Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Responsabilidade
Sócio Ambiental
Assim, Cortella (2017, p. 104) afirma que “a ética é um conjunto de princípios e valores que
você usa para responder a três grandes perguntas da vida humana: Quero? Devo? Posso?”, e
a moral é a prática da resposta a essas questões. Da mesma forma, Kant (2001, p. 417)
assevera que “a moral também pode apresentar, pelo menos em experiências possíveis,
todos os seus princípios in concreto, juntamente com as suas consequências práticas, e assim
evitar o mal-entendido da abstração”
A ética é uma ciência por ter objeto próprio e princípios próprios. Apesar de provocarem a
mesma percepção, a ética e a moral não devem ser utilizadas como sinônimos, pois “não se
deve confundir a teoria da ética com o seu objetivo: o mundo moral” (VÁSQUEZ, 2014, p. 23)
O argumento básico dessa concepção ética é que o ser humano, pela sua própria natureza, é
motivado apenas pelos seus próprios interesses, e estes podem ser percebidos como
egoístas ou altruístas.
Ética teleológica egoística considera que o que atende aos interesses próprios é ético e é
válido agir nesse sentido, ainda que isso implique ultrapassar os direitos alheios.
Ética teleológica altruística: apesar de orientada por interesses próprios, como desejo de
recompensa, evitar a culpa, felicidade e outros, visa ao bem-estar comum e considera os
direitos alheios.
• Ética filosófica: reflete sobre o significado do ser ético. A questão fundamental que se coloca aqui é “o que
significa ser ético?”.
• Ética religiosa: faz o confronto entre a ética e a religião e vice-versa.
• Ética cristã: reflete sobre o agir cristão. Reflete sobre a identidade ou originalidade cristã.
• Ética social: reflete sobre o agir da sociedade, o ordenamento das instituições sociais, e se correspondem aos
padrões éticos.
• Ética sexual: reflete sobre os aspectos da ética que dizem respeito a questões da sexualidade humana, incluindo o
comportamento sexual humano. Em termos gerais, a ética sexual diz respeito à conduta humana em relação a
questões de consentimento, das relações sexuais antes do casamento ou quando casado (tais como a fidelidade
conjugal, sexo antes do casamento e sexo fora do casamento).
• Ética profissional: reflete sobre o agir deontológico (deveres) e diciológico (direitos) na profissão.
• Ética econômica: reflete sobre o agir econômico, o bom andamento ou funcionamento da economia.
• Profa.
Ética política: reflete sobre a conduta e o agir Tatiana Campos
político
Ética e Responsabilidade Sócio Ambiental
GESTÃO RESPONSÁVEL
A gestão responsável tem sido o grande desafio para os gestores no ambiente empresarial – e
paulatinamente podemos perceber uma grande movimentação nesse sentido. As empresas se
conscientizaram sobre grandes impactos da exploração econômica destruírem os ambientes em
que vivemos. Eventos como catástrofes ambientais, extinção de espécies raras, redução da água e o
grande volume de lixo produzido condenam nossa geração e as gerações futuras. Uma atitude
responsável e imediata é imprescindível, e cabe às empresas a maior parte dessa responsabilidade.
É preciso que os recursos sejam usados com inteligência e consciência, ou seja, com
responsabilidade para com o meio ambiente e a sociedade. Por outro lado, as empresas já
entendem que, por meio de uma gestão responsável, é possível serem competitivas no mercado,
pois os consumidores estão mais atentos às questões responsáveis e dão preferência para
empresas que também se preocupam com a sociedade e o meio ambiente. Com clientes mais bem
informados, a escolha por consumo de determinados produtos representa a consciência em fazer
parte de uma causa maior – responsabilidade social e ambiental.
Há algum tempo, o tema gestão responsável (GR) e desenvolvimento responsável (DS) vem
ganhando espaço nas discussões mundiais, figurando, por exemplo, como tema principal na
Conferência da ONU, em 2015, em que os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS)
foram ratificados por 193 Estados-membros como parte de um plano de ação chamado
Agenda 2030. Entretanto, essa evolução nem sempre foi o foco das organizações.
A liberdade de escolha é uma questão que pode resultar em dilemas éticos enfrentados
diariamente pelos responsáveis de uma empresa quando se deparam com a necessidade de
desenvolvimento organizacional.
O modelo de gestão tradicional era norteado por objetivos como controle, previsibilidade e
produtividade (PRIM et al. 2008). Em um primeiro momento, predominou o pensamento
científico clássico, que se apoiava nos paradigmas mecanicista, determinista, reducionista e de
análise. Entretanto, a própria ciência propiciou a superação desses paradigmas mediante uma
nova visão de mundo por meio do pensamento sistêmico e, posteriormente, do pensamento
complexo.
Entretanto, o contexto atual vivido pelas organizações exige que mudanças no modelo de gestão
ocorram para que se tenha competitividade. Surge, então, a gestão responsável (GR) em oposição à
gestão tradicional.
“Enquanto o ‘paradigma da gestão tradicional’ teria características como a busca da maximização do
lucro, o crescimento (receitas, mercado e consumo) como premissa do negócio, o foco no curto prazo
e nos aspectos econômicos e a priorização dos interesses dos acionistas, no ‘paradigma da GR’
prevaleceriam a busca por otimização do lucro, o objetivo de um volume (crescer, manter ou encolher
o negócio), a identificação dos impactos do negócio no longo prazo e um balanceamento entre os
aspectos econômicos, sociais e ambientais do negócio.
Assim, o chamado paradigma da gestão responsável tem como campo de interesse a
sustentabilidade, a responsabilidade e a ética, sendo premente a abordagem da gestão responsável
pelas organizações.
A empresa experimenta também uma redução nos custos justamente por implementar
alternativas ambiental e socialmente corretas em seu processo produtivo. Adotar uma gestão
responsável representa, para a empresa, oportunidades de novos negócios e crescimento.
Isso ainda contribui para a proteção do meio ambiente, desenvolvimento da sociedade e, por
que não, desenvolvimento da economia. Nessa empreitada todos ganham, e para iniciá-la,
basta ter atitude.
Como um ramo da Filosofia, ética são os princípios e valores que norteiam o comportamento
moral. Apesar de ter essa denominação filosófica, é preciso abordar a ética sob uma perspectiva
prática e científica, ou seja, a ética aplicada às práticas dos padrões éticos das negociações
realizadas pelas empresas.
A ética aplicada às ciências sociais tem uma abordagem menos especulativa e mais demonstrativa.
Nesse sentido, é preciso demostrar que efetivamente uma ação é ética por meio de fatos puros e
simples. Por isso, a ética no ambiente empresarial é tão importante, pois ela tem a capacidade de
afetar seriamente a reputação de uma empresa.
A ética empresarial estuda a ética aplicada aos negócios. É sabido que toda empresa inserida
em um ambiente competitivo visa ao lucro. Entretanto, as questões que buscamos responder
é: como esse lucro é obtido? Quais os impactos gerados pela empresa no meio social e
ambiental em que está inserida? O que se espera é que as empresas desempenhem suas
atividades de forma “limpa”, sem “caixa 2”, sem “suborno” e sem “propina”. Se assim fosse,
não haveria necessidade do tratamento de tal tema no ambiente das empresas. Entretanto,
essa etapa é necessária.
Sabemos que bons comportamentos tornam-se escassos, e, por isso, leis e regulamentos são
necessários para que o homem se lembre de conceitos fundamentais e universais que deveriam
ser seguidos. O dever ético-filosófico aqui é abordado no sentido prescritivo e normativo.
Por outro lado, no ambiente empresarial, a preocupação ética deve estar relacionada ao fator
de as organizações estarem em um ambiente capitalista e visarem ao lucro. No entanto, esse
lucro “deve ser” – e é “correto que seja” – obtido de forma lícita. Por isso, existe uma grande
necessidade de apresentar evidências práticas sobre a origem de tal lucro, como, por
exemplo: o tipo de dinheiro que a empresa está ganhando é “limpo” ou “sujo”? Foi obtido
por meio de fraude? Por meio de trocas entre pesos e medidas? Ou por meio de ajustes na
contabilidade? Dentro desse emaranhado de evidências e questionamento, a ética
empresarial é algo que vem sendo aprimorado ao longo dos tempos, tornando-se um reflexo
de eventos que culminaram na necessidade de as empresas serem mais éticas.
a) Ambientais: preocupação da empresa com a utilização dos recursos naturais e impactos gerados no
meio ambiente.
Essa dimensão aponta que as práticas éticas necessitam do envolvimento dos colaboradores, o respeito à
multicultura e às diferenças, para que sejam efetivas. Nesse sentido, o respeito à multicultura envolve o
respeito à vida, a valorização do indivíduo, ao ecossistema, às diferenças culturais, religiosas, étnicas,
físicas, dentre outros.
Assim, sob um olhar amplo e sistêmico (considerando todos os agentes, ambientes interno e externo e o
contexto), a empresa deve compreender que a sociedade está em constante evolução, e essa mudança
deve ser refletida também em suas políticas e códigos de ética.
A inovação deve ser considerada uma das dimensões da ética empresarial, pois é necessária para
desenvolver novas tecnologias e processos éticos capazes de contribuir com a sociedade. A
inovação possibilita, ainda, o desenvolvimento de políticas capazes de considerar as necessidades e
realidades institucionais, respeitando as diferenças individuais e as limitações do grupo.
A inovação é condição de sobrevivência para as empresas. É preciso criar, melhorar sempre seus
processos produtivos para que atinja seus objetivos e atenda às necessidades do ambiente à sua
volta. Por sua vez, a inovação também deve suportar o desenvolvimento de processos de
implantação e monitoramento de políticas corporativas éticas.
A ética aplicada aos negócios estuda os meios adotados pelas organizações para obtenção
do lucro. A ética empresarial “é o estudo interdisciplinar de problemas e oportunidades
éticas nos negócios”, no qual o problema ético é o item principal tanto na teoria como na
prática.
Para Barbieri e Cajazeira (2016), a ética empresarial é voltada para responder aos problemas
de ordem moral nas organizações. Temos então, três esferas da ética empresarial que
representa essa interdisciplinaridade.
Toda empresa que busca ser próspera, duradoura, sustentável no tempo e ter uma boa participação no mercado deve ser capaz de
definir normas e políticas responsáveis e socialmente bem pensadas, que precisam ser cotidianas. O objetivo é que essas ações
contribuam para a valorização da marca e do seu capital de reputação perante seus clientes e comunidade. Caso contrário, grandes
perdas poderão ser desencadeadas.
A reputação é considerada um ativo intangível e “depende do julgamento que é feito por alguém sobre uma pessoa, sua atuação
profissional ou sobre uma empresa”. Logo, a reputação depende da percepção do outro e, por isso, é subjetiva. Devido a isso, é
importante que a empresa construa uma imagem que contribua para um julgamento que tenha uma percepção positiva.
Hoje, antes de comprar, as pessoas buscam por informações em sua rede social sobre
determinada empresa ou produto. Além disso, essa busca, se realizada por novos possíveis
consumidores da marca, pode ser fortemente influenciada pelos consumidores que já
consumiram o produto e estão no processo de pós-compra disseminando informações
positivas ou negativas.
Uma sociedade sustentável é aquela que não coloca em risco os elementos do meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é aquele que melhora a qualidade da vida do homem na Terra ao
mesmo tempo em que respeita a capacidade de produção dos ecossistemas nos quais vivemos.
Considera-se que o ambiente é formado por todos os seres, vivos ou não, que habitam a Terra e
relacionam-se aos ecossistemas que são compostos por vida humana, animal e vegetal.
Sustentabilidade Social - A dimensão social está diretamente relacionada “às condições de vida
das diferentes populações humanas, considerando suas crenças, seus valores e suas
características distintivas. Ou seja, a condição social, que se refere às condições mínimas de
sobrevivência de um indivíduo, deve levar em consideração, para a sua superação, sua
situação cultural (crenças, valores, etnia)”
Além disso, as empresas podem definir políticas permanentes de sustentabilidade por meio
da utilização de sacolas recicláveis, reaproveitamento de resíduos da produção, compra de
fornecedores de matéria-prima também sustentáveis, ou implementar um código de conduta
ética. A empresa ainda pode apoiar ações e projetos socioambientais realizados por
organizações não governamentais (ONGs), empresas privadas ou públicas.
REDUZIR o consumo representa uma redução na produção de resíduos. Um exemplo é a preferência por utilizar produtos que
tenham refil.
REUTILIZAR está relacionado ao aproveitamento de determinado material para outra função que não seja a destinada
inicialmente, ou seja, reaproveitar tudo que esteja em bom estado. Um exemplo seria a reutilização de embalagens de vidro ao
invés de descartá-los no meio ambiente, a reutilização de botões, garrafas, plásticos e papelão.
RECICLAR é a transformação, seja de forma manual ou industrial, de produtos em novos produtos. Um exemplo é a
transformação do plástico de garrafa pet em tecido ou a transformação de vasilhas inutilizadas em objetos decorativos.
REPENSAR é o exercício de refletir sobre os valores e práticas que viabilizam a redução da produção de lixo por meio de novos
hábitos.
RECUSAR está relacionado à postura de não aceitar consumir produtos que gerem impactos ou degradem o meio ambiente.
Outro caminho são as conquistas de certificações ambientais, nacionais e internacionais. Essas se destacam pelo peso e
valorização que gera quando adicionado ao produto ou a marca da empresa. As eco etiquetas são as mais comuns e são
apresentadas em “forma de selo, que colado nos produtos ou agregados à marca da empresa, indica que ela e/ou seus
produtos e serviços não prejudicam a vida, não degradam o planeta e são aprovados pela população”
QUALIDADE TÉCNICA :Tem o objetivo de garantir a qualidade dos produtos ou serviços. São essas certificações que, por meio
da implantação de sistemas e procedimentos na empresa e no ciclo de vida dos seus produtos ou serviços, fazem com que
estas alcancem um degrau a mais na excelência como produtores ou prestadores de serviços. Como exemplo: a certificação
da ISO 14000.
SELOS VERDES - Os selos verdes atestam os produtos. Conforme o Conselho Nacional de Defesa Ambiental (CNDA), os selos
verdes são fornecidos para empresas que comprovam periodicamente, por meio de laudos técnicos, que seus ciclos de vida
são amigáveis para o planeta e a vida que nele habita. Não podem prejudicar a vida e nem utilizar os recursos naturais de
forma desregrada, estão preocupados com os recursos renováveis e obedecem às exigências e consensos internacionais que
tratam do socioambiental.
ECOETIQUETA INSTITUCIONAL - Diferentemente do selo verde, que atesta a qualidade de produtos e serviços, a ecoetiqueta
institucional é uma referência para a empresa de uma forma geral. Ela premia esforços de ajustamento de conduta e
participações em campanhas que apoiam movimentos socioambientais, são instrumentos importantes do mercado verde.
Por exemplo: selo de empresa amiga do meio ambiente, amigo do paciente, etc. seguem os mesmos princípios do selo
verde. Entretanto, nesses casos, considerando a vontade do ajustamento de conduta, o apoio a serviços, projetos e
programas socioambientais, os esforços para a adequação e a influência benéfica sobre terceiros, os requisitos exigíveis são
mais brandos do que os necessários para se receber a outorga do selo verde. São exemplos de ecoetiquetas: Selo Empresa
Amiga do Meio Ambiente e Laboratório Amigo do Paciente.
Demonstra ao mercado que sua empresa está preocupada com as próximas gerações.
Promove a preservação do meio ambiente, por meio da diminuição dos impactos negativos.
A gestão com responsabilidade social cada vez mais ganha destaque e garante
competitividade para as organizações. Isso permite que, de forma discreta, as empresas
busquem vantagens e competitividade com seus produtos e serviços. Entretanto, é preciso
compreender que a vida em sociedade necessita de equilíbrio, respaldada em concepções
éticas e morais.
O primeiro grupo social é a família, e o segundo é o Estado – que viabiliza, de forma social e
abrangente, o desenvolvimento das individualidades humanas e sociais. Entretanto, alguns
aspectos éticos primordiais ao desenvolvimento merecem ser avaliados para que o estágio
social seja compreendido.
Apesar de a produção de alimentos ser suficiente para toda a população, ela é distribuída de
maneira irregular. Enquanto em países ricos pessoas consomem um excesso de proteínas e o
gado é bem alimentado, nos países pobres a população sofre com a desnutrição.
Apesar de a produção de alimentos ser suficiente para toda a população, ela é distribuída de
maneira irregular. Enquanto em países ricos pessoas consomem um excesso de proteínas e o
gado é bem alimentado, nos países pobres a população sofre com a desnutrição.
Assim, a ética pública é formal e procedimental, sem definir critérios nem estabelecer
condutas. No entanto, ela define normas e procedimentos de orientação para melhor
organizar a vida das pessoas em sociedade. Sua finalidade é impor procedimentos para que
espaços sociais (públicos) viabilizem a realização de projetos morais individuais.
A ética privada traça os projetos morais individuais, pois “é uma ética de conteúdos e de
condutas que assinala critérios para a salvação, a virtude, o bem ou a felicidade, quer dizer,
orienta nossos planos de vida” (NALINI, 2015, p. 164).
A religião, se abordada de forma subjetiva, é “como algo ínsito à pessoa que a possui, é a
virtude moral que inclina a dar a Deus o que Lhe é devido. Tomada objetivamente, como
coisa ou objeto, religião é a síntese de verdades e leis que estabelecem e regulam os deveres
do homem para com Deus”.
A ética pertence ao sentido objetivo da religião, entretanto, para uns não existe moralidade
sem religião, e para outros não existe religião sem moralidade. “Amar ao próximo como a si
mesmo” é uma das sínteses dos evangelhos e tradução de um mandamento ético cuja base
se encontra no Direito: viver honestamente, sem prejudicar as pessoas e dar ao outro o que
lhe pertence.
A palavra Ecologia se origina do grego oikos, que significa casa. Para Santos (2014), diversas
são as definições atribuídas a essa terminologia:
Ecologia ambiental
Preocupa-se com o meio ambiente para que este não sofra desfiguração. Aqui a natureza é
considerada fora do ser humano e da sociedade.
Ecologia social
Não trata apenas do meio ambiente, mas do ambiente inteiro, considerando o ser humano e
a sociedade inseridos na natureza, bem como saneamento, saúde, escola e injustiça social.
Ecologia profunda
Causas não estão somente no tipo de sociedade, mas no tipo de mentalidade que vigora, teia
de relações, respeito e veneração pela Terra. Ecologia profunda seria tudo isso somado à
noção do encaixe do “todo” no ambiente natural e social (TÔRRES, 2005).
Ecologia integral
Visão da Terra de fora da terra – planeta azul, uma única entidade. Visão global e holística. O
holismo vem do grego holo, que significa todo, inteiro, não fragmentado (BAUER, 1999).
A bioética veio para suprir uma necessidade disciplinar entre a ciência e a humanidade, ou
seja, entre as ciências biológicas e a ética. Isso deu origem ao termo utilizado – bioética –
com intuído de caracterizar e buscar respostas ao processo de deterioração das relações
homem x natureza.
Nesse sentido, bioética refere-se aos projetos científicos que visam melhorar a condição da
vida humana.
A revolução biológica permite que o homem reproduza de forma artificial. Alguns estudiosos
chegaram a afirmar que talvez a união entre o homem e a mulher para a procriação estaria
ameaçada e perderia seu sentido na sociedade do futuro devido às imensas possibilidades de
fecundação apresentadas pela ciência.
Prosseguir uma vivência ética pautada na dignidade da pessoa humana devido ao princípio
fundamental positivado pelo Constituição Federal de 1988. Nesse caso, a ética é fundada no
respeito ao embrião, a seu inelutável direito ao nascimento e, por isso, na negação à exclusão
lógica e destruição dos embriões, pois constituem vida humana, merecedora de tutela
jurisdicional.
Prosseguir uma vivência ética pautada na dignidade da pessoa humana devido ao princípio
fundamental positivado pelo Constituição Federal de 1988. Nesse caso, a ética é fundada no
respeito ao embrião, a seu inelutável direito ao nascimento e, por isso, na negação à exclusão
lógica e destruição dos embriões, pois constituem vida humana, merecedora de tutela
jurisdicional.