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clássico: seus
institutos jurídicos e
seu legado para o
mundo ocidental,
com ênfase para o
Basil.
HISTÓRIA DO DIREITO
O Direito Romano Clássico inicia-se entre os anos 149-126 a.C., durante o período da
República Romana. É o momento mais importante da história do direito, permeando o ápice
da história romana.
Nessa fase em que a cidade imperial anexa todo o entorno do Mar Mediterrâneo, fundando
sua riqueza no comércio e no trabalho escravo, o direito perde as características arcaicas
(formalismo, materialismo e religiosidade), tornando-se um pouco mais simples e adequado à
velocidade das transações mercantis.
No plano das ideias, o individualismo que já caracterizou outros direitos como o egípcio, o
mesopotâmico e o grego, ganha seus contornos mais acentuados. O cidadão romano,
individualmente considerado, é reconhecido enquanto proprietário, enquanto agente que
celebra contratos, enquanto pessoa que transmite seu patrimônio entre vivos e após a morte.
Desenvolvem-se as noções de propriedade privada, posse, obrigações, contratos e
responsabilidade civil.
Além disso, o direito torna-se laico, ou seja, perde suas características religiosas. Isso leva ao
gradativo desaparecimento do formalismo e do materialismo, surgindo um esboço da
concepção voluntarista, respeitando a intenção dos sujeitos de direito acima dos rituais
praticados ou não.
Na prática, podemos constatar que mais e mais pessoas passam a ser vistas como portadoras
de direito. Essa expansão pode ser explicada pela necessidade de coesão interna e pela
articulação comercial do Império.
Ou seja, com a conquista de novos territórios e dominio sobre novos povos, surge a
necessidade de inovar e aperfeiçoar as leis romanas, para melhor adequação.
O Ius Civile, já destacado no período clássico, ou direito dos cidadãos originários de Roma,
contendo a maior quantidade de direitos, derivados dos costumes originários;
O Ius Gentium, ou Direitos das Gentes, cidadania diferenciada que foi sendo concedida aos
povos do Império Romano, contendo alguns dos direitos derivados do direito civil;
O Ius Honorarium, ou Direito dos Pretores, normas jurídicas que passam a ser feitas pelos
Pretores, por meio dos Editos, com a finalidade de indicar os direitos que reconheceriam nas
demandas judiciais mas que terminam criando novos direitos ou atenuando as características
de formalismo e materialismo do Direito Arcaico;
Os Editos dos Pretores, fontes do Ius Honorarium, eram muito fortes incialmente, sendo a
principal fonte da primeira fase do período clássico, mas enfraquecem depois. A rigor, quando
um Pretor tomava posse de seu cargo, ele criava um documento, o Edito, para indicar quais
direitos reconheceria em seu Fórum. Esse documento, como citado, passa a criar e modificar
direitos. Durante a segunda fase do período, todavia, o Pretor é proibido pelo Imperador de
inovar no Editos, que perdem importância;
· Jurisconsultos (Iudex ) Juristas de renome que emitiam pareceres jurídicos sobre casos
concretos. Entre as suas atividades, estavam: instruir as partes sobre como agirem em juízo
e orientar os leigos nos negócios jurídicos.
Roberto processa Abreu alegando que este não entregou o bem por ele comprado;
Numa analogia aos nossos tempos, pode-se comparar os editos pretorianos às súmulas de
jurisprudência.
Por fim, é importante salientar que muitas normas e regras de direito romano são aplicados
em casos concretos no brasil, como por exemplo: DIREITO DAS COISAS; DA POSSE; DA
PROPRIEDADE; DA FALÊNCIA; DO CASAMENTO; e do DIVÓRCIO.