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Qual a conceção de "cidade ideal" para Platão?

A visão de uma cidade ideal de Platão é nos apresentada na sua famosa obra “A
República”. Composta por governantes, guerreiros e trabalhador, cada uma destas 3
classes distintas tem determinadas funções e responsabilidades num trabalho conjunto
para o bem comum.
Escolhidos com base na sua sabedoria e habilidades de liderança temos os governantes.
Estes, estão encarregados de garantir que a cidade funcione de modo justo e eficiente
através da responsabilidade de tomada de decisões fundamentais e pela gestão da cidade
Os guerreiros, por outro lado, são responsáveis pela defesa da cidade. Formados e
treinadas as suas habilidades de combate, são encarregados de manter a cidade a salvo
de ameaças externas.
Por fim, os trabalhadores. Estes, responsáveis pela produção e manutenção da cidade.
Incluem o grupo de agricultores, artesãos e outros trabalhos que mantêm a cidade
funcional.
Só com um trabalho em conjunto, essas três classes formam uma sociedade harmoniosa
e equilibrada, onde cada indivíduo tem um papel importante a desempenhar. Platão
acreditava que esta cidade era o modelo ideal para uma sociedade justa e harmoniosa.

Quais os múltiplos sentidos de "justiça" para Aristóteles?


É na obra “Ética a Nicómaco” que Aristóteles discute os múltiplos sentidos de justiça. O
autor divide a justiça em duas grandes categorias: justiça distributiva e justiça corretiva.
Por sua vez, é através de uma distribuição justa de bens e recursos entre os membros de
uma comunidade e assim assistimos á justiça distributiva. Contudo, essa distribuição
justa deve ser baseada em critérios como a contribuição de cada indivíduo para a
sociedade, para a sociedade (tanto necessidades e capacidades individuais) e deve levar
em conta as desigualdades existentes entre os membros da comunidade
A corretiva, por outro lado, relaciona-se com a correção justa de transgressões e
injustiças, sendo a justiça alcançada quando o mal é corrigido e a ordem restaurada.
O filósofo defendia veemente que a virtude é a chave para a realização da justiça. Esta
crença fundamentava-se com o argumento de que a justiça é uma virtude que se
aperfeiçoa com o tempo através de hábitos adquiridos .Por outras palavras, a ação justa
é a que é realizada com a intenção correta e em conformidade com a virtude.
Concluo que para Aristóteles, a justiça é o fundamento da vida em sociedade, e a busca
pela realização da justiça é uma das principais metas da vida humana.

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