glossae)” e mais tarde “ seguia-se a figuração de
hipóteses e casos concretos relativos á doutrina exposta nas glosa (casus,
questiones) e por fim faziam “a exposição sumária e resumida de toda matéria contida
num título (summa)” , como nos explica o antigo Professor da Universidade de
Coimbra Luís Cabral de Moncada.4
Esta escola atingiu o seu auge no século XII, e pode dizer-se que com a sua
principal obra “Magna Glosa” deu término a um capítulo importantíssimo para a
difusão jurídica justiniana. Contudo, segue o seu caminho na Europa em geral. Eram
então, os estudantes estrangeiros que em grande parte seriam a razão das fundações
de universidades Europeias. Já na Península Ibérica, verifica-se indicadores do direito
romano no fim do século XII. Em Portugal, o núcleo mais próximo do rei já era
conhecedor deste movimento que só atingiu relevância através da disseminação por
parte dos estudantes, como mencionado no caso Europeu.
Falaremos agora dos fatores que facilitaram a difusão do direito romano
renascido na esfera jurídica hispânica e portuguesa.
De modo comum, tanto do lado espanhol como do português, assistiu-se às
mesmas causas. Inicialmente, a presença de estudantes peninsulares em escolas de
Itália e França e, antagonicamente, juristas estrangeiros na Península, como é
exemplo, e assinalável o seu brilhantismo, João de Deus. Assim, começaram a
exercer nos domínios do mundo jurídico e académico, difundindo o direito aprendido,
acompanhados do seu material de estudo como o “Corpus Iuris Civilis” com a

4
MONCADA, Luís Cabral De. Elementos de História do Direito Romano: Fontes e Instituições. Coimbra: Coimbra
Editora, 1923 [consult. 2022.11.30].Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/3889.pdf

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correspondente Glosa. Como já referido, as universidades também contribuíram nesta
difusão, ao assumirem o estudo do direito romano e canónico como é o caso da
Universidade de Palência, Salamanca e Portuguesa. A título de exemplo também é
importante mencionar as novas leis e doutrinas com inspiração e conteúdo romano,
como vemos na obra com traços romano-canónicos, “Flores de Derecho”, onde se
denota a substituição do sistema foraleiro e consuetudinário da altura.
De igual importância, encaixa a Escola dos Comentadores, que no século XIV,
substitui devido à decadência da Escola dos Glosadores. Com um caráter pragmático,
tinham em conta as exigências normativas do seu tempo, o que os obriga a
desprender-se da coletânea justiniana e através de uma metodologia nova
desenvolvem, como principal instrumento de trabalho, a utilização do comentário
“utilização dos esquemas mentais dialéticos ou escolásticos, o afastamento crescente
da estrita letra dos textos justinianeus, a utilização de um sistema heterogêneo de
fontes de direito e o acentuado pragmatismo das soluções” É fundamental denotar que
“os Comentadores ocuparam-se das relações entre o direito romano e o direito
canónico”. O impacto desta escola no Direito é significativo, porém o abuso do
princípio da autoridade e o excesso de casuísmo é a principal razão do seu declínio.5

Fontes do Direito
Finalizaremos este período com as fontes do direito português desde os meados
do século XIII até às Ordenações Afonsinas.
Como descrevem os Professores Ernesto Fernandes e Aníbal Rego, “os
tribunais do reino aplicavam as leis do Corpus Iuris Civilis não só subsidiariamente
(isto é, na falta ou obscuridade de texto pátrio) mas também, pelo menos em certos
períodos, com legislação nacional.”6
Contudo, é com Afonso III que se patenteia a supremacia das leis gerais. Esta
vontade do monarca traduz-se num predomínio entre os modos de criação de
preceitos novos. A própria recepção do direito romano justiniano favorece as
condições para um sistema jurídico unificado. Outra fontes inovadora seria as
resoluções régias (resposta aos problemas colocados ao monarca por parte dos
representantes das classes sociais). A anotar também, a decadência do costume
tornando-se este num preceito consuetudinário e a importância dos forais,

5
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio De. História do Direito Português. Coimbra:1989 [consult. 2022.12.05]. Disponível :
https://doceru.com/doc/cs18cen
6
FERNANDES, Ernesto e RÊGO, Aníbal. História do Direito Português: Súmula das lições proferidas pelo Ex.mo Prof.
Doutor MARCELO CAETANO ao curso do 1º ano Jurídico de 1940-1941 na Faculdade de Direito de Lisboa. Lisboa,
1941 [consult. 2022.12.05]. Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/anexos/investigacao/3597.pdf

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codificações que abrangiam normas de diversos ramos do direito. Ainda importante
mencionar as concórdias e concordatas e a utilização do direito romano e canônico
enquanto direito subsidiário, sobretudo usado aquando de matérias sem solução pelas
fontes jurídicas originais portuguesas.7

Conclusão
7
ALMEIDA COSTA, Mário Júlio De. História do Direito Português. Coimbra:1989 [consult. 2022.12.05]. Disponível:
https://doceru.com/doc/cs18cen

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Com este trabalho captamos mais informação acerca da História do Direito Romano e
também do Direito Português, como das suas fontes do Direito.
Este trabalho para além de elevar o nosso conhecimento a um patamar superior que
iremos usar para o futuro, pois o tema é bastante importante para o Direito Português
atual.
Para além de tudo isto, foi um trabalho em que a pesquisa não é relativamente fácil,
pois, sabendo que não existe muitos documentos para alguns dos pontos em que
tocamos. Mas focamos na pesquisa online, em que conseguimos adquirir alguns
documentos, um deles é a bibliografia recomendada da unidade curricular de História
do Direito.

Referências bibliográficas

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ALMEIDA COSTA, Mário Júlio De. História do Direito Português. Coimbra:1989
[consult. 2022.12.05]. Disponível: https://doceru.com/doc/cs18cen
ALVES, Dora Resende. Apontamentos dispersos: Cronologia da História de Portugal.
Porto: 2022
FERNANDES, Ernesto e RÊGO, Aníbal. História do Direito Português: Súmula das
lições proferidas pelo Ex.mo Prof. Doutor MARCELO CAETANO ao curso do 1º ano
Jurídico de 1940-1941 na Faculdade de Direito de Lisboa. Lisboa, 1941 [consult.
2022.11.25]. Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/anexos/investigacao/3597.pdf
FERNANDES, Ernesto e RÊGO, Aníbal. História do Direito Português: Súmula das
lições proferidas pelo Ex.mo Prof. Doutor MARCELO CAETANO ao curso do 1º ano
Jurídico de 1940-1941 na Faculdade de Direito de Lisboa. Lisboa, 1941 [consult.
2022.12.05]. Disponível na Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/anexos/investigacao/3597.pdf

MONCADA, Luís Cabral De. Elementos de História do Direito Romano: Fontes e


Instituições. Coimbra: Coimbra Editora, 1923 [consult. 2022.11.30].Disponível na
Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa:
https://www.fd.unl.pt/Anexos/Investigacao/3889.pdf

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