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Se a força for compensada por muito tempo, cria-se um facto pela força. Ex: Rómulo e
a guerra com os Sabinos que acabou na integração dos Sabinos a Roma. O uso da Força não
pode criar factos pois cria crises de valores jurídicos.
Os Romanos criaram problemas. Através da Força, eles erraram e falharam ao Direito
ao tentar criar factos através da força.
O Direito não é feito pelos politicos.
O Rapto das Sabinas mostra que não se pode fazer da Força um Facto.
Ius Flaviano: Direito feito por Flávio, um escravo que fazia de Oráculo e foi descoberto,
mas valorizavam a sua racionalidade. Este “ovo do Direito” separou os Deuses e a Politica do
Direito.
TODAS as grandes mudanças do Direito requerem bons argumentos, uma base forte e
as condições políticas para que ele se desenvolva.
A Guerra entre Patricios e Plebeus e a vitória parcial dos Plebeus. Como é que eles
pedem para a sua vitoria ser registrada? (espécie de constituição)
Fontes:
- USOS – Costumes de circunstancias. É “uso” fazer-se assim. Não é uma convicção generalizada de
como agir, mas é comumente feito
- COSTUMES -
- MORES MAIORUM - Têm como base, primeiramente, a pessoa, e depois, a pessoa na sociedade. O
Direito não vai a votos, não é social. A Pessoa humana é o principio e fim de tudo. Nós somos seres
juridicos. Somos uma pessoa PELO DIREITO. DE BASE, HÁ UMA FORMA DE
COMPORTAMENTO DITADA PELO MORES MAIORUM. Os Mores Maiorum eram escritos...
AULA PRÁTICA
29.9.23
Dia 10 de Outubro.
O Imperador Romano que declarou todos os habitantes do império como cidadãos romanos foi o Caracala
(212 D.C) - EDITO DE CARACALA
Republica Romana:
- Senado 2º
- Cometia (Comícios) 3º
- Magistrados 1º
(____) A.C a Républica começa oficialmente
As pessoas que viveram antes de nós NÃO eram estupidas.
D. Afonso Henriques procura a aprovação do Papa através de um pedido ao Papa (e muito, muito dinheiro).
Os Suevos, os Vandalos e o Alandes invadiram a peninsula ibérica.
O Direito Romano não desapareceu com a queda do Império Romano do Ocidente ou do Oriente.
Há uma permanencia do Direito e até da lingua.
Mesmo com as invasões bárbaras, os romanos conviveram com isso.
Os Vandalos e os Alandes foram afastados pelos Visisgodos romanizados, mas os Suevos ficaram.
Formas de periodificação:
- Os séculos
As leis da 12 tábuas foi construida com base na Democraria. O Direito não existe sem Liberdade, e esta não
existe sem pessoas que se comprometam com ela.
A Lei das 12 tábuas é a segurança de quem desconfia das interpretações
O Ensino publico do Direito é aprender pelo exemplo e respeitar o magistério
Quando se fala de uma das etapas da laicização, o Jus Flaviano é o início da Jurisprudencia.
- Justiniana, feito isto, cria outra obra. O Digesto. O Digesto é feito pelos juristas de Justiniano. Não é
composta por materiais legislativos, como constituições antigas do Codex. O Digesto é composto por
textos de Juristas, de Jurisprudentes. Não se copiaram direto os textos de, por exemplo, Ulpiano.
Organizaram-nos por matérias. A partir dos textos dos Juristas antigos, tiraram SÓ a visão deles acerca
d resolução de um caso, numa matéria.
Justiniano quis aplicar o Digesto aos tempos dele, então, houve modificações, coisas novas e remoção
de textos antigos que não sejam releavantes para a epoca de Justiniano - INTERPOLAÇÕES
- O Digesto é a obra mais importante do Direito Romano. NO Digesto, parece que TODO o periodo
“Dominado” foi excluido.
- Muitas escritas dos Juristas Romanos era só as respostas a casos concretos. O que temos no Digesto
são casos concretos que criaram uma norma geral. Parte-se SEMPRE do caso concreto.
A Lei – Regra Juridica Positivada e poder politico - é o direito produzido pelo poder politico.
No Ordenamento Juridico PT, é um ato da assembleia da republica (lei) e do governo (outro nome dps vejo)
Fontes de Direito: Lei, Costume e Jurisprudência (decisões dos órgãos judiciais).
A IURIS PRUDENTIA ROMANA É - A respostas dos Juristas que formam uma fonte de Direito. Os Iuris
Prudentes desempenham a sua função de forma gratuita. Dão respostas a quem os consulte (qualquer
particular). Os MAGISTRADOS podiam e TINHAM que consultar os JURISPRUDENTES como deveriam
resolver um problema.
A opinião de um Jurista não tem força de lei, não tem força de decisão judicial, não é vinculativa, não impõe
uma força. Um Jurisprudente em Roma NÃO tem a POTESTAS – A capacidade de representar a republica.
Não têm IMPERIUM - não são Cônsules nem Pretores. IURISDICTIO – Dizer o Direito - Só cabe aos
Pretores, em alguns casos, os Consules.
Os Iurus Prudentes Romanos tem um saber socialmente reconhecido pelos outros – AUCTORITAS –
Autoridade no sentido social.
TPC
ENCONTRAR UMA DEFINIÇÃO DE JUSTIÇA MELHOR QUE A DE ULPIANO.
Os Jurisprudentes tem a função, tradução e explicação dos textos. Para o Direito Romano...
Como é que os jurisprudentes pegavam no direito escrito (lei das 12 tábuas) e diziam que era direito?
Os jurisprudentes em roma transmitiam e diziam estes principios para resolver casos concretos.
- A Jurisprudencia em roma, o conceito em si, muda de periodo para periodo. Com o tempo, os
Jurisprudentes foram progressivamente ser valorizados. Com isto, ocorreu uma decadencia da
jurisprudencia. Originalmente, a jurisprudencia (do 1º periodo de roma) era de um nucleo muito
pequeno de pessoas, os Patricios. A partir de certa altura, a Jurisprudencia sai dos patricios e alarga-
se a quantidade de pessoas que conhecem o Direito. Mais tarde, com isto, um poder politico vai se
aperceber das vantagens da jurisprudencia e, conhecendo este poder e os seus representantes, o
governo tenta e decide incorporar os juristas em cargos de poder.
Os Jurisprudentes deixam de ser especificamente figuras com Auctoritas, respeitadas pelo seu saber, e
chamadas para resolver casos concretos e passam a ser figuras do governo que dizem o que o governo quer
que eles digam ou resolvam da forma como o governo bem entender.
Os Jurisprudentes foram ficando inseridos no poder politico, como Burocratas. O Direito passou de uma arte
independente e criativa e passou a ser uma função democratizada. O Direito Livre desapareceu e, no seu
lugar, nasce o Direito manipulado pelo governo.
Com isto, a perspectiva do Direito muda para o que os Jurisprudentes acham e tornam-se o que o poder
politico quer.
Na era de transição, os Jurisprudentes tinham o cuidado de ter um discurso simples, claro e palavras de fácil
entendimento.
Jurista:
- Alguem que é respeitado
- Compreensivel pelas pessoas comuns
NÃO ESQUECER:
QUANDO FALAMOS DE JURISPRUDENCIA, NAO PODEMOS ESQUECER QUE A
JURISPRUDENCIA ESTÁ INTEGRADA NA JUS CIVILE – O DIREITO DOS CIVIS ROMANOS
TENTAR ENCONTRAR UMA REGRA JURIDICA QUE NAO CAIBA NO TEXTO C DA PRIMEIRA
FICHA.
Há diferenças.
Há assembleias que perdem poder e outras que ganham Poder.
Patricios e Plebeus.
Os Patricios eram parte das familias fundadoras de Roma, familias com posses e alto renome. Todos os
outros são Plebeus. NÃO HÁ ASCENÇÃO SOCIAL POSSIVEL. Os Plebeus podem ser até MUITO
RICOS e MUITO IMPORTANTES em ROMA, mas eles não deixam de ser Plebeus.
Aristocracia Patricio-Plebea. Quem ocupa os cargos de magistraturas e PODE ser eleito podiam ser tanto de
uma ou de outra familia.
Até uma determinada Data (445 AC), passou uma lei que permite o Casamento entre Plebeus e Patricios.
MAS, um mulher, por exemplo, que se case com um Plebeu, sendo uma dos Patricios, vira uma Plebea.
Corta todos os laços juridicos com a familia de origem. O poder do PATER só CESSA com a morte do
Pater. Só depois disso é que cada um dos seus filhos se transforma em PATER, tenha a idade que tiver.
TRIBUNICIA POTESTIS.
TRIBUNE DA PLEBLE – Magistratura extraordinária - Exclusiva aos PLEBEUS. Só os Plebeus elegem o
Tribune da Plebe.
A partir de certa altura, os Plebeus e os Patricios puderam ser eleitos.
Lex – 367 A.C - Permite o acesso aos Plebeus á candidatura ao cargo de Cônsule. - Se o Plebeu conseguiu
ser Consule, então ele vai conseguir ser TUDO em Roma. - Por isso 367 é o inicio da Républica.
Nesta mesma data, é criada a Magistratura da Pretura - Não estava aberta aos Plebeus.
Voltando ao inicio----------------------
MONARQUIA:
- O Rei não era um cargo hereditário, o REX era eleito.
- O Senado elege o INTER REX. O INTER REX é um senador e o INTER REX lê o voo das Aves
(Auspicia) para ler a vontade dos Deuses.
- O INTER REX tem 5 dias para descobrir a vontade dos Deuses. Se não conseguir, o SENADO
escolhe outro INTER REX até que seja feita uma leitura do voo das aves.
- Feita a leitura do voo das aves, o Senado tem de APROVAR a decisão e a aprovação formal dos
Comitia Curiata.
- Este REX que é escolhido tem o poder absoluto. Concentra em si, quer o Domi (Domus) (Governar a
casa romana), Império Militar (controlar, fazer a guerra, etc) e é o PRIMEIRO dos Sacerdotes
(Mediador dos deuses)
AUSPICIA E AUGURIA.
- Romanos tem praticas ancestrais que estavam antes da religião oficial.
- Eram supersticiosos.
- A leitura das aves era IMPORTANTE para VÁRIAS decisões.
Depois disto, nasce o Principado. O Principado é um misto. O lider de roma é um PRIMEIRO. O Primeiro
dos Magistrados. Há uma hierarquia em que o PRIMEIRO está HORIZONTALMENTE em primeiro lugar.
Augusto é o pai da Pátria.
Cicero não era amigo de Augusto. Cicero foi assassinado, e Augusto RECUPEROU Cicero.
Cai o PRINCIPADO.
Código de Teodósio - “Acabou-se o pretor e as mil coisas. Não interpretem o que eu escrevo, perguntem-me
a mim.”
Lei Licinia Sextia – Lei que obrigava a que um dos consules fosse um Plebeu. Aprovada em 367 A.C. Esta
lei também abriu as portas para que Plebeus pudessem ter um papel na vida sacerdotal de Roma, fazendo
parte do Quindecênviro dos fatos sagrados, que originalmente era exclusiva a 2 patricios, mas o numero total
passou para 10, dividido entre 5 plebeus e 5 patricios.
LEX HORTENSIA – Todas as leis passadas pelo Plebiscito têm força de lei e aplicam-se a TODOS os
cidadãos, sem precisar da aprovação do Senado. (356 AC)
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APOS A MONARQUIA, Substitui-se o REX por dois Cônsules, detentores do poder supremo mas limitado.
- Provocatio Ad Populum (Interpelar as assembleias para confirmar uma decisão)
CARACTERISTICAS DAS MAGISTRATURAS ORDINÁRIAS:
- Colegialidade – São COLÉGIOS de pessoas. Pessoas coletivas.
- TODOS OS MAGISTRADOS ORDINÁRIOS SÃO ELEITOS – ELECTIVIDADE
- Muitas vezes os consules e/ou outros magistrados escolhem a alternancia de Magistrados. Ou podem
decidir entre eles que assuntos cada um trata. - Anualidade/Temporalidade
- Exercem de forma gratuita e não recebem salário - Gratuidade
- Os consules são responsaveis pelas suas ações - Responsabilidade
- Já na republica, para ser cônsul, é preciso eu ter exercido as magistraturas anteriores:
1- Primeiro os Questores – Questura
2- Edis Curuis (Edil Curul) - Edilidade
3- Pretores – Pretura
4- Cônsules – Consulados
5- Censor ou Censores.
É esta a ordem de ascenção politica, tambem se chama Curso Honorum.
Faço um cargo, passa 2 anos, faço outro cargo, etc. - Curso Honorum.
FACULDADE IMPORTANTE
O INTERCESSIO – PODER INSTITUCIONAL – VER O NOME
1- Poder de paralisar a atuação de outro magistrado – Um colega pode paralisar a atuação de outro
colega
2- Os magistrados acima na hierarquia pode usar o intercessio aos magistrados abaixo de si.
3- PARALISA A ATUAÇÃO DO OUTRO.
4- OS CARGOS SÃO ANUAIS E A RESPONSABILIDADE VEM MUITO RAPIDAMENTE,
LOGO, O INTERSESSIO TEM DE SER USADO MODERADAMENTE, PARA UM
MAGISTRADO GARANTIR A ELEIÇÃO PARA O PROXIMO CARGO.