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Breve noção de justiça

Aristóteles dizia que a lei só pode ser…


Santo Agostinho dizia que a lei injusta não é a lei, e o que o reino dem justuça ŕ o mesmo que um covil de
ladrões, não se devem chamar reinos
O conceito de justiça apareceu nas cortes em Portugal em 1400
A justiça está ligada a um conjunto de ideias, como o conceito da liberdade
Ulpianus é a justiça é a vontade constante e perpétua de atribuir a cada um o que lhe é merecido.
A justiça deve ser feita em prazo aceitável
A primeira percepção de justiça social vem de Atenas
Freitas de Amaral: Se algo já é de alguém, já é seu, a obrigação de lhe dar abrange não apenas o que é seu
mas que a justiça
O que é devido é o que no âmbito da nossa sociedade é se é aceitável

John Ralls
Teoria da Justiça e Liberalismo Jurídico
A justiça pode ter várias dimensões, ele considera a existência de duas vertentes: moral e
comunitária/coletiva.
As duas ideias morais sobrepõem-se à todas outras ideias, como a concepção da pessoa como pessoas
morais que agem na relação com os outros, e esta pessoa moral é considerada na perspectiva de cidadäo
livre e igual a todos os outros. Na concepção coletiva fala de uma sociedade bem ordenada, partindo da
primeira, fala de vivermos numa sociedade que tem regra e temos que cumprir e aí funcionam como seres
livres. A ideia de pessoa moral tem como base o ideal antiescravatura por existirem indivíduos morais
quando existir liberdade e igualdade à todos os cidadãos, respeitando-se uns aos outros.
A concepção do bem tem a ver com as diversas convicções, enquanto cidadão livre e igual, que age de
acordo com o seu pensamento, respeitando as convicções políticas, religiosas e morais de outras pessoas,
levando-nos de volta à ideia do imperativo categórico de Kant. Na sociedade organizada as pessoas
morais não devem olhar uns aos outros como meios, mas como fins, ou seja, ver as pessoas na sua
completitude, respeitando-as no processo.
No âmbito das democracias liberais, a sociedade era dotada de um fundamento ético, traduzindo-se na
ideia e princípios de justiça escolhidos por pessoas morais. A concepção de justiça rege uma sociedade
organizada, se apoiando na condição da liberdade, na condição da igualdade e na condição do
conhecimento (ou publicação).
Não chega uma ideia que venha do passado mas que ajamos de forma diferente, adaptando o nosso modus
vivendi aos tempos atuais.
Na questão da publicidade as pessoas têm de ter conhecimento das regras que se aplicam na sociedade e
numa outra vertente no que toca na comcepção da justiça, com o objetivo de realizar as pessoas morais.
Concorda com o utilitarismo numa percepção coletiva e não individuais. A sociedade ordenada deve criar
critérios par as escolhas individuais, sem prejuízo da maximização do bem-estar ds sociedade que se
traduz na satisfação dos desejos da sociedade.

Procurar: afrição, perequação

A ideia de justiça em Aristóteles


O professor Freitas de Amaral disse que no pensamento político grego os ideais e vslores da democracia
implantados em Atenas influenciou o Aristóteles, que era mais realista e humanista, tendo ideias que
inspiraram a Escolástica, passa grande parte a criticar o idealismo comunista de Platão. Acreditavam que
as pessoas deviam ser livres e felizes, agindo com virtude; o homem é, para Aristóteles, um ser político
destinado a viver em sociedade.
Defende que nem todos os que vivem na cidade são cidadãos. Os naturalizados e os seus descendentes
devem ser considerados cidadãos.
O cidadão originário é o que nasce na cidade e sabe das regras que regulam a cidade, e o restante não são
cidadãos, porém os naturalizados e os seus descendentes podem ser feitos cidadãos. O estatuto de
cidadania depende de quem governa.
É nesta perspectiva de cidadania (no âmbito democrático) que todos os originais de Atenas tinham a
capacidade de administrar as matérias de vida pública e da justiça. Fala da importância do costume, que
considera mais importante que a lei.
Aristóteles acreditava que não era necessário que os homens fizessem um trato social para que estes
vivessem em sociedade. A política surge da espontaneidade dos homens. A sociedade política é
extremamente importante e só se atingia o bem supremo e a felicidade se essa sociedade funcionasse
devidamente. Dizia que não é o Estado que decide quem está na sociedade política pois já acontece
naturalmente, é o Estado que nasce da sociedade política.
Aristóteles é natural da Macedônia e foi aluno de Platão. Foi conselheiro de Alexandre o Grande.
Apresenta um pensamento autónomo que mais tarde são transformados cristãos e defendidos por São
Tomás De Aquino.
Aristóteles, na caracterização atual, pode ser considerado liberal, e Platão podia ser considerado absoluto.
Aristóteles, ao contrário de Platão, é favorável à propriedade privada, defendendo que o problema não é a
privatização da propriedade mas sim o que se faz com ela; e fala da extensão natural do homem que tem
que ver com a família, sendo que a família é o seio da sociedade e o Estado não faria sentido sem a
família.
Dá uma grande importância da classe média porque o acúmulo de riqueza mediana é o equilíbrio da
construção de uma sociedade justa, sendo que são mais prones to pensarem com razão porque os mais
ricos seguem o idealismo de Platão e os mais pobres são os mais frustrados, daí nenhum destes age dentro
da razão.
Para ele a justiça é a disposição de carácter pelo qual os homens ajam justamente, ser justo é observar a
lei e respeitar a igualdade.
Justiça em São Tomas D’Aquino (séc. XIII)
Destaca mais a justiça no contexto da fé rodeadas pela razão. Engloba esta justiça nas suas teorias
denominadas teorias tomistas. Tem como grande influência o Aristóteles.
A justiça defendida por Aquino é feita na perspectiva de dúvidas, se assim se pode dizer, do dogma
cristão.
Analisa o direito como parte da justiça, afirma a justiça como uma virturde e o sermos justos na atuação
implica que se aja com rectidão.
Períodos de justiça de São Tomás de Aquino:
a) Pré-Tomista: séc. IX à XIII
b) Tomista: séc. XIII
c) Pós-Tomista: período de decadência nos sécs. XIV e XV
Como foi dito antes, a sua primeira ideia de justiça é de uma virtude – porém não a mais importante – que
só se atinge com a rectidão alinhada com a fé e com a razão; diz que a justiça consiste em dar ao outro
aquilo que lhe pertence isto que resulta da vontade constante e perpétua. O conceito de justiça só pode ser
medido em relação aos outros, e não à nós mesmos, e a base da justiça é a lei – ou o direito, apesar desta
nem sempre ser justa.
A justiça promove o bem comum, que remete à Deus, e move as outras virtudes, fazendo com que esta se
torne a virtude fundamental. Tem duas vertentes:
a) Individual (ou particular): a retidão singular e com todas as partes da alma; obriga o homem a
fazer o bem em relação ao outro. Esta subdivide-se em duas espécies:
i. Comotativa: aquela que é própria da relaçào sntree os particulres
ii. Distributiva: a justiça que quem governa faz, é aquela feita em relação ao homem
b) Comunitária: trata das nossas questões com os outros
c) Justiça social (ou legal): que rectifica a falha das outras e obriga ao homem ao bem-comum, é o
contributo que cada um dá à sociedade.
A justiça engloba as paixões interiores, estas que são faladas no âmbito da nossa alma mas também às
paixões exteriores.
Fala da proporção da equidade, no sentido do que lhe pertence em relação do que lhe é devido.
Diz que há duas formas da justiça:
a) A ilegalidade, que é a desrespeito da lei
b) A falta de equidade para com os outros
Quem são chamados a julgar são os juizes, estes que julgam com rectidão, e para que este não padeça de
vícios é necessário que:
I. Proceda de uma inclinação da justiça
II. Proceda de autoridade de quem governa
III. Seja proferida de acordo com a recta razão de prudência
O que é justo para os homens nunca deve ser contrário à Deus, deste modo, tudo que se opõe à lei de
Deus é pecado mortal. Este justo equilíbrio entre as pessoas permite a melhor vivência destas em
sociedade.
Quanto às leis, São Tomás de Aquino afirma que a lei deve levar o homem a viver bem, feliz, em paz, e
em sociedade, sendo que:
I. A lei eterna diz respeito às leis de Deus.
II. A lei natural decorre da razão humana, esta que está sempre ligada à lei de
Deus.
III. A lei humana tem uma ligação direta a Deus, não sendo esta ligada à lei eterna,
natural e divina, sendo criado pelo homem e com o objetivo de garantir o bem
comum.
IV. A lei divina é a lei escrita (ou positiva) de Deus.

Positivismo Jurídico
A teoria do positivismo jurídico
Os positivismos creem que o direito que está na sociedade positivado é o único direito (monismo) e tudo
o resto serão meros votos piedosos ou moral e filosofia. Deste modo, a forma de sandquick podia resultar
no mesmo o que diz na regra: não faças aos outros o que não gostavas que fizessem à ti.

Procurar:
1. Justiça particular (a justiça distributiva e a justiça corretiva) e justiça política – autossuficiência da
comunidade (a justiça natural e a justiça convencional).
2. Manuel Monteiro no manual
3. O teste sai até a justiça de São Tomas D’Aquino
4. Whatever de Burt e Payne na sebenta
5. Estatuto da ordem dos advogados, lei 145 e ler a deontologia profissional, titulo 3, cap 1

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