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Allemanismo
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seus perigos
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SYLVIO ROMÉRO
o
]111e 111a llis filO
Sul do Brasil
Seus pengos
e meios de os conj urar
RIO DE .TANEIRO
Typo Heitor Ribeiro & C., rna da Quitanda, 72
1906
BANCO DE LA REPUBLICA
Rlul;OTECA LUIS-ANGEl I>.~GO
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:Barão do ~o :13~anco
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~Redocção
Jo :Bio de ]ancirco
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o Allemanismo no Sul do Brasil
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«"Sosul do BrRsil er contra Il prosperidade do emigrante
«mDa garantia. no facto d" alIi ser temperado e saluhre o clima
"e fecundo o 8610, de existirem feno-viRs fllcei8 de extender' e
eprolongar, ¡'ios navega'l"llis, além de que não ha Il•.cessidad~
«de combatl'lr os indigenall, e a proximirlalle do littoral facilit.a
«o commercio com o mundo inteiro e tornl\ possíveis tollns as
«transacçõcs .•
"A G/Jzeta de Colon :a, reproduzindo I\. circulaI', 1\I'cres-
«ccnta que" o interesse I,acional do povo allemio exi,ge, com
«urgencia, que se desvie Jara a America do Sul Il larga cor-
el'ente da clllignlção alIen,ã que vae para aAlllcrica <ie-Norte.
"Ahi, com effeito, csta cOlrente priva o genllallislno (Deut-
«R(:1.tum) de massas podelosllll fortalt'cendo outra Iladollali-
«dade; aqui, (no Brasil) ella conquista para (I typo allcmão 1101,'0
"campo, que offerece á m¡ e patria importantell "nn IngeJls.
«O commercio e indLstria da llossa patria Idio de :luferir
«.Iahi imllleJlSOfl proveito!. E' precizo, pol't:lIlto, que o emi-
«granle nIlelllão cncontro lla!!partcs inlligitadns da America do
,,8ul condições tiio favollwcill para o fWU elltab •.l~cillleDto,
Neomo as poderia ter na America do Norte. COllvém, pois,
"fnTlulIr uma sociedade financeira, quc dt-Jloi!! de minUCIOsa!!
"indagações. faça em larg:L escala acquisição de tt'lTas I\pro-
«pdadas, etc., etc.» .
• A provincia de San:a CntllllriJla, prosf'gue o conf'llpon-
dente, é a quc parece, sobrctudo, cllamar a attenção da Co-
lonialvcrcin.
«Fundou-so uma Ilodedade com o capital de 1.000.000
de marCHa (cMca de 650 contoa), dividido t'm 1.000 ac~õe!l de
1.000 marcos, !!ubllerevendo a secção bcrlineza da Colonial-
verein uma quantia avnltalla.
Ante-houtem,4 de Il,!tembro, teve logar em DU!llleldorf
uma importante reunião da associação, na qUill f01'l11llapprova-
dos os pl:nlOs acima mencionados, assim como a nomeação de
uma c'·llImi!!!\ã.o encarrega,la de visilar o Brasil.»
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os meios. Relações pel'SOReS, clldns, tenaz e enngicn lll'l'pa·
ga::Jda, de tudo se IlIu~ou mão t', em llouco, fOl'nJII ¡.x(,t,lIelltes
os resultados obtidotl. Jornaes em lingua allemã, ,clltlas I1l1e-
mli.s., clubs muito pratÏ<'os elll qlle se rellnem todas liS COIllIllO-
didade!l, qner para o habitante, qller para o forasl •.iro, II~SO-
ciações de spurt. sociedlldes mUndll.nll.R, de Ioda a nlllulezlL,
emfilll, teem mantido estreitamente as relações eUMe OB IIlle-
ruli.esdos Estados-Uuiùus e os seus compatriotas da ~:III"plt.
sEm S. Frauciclco, as estat.uas de Gœthe e de ~cll1l1er,
erigidas nORgrnciO!\Os tena<;os que descem subre as 11I111118 do
oceauo, que eglllllmelltc baulllt as costaR da China e do JapilO,
II10strarn C0ll10 a cultura ti illftuencia llllemãtl tornaram na ca-
pLal occidental d"s Estados- Unidos 1111'lugar prt'tlOllliIlIlUtl'.
Na America do :-,ul, seiscentos mil 1I1lemães COllscrvlIm
religiosamente II !;ua nadonlllidade. No BI'asU, ha cidadr8 qlwsi
teiramellte allemcîes e tendo tÍ votta
ill nUlIlerOSflS puvoal'ües que-
COll,stitÚt'1n verdadeiras colunias .•
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elle nOIl parece l\cc~ntuar l\ nova orientação pnlitit'l\ da Alle-
manha e, maill propriamente, do kaiBer, e porque It Ol'bita da
IItH\ influeucia, longe de estar de todo percorrida, ainda mal
Ile delinea no horiwnte de um futuro mais 011 menos rcmoto.
eNo Bl'asil, sobretudo, estas questões seriam bem dignas lie
exoitar por um pouco IIfakirislIIo indígena aboloralia no açude
de uma nefasta poliNca de campanaTio, c myope absolutamente,
do mna m.lJopia inclll"l!vel além da orbita restricla dos interesfes
do momento, AB nMsas relaçõe,.. com a Allcmanha, relaçõe!l da
ordem muitu especial e que l.t·ndem uece@!lariamcnte a avolu-
mar-se pam o futuro, não nOR pódem deixar indifferentes no
desenvolvimento illceBsante das slins furças exp/lllsivnR, ao
N.pectaculo incompara\'el de S11a p11jnnç,~ sempre crescente.
Srlo facto' es esses que 11110 de jiLto/mente, tm'de ou cedo, surpre-
hel/del' a prudencia dos nossos estadistas.
cA cifra total dus colonos allemães eRtahelecidos actual-
n'ento na zona mcridional do Bra"il (Paraná, SllntlL Catharina
e Rio Grande n.o Sul) pÓlie ser calculada, á falta de fiados es-
tr.tisticos exactllR, cm cêrca .le 350 000. Pam alii vieram
desde 1825, alli Be fixaram em vastos tArrÏtorios ¡}cspOVOlldOll
ou em pleno serti'io, desbastaram a matta, abriram picarill8,
al'rotearam os campOR, plantllram e edificaram e, :í força de
labor iusano, njudados pela opulencia de um sólo l1berrimo
qle só e~tá l'edilll}o brnços e IIctivitiade quc infelizmente não
!lOencontram nos natnraeR, em breve crearam llu;:leoR lIoree-
centeR, colonias importantes e populosas, animada!\ por urn
cmnmercio diligeute e productivo, centros de bem eatar e de
furtura que f¡\zem o enclluto dos que visitam aqUl'lIeR lugareR.
c1\-las no meio desslL opulencia que veio achar na tl'rra
alheia o immigrado allemão, expellido da patria. pelo espectro
da fome e da miReria, o allemão conservo?t no pais adoptivo
a piedosa e indestructivel fidelidade á lerra natal, aos fiSOS e
costumes do norte, a sua lingua, as sitas tradições, e, ao contra-
rio do que suceedclt nos Estados- Unidos, onde o elelltento na-
cional absorvera por completo a elemento estrangeiro, no Brasil,
depois de muito mais de meio Reculo de residencia no paiz,
aquelle colono é ainda hoje tão profundamente allemão <lomoo
que primeiro aqlti aportou de RlI1nburgo ou Bremen tÍ cata dt
p!io e trabal1lO.
cNão entraremos no exame dlls circumstanciall que muito
p!"ovnvelmente terão influido pal'll semelhante situação; 0110180
intuito If apenas orientar a attençiio para eSBe exquisit{) eslado
tk coi8aB a que a ,abedoria dos governos serd chamada· a por
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alguma ordem, se não par" remediar os malc, já existentes, para
conjW'ar peiores futuros.
«Ternos á mão uma b)a duzia de br<>churas publiclldas na
Allemnnhll. sobre o ll.SSUllll'toespecial da colonisação nos n08-
808 Estados do sul. NeR~es escriptos, datadoli t(\dos de '~pocha
.muito recente, entre 1900 e] 903, t\Ob a fórma de consdhos ti
instrncçõlls aos immigrantes, de monographias historieRs, de
relat,orios ou simples narrB ti vas de viagem, a propaganda da
emigraçãQ pam o Brasil é.feita com entllUsia871w.
cAqui,já se vê, não ,~xi8te o .perigo·, que comprometteu,
por exclllplo, o plano de c .lonisação 1I0S Estados- UnidoR, Fi-
xados ellt fl1"lm,les massas, em um territorio excepciollalmcnte
favoravel ao estl1.beledmcllto do col ••lIo europeu, isola.los do
resto dos naturaes por dil.tlmcias materÏaes consideravds ql.1e
difficultam, senão imposib litlllll, um cOlllluercio seguido COIU
o bmsileiro,fortes,alem disw, da c01lsdencia de sua sllpel'¡oridade
de raça sob¡'c o elemento indigena ':falso. ignorante e ind.·lentc').
que elles desprezam, com o qUltl mío azem liga e de qllellt 8Ó
querem a terra, que é geDerosa e Cllpa:/: de produzir todos os
fructos daculturl\ eUl'opéa, confiantes alé"I disso na longanimi-
datie dos governos locae8, q/!e. absorvidos 1,elos peql(eninos in te-
re~ses d'l politica, os abanàoll1?n aos seu.~ ree/o'sos p"oprios, 08
~olonos allenlães apreseutall', n08 Est,tdos do SId o cio'ioso pheno-
mello de um'l população á plrte qtB vive sobre si, q/M seadmillis-
ira e se governa, onde /lOI/lit'¡ a cultura allel/tã, onde o c,pirito
allemão prevalece e é alimlntado, de goração em geração, pelas
eondiçõefl do m~io. pela pntica da religião, que é exercida por
sa&erdotes allemães, pelo IUO da linglta, que é exr,[usivnmenttt
allemã no povo e nas unica,' escolas existelltes, onde o ensino é
ministrado e/U allMniio, por jlrofess(,res allemães, mandados vir da
Europa á cu·sta dos colo,trls," sltbvenci,mados pelo !!overno impe-
rial. ~m taes condições, niLo floria de admirar que a absorpção
pelo elemento nacional fo~se aqui um facto quasi material-
mente impossivel, e ql1e eSla po!,ulação de 850.000 alml1.8, que
dia a dia, vae crescendo e se lIIulti}llicando pela constituição
de familias 011 pela acquisçlio de novos elementos vindos do
estrangeiro, se de um (a.tll está geographicamente lUais perto
de nó" pennanecesse, comt!t.do, intranzigentemente alheictda de
1I6s po,' a.ffiltidades de ?'a.ça, costumes, tradiçõe8 e tendencias, e
constituisse no nosso proprk meio um elemento antes hostil, e, por
venlura, capaz de affirmar, el/l uma opporlunidademai8 ou meno,
remota, essa conezão effeclitJ.l com a mãe patria.
Sobre essas viMta. geraee parecem estar de accôrdo todo.
6.8 auctores dos lUencionac.03 e8cl'j }lOOs.1l
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não raro oriundo de .aoguH negro ou mestiço d-e iudio, vivend().
"Vida de mancebia, eutregu( a to.iOB OB desregrmnentos dos sen-
'idos, llão podia servir ao lavrador alIemão de eXIlInplo digno
de iocrimitado.
~Quanto ao funccionnrio publico brasileiro, que não vê no
emprego senão um meio de passllr commodalllente a t,ida, geral--
mente ~us{'eptivel de subornll e oulrasilljlulJnt:Íus congeneres, que
jlÍlIlais cumpre o seu dever h,mradmnente nem pontualllttllte, o sell
e-:s:emplo pl'o"Vocanecesllari lmente Il comparação com ,)\il seus
colIegas aIlllmãcs. Sem •.lhante cotejo era de nat\lrllza Il. infuu-
dir no auimo do colono o desprezo pelo brasileiro culto. A
tudo isto vinham juntar-Be eXI)erieuciall perlAOIW;;III1I!relações
COlli as autoridades e esped,llmenfe C~1na magistratura, rdaçóes-
em que o colono allemão saha prejudi/'ado e ludibriado.
cA observação de qU'l tambem os bmsileil'Os aballta.loil
iam decaindo progressivamente devido a ulUa ecoJWmi,!1dlls-
úrdenada, além disso 08 calos de parentes empnbl'ecido~, cai-
rem com l\ lUellor sem-cAI'~monia nas cost.us de outro!! t' lIIui-
t.o frequelltemeute os ajudarem a devomr minguados IIlI.verea
não podiam de modo algull attrai\' para. o natural do paiz ao
8ympllthía do camponez alIillUão, sempre tão ecollomico Il pou-
pado .•
Não se póde ser mds rudemente franco; só a mais
ossificada estupidez, ou o mais revoltante cynismo o
poderá negar.
~ó o proprio Alfredo Funcke poderia ser ainda mais.
franco e foi nas seguintes linhas, em que se refere á pro-
tecção que o governo all ~mão deve aos seus subditos do
Brasil:
cEssa pmteeção natufl.lmentesó póde ter valor parll o al-
lemño emigrado se a força rl o imperio estiver fuffici.-nternente-
reprel!entada pelo pavilhão dfl guens. Os l,vlcricanos do Ilut
lJo.ftrem todos de cxaggerad.lll'reslunpção e sórespeitam os direitos
do estrangeiro segulldo o que a amistosa visita de vasos d,. gllerra
proximos lhes refresca na mCl/loria, com frequencia signijiclltiva,
a certeza de 11m desforço assiAs/ador em caso de attclltado.»
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qui8tallore8 da8 nações européas. Mas e.t!ta cÙUl8ificação d08 po-
vos em Iivre8 e não Iivre8, em republican08 e IIHlllar<:hicQs,
pArece-n08 boje mnito inhahitual e de8nf\cessl\ria. I-Illje, que o
centl'o de gmvidade de toda a p(}liticn. está no terreno eoo-
Domieo, outro é o criterio pa.ra proceder á cla!'oilificaçio dURpo-
vos, Ha, tllll primeil'O logar, POVORque, por sua actividade e
intelligencia. 8e collocamm na altura de resolver Il!! problll-
DIas eCtlnomicos que o 8eu paiz llu8cita, e ne8te Dumer(l estão
incluidos quasi todo808 POV08 do continent.e europeu; ba, em
8el'(lIl)(10logar, povos inCApazes de ap/'oveitar os dotei! que
lhes cuuucnllll em pllrt.e, que pOl' indolencia ou por outr';IS mo-
tivo8 dcixam mais ou men08 improductivos os theRol\J"o@Datu-
raes que lhes ofl'creee o 8eu paiz, e a eSRacategoria pertNlcem,
DII Europa, Portuglll e 1\ Hespanha e os paize!! balkanicoR, e
DIl America, a totalidade dos POVOl;,com excepção dos de lin·
gua illgle1,1\. E, ha, em tel'ceÜ'o lugar, povos a quem o territorio
nacional 1lão offerece campo 8ufficiente para a satisfaçã{J Ila sua
a<:tividade e qlle esttïo chamados a reali.e'a1·, nos pltizes da '~tltima
das categol'ias supracitadns, aquillo gue os habitan.tes de8slls pai-
Ze8 não quizeram Olt não ptl.lleram Jazer.
"Povos taes não lH\ senão tres; são ós mai!>pOdp.rol',oRre-
present.antes da rllç:t germanica, os lI11emãeR, os ¡nglez(~s e os
norte-americanos . .Esses eslcïó chmnadôs a rccõlher a l//?rm/ç'l dó
decadente mundo latino e teem tiJdo O interesse em concertarem-se
sobre b melhor prócesso de dividirem entre si a larefa.
e \ inda hoje, 0'1povos hispano.lu~itanos dominam um ter-
ritol'Ío que é maiOl' que o irumenso imperio ruoBcovil¡a e bÓ
muito pouco inferior em tamanho ao imperio britannico. A
quem virão, um dia, a tocar esses paizes, ninguem () 8.abll; mas
Ô que é certo é que elles nao pódem continuar nas mãos dll ma.is
me8quinho e ineplo ratn~ da raça latina. Em futuro proximo,
6S11et!paizes vão provav~1rnent6 ~epreBentar o meRmo papel que
a Turquia e a China, cujll subsist.encia S6 tem sido tornada
pos8ivel, é só exclusivamente devido á rivalidade das }IO-
tencias.
Que tal?
Continuaremos de braços 'Cruzadosem face de tan-
tos e tão repetidos avisos?
Para resistir a estas e outras ameaças e nomeada.
mente para escapar ao perigo de vir~os a perder as
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BANCO DE LA REPU8
J/BUOTéC.\ LUIS ANG l/CA
- El ARANGO
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POSTF Acro
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A cun!ltrllcção de estrllda!l; a irrigllçllo e Oil lIerviçus de
utilidadfl publilll\ e~o ~ob a ft8ClAlizIlÇiio allemã, e a"li AI]elllã¡'!1
S" permitte mantel' um llystema de contribuiçiW lIara ;\ mIlDU-
ttlDção de eRcl>la!le igrt'jlls allemãs exoln8ivll8. Sólllonte JIU!!
ne~()ci08 eltterno!l dOlllllunieipio8!1a vê que o ttlrrit.,río é hl'l\!li·
leil'O. Falla-8e allemã.o por toda parte. Até O!lDl'gr08 iu¡Jigen:u
!le viram ff)J'çados, devido á monopolização (lo cUlllmereil> e da,'!
induBtrias por pat.\Õe8 allemãe.8, a IIdquirir algun8 1:lmheci-
men tOB do intricado idioma. Nada mostI'll tRo excepciouahnenfH
l\ .-xt",n81\0 da in vasão aHemã no Bmsill1(l ponto de vi~ la terri-
t!"'ial, cumo o mapI'a de propaganda publicado pela S,.ciedade
de Colonização nllnSetlUCllJ o ql1al indi •.a COlli curel< d~tinctal~
all Aecçõe8 gcrDll\uizada8 de SIllita Cat]lIIrina. UIlI" nUlação
explica que 118ml\nClla!l colorida8 !Ião "Clllonlas allemãs" Da- Sil
a88im a imprell!lão de que uma boa fatia deBte Estado hra8i1eiro
-(Í ¡sólo alleu.ão.
No lldjlLccllte Estado do nio Gnulllc do Sul, eml)(lra fL
cololliLação clltcja men08 adiantada. o gCI'IIlIlDi8l110 é aindf~
JI.ais pronullciado do que em Santa Cal.harilla. HeBidelll no
Est.ado 250.0UO AlIemãeR, cODstituindo 25 % da !llllL população,
Tem pelletrado todos os calli pos da ll,:t.i vidllde "COIIOllli.~1le são
¡inwminentcl\ em al¡;\lJlB. A cOlonizll\'âo organizada é ,lirigidfL
pelo DI'. HC111l81111 Meyer, de Leipzig, quc, hascis ann08, ohtevto
UIIIII conee~Rão territorial de 51.600 geiras e fundou a8 O::III<lniaEI
de Nova-\Vürt.enherg e de Xing1Í. Se/!,undo I> prnspf·cto por
elle puhlicado, o « llio Grande do Bill é muito mais apl'1lpriado
pura a cl"eaçã/l de um E6tado dentro do ESkldo do qllc os dist1'icto~
para os quac8 08 ..d.llmaë¡f18 joram em quantitlatic "il A 1/1ericIl
do Norte. li .
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.Se companhia8 ou E8tad08 e8trangeiros quizerem conce8sões
.do governo do Rio de Janeil'O, obtel-a8-hão. Não são, porém,
.possi veis no Bra8il triumphos reile8-·e cumpre LOrn at: i8to bem
«3rnphatico-por meio de tentntiva8 isolnda8 pOl' parte de
«'nliividuo!' Oll peqnena8 corporaçõo8, ma8 s6mente Ile o. capital
«'l.lIemão, 8ustentario pela opinião publica e pelo governo
((.,dlemão, 8e voltar parR o Bra8il.
«Ninguem espora que o governo allemãojá. 1'0881\ impôr-8e
«pela força no Brasil. E' dev6l' do governo proteger e fomentar
008 intereilBl'8 existentes; mas umu. ve? e8tahelecid08 08 inte-
«re88es precizalllos ter certeza que o governo hupllrilll intervirá
«mn 1WSSOfallor cOm mais vigor possive!.))
Talvez a. confiS8ão mlli8 signifiMtiva da.s Mpimçõcs alle-
mães no Hl'lI.sil jálllaiR feita por entida.le responsllvel seja um
a.rtigo publicado em 1903 pelo Grenzboten de Leipzig, reviilta
!!emanal influente, cujo ca.racter semi-olJicia.1 se firmou com o
facto Ile ba.vel' sido elhl escolhida como o vehieulo para trllzer
a) conhecimento do publico o celebre manifesto religioso do
impemdor Guilhenne,
Depoi •• de mostl'll.r que a A!Iia e8tava !le tOl'llllndo cada
vez mai!l rUS!Ia e a Africa IIIai8 ingleza, perguuLou o Gren.rbotcn
8B 08 Allemães deixariam trancar-lhos o restante continente
di8poni vel (a. America do Sul) e nccrescentou:
«Sobretndo, 08 emprehendimentos a.lIemães na America
«do SnI (levem evitllr nm deSperdicio de forças concentrando a
«Rita 6/lergia nos tres Bstados mais meridiollaes do Brasil. No
«sul do Brasil, segUlld.) a opillião do~ competentes, existem 11.8
1(/lIe1hores condições para o de8en vol vimellto da colonisação e
aOS Allcmãetl qne alli !Ie teem estabelecillo, teem comervlldo
(latravés dl> cinco gerllçÕf\S ~ Rna ideuti(lade allemã. O estaba-
«lacimellto de Consulados AlIemãe8 ImplH'îaeR em Curityba,
«Desterro, Porto Alegre e Rio Grande prova que já começamos
«a p¡'ep(lrar esslIs áreas fligantellcas. Do mesmo modo que o
«velho e8cl'iptor Vou 11er l(p,ydt prohibio ontr'ora a emigração
(lallemã pam (,)Bmsil, de\'ell108 agora VOla.r lei8 cOll8t,ituilldo
«crime pa88ivel de punição pam Allemães o emigrarem para
«outros paizes que lliio o Brasil.
«Logo que houvermos trazido o Sul do Brasil para dentro
«da n08sa esphera de interes!le, poderemos garantir a08 colonos
(lde"envolvilllellto absohltament.e trllnquillo, Ia.uto mai!l quanto
(lOcapi talllllemito lilt de natu l'al rnllll te, em taes ci rcumst,1II1ciIl8,
Glier induzido a intere8sar-8e largamente 1'01' essa8 secções.
«Devemos, todavia, glmrtlar-nos de transplantar 08 buro-
acrats8 nllemães para o B\'lli>il,
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No que se refere a essa v~xata qu~stio da futura
germamsação de nossas ten'as me1'idionaes, elles 51" divi.
dem naturalmente em tres grupos: os espíritos levianos
e apathicos que não se preoccupam de questões sérias
quaesquer, ou por ignorancia ou por indifferenp; os
velhacos e espertalhões (pequeno numero aliás} que
vêem o perigo, que o conhecem perfeitamente, mas não
se lhes dá que o predominio politico passe aos alkmães,
como já hoje lhes pertence o predominio econornico e
social; finalmente, a enorme maioria dos homens de boa
fé que se acham calmos e apaziguados sem divisarem no
futuro a menor sombra ameaçadora.
Por isto é que se não interpella um habitante qual-
quer das zonas do sul acerca do grande assumpto que
não se mostre elle convencido da falta de fundamento
dos nossos receios. E' que o interpellado pertence ne-
cessariamente a uma qualquer das tres categorias.
De todos elles-só os da ultima, a maioria aliás, é
que merecem attenção.
Mas o seu estado de espirito é perfeitamente expli-
caveI pelas condições mesmas da vida social nas regiões
do sul.
As populações luso-americanas acolá nunca tive-
ram grande aferro á industria agricola, a unica que pren-
de indissoluvelmente o homem ao solo.
Esta qualidade ethnica, geral aliás em todo Brasil,
aggravou-se enormemente nas zonas extremas meri-
dionaes.
Não vem agora ao caso demonstrar que as ~~entes
brasileiras, a despeito da crença erronea corrente em
contrario, nunca foram nem são sufflcientemente dadas á
agricultura. Baste lembrar que os seus progenitores in-
dios e negros, caçadores e pescadores, nunca passaram,
em cousas da cultura, da phase da recolta de producções
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espontaneas ou da mais rudimentar colheita de {ructos
arborecentes, e os seus progenitores portllgllezes, não
foram até hoje muito além dessa mesma leve cultura em
que predomina a ceuillette de {ruetos, nozes, figos,
amendoas, ameixas, uvas e mais a azeitona, o() milho,
que dão lagar a amanhos industriaes facilimos, vinhos,
azeites, passas, etc., etc.
Existe, é certo, tambem alli a cultura, quasi mera
jardinagem, de verduras, de legumes e hortaltças, além
da mais seria do centeio e do trigo; mas esta ultima
sem o desenvolvimento que devia ter, deixando um
deficit de subsistencias.
Nos paizes tropicaes os portllguezes, desacostu-
mados ás asperas lides da lavoura digna deste nome, só
poderam chegar á concepção da agricultura movida
pelo braço escravo, a fazenda, o engenho. isto é, a explo-
ração da terra com vista ao commercio. Eram mais em-
prezas commerciaes do que agricolas.
No sul, de Paraná para baixo, o desprazer pela
lavoura, a industria mater que cria as nações indestru-
ctiveis, cresceu de ponto, ajudado pela natureza do sólo:
o planalto com os seus chapadões, seus campos geraes,
em Paraná e Santa Catharina; os pampas, com suas
cochilhas, suas campinas, no Rio Grande. A criação dos
gados naturalmente preponderou como força economica,
como genero de trabalho, como fonte de riqueza.
Dest'arte, temos no Rio Grande do Sul, entre as
populações genuinamente brasileiras: 1.0 as gentes das
cidades, nas quaes predominam os empregados publicas,
os que se alliciam nos corpos de policia e da milicia
estadoal, os que se dedicam ás profissões liberaes, me-
dicas, engenheiros, advogados, pharmaceuticos e uma
pequena burguezia e pequeno operariado, que se de-
dicam ás artes e officios mechanicos e ao pequeno com-
mercio; 2. o as genleá dos campos, os criadores que se
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dividem em estancieiros e seus capatazes e aggregadcs;
3. o nas zonas da serra e da matta, pequenos grupos agri-
colas, que vão sendo em toda a linha desbancados
pelos colonos allemães; 4." os fortes destacamentos do
exercito. nomeadamente nas regiões das fronteiras, o
que demanda grandes :~emessas de dinheiros federaes.
Ora, é evidente, que taes gentes não teem base
economica séria, estavel,~ amplamente productivlI. D'ahi
o recorrerem ao que ::1a escola social de L1: Play,
Tourville, Rousiers e Ed. Demolins se chama a politi~(¡
alimentaria.
Ao passo, porém, que as nossas populaçõe;; assim
vegetam em um viver I~conomico instavel, as popula-·
ções germanicas vão pro~:redindo a olhos vistos; porque,
pelo regimen do trabalho, se acham de pos:ie da::;
verdadeiras fontes das riquezas e do bem estar.
Acham-se de posse da industria agricola, no goso
quasi exclusivo da terra, das industrias fabris, do alto
commercia importador e exportador, do commercio
bancaria, da navegação, de., etc.
Os nossos patricios, imprevidentes e pretencioso::;
por indole, sentem-se bem; porque se lhes afigma que
os colonos e,stão alli para trabalharem exclusivamente
para supprir-Ihes as faltas do proprio esforço. Desde
que o elemento germanico produz e gera a riqueza, ajuda
largamente a pagar os impostos e a cobrir as dcspezas,
parece-lhes que aquilla é o melhor dos mundos.
Não reparam, porém, os ingenuos, e aqui é que bate
o ponto principal da questão, que o elemento all,~mão o
que está fazendo é trabalhar principalmente para si pro--
pria e que, á medida que elle cresce, augmenta, prolifera,
se estende e enriquece, vae tomando a dianteira em
todos os ramos da actividade social, vae subindo, e ati··
randa os outros para o segundo e terceiro plano.
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