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Introdução. Moral, Ética e Direito
Ética Profissional
Professor
Prof. Dr. Ricardo Schneider Rodrigues
Pós-Doutorando do Grupo de Pesquisas SmartCitiesBr-EACH da Universidade de
São Paulo (USP). Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul (PUC/RS). Mestre em Direito Público pela Universidade Federal de
Alagoas. Especialista em Direito Processual Civil pela Universidade Anhanguera.
Especialista em Direito Tributário pela Universidade do Sul de Santa Catarina.
Graduado em Direito pela Universidade Federal de Alagoas. Professor Titular de
Direito do Centro Universitário CESMAC (Graduação, Especialização e Mestrado).
Procurador do Ministério Público de Contas do Estado de Alagoas. Foi Professor
convidado da Pós-Graduação em Direito Constitucional e Administrativo da
Faculdade Integrada Tiradentes, da Escola de Contas do TCE/AL, da Escola
Superior da Magistratura do Estado de Alagoas, além de servidor público na
Justiça Estadual e Eleitoral em Alagoas, Procurador Federal, Assessor de Ministro
do Superior Tribunal de Justiça e Procurador-Geral de Contas.
E-mail: ricardo.rodrigues@fda.ufal.br
Instagram: prof.ricardo.schneider
Twitter: Schneider_MCZ
Conteúdo Programático da Disciplina
Unidade I:
Distinção entre os conceitos da Moral, da Ética e sua ligação com o
Direito; a questão dos diferentes tipos de sanções.
A ontologia e a deontologia; regras deontológicas fundamentais e
específicas; o julgamento da Ética profissional por Conselhos.
A Ética do operador do Direito e sua relação com a sociedade; a Ordem
dos Advogados do Brasil e sua luta pelos direitos humanos; as
reivindicações atuais da OAB e o perigo do corporativismo.
Unidade II:
O Estatuto da Advocacia no Brasil: disciplina dos deveres profissionais e a
prática com os clientes
O mercado de trabalho e as demandas sociais para o profissional de
Direito: Advocacia, Magistratura, Ministério Público, Defensoria Pública,
Procuradores públicos; Delegado de Polícia.
Calendário
17/02: Reavaliação
E com o direito?
O conceito de Ética (SÁ)
“Em seu sentido de maior amplitude, a Ética tem sido entendida
como a ciência da conduta humana perante o ser e seus
semelhantes.”
“Envolve, pois, os estudos de aprovação ou desaprovação da ação
dos homens e a consideração de valor como equivalente de uma
medição do que é real e voluntarioso no campo das ações
virtuosas.”
Duas concepções:
Campo do ideal: cuida das formas ideais da ação humana, busca
da essência do ser, busca conexões entre o material e o espiritual
Busca dos motivos ou relações que influem sobre a conduta.
Relação entre o homem e o seu ambiente.
As obras costumam mesclar e entrelaçar essas perspectivas
O conceito de Ética (Crisostomo et al)
“Tudo me é lícito (é permitido)”, mas nem tudo convém.
“Tudo me é lícito”, mas nem tudo edifica (1 Co 10: 23).
“Trata de princípios, um pensamento reflexivo sobre as
normas e valores que regem as condutas humanas. Essas
regras não estão acabadas ou postas em definitivo. A ética
como ciência da moral vive num eterno pensar, refletir e
construir para o bem da humanidade.”
Só faz sentido porque o homem tem liberdade de escolha,
a possibilidade da dúvida
A ética assume uma posição questionadora das atitudes e
comportamentos do homem pois há possibilidade de
escolha por meio da racionalização
O conceito de Ética (Bittar)
“A ética corresponde ao exercício social de reciprocidade,
respeito e responsabilidade”.
Texto de apoio:
BITTAR, Eduardo C. B. Ética, Cidadania e Constituição: o Direito à
Dignidade e à Condição Humana. Revista Brasileira de Direito
Constitucional – RBDC n. 8 – jul./dez. 2006. Disponível em:
http://www.esdc.com.br/RBDC/RBDC-08/RBDC-08-125-Eduardo_Bittar.pdf
SLIDES
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Introdução. Moral, Ética e Direito
Ética Profissional
Reflexões Iniciais
Ética Profissional
Deontologia Jurídica (COSTA)
Tem por objeto material a conduta do homem que tem por
profissão lidar com o Direito
“Isso deixa patente que a norma jurídica não anda; que as mais belas,
as mais perfeitamente elaboradas leis não possuem pernas para
andar; e que, quando acontece de alguma norma produzir efeito, é
exatamente porque a conduta moral do destinatário deu à norma
com o que andar, com o que sair do dever-ser-cumprida para o ser-
efetivamente-cumprida.”
É a moral que nos diz que devemos acatar o Direito (Cabral de Moncada)
“[...]
5 – a participação voluntária no bem-estar espiritual e material dos outros
homens, como ser humano de dignidade igual à deles;
6 – a união social em ordem à promoção da utilidade geral que consiste na
segurança da paz e da ordem e na possibilidade de todos os membros da
sociedade chegarem à perfeita realização do seu ser humano, participando
proporcionalmente no acervo dos bens disponíveis;
7 – o conhecimento do culto de Deus e o definitivo cumprimento do destino
humano mediante a união com Ele”
Ética Profissional
Os Critérios especificadores do ato moral (Costa)
Ética Profissional
Regulamentação da Ética no EOAB
Não é obrigado a aceitar a imposição de seu cliente para atuar com outros
advogados ou outro profissional
CED – Das relações com os colegas, agentes políticos,
autoridades, servidores públicos e terceiros
Dever de urbanidade tratar a todos com respeito e consideração, ao
mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas,
Deve exigir igual tratamento de todos com quem se relacione
Enquanto ocupar cargos e funções na OAB não pode atuar em processos que lá
tramitem, salvo causa própria ou nas hipóteses em que há legitimidade recursar,
nem oferecer pareceres
CED - exercício de cargos e funções na OAB
e na representação da classe