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19.2.2018
23.2.2018
A periodificação é dividir o tempo e é uma tarefa artificial porque nada muda. Pode mudar se
tivermos consciência da mudança. Seria mais fácil se não existisse mas seria impossível não
existir porque não somos omniscientes etc. é necessária Artificialidade; subjetividade
Antiguidade clássica ( 476 Idade média 1453 Idade moderna 1785 Idade contemporânea
Estas são divisões que servem pouco ao estudo específico não se pode ser especialistas de
tudo precisamos de periodificações específicas
Pluralismo Jurídico
1820 - Monismo
Revolução liberal (?) política tem gigantescas alterações jurídicas:
Constitucionalismo
Legitimação de constitucionalidade
Eleição das cortes pelos cidadãos
26.2.2018
Pluralismo medieval
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2.3.2018
É preciso compreender a época. O maior perigo é com as ideias que temos mais próximas.
Quando a época muda, o conceito já não é o mesmo.
Justiça universal – conceito amplo com base bíblica forte; é a síntese e soma de todas as
virtudes; muito mais do que normalmente associamos à justiça
A perfeição é inatingível pelo homem; isso não quer dizer que o homem não deva tentar
sempre – o conjunto de todos os homens virtuosos faz uma comunidade virtuosa
Não dizemos que alguém é virtuoso porque uma vez ou outra praticou um ato bom
Muitas vezes o rei é rex e iudex (juíz) – cria condições para os seus súbditos obedecerem –
cabe ao rei não permitir que os maiores abusem dos mais fracos
Justiça particular: é a constante e perpétua vontade de atribuir a cada um o seu direito; é uma
das virtudes; habitualidade e vontade; atribuição e determinação do seu – quem pode atribuir
o seu são os prudentes; Lei ???: não podemos ser nós próprios a punir — causou contestação
Modalidades de justiça
- sete partidas: obra que circulou muito em Portugal; parece que terá existido em Portugal a
aplicação das sete partidas.
Justiça comutativa – nas trocas uma pessoa dá uma coisa; a outra dá em troca daquilo
que recebeu – igualdade numa medida aritmética – o que dou tem equivalência com o
que recebo
Justiça distributiva – comum entre as partes; quem mais precisa mais deve receber;
quem mais ganha, deve pagar mais impostos; há uma proporção geométrica
Há uma exigência de justiça na atuação dos governantes, mas também há no direito – o direito
é um instrumento para que se possa fazer justiça e garantir a solução justa
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5.3.2018
Conceito de justiça
Consequências
Direito suprapositivo
Textos de S.Tomás: 2 tipos de ordenamento emanando a lei eterna; tem reflexos que podem
ser conhecidos pelo ser humanos. Tem 2 formas diferentes e 2 tipos diferentes do ser humano
-Lei Divina: materializou-se nas sagradas escrituras; servem para que o homem altere a sua
conduta e alcance a (?)
-Lei Natural: Todos aqueles que participam na racionalidade podem aceder a essa lei; (?)
O Direito Natural é Divino vão ser dois ordenamentos suprapositivos e têm uma origem divina.
Deus imprimiu essa Lei Natural na Natureza Humana. É necessário saber se a Lei Natural é
apenas a Lei que dirige o comportamento humano, exclusivamente cultural; Se a Lei Natural é
a expressão de Deus ou se é expressão da vontade de Deus
Lei Natural – própria da natureza humana; é necessário saber se ela própria se estabelece ou
se há uma intervenção constante de Deus
Aquilo que a revolução cultural do séc. XII permite é chegar a outros textos
Os autores também distinguem preceitos entre Direito Divino e Direito Natural; Todo o Direito
humano que ser conforme ao Direito Divino e Natural; a injustiça do comando dado a alguém
permite a desobediência
A mudança que se faz no séc. XII tem sido explicada por muitos fatores diferentes:
- (?)
O papel do Papa era um papel que se ia destacando mas estava ainda longe do que ia ser:
assunção de papéis do papa que anteriormente eram do imperador
Há uma estratégia de aproximação ao poder do papa para o substituir; A Igreja que ocupava o
antigo território do Ocidente e Oriente – passa a haver uma igreja de Roma e uma igreja
Ortodoxa
Toda a península Itálica e uma parte da península ibérica foi ocupada pelo imperados Bizantino
no tempo de Justiniano
554 – pragmática que manda aplicar; 568 – região invadida por um povo e desaparece o
império Justiniano
Estes textos destinavam-se à aplicação – não se pretende apenas fazer uma compilação
histórica
Durante o período medieval – textos de 2ª leitura ; estes são agora muitos mais
O uso dos textos é residual; foram mais importantes os documentos do direito romano vulgar
A partir do séc XII em Bolonha, os textos voltam a ser descobertos e reavaliados; no final do
séc. (?) Pepone começou a ensinar; gradualmente vai existir uma autonomia do Estudo
Jurídico
Henrique IV (?) – deve aplicar-se o Direito Romano Justinianeu porque era mais conforme ao
Direito Natural
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9.3.2018
- Digestus Velhum Velus; Novum; Infortiatum; Istorciato — O Digesto ficou concluído todo na
mesma data
A unidade que o Digesto tinha foi uma unidade que esteve perdida; faz perder que as obras
são vistas de ma nova respetiva
Vão aparecendo universidades – divulgação que não se dá por toda a Europa ao mesmo
tempo: estávamos centrados no reforço da independência – Testamento do Bispo do Porto
(feito em 1?85- temos uma pessoa que as deixa (?) – os texto nesta altura eram conhecidos – o
direito Romano e Canónico não era conhecido e não estavam acessíveis a todos e por todos. À
medida que nos afastamos das universidades (?) é mais provável uma afastamento do direito
Romano Justinianeu
Cada vez mais juízes são pessoas que estudaram – o direito romano Justinianeu eram um
círculo restrito e o direito canónico formou-se ao longo dos séculos (com agressividade e
perseguição inicialmente)
A igreja ai crescendo a acaba por ficar com uma estrutura de queda do império, depois da
queda do império
Cânones – determinação que resultam de um consílio (assembleia do clero); são (?); numa
primeira fase existia uma tendência para os cânones se sobreporem às determinações do papa
mas isto foi desaparecendo
Fonte de Direito Romano – costume – acordo entre o rei e o papa (?); acordo entre o rei e o
povo local
A diferença entre direito romano justinianeu e direito canónico esteve presente em Portugal (é
um reino que nasce tentando obter a chancela do papa – o papa vai ganhando cada vez mais
poder); são dois direitos que caminham lado a lado:
- Direito Romano Justinianeu: Feito no Séc. VI; não tinha uma aplicação de que
dependia um poder político que forçava essa aplicação – impõe-se por si próprio
-Direito canónico: Procede uma autoridade, ou várias, da igreja; Direito vivo – está em
permanente mutação
O papa exerce o poder espiritual e delega o poder político nos seus governantes – quem
delega também pode governar: Bula Grandi Non Immerito – o papa afasta o governo de
D.Sancho II (?)
Havia uma autorização por parte do governo para que o rei fosse afastado
Direito da Igreja (direito canónico): Direito canónico como um todo – se a lei não respeita o
direito canónico e os privilégio da igreja, não é válida
O foro (tribunal competente) segue o réu (?); os clérigos têm o direito de ser julgados nos
tribunais eclesiásticos
“Beneplácito régio” – afirmação do réu quando um texto tem (?) para vigorar; só pode vigorar
depois de vista e autorizada pelo rei; a intenção do rei era ter a certeza que aquilo que
vigorava era um texto autentico
12.3.2018
Iura própria
Costume: foi durante muito tempo fonte mais relevante para a resolução dos
conflitos; o problema quanto ao costume é que aquilo que chega até nós (muitas vezes
registos por outras fontes), não deixa ouro registo senão o que é feito por outra fonte.
Vai ganhando a convicção de obrigatoriedade só com os tempos (?)
O estilo é um costume
Há um conceito muito amplo da ideia de direito que não é escrito, criado de uma
forma espontânea
Desde muito cedo que a lei tem uma certa relação de harmonia com o costume. Há
muita casos em que é a própria lei que diz que se está a apropriar do costume. Mas a
lei também cria limites as costumes. Distingues-se entre bons e maus costumes. Isto é
feito muitas vezes pelos tribunais, juristas. Como costume é uma fonte ao lado de
outras tem que ser conforma à lei Natural, Lei Divina. Há uma limitação quanto aos
costumes que devem vigorar e os que não devem.
Muitas vezes falamos de uma lei que chega apenas a certas pessoas, tribunais etc. a
fonte a que ainda mais se recorre é o costume. Nas cartas de privilégio nem sempre é
fácil de identificar o que tem origem consuetudinária.
O que pode obstar às leis:
Uso – prática que se mantém no tempo, favorável ao bem comum sem dano e
devem ser conhecido
Costume – tem grande força quando é posto como razão (conformidade com a
razão) pode interpretar a lei. Outro poder – revogar as leis antigas, feitas antes
dele. Também é possível revogar ao costume (por outro costume que seja
contrário ao primeiro; feitas leis ou foro que sejam contraditórias)
Foro (cartas outorgadas, de aplicação local, cartas de privilégio)
Estilo - conduta que se repete, que não é de uma comunidade, mas sim de um tribunal e
que acaba por ser vista pelos juizes desse tribunal como obrigatório. Mais rapidamente se
tenta disciplinar o estilo do que o costume. Há autores que defendem que o estilo só pode
incidir em matéria processual. Não podem ser válidos todos os estilo (só os dos tribunais
superiores). O estilo tem que ser racional etc. (como o costume). Muitas vezes
encontramos na consagração da lei, o conteúdo dos estilos.
Façanha – decisão exemplar que podia ser de padrão para as decisões seguintes
Alvedrios - juizes árbitros, escolhidos pelas partes; em muita parte do território há uma
ausência de outros juizes de outra jurisdição; essas pessoas resolviam o conflito através de
uma decisão (alvedrio, também). Também eram utilizados para decisão futura, tal como as
façanhas. Há uma tentativa para disciplinar estes alvedrios. Era muito comum que crimes
de natureza penal, fossem resolvidos por juizes árbitros
Em todos estes casos temos direito não escrito - convicção de obrigatoriedade que não
precisa de ser escrita
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16.3.2018
Direito foraleiro e direito régio – tem que se circunscrever ao direito legislado. O autor dos
forais é frequentemente o autor da lei – direito foraleiro (direito especial – aplica-se num
território especifico e a pessoas específicas. É especial porque se opõe a um direito geral, sem
contrariar o direito geral mas particularizando o direito geral – se o direito foraleiro é especial,
qual é o direito geral?) Foral – como é que o reino se governa
A lei régia tinha a pretensão de se aplicar em todo o território; revoga todo o direito em
contrário. Muito mais frequente é a revogação tácita. Processo gradual, lento e pacífico. A
iniciativa para a reforma dos forais parte dos representantes dos conselhos
Ainda assim o governo do conselho cabia aos próprios orgãos dos conselhos
Direito legislado, leis régias dos reis portugueses. Isto não significa que não tenhamos que ter
em conta outro direito que vigorou em Portugal
Séc. XV (?)
A função legislativa quando Portugal se torna independente já não é uma competência tão
extraordinária
Depois da invasão do reino das Astúrias legislou-se muito pouco, dizia-se que só no séc. XIII é
que se tinha voltado a legislar pelo código jutinianeu – mas abandonou-se esta hipótese (?)
poderiam ter sido outras razões
Já no sé XII os vários reis peninsulares começam a legislar cada vez mais – reune-se uma cúria
ou concilio e é nessa sede que os leis começam a legislar
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19.3.2018
Direito legislado
O legislador deve ser capaz de mudar a lei - Necessidade de olhar para a letra e olhar também
para o sentido
A lei aplica-se não apenas aos que são do território mas também aos que estão no território
Problema da publicação: é necessário que a lei possa ser conhecida; embora muito cedo
existisse um obrigação de registo das leis, nem sempre são publicadas. O modo de divulgação
era muitas vezes oral.
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Natureza de direito do reino (direito prudencial - direito próprio) e natureza de um direito
supra-regnum
É no exemplar do professor que vão ser começadas a ser feitas as glosas. Por vezes juntavam-
se as glosas feitas pelos seus alunos. Essas glosas vão ganhando complexidade e criam-se
outros géneros literários a partir das glosas.
Desde o inicio há divergência. Búlgaro e Martinho de Gosa? Têm um respeito que coloca o
texto quase num patamar de sagrado, de inspiração quase divina – aproveitar o texto como ele
pudesse ser mais útil – gradualmente os textos vão sendo reaproveitados para um contexto
muito diferente quanto àquele para que foram feitos. Fazem dos textos seus, de tal maneira,
que falamos em direito prudencial. Os textos são os textos e tudo aquilo que os autores foram
acrescentando ao texto. Depois da glosa foram criando e utilizando outros géneros literários. O
studium vai-se modificando. O conjunto em Bolonha vai formar a Universitas (subgrupos:
citamontanitas? ?. Todas as matérias quanto às aulas começam a ser reguladas
Acúrcio - Magna Glosa – faz acompanhar todo o texto por glosas (cerca de 96 mil glosas). A
partir daqui as edições da obra de DRJ vão ser sempre feitas com a glosa. Mais tarde as nossas
ordenações hão de dizer que que a MGA é fonte de direito em Portugal (1734-1779)
A redescoberto dos textos de DRJ vai ser importante é aproveitada para os textos de Direito
canónico
Obra de 1140 que ficou conhecida como o Decreto Graciano (concórdia dos cánones
discordantes – nome original). Graciano reuniu os textos de DC e tentou chegar à concórdia
dos textos discordantes
O DC era um direito vivo que estava sempre a ser atualizados – começam a surgir outra obras
agregadas ao DG
Obras:
1. Decreto Graciano
Para lá da escola dos glosadores, surge a dos comentadores; há uma escola de transição (tem
uma dupla função: explicar que há uma transição lenta de uma para outra e no meio há um
grupo de juristas que centraram o seu estudo na GA)Escola dos comentadores – nasce com os
ensinamentos de dois franceses Jacques Revini? ?
Cino de Pistóia ouviu as lições de Belperche? – nasce a escola dos comentadores – trabalho
que aproveita o trabalho dos gozadores para conjugar o DR e DC com os Iura própria (o iura
própria também se tinha transformado)
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23.3.2018
Direito prudencial
Iura própria
O Método medieval
Características:
Método típico
Método argumentativo
Método dialético-lógico
Método razoável
Método ars iveniendi
o leges (textos)- temos um elemento textual de que todas as escolhas partem, são os
textos. Inicialmente são textos de direito Romano e direito canónico. Método
analítico- parte da análise do texto. É essencial o domínio da gramatica (arte de
escrever/falar). O importante é a lógica interna da língua. Todas as línguas funcionam
da mesma maneira -lógica de funcionamento lógica de raciocínio. Disciplina que
também é filosófica. Não faz apenas falar a gramática, são também importantes a
retórica e a dialetica logica. Discurso jurídico-arguementativo típico. Temos uma forma
de ir juntando lugares a argumentação – vamos reforçando-a.
o Rationes – traduzido por argumentos da lógica, justiça, de utilidades formais – precisa-
se porque o conhecimento jurídico não é necessariamente certo/errado, depende da
prova. É um conhecimento provável: apresentam-se as provas – textos (leges),
argumentos (rationes) e autoritates (opiniões). A argumentação pode não ser sempre
razoável. Retórica -arte da persuasão – converter pelo apoio emotivo, valoraritvo,
discurso provavelmente certo. Deve-se presumir que a opinião do outro também deve
ser razoavelmente certa -permite o diálogo. Só posso dialogar/debater porque há
razoabilidade , não há certeza no método medieval. Tudo aquilo que posso ? Interessa
Não há diferenças entre argumentos e textos. O uso dos textos e argumentativo. A
aplicação é sempre argumentativa. Quanto mais é mais liberdade tem o jurista
Método de França- trabalham os textos livremente . Dizendo que o interpretam, que
criam de novo
Direito prudencial – trabalho que os prudentes fizeram sobre os textos de direito
romano (instituintines, conteúdo da iura própria) – trabalho interpretativo
o Autoritates – vai-se suscitar opiniões dos que tem autoritates – com o crescimento das
escolas vai haver cada vez mais textos que circulam
Há um conjunto significativo de legislação com influência do Direito Romano
Justinianeu. Há cada vez mais pessoas e opiniões (critério quantitativo)
Surge algo chamado opinião comum – não importa só o número mas também quem
são as pessoas – é um critério misto: conjugação de quantidade e qualidade
Até ao séc XV, a opinião comum sem mais nada não é suficiente. É preciso construir
uma solução onde o uso dos elementos tem de ser coerente -razoabilidade
Conjugação com a Iura própria (escola dos comentadores)- vai ser destacado. As
comunidades políticas iam crescendo. Há um poder legislativo legítimo. Se tem
necessidade de conjugar/estimular Iura própria com ato normativo – direito comum ?
Há direitos prioridade de dada comunidade política que especificam o que o Direito
ordena – entram na especificidade de dada território
No final do séc XII já há exemplares do Direito Romano Justinianeu e de direito
canónico. Vai ser um fator de influência e aplicação
Mediação (séc XIII) circulavam em Castelhano e em português. Dizia-se que foi porque
D. Dinis as mandou traduzir. Partidas – tradução e adaptação dos de direito Romano
no contexto penínsular
Nas partidas será código e Digesto. Há cópias nas ordenações afonsinas das partidas
A lei régia reconhece a aplicação dos textos de direito Romano. Deviam circular os
juizes. Não só eram aplicadas como fora, valorizadas para poderem ser aplicadas nos
tribunais. Até ao final do séc. XVIII o direito influenciou o Direito português e é
aplicado nos tribunais
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6.4.2018
No texto: o rei sabia que o texto era contrário mas ainda assim aprovou o costume.
Presumimos que os direitos escritos sejam o Romano e o canónico etc.
Concessão material do reino. O rei pode dispor dele livremente. O rei não pode dizer que é o
seu herdeiro nem o regente candidato a herdeiro. Essa era uma competência das cortes.
Princípio de direito romano; o que pertence a todos deve ser decidido por todos (QOT) -estava
prevista para a co-propriedade
Os que se formavam em direito nas universidades não eram só professores mas ia exercer
funções perto dos governantes. Quando o governante quer justificar a situação do poder, pede
ajuda aos juristas que conhecem o direito Romano. Não há forma de separar o plano político
do jurídico. Neste contexto foi possível que nas ordenações se pudesse dizer que há muitas
fontes mas são elas que decidem quais são as que se utilizam. As ordenações são uma
compilação. São qualquer coisa que ainda está longe de um código. Terá começado no início
do sécXV. Em 1390 já existia uma espécie de ordenações. Antes das ordenações de 1446. Há
foros, posturas municipais e tudo o que interessava. O costume, não é só um costume.
Quando passa a lei, é essa a sua natureza e desaparece a memória da sua origem. O direito
comum foi muito utilizado nas ordenações. Nas ordenações afonsinas há dois estilos:
5 livros no início do sécXV. D João I – os próprios juizes tinham dificuldade em aplicar o direito
porque existiam muitas fontes. A queixa no texto seriam que se impusesse a ordem – objetivo
judicial – para que as fontes estivessem ordenadas.
Morre D. João I e sobe ao trono D. duarte e João Mendes continua o texto . Mais tarde é Rui
Fernandes que conclui o texto. Em 46 as ordenações estavam terminadas, o rei ordena a
revisão das ordenações e estas entram em vigor. 27.Agosto.46 há uma carta régia que prova
que as ordenações estão em vigor.
3 -Processo civil
4 -Direito civil
A ordenação não é feita pelo tempo mas sim pelas matérias. Há uma divisão em títulos. Dentro
dos títulos, em parágrafos. Há remissões. Não sabemos hoje que fez o que. O livro primeiro
tem um estilo diferente te dos restantes. A existência de remissões implica que fossem feitos
todos ao mesmo tempo ou então que tivesse sido feita um revisão profunda de todos. O
trabalho foi sendo feito e quando Rui Fernandes recebe um trabalho para continuar faz um
trabalho que é feito todo ao mesmo tempo. O que temos a partir daqui é uma compilação
oficial que vai ter uma vigência curta para a época (1446-1512). Em 1521 o rei manda destruir
todos os exemplares anteriores de ordenações, não sabemos se eram só manuelinas ou
também afonsinas. De 1512/13 só existiam partes do livro 1 e 2. Em 1792 há a primeira edição
impressa. Só nos tribunais e cidades mais importantes se encontravam exemplares. Há muitas
referências as ordenações em documentos oficiais. As ordenações afonsinas estiveram em
vigor e são um marco
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9.4.2018
Plano científico-metodológico
Humanismo jurídico: século XIV, Descartes, tinham já uma visão diferente sobre a antiguidade
clássica. tocou as áreas do conhecimento das artes. Há uma postura diferente face aos texto
que implicava um conhecimento que a maioria dos juristas medievais não tinham (filiolofia,
história e literatura). A abordagem é diferente. O método pagava no que existia e usava para
aquilo que se pretendia. Abstração do contexto do texto para entender a lógica interna do
texto, para não adulterar o texto. Critica (Lourenço Valha) que eram ignorastes, que não
sabiam nada de história. A visão dele e histórica. Procurava um latim literário, imutável que
também não era histórico. Reação forte aos juristas medievais. Este não distingue os juristas
medievais do passado e os do seu tempo. A escola tinha chegado a um esgotam meto, já não
havia quase nada novo destes trabalhos, mas para ele não havia diferenciação. Aos mais
atingidos, viviam num tempo bárbaro, não sem podiam libertar dele, mas agora já se podiam
libertar
Propõem um método novo. Ganha um outro peso (séc XVI)- andreas aliciato. E alguém com
uma postura diferente, é mais do que um crítico. Era admirador de acursio e bartolo e fazia um
trabalho que partia dai, não ignorando um conhecimento mais antigo, aproveitando, fazendo
uma atualização, empregando novos métodos das escolas: Análise do texto que é histórica.
Olhar para o texto e tentar perceber quando é que ele surgiu. Limpar tudo aquilo o que não
interessa, é um erro, e depois chegar ao texto de justiniano e adúltera os textos originais. Exige
o conhecimento dos textos originais e na maior parte dos casos não os tínhamos. O que vão
fazer é quase uma tarefa para tentar perceber em que medida aquilo que está no texto não é
coerente com o podia ter sido o direito clássico. E o que gostariam que tivesse sido. Alteraram
o direito romanos Justinianeu, julgando que estavam a ser o possível ligados ao texto. Procura
um direito perfeito. Escola alcateia.
(boude) -estudo do Digesto, tentar preparar uma edição crítica do Digesto, começa a usar.-se a
expressão corpus iuris civilis (séc.xvI)
2.º plano: problema do poder político. No plano político cão buscar o pensamento de S.Tomas
(ideia de uma origem social do pode política) assenta numa comunidade política transmitida
para os governantes. Defendem a ideia de que, se o governante age de forma tirânica, pode
ser afastado pela comunidade (direito de resistência)
Há uma primeira escola (dominicana) até 1560 é outra (jesuíta) -Luís de Molina séc. XVI e
Francisco soáres (sec. XVII) o que pode acontecer quando um governante decide mudar de
religião e obrigar a comunidade política a mudar também. Se a comunidade está insatisfeita
com o rei tirano , pode depor, afastar o mesmo e substitui-lo por outro. Há uma revolução de
origem democrática do poder político
Construção do direito subjetivo. Quando se fala de humanismo jurídico como mos galicos
(maneira francesa de ensinar o direito), contrapõem-se ao mos itálicos (modo de ensinar
italiano)
Estes autores também trataram de direito, ensino do direito, do corpus iuris civile, mas ficaram
esquecidos. Isto também é uma forma de humanismo.
Dentro do humanismo temos que distinguir muitas coisas diferentes: corrente em Itália, em
França, escola elegante, pujássio.?? na península ibérica, nos territórios germânicos
Atribuição de bolsas de estudo pela coroa para quase possam ir buscar conhecimentos as
universidades (sobretudo francesas) sobre a humanistica. Que reforma este estudo e D.Joao
III. A universidade vai sediar-se emCoimbra. D. João vai renovar o corpo docente, professores
muito prestigiados. Alterou-se o corpo mas não se alterou o método e quando o corpo morre
volta-se ao antigo método. Na segunda metade do séc.XVI voltamos ao método antigo.
Possível influência do humanismo jurídico nas ordenações manuelinas: há autores que dizem
que a mudança na hierarquia das fontes de direito nas ordenações manuelinas é uma
influencia do humanismo
Características do humanismo
Conjugar o direito cm a Iura porpria. Olham para o direito Romano como uma oportunidade
de construção de um sistema (ordenação lógica a partir da qual pudesse servir de confronto
com os Iura própria, relativamente ao direitos publico, o drj não serve de nada; relativamente
ao direito privado , encontram-se certos princípios que vale a pena aproveitar. Leva uma
postura de relativismo face ao texto (pressuposto da análise histórica). Construir um sistema
lógico, ordenado, coerente a partir do que o texto nos pode dar. Postura diferente da medieval
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13.4.2018
2.ª escolástica
Direito das gentes etc. – corrente de pensamento que usa uma determinada metodologia
(experiência do conhecimento humano) numa perspectiva coerente, a teologia funciona como
fundamento do restante conhecimento. Discurso que nos coloca também na filosofia do
direito. Explica porque é que a interpretação tem que ser visto a luz do direito suprapositivo.
Sistematização do pensamento jurídico e de alguns ramos do direito. Escola que se caracteriza
por um determinado método é objeto. A partir de leituras de obras e comentários a essas
obras. Dimensão prática da experiência humana. Dimensão problemática e casuísta da forma
como o problema é posto. Séc XVI e XVII. Tem a ver com o mundo católico e mundo
protestante (há uma divisão) há uma demarcação na Europa a partir de meados do séc. XVI. Há
mais marcada entre dois espaços culturais em conflito aberto. Há uma necessidade de
sustentar as posições. Há correntes dentro desta corrente. Estamos num período que por ser
contornado, esse conflito passa para o meio académico. Marca-se a 2 escolástica com
Francisco de vitória. Comenta os pensamentos de S.Tomas. Atos da ação humana e virtudes
(estruturas externas e internas da 2.ªteologica). Na primeira parte da segunda partes estão os
atos humanos, a lei, qual a definição de lei. Na segunda parte da segunda parte, as virtudes,
entre elas a justiça. Etimológica e de definição (1parte). Os textos de Francisco de vitória são
escritos pelos seus alunos. O ensino é um elemento fundamental na consolidação do discurso
jurídico. Quando estudamos o direito, lidamos com um período de mutações. Vemos como é
que as reações ao humanismo interferem coma 2.ª escolástica. Olhamos para um reino que e
das principais potências da Europa. Deveria haver uma renovação da universidade e da
maneira como se ensinava. A teologia é a ciência que da sentido a todas as outras. Isto é
importante para o direito porque não existia o ensino destas matérias, o direito era explicado
no âmbito da teologia. O fundamento da ação humana, dimensão material e espiritual e do
direito estava, na explicação teológica da experiência humana. Isto faz com que vejamos a
necessidade de se tratar no âmbito fundamental da teologia que é a vivência em comunidade,
porque é que precisamos de regras, socialidade do direito – isto cabe à teologia explicar.
Explica os diferentes tipos de regras e quais as referências de validade das regras que são
criadas. Quando lemos estes textos, o fundamento do porquê está aqui. A explicação do
direito positivo é feito também a luz do direito suprapositivo. Os autores da segunda
escolástica, apesar de fundamentarem o direito positivo no suprapositivo, há uma
preocupação prática que tem a ver com a função enquanto professores (orientar cristãos).
Estas obras são publicaras em vários países, o que quer dizer que há mercado e procura. Há
um conhecimento do quente deve fazer é quais são as orientações que são dadas.
Este conhecimento possibilidade uma visão objetiva é universal. Estes estados neste período
estão a lidar com problemas novos, designadamente para os governantes. Os governantes têm
em consideração muitos factores, agem de acordo com pareceres do ponte de vista moral.
Estes autores separam a dimensão jurídica da moral e o foro externo do interno. Podem existir
ações que moralmente são relevantes e juridicamente não são.
Há uma dimensão jurídica do homem que está ligada a sua natureza. Na idade moderna é
preciso testar o conceito, um deles é o de direito natural. Estes autores consideram eu
ninguém pode ser convertido a força em relação a sua religião. O agir do homem é a
exteriorização da sua liberdade. Desenvolve a natureza do homem enquanto ser livre (já tem
direitos). Impossibilidade das leis impedirem direitos naturais
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16.4.2018
1505 já existia um projeto quanto às ordenações afonsinas. Vigoraram sem alterações até esta
data. Reforma por parte de D.Manuel. Trabalho entregue a 3 juristas -projeto de reforma. Em
1512 começam a sair os livros reformados.
Fizeram o livro 1 e 2 mas a ordenação ficou incompleta. Em 1514 sai uma versão em
pergaminho dos 5 livros – 1.ª edição completa
A edição de 1514 e só uma cópia da 1512/13. Mandou-se rever novamente está de 1512/13
que ficou com a edição definitiva de 1521. Existiu uma edição que desapareceu entre 1516-19,
houve ainda uma outra tentativa de ordenações Manuelinas que não foi bem sucedida. Houve
um cuidado para ir aperfeiçoando a edição que o rei pretendia. Permanente aperfeiçoamento
do trabalho feito pelos compiladores e insatisfação do rei.
Estrutura interna das ordenações : (semelhante a anterior) divisão em 5 livros, com as mesmas
matérias e algumas alterações; foram retiradas as leis derrogadas na altura. O que altera é
fundamentalmente o estilo (dedutorio), são retiradas todas a referências a leis anteriores. A lei
é apresentada como lei nova. Estas ordenações, ao contrário das afonsinas, já são impressas.
Há uma possibilidade de maior circulação dos textos, trará muita divulgação e resolve o
problema da publicidade da lei.
Quando a lei contradiz a decretar, qual delas deve regular? A epígrafe é reveladora de uma
determinada mentalidade . As primeiras fontes: lei do rei, estilo da corte, costume antigo
(fontes de direito patrium, fontes imediatas) – fontes em primeiro lugar para ser aplicadas e
resolver o problema. Onde a lei do rei dispõe, cessam todas as outras leis – prevalência destas
fontes face às outras. Quando o caso não for determinado por lei do reino, deve ser julgado
pelas leis imperiais (direito romano) e palcos Santos cânones (direito canónico). Problema:
quando se aplica uma e outro. Se as leis imperiais dorme contrárias aos santos cânones, deve-
se guardar o direito canónico, se há uma contradição aplica-se o direito canónico se a
aplicação do direito romano causar pecado
Para o direito condições mesmo que seja possuidor, nunca pode adquirir o bem se estivesse de
má fé. Aplico o direito romano ou causo pecado ou autorizo o mesmo ou dói prémio aquele
que pede ? Quando a aplicação do direito romano trouxer pecado, aplica-se o direito
canónico. O critério do pecado é uma exceção.
Porque prevalece o direito canónico nos casos de pecado? Obediência ao papa, não
obediência ao imperador (no sacro império). Na PI nunca se reconheceu a jurisdição a este
imperador, tentou impor o direito justinaneu ao seu direito. Ninguém reconhecia a jurisdição
imperial
A regra é, em matéria temporal, prevalece o direito romano, mesmo que seja contrário ao
diretor canónico. Material espiritual – aplicação do direito canónico. Material temporal em
que a aplicação do direito romano traga pecado, aplica-se o direito canónico
Quando se pública a Magna glosa (1234) todas as compilações passam a ser feitas assim: texto
de direito romano justinianeu e magna glosa ao lado. A glosa de Acúrcio é uma parte do direito
romano justinianeu. Se a solução não está no texto de direito romano justinianeu, está na
interpretação (magna glosa). Na magna glosa está o trabalho dos glosadores, apesar de ter
sido criada por Acúrcio. Se na magna glosa não estiver a solução, utiliza-se a opinião de
Bartolo (tem força de fonte em Portugal). Deve prevalecer sobre as outras ( está é apenas a
opinião dele). A sua opinião é mais conforma a razão (valor intrínseco da sua opinião), deve
aplicar-se; se se pudesse invocar qualquer opinião, isso ia causar uma enorme confusão entre
julgadores e juizes. Por uma questão de prática, valor intrínseco e segurança jurídica de e
resolver-se a opinião segundo bartolo. Caso nenhuma destas fontes resolvesse o problema, o
rei resolvia (resolução regia), resposta a um pedido que é feito pelo tribunal ou funcionário.
Serve não só para aquele caso concreto mas para outros que venham a surgir. Podia surgir um
problema: conflito entre o direito canónico e a glosa de Acúrcio e opinião de bartolo. Qual é
que se deve guardar? O rei resolve e da uma solução
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20.4.2018
POR PASSAR
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23.4.2017
Fontes do direito (só uma parte do período 1446-reinado de D.José -consulado Pombalino- lei
da boa razão – aqui o sistema de fontes foi integralmente alterado) – pluralismo moderno ou
mitigado
O crescimento da lei tem efeito nas outras fonte. Mas o crescimento legislativo também é
desigual:
O crescimento também não é igual em todas as épocas. Em algumas chega mesmo a diminuir
A lei vai aparecendo como um ato que deve ser geral e abstrato, mas que não é. Há uma
tentativa de criar uma hierarquia que teria no topo as cartas de lei que têm sempre de passar
na chancelaria. A seguir vêm os “alvarás com força de lei” que podiam durar mais tempo. Fica
a dúvida sobre qual prevaleceria – o último ou as cartas.
Alvará de10 de Dezembro de 1518 (diz como é que a lei deve ser publicitada)- versão oficial e
qual era o prazo vacatio leges. Foi totalmente incorporado nas ordenações manuelinas.
Chanceler mor – mandar publicar as leis da chancelaria – isto era o que valia – mandar cópias
para cada monarca – 3 meses depois teve logo vigor – mesmo sem mandar às comarcas -
publicação oficial
Na nossa corte entram em vigor 8 dias depois. No resto do pais, 3 meses depois. Começa a ser
cada vez mais comum a impressão das leis
Interpretação (autêntica) – cabe ao monarca (autor do próprio ato) – mas vai passar a ser
parcialmente delegado: o rei podia sempre que quisesse interpretar a sua lei através de outra
lei, se os desembargadores percebessem que não podem/conseguem interpretar, comunicam
ao regedor, e este comunica ao rei e o mesmo resolve
Há uma apropriação por parte destes tribunais (contrário ao que estava nas ordenações até à
lei da boa razão que passa a permitir) – Usurpação das funções – os tribunais da relação
exercem funções da casa da suplicação (estilos)- Aceutos e estilos – foi preciso disciplinar
alguns estilos da casa da suplicação (Carta régia de 7 de Junho de 1605) – vai regular alguns
estilos, dizendo como se vai entender. Foram regulados na lei. Os requisitos do estilo são
semelhantes aos do costume (por sua vez continua a ser possível perceber que cada vez mais
se vai vigorar, dado que havia juízes que nem sabiam ler nem escrever , diminuindo o peso do
costume. Mas quanto mais se aplica o estilo, menos se aplica o costume.
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27.4.2018
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4.5.2018
Lei da boa razão
(...)
Denúncia da forma de aplicação do direito romano
Denúncia de uma interpretação do direito régio que é uma interpretação conforme ao direito
Romano
O direito romano tem que se visto de acordo com o uma nova perspectiva (usus modernus)
O Direito romano aplicava-se somente porque era conforme a boa razão. A lei da boa razão
utiliza a expressão para interpretar as ordenações de uma forma completamente diferente: o
direito romano que se aplica é APENAS aquele que seja conforme a boa razão.
Direito das gentes como o direito internacional público (ius intergentes) aquilo que o
consentimento determinou que são regras que valem em todo o lado.
Direito natural e direto das gentes são dois ponto muito ambíguos. Os estatutos fazem uma
tentativa de encontrar critérios mais concretos para a determinação do usus no Direito
romano. O legislador vai tentar tornar mais fácil e mais exequível esse juízo.
Nas matérias políticas, econômicas e mercantis naifas sentido continuar a aplicar o direito
romano, faz mais sentido que apliquemos as leis das nações cristãs. Nestas matérias o direito
romano deixa de ser a fonte subsidiária. Estas leis mostraram-se dignas de ser aplicadas por
nos. Entra como fonte do direito subsidiário (as leis das nações cristãs). Estas leis são aquelas
que interessam ao aplicador. O que os juristas fizeram com o direito romano vão fazer agora
com as leis das nações iluminadas e polidas. No início do séc XIX e a novidade é a moda do
momento. Aquilo que o legislador pretendia, ter a certeza que não usavam o direito romano
para jutificar as solucoes e passar por cima da lei, tudo isto passa para as leis das nações
iluminadas e polidas. É preciso transformar o direito português com o novo paradigma mas
nós ainda não temos códigos.
Havia a queixa de que o direito romano era usado para interpretar abusivamente a lei: solução
– é necessária a segurança jurídica, só se pode fazer através da lei.
São todos proibidas por trazerem insegurança, mas aquelas que estão de acordo com as leis
das nações são aceites. A crítica ao direito romano está ligada a própria necessidade (ainda) do
direito romano. Quanto ao direito canónico, aplicava-se utilizando o critério do pecado. Os
textos de direto canónico fica somente para os tribunais eclesiásticos. O direito canónico é
excluído da ordem de fontes do direito português. Estes solução para o direito o canónico
também serve para outra fonte: ?. Das fontes subsidiárias o ficou o direito romano: fica o estilo
e o costume com restrições mas não como direito subsidiário.
7/5/2018