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Apostila

de
HISTÓRIA
2º ano EM
[Plano de aula com sequência didática]
(1o Bimestre)
[E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem
daqueles que amam a Deus. Romanos 8:28]

Cláudia Rodrigues
1º Bimestre
EIXO TEMÁTICO II:
CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
Tema 1:
Embates políticos e culturais no processo de construção e afirmação do Estado Nacional.
TOPICO HABILIDADES CONTEUDO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites - Hierarquização das raças como instrumento de
constitucional, brasileiras no Império, seus interesses e dominação.
agrupamentos agrupamentos político-partidários. - A diversificação econômica
políticos, • Analisar as posições das elites - Aparecimento de indústrias, bancos e casas de
forças sociais e brasileiras frente ao ideal de civilização comércio no país, sinais do capitalismo ainda incipiente
simbologia do poder nos trópicos e sua opção pelo sistema - O projeto de Estado-Nação que as elites governantes
monárquico: acentuar a singularidade conceberam para a jovem nação brasileira.
dessa opção no contexto latino-americano. - A figura do Índio e do negro na identidade nacional
• Analisar fontes (festas, monumentos, brasileira.
pinturas e fotografias): os significados
simbólicos da monarquia; o exercício e conceituar-- conceitos: ideologia, liberalismo, civilização,
legitimação do poder; e cultura, ciência, pseudociências, miscigenação,
sua relação com as liturgias políticas ao branqueamento.
longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da
época) que expressam as sátiras ao
poder: o Império em caricaturas.
• Situar Pedro II como um imperador
burguês.
• Analisar a representação do indígena
brasileiro no romantismo, confrontando
com a política indígena no governo
imperial
Tópico 13. •Analisar o conceito de liberalismo, suas • A diversificação econômica observada internamente.
Confrontos: fim da apropriações no Império e suas Enfatizar a importância assumida pelo café para a
monarquia no Brasil reapropriações ao longo da história economia exportadora brasileira em meados do século
e brasileira. XIX, sem esquecer, contudo, a relevância de outros
início da República • Confrontar os conceitos de Monarquia e produtos, tais como o algodão e o açúcar. Abordar ainda
República. o crescente aparecimento de indústrias, bancos e casas
• Comparar a Constituição do Império de comércio no país, sinais de um capitalismo ainda
(1824) com a primeira Constituição incipiente
Republicana (1891): o que se explicita, o • As questões relacionadas à mão-de-obra escrava e
que se silencia, avanços e recuos dos livre. Abordar a gradual rejeição ao trabalho compulsório
direitos de cidadania. no Brasil, tratando dos diferentes interesses em jogo,
• Analisar o movimento abolicionista e seja do lado dos que defendiam ou dos que rejeitavam
republicano, suas características e efeitos tais práticas. Para além disso, trabalhar a entrada de
sobre a sociedade brasileira. estrangeiros no mercado de trabalho brasileiro, seus
• Debater a inserção/exclusão das diversos caminhos e as dificuldades encontradas por
camadas populares no processo político. italianos, espanhóis, japoneses, etc. ao chegarem ao
• Relacionar as políticas de imigração com nosso país
o processo de abolição da • Os acontecimentos que contribuíram para a eclosão do
escravatura movimento de 15 de novembro
Conceituar-- fim do regime monárquico (1822-1889) e a
instalação de uma República no Brasil-- diversificação
econômica(algodão , o açúcar,café,aparecimento da
indústria ) — economia exportadora(café)-- mão-de-obra
escrava e livre.--rejeição ao trabalho compulsório –
imigração( italianos, espanhóis, japoneses)Proclamação
da República.
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua - Cidadania e historicidade
historicidade. - teorias raciais e colonização
• Estabelecer relações entre as teorias Conceituar—Construção do Estado Nacional brasileiro --
raciais e o ideário civilizatório das elites classificação étnica e cultural-- discurso de dominação—
brasileiras. ideologia—liberalismo—civilização—cultura—
• Analisar fontes que expressam as teses miscigenação--branqueamento-- hierarquização das
sobre o branqueamento e a mestiçagem raças
no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX
sobre o índio Tupi como matriz da
nacionalidade.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


1
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DISCIPLINA: História DATA: ________
DE AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO
NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).

1ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e


afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDA RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DES (Nº) DIDÁTICO
Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo Diagnóstica ( )
Datashow ( ) ( )
Quadro/giz ( x ) Debate ( ) Dinâmicas ( )
Outros: Pesquisa de campo Oral ( x)
Livro didático ( ) ( ) Escrita ( x)
Jornais, revistas (x) Aula expositiva Atitudinal (x)
Mídias ( ) dialógica( ) Virtual ( )
Computador ( ) Exercícios ( ) Outras ( )
Exposição de
Trabalhos ( )
Mídias ( )
Leituras ( )
Atividades em
ambiente virtual ()
Outras ( )
1ª aula – Mensagem de Boas-vindas
2ª aula – Interpretação de texto sobre a Importância de
Estudar História

1História, 2 analisa 3desenvolvimento 4passado 5períodos 6Pré-História 7História 8fontes 9materiais


10artísticas11 fontes 12auxiliam13 Antropologia 14Paleontologia 15Heráldica 16Numismática 17Psicologia
18Arqueologia 19Paleografia 20períodos 21escrita 22Império Romano 23Constantinopla 24Revolução
Francesa 25Contemporânea

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2
Encontre no diagrama as palavras que dão ânimo
para recomeçar.
Todos os finais são recomeços, por mais que ainda não P E R S E V E R A N Ç A G H J A
se tenha a clareza para conseguir enxergar isto. Tenha
ânimo para começar de novo. Se lhe doem o peito e a R A D E R F T N A Z E R A L C A
alma, é sinal de que está vivo, então encare isto como R E N O V A D O O Q A S D E H C
uma dádiva e não se deixe desanimar. Pense sempre A A C V F G G M F V I V O N U O
que o melhor ainda pode estar por vir.
Não pense no passado achando que poderia ter feito as S I F O G F H B R Z O O F T J R
coisas de maneira diferente, isso não mudará nada. D C G F M D G N E A S P C U Y A
Mas olhe para trás para aprender com os tropeços que
deu e, se preciso for, voltar ao ponto de partida. Saiba
F N D I F E R E N T E Ç V S G Ç
que ainda que seja preciso seguir o mesmo caminho, G E H R H X Ç B T Q A L G I F Ã
você estará diferente, por isso os seus passos não serão H I B M G S V O E E P K B A F O
iguais. Tenha ânimo e força para dar cada passo com
firmeza e entusiasmo, como se fosse a primeira vez.
D C T E M P O V S R R I A S O H
Se decidir seguir um novo caminho, siga em frente com J A V Z H Z R B T T E J D M D A
o espírito renovado, com a certeza de que cada novo O P D A V A O V E Y N U I O A V
dia é uma nova chance para fazer tudo diferente e
melhor. Não se deixe abater pelas frustrações, pela M K C I B M H C M U D H T B S I
infelicidade. Não há dor que dure para sempre. O tempo I L X V V N L X P I E Y R G S A
tudo cura, mas é preciso ter paciência e perseverança, N Ç C C V A E Z O J R T A H A R
pois nos momentos de tristeza e sofrimento, o tempo
parece não passar. Mas ainda assim, não perca o  Z X C V B M D F H G G P N P V
ânimo. Num coração cansado, o tempo bate mais N O V A C H A N C E R T Y B N A
devagar.

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3
História é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no
tempo, ela analisa os processos históricos, personagens e fatos para poder
compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização. Um dos
seus principais objetivos é resgatar os aspectos culturais de um determinado povo
ou região para o entendimento do processo de desenvolvimento. Entender o
passado também é importante para a compreensão do presente.
O estudo da História foi dividido em dois períodos: a Pré-História (antes do
surgimento da escrita) e a História (após o surgimento da escrita, 4.000 a.C).
Para analisar a Pré-História, os historiadores e arqueólogos analisam fontes
materiais (ossos, ferramentas, vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis) e
artísticas (arte rupestre, esculturas, adornos).
Já o estudo da História conta com um conjunto maior de fontes: livros, roupas,
imagens, objetos materiais, registros orais, documentos, moedas, jornais,
gravações, etc.
A História conta com ciências que auxiliam seu estudo: Antropologia (estuda o fator
humano e suas relações), Paleontologia (estudo dos fósseis), Heráldica (estudo de
brasões e emblemas), Numismática (estudo das moedas e medalhas), Psicologia
(estudo do comportamento humano), Arqueologia (estudo da cultura material de
povos antigos), Paleografia (estudo das escritas antigas) entre outras.
Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em períodos:
- Pré-História: antes do surgimento da escrita, ou seja, até 4.000 a.C.
- Idade Antiga (Antiguidade): de 4.000 a.C. até 476 (invasão do Império Romano)
- Idade Média (Medieval): de 476 a 1453 (conquista de Constantinopla pelos turcos
otomanos). - Idade Moderna: de 1453 a 1789 (Revolução Francesa).
- Idade Contemporânea: de 1789 até os dias de hoje.
-
1. A _____é uma ciência humana que estuda o desenvolvimento do homem no Complete as lacunas e
tempo.
2. A História ________os processos históricos, personagens e fatos para poder preencha a cruzadinha
compreender um determinado período histórico, cultura ou civilização. 1 A
3. Um dos principais objetivos da história é resgatar os aspectos culturais de um 24
povo para o entendimento de seu_______________.
4. É importante entender o ________é importante para a compreensão do presente. 2 I
5. O estudo da História foi dividido em dois__________: a Pré-História e a História. 12 M
6. A __________________é o período antes do surgimento da escrita. 25 P
7. A _______________é o período após o surgimento da escrita, 4.000 a.C.
8. Para analisar a Pré-História, são analisadas __________materiais e artísticas.
18 O
9. São fontes históricas ________para o estudo da pré-história: ossos, ferramentas, 5 R
vasos de cerâmica, objetos de pedra e fósseis. 14 T
10. São fontes históricas __________para o estudo da História: arte rupestre, 15 A
esculturas, adornos.
11. O estudo da História conta com um conjunto maior de_______: livros, roupas, 8 N
imagens, documentos, moedas, jornais, gravações, etc. 10 C
12. A História conta com ciências que ___________seu estudo: Antropologia, 3 I
Paleontologia, Heráldica, Numismática, Psicologia, Arqueologia, Paleografia.
13. A ____________________estuda o fator humano e suas relações. 16 A
14. A ____________________é o estudo dos fósseis. 22
15. A _____________________é o estudo de brasões e emblemas. 4 D
16. A _____________________é o estudo das moedas e medalhas.
9 A
17. A _____________________é o estudo do comportamento humano.
18. A _____________________é o estudo da cultura material de povos antigos. 11
19. A _____________________é o estudo das escritas antigas. 6 H
20. Para facilitar o estudo da História ela foi dividida em__________: - Pré-História, 23 I
Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna - Idade Contemporânea.
21. A Pré-História é o período antes do surgimento da_________________. 20 S
22. A Idade Antiga é o período de 4.000 a.C. até 476 com a invasão do_________. 7 T
23. A Idade Média é o período de 476 a 1453 com a conquista de 13 O
___________pelos turcos otomanos.
24. A Idade Moderna é o período de 1453 a 1789 com a___________________.
21 R
25. A Idade ________________________é o período de 1789 até os dias de hoje. 17 I
19 A
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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
2ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites brasileiras no Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
constitucional, Império, seus interesses e agrupamentos político- Datashow ( ) Debate ( )
agrupamentos partidários.
políticos, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
forças sociais e ideal de civilização nos trópicos e sua opção pelo Outros: Aula expositiva Oral ( x)
simbologia do poder sistema monárquico: acentuar a singularidade dessa Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
opção no contexto latino-americano. Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
• Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
fotografias): os significados simbólicos da monarquia; o
Computador ( ) Mídias ( )
exercício e legitimação do poder; e
sua relação com as liturgias políticas ao longo da Leituras ( ) Virtual ( )
história brasileira. Atividades em ambiente Outras ( )
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que virtual () Outras ( )
expressam as sátiras ao poder: o Império em
caricaturas.
• Situar Pedro II como um imperador burguês.
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no
governo imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da
escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula – Introdução do Tópico 12. Estrutura constitucional, agrupamentos políticos, forças
sociais e simbologia do poder. • Analisar fontes que expressam as teses sobre o
branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
2ª aula - • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
civilização nos trópicos. Estudo de texto e interpretação.
1.A hierarquia racial é parte das camadas que estruturam a pirâmide de privilégios que fazem parte da cultura e da sociedade. No topo está o
homem branco em seguida o amarelo e só depois o negro. A ideia geral, apoiada pela elite e pelos intelectuais da época era da superioridade dos
brancos sobre as outras raças.
2. Com o branqueamento da nação pretendia-se atingir uma higienização moral e cultural da sociedade brasileira. Clarear a população para
progredir o país passou a ser um projeto de nação defendido no século XIX, mas que avançou pelo século XX. Projeto que envolvia eugenização
(seleção baseada na genética) e a higienização social enquanto políticas públicas.
3. Porque a mistura dos povos aconteceu antes da independência, marcando esta nova identidade nacional – crioula e cristã.
4. Pessoas que, embora descendentes de europeus ou africanos, nasceram em países originárias da colonização europeia.
5. três raças, a saber: a de cor cobre ou americana, a branca ou a caucasiana, e enfim a preta ou etiópica. Do encontro da mescla, das relações
mútuas e mudanças dessas três raças, formou-se a atual população
6. indígenas
7. caucasiana
8. etiópica
9. Disso necessariamente se segue o português, que, como descobridor, conquistador e senhor, poderosamente influiu no desenvolvimento; o
português, que deu as condições e garantias morais e físicas para um reino independente; que o português se apresenta como o mais poderoso e
essencial motor.
10. Porque na hierarquia das raças, o negro era o mais inferior
11Políticas de incentivo a imigração de alemães, italianos e espanhóis foram intensas no decorrer do século XIX e XX.
12. Enquanto os europeus acreditavam que a miscigenação era uma degeneração das raças e que traria consequências ruins para a evolução da
espécie humana, no Brasil havia a intenção de branquear e ―melhorar‖ a população, através dessa mistura, para que as próximas gerações
fossem todas brancas.
13. Em defesa do branqueamento, ou do ―embranquecimento‖, tinha como ponto de partida o fato de que, dada a realidade do processo de
miscigenação na história brasileira, os descendentes de negros passariam a ficar progressivamente mais brancos a cada nova prole gerada.

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T.1 ―A verdadeira identidade nacional brasileira de hoje nasceu antes da independência, e não era índia; era crioula* e cristã,
era, portanto, já há mais de dois séculos, brasileira‖. Os nativos – Esses que chamamos, incorretamente, indígenas fazem parte
dela, não como tipos, mas apenas absorvidos pela raça colonizadora.
T.2. ―Qualquer um que escrever a história do Brasil, jamais deverá perder de vista os elementos que contribuíram para o
desenvolvimento do homem‖, tendo para a formação do homem convergido de um modo particular três raças, a saber: a de cor
cobre ou americana, a branca ou a caucasiana, e enfim a preta ou etiópica. Do encontro da mescla, das relações mútuas e
mudanças dessas três raças, formou-se a atual população, (...) Cada uma das particularidades físicas e morais, que distinguem
as diversas raças, oferece um motor especial: e tanto maior será a sua influência para o desenvolvimento comum. Disso
necessariamente se segue o português, que, como descobridor, conquistador e senhor, poderosamente influiu no
desenvolvimento; o português, que deu as condições e garantias morais e físicas para um reino independente; que o português
se apresenta como o mais poderoso e essencial motor. Mas também de certo seria um grande erro se desprezassem as
forças dos indígenas e dos negros importados, forças estas que igualmente concorreram para o desenvolvimento físico, moral e
civil da totalidade da população. A hierarquia racial é parte das camadas que estruturam a pirâmide de privilégios que fazem
parte da cultura e da sociedade. No topo está o homem branco em seguida o amarelo e só depois o negro. A ideia geral,
apoiada pela elite e pelos intelectuais da época era da superioridade dos brancos sobre as outras raças. Por esse motivo não
houve nenhuma preocupação em integrar o negro recém-liberto na sociedade. ―Políticas de incentivo a imigração de alemães,
italianos e espanhóis foram intensas no decorrer do século XIX e XX. Com o branqueamento da nação pretendia-se atingir uma
higienização moral e cultural da sociedade brasileira. Clarear a população para progredir o país passou a ser um projeto de
nação defendido no século XIX, mas que avançou pelo século XX. Projeto que envolvia eugenização (seleção baseada na
genética) e a higienização social enquanto políticas públicas ‖(Antonio Carlos Lopes Petan, 2013). Mas a eugenia no Brasil teve um
significado diferente do adotado na Europa: enquanto os europeus acreditavam que a miscigenação era uma degeneração das
raças e que traria consequências ruins para a evolução da espécie humana, no Brasil havia a intenção de branquear a
população, através dessa mistura, para que as próximas gerações fossem todas brancas e ―melhorada‖, num período de no
mínimo 50 anos e máximos 200 anos. A população de mestiços era ‗positivamente‘ classificada pelo seu grau de branquitude:
quase-branco, semi-branco ou sub-branco. Em defesa do branqueamento, ou do ―embranquecimento‖, tinha como ponto de
partida o fato de que, dada a realidade do processo de miscigenação na história brasileira, os descendentes de negros
passariam a ficar progressivamente mais brancos a cada nova prole gerada. Carl Friedrich Philipp von Martius (1794 – 1868). *Pessoas que,
embora descendentes de europeus ou africanos, nasceram em países originárias da colonização europeia.
1. De acordo com os textos, como era a hierarquização das raças?
R:___________________________________________________________________________________________
2. Qual era o objetivo do Branqueamento?
R:___________________________________________________________________________________________
3. Por que foi dito no texto 1 que a identidade nacional brasileira nasceu antes do Brasil ser um país independente?
R:___________________________________________________________________________________________
4. Quem eram os crioulos, durante a colonização?
R:___________________________________________________________________________________________
5. O que foi a miscigenação no Brasil?
R:___________________________________________________________________________________________
6. Que etnia representa a cor cobre ou americana, dita no texto?
R:___________________________________________________________________________________________
7. Que etnia representa a cor branca, dita no texto?
R:___________________________________________________________________________________________
8. Que etnia representa a cor preta, dita no texto?
R:___________________________________________________________________________________________
9. Copie do texto o trecho que identifica o principal povo responsável pela formação da identidade nacional brasileira.
R:___________________________________________________________________________________________
10. Por que não houve nenhuma preocupação em integrar o negro recém-liberto na sociedade?
R:___________________________________________________________________________________________
11. Qual foi a ação dos portugueses para branquear a população do Brasil que na época era predominantemente negra?
R:___________________________________________________________________________________________
12. Qual Sentido era dado à eugenia no Brasil e na Europa na época da colonização?
R:___________________________________________________________________________________________
13. Qual era a defesa do branqueamento apresentada no texto?
R:___________________________________________________________________________________________
( ) A etnia indígena fez parte da identidade nacional brasileira, mas apenas absorvidos pela raça colonizadora.
( ) Cada uma das particularidades físicas e morais, que distinguem as diversas raças, oferece um motor especial para a
formação da identidade nacional.
( ) Indígenas e negros foram forças que contribuíram para o desenvolvimento físico, moral e civil da população brasileira.
( ) Os negros foram importados para o Brasil na época da colonização.
( ) A hierarquia das raças, apoiada pela elite e pelos intelectuais da época da colonização dava ideia de superioridade dos
brancos sobre as outras raças.
( ) A hierarquia racial estrutura a pirâmide de privilégios que fazem parte da cultura e da sociedade na época.
( ) Com o branqueamento da nação pretendia-se clarear a população.
( ) Eugenização é a seleção baseada na genética.
( ) Na época da colonização a população de mestiços era ‗positivamente‘ classificada pelo seu grau de branquitude: quase-
branco, semi-branco ou sub-branco.

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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
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EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
3ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites brasileiras no Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
constitucional, Império, seus interesses e agrupamentos político- Datashow ( ) Debate ( )
agrupamentos partidários.
políticos, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
forças sociais e de civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema Outros: Aula expositiva Oral ( x)
simbologia do poder monárquico: acentuar a singularidade dessa opção no Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
contexto latino-americano. Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
• Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
fotografias): os significados simbólicos da monarquia; o
Computador ( ) Mídias ( )
exercício e legitimação do poder; e sua relação com as
liturgias políticas ao longo da história brasileira. Leituras ( ) Virtual ( )
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que Atividades em ambiente Outras ( )
expressam as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. virtual () Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês.
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no
governo imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da
escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula – Estrutura constitucional, agrupamentos políticos,
forças sociais e simbologia do poder.
2ª aula Situação do negro e construção do Estado nacional

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1. Observe o infográfico acima e retire 10 informações.
1. _______________________________________________________________________________
2. _______________________________________________________________________________
3. _______________________________________________________________________________
4. _______________________________________________________________________________
5. _______________________________________________________________________________
6. _______________________________________________________________________________
7. _______________________________________________________________________________
8. _______________________________________________________________________________
9. _______________________________________________________________________________
10. _______________________________________________________________________________
2. Produza um parágrafo falando das causas da situação atual do
negro no Brasil e seu papel na construção do estado nacional.
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8
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DISCIPLINA: História DATA: ________
DE AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
4ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
constitucional, brasileiras no Império, seus interesses e Datashow ( ) Debate ( )
agrupamentos políticos, agrupamentos político-partidários.
forças sociais e • Analisar as posições das elites brasileiras
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
simbologia do poder frente ao ideal de civilização nos trópicos e Outros: Aula expositiva Oral ( x)
sua opção pelo sistema monárquico: acentuar Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
a singularidade dessa opção no contexto Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
latino-americano. Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
• Analisar fontes (festas, monumentos,
Computador ( ) Mídias ( )
pinturas e fotografias): os significados
simbólicos da monarquia; o exercício e Leituras ( ) Virtual ( )
legitimação do poder; e sua relação com as Atividades em ambiente Outras ( )
liturgias políticas ao longo da história virtual () Outras ( )
brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época)
que expressam as sátiras ao poder: o Império
em caricaturas.
• Situar Pedro II como um imperador burguês.
• Analisar a representação do indígena
brasileiro no romantismo, confrontando com a
política indígena no governo imperial

Sequência didática
1ª aula – Simbólicos da monarquia; o exercício e
legitimação do poder. Estudo de texto.
2ª aula - • Analisar fontes (pinturas e fotografias): os significados
simbólicos da monarquia; o exercício e legitimação do poder; e sua
relação com as liturgias políticas ao longo da história brasileira.
Interpretação de textos e imagens.
1.a imagem do rei e a pompa e todo o aparato da realeza
2. Um. Apenas o Brasil
3. República
4. Impedir o fantasma da fragmentação territorial vividas pelas ex-colônias espanholas
5. Buscaram construir e relacionar a imagem do soberano (D Pedro I) às ideias de justiça, ordem, paz e
equilíbrio (...) O longo reinado de D. Pedro II foi marcado pela relação entre a imagem do rei e a
estabilidade do Império brasileiro.
6. Estava vinculada à estabilidade do Estado (reino).
7. Porque a oposição exigia a descentralização do poder, a redução do controle da economia, a abolição
do Poder moderador.
8..4º Poder que limitava os três poderes e dava poder total ao rei
9. Legislativo, executivo e judiciário
10. produzindo grande quantidade de caricaturas políticas, tendo o Imperador como o protagonista mais
presente, que frequentemente ridicularizavam as frequentes viagens do “Imperador Itinerante” e seu
crescente desinteresse pelos assuntos de governo.
11. O filho sempre velho representa a estabilidade do governo... 49 anos no poder... O pai sempre jovem
representa a independência e nascimento do imperio

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


9
O longo reinado de D. Pedro II foi marcado pela intrínseca relação entre a imagem do rei e a estabilidade do
Império brasileiro. A pompa e todo o aparato da realeza eram tidos como artifícios necessários para governar e
satisfazer o imaginário popular. Tendo em vista a singularidade do regime monárquico brasileiro, único entre os
nascentes países republicanos nas Américas (todos os outros países da América se tornaram independentes
como república), através da monarquia, as elites locais buscaram construir uma ritualística capaz de assegurar a
unidade do vasto império e impedir o fantasma da fragmentação territorial vividas pelas ex-colônias espanholas.
Para isso, buscaram construir e relacionar a imagem do soberano (D Pedro I) às ideias de justiça, ordem, paz e
equilíbrio (...) O longo reinado de D. Pedro II foi marcado pela relação entre a imagem do rei e a estabilidade do
Império brasileiro. A pompa e todo o aparato da realeza eram tidos como artifícios necessários para governar e
satisfazer o imaginário popular. Na segunda metade de seu reinado, D. Pedro II, paulatinamente, descuida-se de
sua imagem real, até então vinculada à estabilidade do Estado (Reino). E esse ―teatro da política‖ se enfraquecia
em um momento em que as contradições do Império se cristalizavam. A oposição exigia a descentralização do
poder, a redução do controle da economia, a abolição do Poder moderador (4º Poder que limitava os três poderes
e dava poder total ao rei). Em contrapartida, buscava-se o apoio do próprio Imperador quando o assunto era
imigração, problemas da escravidão e obtenção de créditos agrícolas. A imprensa local, que gozava de grande
liberdade de expressão desde a década de 1850, acompanhava seu declínio produzindo grande quantidade de
caricaturas políticas, tendo o Imperador como o protagonista mais presente. Dos caricaturistas da época
destacavam-se Ângelo Agostini e Rafael Bordalo, que frequentemente ridicularizavam as frequentes viagens do
―Imperador Itinerante‖ e seu crescente desinteresse pelos assuntos de governo.

1. O que era necessário para satisfazer o imaginário popular da época imperial?


R:___________________________________________________________________________________
2. Quantos países da América implantaram a monarquia depois da independência? Identifique-os (os)?
R:___________________________________________________________________________________
3. Qual foi a forma de governo da maioria dos países da América depois que se tornaram independentes
dos colonizadores?
R:___________________________________________________________________________________
4. Qual foi a importância da implantação da monarquia no Brasil?
R:___________________________________________________________________________________
5. Que artifícios as elites locais buscaram para assegurar a unidade do vasto império brasileiro?
R:___________________________________________________________________________________
6. A que estava vinculada a imagem de D. Pedro II?
R:___________________________________________________________________________________
7. Por que o II Reinado se enfraqueceu?
R:___________________________________________________________________________________
8. O que foi o poder moderador?
R:___________________________________________________________________________________
9. Quais são os três poderes?
R:___________________________________________________________________________________
10. De que forma a imprensa local evidenciava o declínio do império?
R:___________________________________________________________________________________
11. A partir das ilustrações e do texto acima, elabore um parágrafo pessoal no qual seja discutida a
importância de cada imagem para a construção do ideário monárquico no Brasil, e o que essa distinção
entre o ―pai eternamente jovem‖ e o ―filho eternamente velho‖ significa?
R:________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


10
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DISCIPLINA: História DATA: ________
DE AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
5ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
constitucional, brasileiras no Império, seus interesses e Datashow ( ) Debate ( )
agrupamentos políticos, agrupamentos político-partidários.
forças sociais e • Analisar as posições das elites brasileiras
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
simbologia do poder frente ao ideal de civilização nos trópicos e Outros: Aula expositiva Oral ( x)
sua opção pelo sistema monárquico: acentuar Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
a singularidade dessa opção no contexto Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
latino-americano. Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
• Analisar fontes (festas, monumentos,
Computador ( ) Mídias ( )
pinturas e fotografias): os significados
simbólicos da monarquia; o exercício e Leituras ( ) Virtual ( )
legitimação do poder; e sua relação com as Atividades em ambiente Outras ( )
liturgias políticas ao longo da história virtual () Outras ( )
brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época)
que expressam as sátiras ao poder: o Império
em caricaturas.
• Situar Pedro II como um imperador burguês.
• Analisar a representação do indígena
brasileiro no romantismo, confrontando com a
política indígena no governo imperial

Sequência didática
1ª aula – • Analisar fontes (jornais e revistas da época) que
expressam as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. •
Analisar a representação do indígena brasileiro.
2ª aula – Interpretação de charges da época do império.
1.índio
2. O índio alegórico que representa o Brasil, na imagem, não passaria de um joguete nas mãos do governo, sem autonomia, preso
aos grilhões da corrente política.

1. fazendeiro
2. a escravidão
3. porque eram excluídos da sociedade, aparecendo só no simbólico do império (como é hoje)

1. Na loja improvisada, vendem-se cédulas eleitorais (votos), porretes, revolveres, espadas e rifles.
2. As armas à venda mostram o clima de violência das eleições da época do segundo reinado
3. Que o processo eleitoral não é confiável.
4. Havia roubos de urnas, falsificação de votos e espancamentos de eleitores como ocorreu no célebre episódio das
―eleições do cacete‖, em 1840. A charge demonstra também a prática da compra de votos comum neste período do
segundo reinado.
5. espancamentos de eleitores para votarem em quem era escolhido pela elite.
6. direito do voto apenas àqueles cidadãos que atendam a certos critérios econômicos, ou seja só quem tinha
dinheiro podia votar.
7. Na eleição indireta a população não possui direito ao voto. Os representantes são escolhidos pelos parlamentares.
8. as eleições eram indiretas e o voto era censitário e masculino e para maiores de 25 anos.
9. é obrigatório, todos podem votar (sufrágio universal)a partir de 16 anos – é facultativo para maiores de 70 e
menores de 18 anos
10. Que eram fraudadas e violentas
11. compra de votos.

1.não se obedeciam critérios de competência, mas o interesse em se obter vantagens materiais


2. para mostrar que a nação se envergonhava da corrupção do governo
3. era uma forma de manipulação política e de aumentar as receitas (ganhos) do governo.

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11
A imagem do índio surgiria como alegoria do Estado, símbolo da
identidade brasileira. O índio alegórico que representa o Brasil, na
imagem, não passaria de um joguete nas mãos do governo, sem
autonomia, preso aos grilhões da corrente política. Embora seja
apresentado como uma figura importante tem às suas costas a política
e o governo, os quais decidiriam seus caminhos; além disso, prestaria
homenagens a um político que muito pouco teria feito por ele.

1. De acordo com as informações, quem era símbolo da identidade brasileira?


2. Qual é a situação do índio descrita no texto? Comente a situação do índio
hoje.
Martinho Campos, montado sobre um negro, de quatro como um cavalo, tendo
correntes presas aos pés, mãos e pescoço, que servia como rédea para o
cavaleiro. Este tem na mão direita um chicote e com a esquerda segura a corrente,
usa botas e chapéu como um fazendeiro usaria. As figuras encontram-se sobre um
grande pedestal onde se lê, logo abaixo das figuras: ―Escravidão ou Morte‖.
Observa-se, ainda, que há índios na base do pedestal, todos sentados em uma
posição bastante desoladora. A figura que apresenta mais energia e algum
entusiasmo é a de Martinho Campos que aparece na mesma posição da Estátua
equestre de D. Pedro I, a qual pode ser observada ao fundo, apenas esboçada, o
suficiente para que o leitor possa lembrar e fazer a comparação.

1. Na charge, que é a elite?


2. De acordo com a charge, quem sustentou o crescimento economico da elite?
3. Por que os índios foram representados em uma posição desolada?
―Bazar eleitoral‖, charge de Ângelo Agostini, publicada em ―O Cabrião‖, 1867
Na loja improvisada, vendem-se cédulas eleitorais (votos), porretes, revolveres,
espadas e rifles. Para os compradores interessados, o cartaz informa que, neste
―bazar eleitoral‖, ―não se fia‖, isto é, não há crédito. As armas à venda mostram o
clima de violência das eleições da época do segundo reinado, confirmada pela
frase ―não se fia‖, isto é, o processo eleitoral não é confiável. Havia roubos de
urnas, falsificação de votos e espancamentos de eleitores como ocorreu no célebre
episódio das ―eleições do cacete‖³, em 1840. A charge demonstra também a prática
da compra de votos comum neste período do segundo reinado. Note as caixas de
cédulas com seus respectivos preços e destinatários, inclusive para votos em
branco. De acordo com a Constituição de 1824, as eleições eram indiretas¹ e o
voto era censitário² e masculino e para maiores de 25 anos.
fonte: http://www.Ensinarhistoria joelza.com.br/caricaturas-do-segundo-reinado-critica-com-
humor-e-ironia/ - Blog: Ensinar História - Joelza Ester Domingues
¹Na eleição indireta a população não possui direito ao voto. Os representantes são escolhidos pelos
parlamentares.
² O direito do voto apenas àqueles cidadãos que atendam a certos critérios econômicos.
³ Uso de violência física, para garantir a vitória. Lema: ―para os amigos pão, para os inimigos pau‖.

1. O que está sendo vendido neste ―Bazar eleitoral‖?


2. O que significa as armas à venda no ―bazar eleitoral‖?
3. O que pode significar a expressão ―não se fia‖, no contexto eleitoral da época?
4. Que fraudes aconteciam nas eleições na época em questão?
5. O que foram as eleições do cacete?
6. O que é voto censitário?
7. O que é eleição indireta?
8. Como era o voto de acordo com a constituição de 1824?
11. Que situação, ilustrada acima, acontecia no
9. Como é o voto hoje?
Brasil Império e acontece hoje?
10. Que sátira o caricaturista faz das eleições do Brasil monárquico?
Charge ―Balcão de negócios Pobre país! A corrupção alimenta a vaidade, para dar vida ao patriotismo!‖ – é a
legenda da charge de Ângelo Agostini. Carregando sacos de dinheiro, clientes compram
medalhas e títulos que estão expostas na vitrine. O vendedor é o primeiro-ministro,
observado pelo imperador. Aos pés deste, um indígena, símbolo da nação brasileira,
esconde o rosto. A venda de títulos de nobreza e cargos políticos era uma forma de
manipulação política e de aumentar as receitas do governo. Para isso, não se
obedeciam critérios de competência, mas o interesse em se obter vantagens materiais –
fato que deixa a nação (representada pelo indígena) prostrada de vergonha.

1. Segundo a charge, qual era o critério para a obtenção de títulos?


2. Por que o autor retratou um indígena encolhido e com o rosto coberto?
3. Por que era vendido títulos de nobreza e cargos políticos?
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12
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
6ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. Estrutura •Analisar as configurações das elites brasileiras no Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
constitucional, Império, seus interesses e agrupamentos político- Datashow ( ) Debate ( )
agrupamentos partidários.
políticos, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
forças sociais e de civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema Outros: Aula expositiva Oral ( x)
simbologia do poder monárquico: acentuar a singularidade dessa opção no Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
contexto latino-americano. Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
• Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
fotografias): os significados simbólicos da monarquia; o
Computador ( ) Mídias ( )
exercício e legitimação do poder; e sua relação com as
liturgias políticas ao longo da história brasileira. Leituras ( ) Virtual ( )
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que Atividades em ambiente Outras ( )
expressam as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. virtual () Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês.
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no
governo imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da
escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula – • Analisar as posições das elites brasileiras frente
ao ideal de civilização nos trópicos. • Estabelecer relações
entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites
brasileiras. Estudo de texto.
2ª aula – Compreensão de texto e imagem – sobre as
posições das elites brasileiras frente ao ideal de civilização.
1modelo de civilização europeu
2. cultura dos brancos europeus.
3. atender aos interesses de uma elite
4. continuadora do projeto civilizador
5. Desconsidera/ população /participar das decisões/ étnica e cultural
6. desclassificando
7. exclusão
8. resistências
9. (Pessoal – destacndo o papel de cada uma das raças na sociedade)
10. destacar que negros e índios pertenciam (e pertencem) á nação brasileira, mas não tinham (ou têm) os
mesmos direitos e acesso à cidadania.

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13
O projeto de Estado-Nação que as elites governantes conceberam para a jovem nação brasileira, no século XIX, partia do
modelo de civilização europeu, no qual determinava que em um país verdadeiramente civilizado deveria prevalecer a cultura
dos brancos europeus. A adoção desse modelo demonstra que, desde a sua origem como nação independente, o Estado
brasileiro foi concebido para atender aos interesses de uma elite que percebe a si mesma como a continuadora desse projeto
civilizador, cuja missão era educar e dar forma a um corpo social passivo, amorfo, mestiço e bárbaro. As elites governantes do
Estado brasileiro se empenharam em criar um projeto de nacionalidade sem cidadania – ―pertencer sem exercer‖. Para isso, se
empenharam na criação de um discurso de legitimação da ordem social que, simultaneamente, referendasse as ações das
elites, reforçasse o caráter passivo do povo brasileiro e, em contrapartida, desclassificasse as ações que se colocassem em
oposição ao paradigma em questão. Temos, portanto, um projeto ideológico de construção do Estado Nacional brasileiro que
desconsidera a grande maioria de sua população, enquanto sujeito apto a participar das decisões acerca dos destinos da
nação, baseado no critério de classificação étnica e cultural. Este discurso de dominação (supremacia racial), uma vez
elaborado pelas elites, ganhou o espaço público e a própria sociedade brasileira, em alguma medida, o assimilou. Ou seja, um
discurso ideológico que justifica e reforça a exclusão de grande parte da população deste país tem a sua eficácia atestada nas
mais diversas manifestações do cotidiano. Por outro lado, essa assimilação – mesmo se apresentando hegemônica – sofreu
críticas e conviveu com as mais diversas manifestações de resistências.
Portanto, resgatar as origens deste discurso de dominação tão presente em nossa sociedade possibilita o seu questionamento
e, por conseguinte, a sua superação.

1. Complete
1. O projeto de Estado-Nação que as elites governantes conceberam para a jovem nação brasileira se baseava no__________
_______________________________________________________
2. O modelo de civilização europeu determinava que em um país civilizado deveria prevalecer a ____________
_______________________________________________________
3. A adoção do modelo de civilização europeu demonstra que, desde a sua origem como nação independente, o Estado
brasileiro foi concebido para__________________________________________________.
4. A elite brasileira percebe a si mesma como a_________________________________________, cuja missão era educar e
dar forma a um corpo social passivo, amorfo, mestiço e bárbaro.
5. O projeto ideológico de construção do Estado Nacional brasileiro _____________________a grande maioria de
sua_______________________, enquanto sujeito apto a ___________________________acerca dos destinos da nação,
baseado no critério de classificação___________________________.
6. A legitimação da ordem social brasileira, simultaneamente, torna legal as ações das elites, reforça o caráter passivo do povo
brasileiro, ______________________________as ações do povo que se colocassem em oposição à questões do governo.
7. O discurso de dominação (supremacia racial) das elites foi assimilado pela sociedade e é este discurso ideológico que
justifica e reforça a _________________________________________de grande parte da população.
8. O discurso de supremacia racial das elites brasileiras sofreu críticas e conviveu com as mais diversas manifestações
de____________________________________________.
9. Elabore um parágrafo pessoal no qual sejam
relacionadas as principais ideias sobre a construção da
identidade nacional, destacando a hierarquização dos
papeis sociais a serem desempenhados por cada uma
das três raças nesse projeto
R:____________________________________________
_____________________________________________.
______________________________________________.
______________________________________________.
______________________________________________
_____________________________________________.
______________________________________________.
______________________________________________.
______________________________________________
Esta pintura de M. Brocos - Teoria do branqueamento

10. Interprete a frase abaixo.


As elites governantes do Estado brasileiro se empenharam em criar um projeto de
nacionalidade sem cidadania – ―pertencer sem exercer‖.
R:__________________________________________________________________________________.
_____________________________________________________________________________________.
_____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________.
_____________________________________________________________________________________________

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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
7ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula •Analisar as configurações das elites brasileiras no
Império, seus interesses e agrupamentos político-
partidários.
2ª aula – atividades sobre o texto e tabela
1. é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder
em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade.
2. A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos.
3.As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais
pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.
4. Acreditavam que era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a
situação.
5. foi antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e este se tornou imperador do Brasil e foi
declarado o fim das regências e fim das revoltas regenciais..
6....2,1,3
7. vvvvvv

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15
O Período Regencial é uma época da História do Brasil entre os anos de 1831 e 1840, quando o imperador D. Pedro I abdicou
do poder em 1831, seu filho D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos e não podia governar. Regentes do período:
Lima e Silva, Senador Vergueiro e Marquês de Caravelas/ José da Costa Carvalho, João Bráulio Moniz e Francisco de Lima e
Silva./ - Diogo Antônio Feijó. Pedro de Araújo Lima. Um período tumultuado - O Brasil passou por uma grave crise política e
diversas revoltas durante o período regencial. A crise política deveu-se, principalmente, a disputa pelo controle do governo entre
diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e
continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as
pessoas). Revoltas - As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população
(mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo. Os políticos brasileiros e
grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um
imperador forte e com poderes para enfrentar a situação. Em 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada a maioridade
de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) D. Pedro II se tornou imperador do Brasil, foi declarado o fim das regências. Esse
episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e
autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.

1. O que foi o Período Regencial?


2. Por que o Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial?
3. Quais foram os motivos das revoltas regenciais?
4. A que os políticos brasileiros e parte da população atribuíam a grave crise que o país enfrentava no período regencial?
5. O que foi o golpe da maioridade e qual foi sua principal consequência?
6. Relacione os partidos políticos da Com a descentralização, as
época do império às características tensões políticas
( 1 ) Restauradores

abaixo aumentaram, cresceram o nº


( 2 ) Moderados

( ) queriam a continuação da de revoltas. Foi necessário o


( 3 ) Exaltados

Monarquia e voto só para os ricos. retorno de um poder


( ) defendiam a volta de D. Pedro I centralizado no RJ. O que
ao poder ocorreu com a vitória dos
( ) queriam reformas para melhorar regressistas, que criaram a
a vida dos mais necessitados e voto lei do Ato Adicional.
para todas as pessoas.
REBELIÕES CABANAGEM – PARÁ FARROUPILHA (RS) 1835/45 SABINADA (BA) BALAIADA(MA)
183/40 1837/38 1838/41
CAUSAS Péssimas condições de Aumento da taxação sobre a Elitismo: Restrições Exploração dos grandes
vida(índios, negros, charque. Sentimento das decisões políticas proprietários de terra
mestiços e libertos) autonomista (liberais exaltados) e aristocracia rural sobre os pobres.
-monopólio político-
econômico da aristocracia
rural
BASE SOCIAL Homens pobres e livres – Estanceiros (direção) e grupos Camadas médias Populares – artesãos,
caráter popular. sociais populares. elitismo urbanas escravos, aquilombados
PROJETO República, federalismo e República, Federalismo e Maioridade e República, federalismo e
POLÍTICO democracia (voto separatismo. ampliação da Reforma Agrária
universal) participação política
IMPORTÂNCIA Primeiro movimento Mais longa revolta Defesa da monarquia Conflito entre donos das
HISTÓRICA popular a tomar o poder terras e sem terra
DESFECHO Prisão e execução dos Acordo – incorporação dos oficiais Repressão Repressão
líderes ao exercito brasileiro. Redução das
taxas sobre a charque
7. Sobre as Revoltas do período Regencial, coloque V ou F
( ) A Cabanagem foi o movimento mais radical, o único em que setores
populares ocuparam o poder de toda uma província, a da Grão-Pará e
exigia o sufrágio universal ;
( ) O que marca a Balaiada é a participação de negros e de sertanejos,
sob a liderança do chefe de Quilombo, Negro Cosme, fazedor de balaios.
( ) A revolução Farroupilha tinha como principal reivindicação o
federalismo, ou seja, a autonomia política e administrativa das
províncias. Através dele, os estancieiros do Sul esperavam assegurar
seus interesses, particularmente garantir mercado para o charque que
produziam;
( ) Liderada por um médico, a Sabinada exigia participação política,
defendia a monarquia.
( ) A farroupilha não sofreu repressão do governo, foi feito um acordo
para o fim da revolta.
( ) A maioria das revoltas do período regencial queriam o fim do
Império e a implantação de uma República.
( ) A maioria das revoltas regenciais queriam o fim do centralismo do
poder e exigiam o federalismo.
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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
8ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula – • Tópico 13. Confrontos: fim da monarquia no Brasil e
início da República -- •Analisar o conceito de liberalismo, suas
apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história
brasileira.
1. a constituição do império. – a primeira do Brasil
2. o poder moderador
3. alterava a Constituição de 1824 e foi uma tentativa de conter os conflitos entre liberais e conservadores
nas disputas pelo poder político central.

1monarquia/2intervenção/ 3Poder moderador 4poder total/ criar as leis, julgar as leis, executar as leis, 6.
Intervinha 7 grandes fazendeiros 8Capitalistas 9.burguês, 10 capitalismo, 11liberalismo, 12 classe
dominante 13liberalismo, 14 mecenas

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O Ato Adicional alterava a Constituição de 1824 e foi uma
tentativa de conter os conflitos entre liberais e conservadores nas
disputas pelo poder político central.
Dentre as modificações introduzidas pelo Ato Adicional, a
primeira delas, considerada a essência descentralizadora da
reforma, foi a transformação dos Conselhos Gerais em
Assembleias Legislativas Provinciais. Sem dúvida foi mudança
importante, conferindo ao âmbito regional, através de um
legislativo próprio, certa autonomia política. No entanto, vale
notar que nada se alterou em termos de representatividade
política – que permaneceu bastante restrita – em relação à Carta
de 1824. De acordo com o artigo 4º. Da Lei no. 16, a eleição para
as Assembleias Provinciais se faria “da mesma maneira que se
fizer a dos deputados à Assembleia Geral Legislativa, e pelos
mesmos eleitores”. Não se sustentam, portanto, as
interpretações que atribuem às medidas descentralizadoras e ao
próprio período regencial, um conteúdo não apenas liberal, mas
democrático.(Engel, Magali G. ―Ato Adicional de 1834‖, in Vainfas, R. (org.) Dicionário
(Organogramas tirados de Campos, F. & Dolhnikoff, M. Atlas História do Brasil. 3ª. ed. São Paulo: Scipione, 1997, pp. 26-27) do Brasil Imperial (1922-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 60.)

1. A que o texto se refere quando cita a Carta de 1824?


2. O que promovia a centralização monárquica?
3. O que foi o Ato Adicional de 1834?
Sobre o texto, coloque V ou F
( ) Dentre as modificações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834, a primeira delas, foi a descentralização.
( ) Com o Ato Adicional de 1834 os Conselhos Gerais foram transformados em Assembleias Legislativas Provinciais. Foi
conferindo ao âmbito regional, certa autonomia política.
( ) Mesmo com a descentralização do poder para as províncias nada se alterou em termos de representatividade política –
( ) Não se sustentam as interpretações do adicional de 1834 que atribuem às medidas descentralizadoras e ao próprio período
regencial, um conteúdo não apenas liberal, mas democrático.

Política - Forma de governar e de ações durante o período do seu poder Economia do café - As lavouras de café
Governo Moderador - Por mais que D. Pedro II fosse a favor do comandavam a economia da época com a política
liberalismo (doutrina baseada na defesa da liberdade individual contra a que defendia o poder que os donos das áreas
intervenção do governo na economia, na política, na religião e na cultura) agrícolas possuíam
, ele governava de forma autoritária. O 4º Poder – Poder moderador, dava Liberalismo x Poder moderador - O poder
poder total ao imperador e limitava a ação dos outros três poderes – moderador e a escravidão contradiziam os
(Executivo – administra o país e executa as leis, legislativo - cria leis - e princípios do liberalismo defendidos pela
judiciário – julga se a lei é constitucional) e intervinha em todas as áreas burguesia, mas a administração do país era a favor
da sociedade. dos grandes proprietários. O estado imperial era
Economia – Durante império houve predomínio social dos grandes um instrumento da classe dominante. Com a
fazendeiros. O fluxo da economia estava centrado nas grandes introdução do regime parlamentarista em 1848 para
propriedades agrícolas. Os ideais defendidos por D. Pedro II durante o o debate e negociação política, o liberalismo
Segundo reinado com um Moderador liberalista e tiveram características econômico ficou mais presente na sociedade.
Capitalistas, o que enfatizava o imperador como burguês Disposição ao promover a cultura erudita no país,
*Autoridade do estado preservava a propriedade privada D. Pedro II agia como um verdadeiro mecenas -
*Fortificação das indústrias para melhora da economia Financiava o estudo artístico e estimulava a vinda
*Poder nas mãos dos que possuíam capital ao Brasil de artistas estrangeiros
Fontes: Livros-História Geral / História das sociedades / História crítica /
*Preservação do Brasil como um país moderno
Complete
1. A Forma de governar de D. Pedro II foi a ______________________________
2. O Liberalismo é contra _________________do estado.
3. O 4º Poder também é chamado de ____________________.
4. O Poder Moderador dava ________________ao imperador e limitava a ação dos outros três poderes
5. A função de cada um dos três poderes é legislativo ________________, judiciário ____________ Executivo _____________
6. O poder moderador era o contrario do liberalismo porque ___________________nas questões sociais.
7. A elite da época imperial era agrária com predomínio social dos _____________________
8. Os ideais defendidos por D. Pedro II durante o Segundo reinado tiveram características____________.
9. Ter ideais capitalistas firmou o imperador como__________________.
10. Propriedade privada, Fortificação das indústrias, Poder nas mãos dos que possuíam capital, são características do _______
11. O poder moderador e a escravidão contradiziam os princípios do _______________defendidos pela burguesia.
12. O estado imperial era um instrumento da_______________________.
13. Com a introdução do regime parlamentarista o ________________econômico ficou mais presente na sociedade imperial.
14. D. Pedro II era_______________, financiava o estudo artístico e estimulava a vinda ao Brasil de artistas estrangeiros.

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EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
9ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula –•Analisar o conceito de liberalismo, suas
apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da
história brasileira.
2ª aula – atividades de compreensão do texto e imagens
1.É um conjunto de princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto principal a defesa da
liberdade política e econômica. Neste sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado na
economia e na vida das pessoas.
2. Origem - O pensamento liberal teve sua origem no século XVII, através dos trabalhos sobre política
publicados pelo filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo econômico ganhou força com
as ideias defendidas pelo filósofo e economista escocês Adam Smith.
3...- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito).
4. Revolução industrial, revolução francesa, independência dos EUA, independências na américa. ...
5. absolutismo, mercantilismo e privilégios
6. iluminismo
7. É a lei da "oferta e procura".
8. Significa que o estado não intervém na economia.
9.Desigualdade social

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19
Liberalismo pode ser definido como um conjunto de
princípios e teorias políticas, que apresenta como ponto
principal a defesa da liberdade política e econômica. Neste
sentido, os liberais são contrários ao forte controle do Estado
na economia e na vida das pessoas.
Origem - O pensamento liberal teve sua origem no século
XVII, através dos trabalhos sobre política publicados pelo
filósofo inglês John Locke. Já no século XVIII, o liberalismo
econômico ganhou força com as ideias defendidas pelo
filósofo e economista escocês Adam Smith.
Podemos citar como princípios básicos do liberalismo -
características:
- Defesa da propriedade privada;
- Liberdade econômica (livre mercado);
- Mínima participação do Estado nos assuntos econômicos
da nação (governo limitado);
- Igualdade perante a lei (estado de direito).

Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith em A Riqueza das Nações para descrever como, numa
economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos
indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que orientasse a
economia. A "mão invisível" é o que hoje chamamos de "oferta e procura".

1. O que é Liberalismo? Explique.


2. Qual é a origem do liberalismo e o que deu forma
para esta teoria?
3. Quais são as características do liberalismo?
4. Quais são as consequências do liberalismo?
5. Quais eram as críticas feitas pelo liberalismo?
6. Qual foi a principal inspiração do Liberalismo?
7. No liberalismo, o que significa a expressão "mão
9. Que consequência do liberalismo é evidente na
invisível"?
charge acima?
8. O que significa Laissez faire?

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PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
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EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO
ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
10ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição
Republicana (1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.

Sequência didática
1ª aula –•Analisar o conceito de liberalismo, suas
apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da
história brasileira.
• Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
2ª aula – Atividades de compreensão do texto.
1. monarquia o povo não vota e república o povo vota
. Monarquia -rei – República - presidente
. rotatividade dos gestores na República (4 em 4 anos), e vitaliciedade do cargo de monarca
2. Pessoal
3. Com a guerra do Paraguai a sociedade passara por uma experiência única de mobilização de recursos
materiais, mas principalmente de humanos e ideológicos que abalaria sua estrutura social hierarquizada e
traria consequências diretas para a crise da escravidão e do Império, abrindo caminho para o movimento
abolicionista que tomou conta dos corações e mentes de escravos, libertos e pessoas livres na década de
1880.
4. excluídos da cidadania: negros e mestiços livres e mesmo com uma parcela significativa de escravos.
5. a defesa da pátria:
6. ―Recrutar para o Exército sempre foi um problema no Brasil Imperial porque durante boa parte do século
XIX, forças locais e um sistema de isenções legais impediam o alistamento. O pequeno exército imperial
centrava sua atenção sobre aqueles que não contavam com nenhuma proteção, mas que ofereciam
―perigo ‖:desocupados, migrantes, órfãos e desempregados.
7. Como eram a maioria da população tinham medo de se rebelarem contra o imprio.
8. a lavoura e os principais estabelecimentos mananciais de riqueza do Brasil eram dependentes dos
braços escravos
9. tráfico de escravos

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Em linhas gerais, podemos definir Monarquia e República da seguinte forma:
MONARQUIA-forma de governo na qual o poder supremo é exercido por um monarca. A transmissão deste cargo
se dá por critérios hereditários e não há tempo estipulado nem eleições para o cargo.
REPÚBLICA--Organização política de um Estado com o objetivo de servir à coisa pública, ao interesse comum.
Um ou mais indivíduos são eleitos pelo povo e exercem o poder por tempo determinado.
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA BRASIL, 1988.
TÍTULO I--Dos princípios fundamentais
Art. 1. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos direta ou
diretamente nos termos desta Constituição.

1-Leia os trechos acima e aponte diferenças entre os sistemas monárquico e republicano de governo quanto:
• à participação popular na escolha dos governantes _______________________________________________
• à questão de onde emana o poder em cada um deles _____________________________________________
• Ao tempo de governo de cada um deles ________________________________________________________
2-Analise o trecho da Constituição e responda com suas palavras: ―Sobre o Brasil, é correto afirmar que todo o
poder emana do povo?‖, ―O poder é exercido em nome da maioria ou de minorias privilegiadas?‖.
R:__________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________.
____________________________________________________________________________________________
Os trechos a seguir fazem referência à GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870), em especial, ao recrutamento do
Exército imperial brasileiro e à participação de negros livres, libertos [ex-escravos] e escravos na batalha, além da
repercussão da contribuição destes setores marginalizados na guerra.
―Recrutar para o Exército sempre foi um problema no Brasil Imperial. Durante boa parte do século XIX, forças
locais e um sistema de isenções legais impediam o alistamento. O pequeno exército imperial centrava sua
atenção sobre aqueles que não contavam com nenhuma proteção, mas que ofereciam ―perigo ‖: desocupados,
migrantes, órfãos e desempregados – estes, por serem grande parte da população poderiam se rebelar contra o
império e . (...) Mas o ataque ao território brasileiro sem prévia declaração de guerra gerou muita indignação e um
forte sentimento de patriotismo‖. (...) ―Depois da guerra, a sociedade imperial escravista não seria mais a mesma.
O governo tivera que contar com setores sociais antes excluídos da cidadania: negros e mestiços livres e mesmo
com uma parcela significativa de escravos. Já então libertos e, mais importante e inusitado, cumprindo o primeiro
dever cívico de cidadãos do Império: a defesa da pátria: Com a Guerra do Paraguai a sociedade passara por uma
experiência única de mobilização de recursos materiais, mas principalmente de humanos e ideológicos que
abalaria sua estrutura social hierarquizada e traria consequências diretas para a crise da escravidão e do Império,
abrindo caminho para o movimento abolicionista que tomou conta dos corações e mentes de escravos, libertos e
pessoas livres na década de 1880. ‖SALLES, Ricardo. Negros guerreiros. In Revista Nossa História, n. 13. RJ:
3-Como a participação de setores marginalizados da sociedade brasileira do século XIX ,na guerra do Paraguai
abalou a estrutura social hierarquizada e trouxe consequências diretas para o império?
R:__________________________________________________________________________________________
4- De acordo com o texto, que setores sociais eram excluídos da cidadania?
R:__________________________________________________________________________________________
5- De acordo com o texto o que era dever cívico dos cidadãos do império?
R:__________________________________________________________________________________________
6- Por que era difícil a formação de exército durante o império e que função desempenhavam nesta época?
R:__________________________________________________________________________________________
7- Que tipo de ―perigo poderia ser oferecido ao império por órfãos, desempregados, migrantes e desocupados‖?
R:_________________________________________________________________________________________.
―considerando quanto este comércio [o tráfico de escravos] é contrário à boa razão e justiça natural, imprópria de
um povo livre, tolerado até hoje no Brasil somente por princípios de conveniência peculiar [...]. Desejaria esta
Comissão que principiasse desde já esta proibição; mas considerando quanto a lavoura e os principais
estabelecimentos mananciais de riqueza do Brasil estão dependentes dos braços escravos [...] convém em que é
necessário tolerar-se. Comissão de Legislação da Câmara do Império do Brasil, 1826.
8-Por que da escravidão durou tanto tempo no país, que interesses estavam em jogo?.
R:___________________________________________________________________________________________
9. A que tipo de comércio o texto se refere?
R:___________________________________________________________________________________________

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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
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ESTADO NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
11ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção
e afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura

Sequência didática
1ª aula- Estudo de texto – • Comparar a Constituição do
Império (1824) com a primeira Constituição Republicana
(1891): o que se explicita, o que se silencia, avanços e
recuos dos direitos de cidadania.
2ª aula – Atividades - cruzadinha.

1.Liberalismo 2poder absoluto 3barreiras 4direito5 aristocracia 6comerciantes 7emancipadoras 8títulos, 9


escravo 10emancipar-se, 11liberdades, 12 direito de eleger 13.expansão agrícola, 14 livre concorrência
15produção escravista 16indiretas 17carta magna 18Portugal 19trabalho escravo20 indireta 21vinte e cinco
22religiosos 23renda 24.estrangeiros

1 1 1 2
1 1 1 2
1 2 2 1
1 2 2
1 2 2

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Peculiaridades das estruturas políticas, econômicas e sociais do A classe fundadora do Império do Brasil consolidava, portanto, as
Brasil pós-colonial. Relações entre liberalismo e escravismo. suas prerrogativas econômicas e políticas. Econômicas:
Liberalismo e nacionalismo expressam na Europa as aspirações comércio, produção escravista, compra de terra. Políticas:
da burguesia interessada em organizar a sociedade em bases eleições indiretas e censitárias. Umas e outras davam um
novas, empenhada em rever os valores tradicionais, em atacar os conteúdo concreto ao seu liberalismo‖. [ 2 ]
privilégios do clero, o poder absoluto dos reis e organizar o A Constituição de 1824, outorgada em 25 de março daquele ano,
Estado de forma a ter o seu controle direto. Era de seu interesse foi a primeira carta magna de nosso país. O seu conteúdo
eliminar definitivamente as barreiras que impossibilitavam o expressa a síntese das articulações políticas que culminaram com
desenvolvimento de uma economia nacional integrada [...] A o fim de nossa condição de dependência em relação a Portugal,
afirmação dos Direitos do Homem – o direito de propriedade, assim como reflete os interesses dos grupos sociais que lideram o
liberdade, igualdade de todos perante a lei, de representação, de movimento. Ou seja, a manutenção da estrutura de produção
participação nas decisões fundamentais do governo – vinham baseada no trabalho escravo, destinada a exportação de produtos
satisfazer plenamente seus interesses e objetivos [...] Importadas, para o mercado europeu, além de resguardar o direito de
essas ideias não encontrariam no Brasil uma estrutura propriedade, liberdade econômica e a livre iniciativa.
socioeconômica correspondente. [...] no Brasil elas iriam ser No que se refere à participação da população nas decisões
defendidas pela aristocracia rural e uma pouco expressiva do Estado, o capítulo 6º - ―das eleições‖ determinava o
burguesia. seguinte:
[...] entre os revolucionários de 1817 há numerosos proprietários Art. 90. As nomeações dos deputados e senadores para a
de terras: fazendeiros de algodão, açúcar e gado que se Assembleia Geral e dos membros dos Conselhos Gerais das
associavam ao movimento, ao lado de comerciantes, Províncias serão feitas por eleições indiretas, elegendo a massa
funcionários, militares e padres. [...] O setor mais importante da dos cidadãos ativos em assembleias paroquiais os eleitores de
burguesia era constituído por comerciantes, na sua maioria província e este os representantes da Nação e província.
portugueses, e funcionários da coroa, visivelmente interessados Art. 91. Têm voto nestas eleições primárias:
na preservação do sistema colonial e dos privilégios, portanto, 1°) Os cidadãos brasileiros que estão no gozo de seus direitos
pouco receptivos às reivindicações emancipadoras. políticos
[...] As camadas senhoriais davam-se ares de fidalguia e 2°) Os estrangeiros naturalizados
aceitavam com prazer os títulos que D. João VI e mais tarde D Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias paroquiais:
Pedro I distribuíam à larga. Seu poder assentava-se sobre o 1°) Os menores de vinte e cinco anos, nos quais não se
trabalho escravo. Estavam empenhadas em conservar a compreendem os casados e oficiais militares, que forem maiores
liberdade do comércio recém-adquirida, em emancipar-se da de vinte e um anos, os bacharéis formados e clérigos de ordens
tutela da administração portuguesa e o do fisco, mas não sacras.
estavam dispostas a renunciar à propriedade escrava. A 2°) Os filhos-família que estiverem na companhia de seus pais,
escravidão constituía o limite do liberalismo no Brasil. [...] entre o salvo se servirem ofícios públicos
direito que tinham os escravos de serem livres e o direito de 3°) Os criados de servir, em cuja classe não entram os guarda-
propriedade que se arrogavam os senhores, a revolução optava livros e primeiros caixeiros das casas de comércio, os criados da
por este. [ 1 ] Casa Imperial que não forem de galão branco e os
Ao analisar essa relação entre liberalismo e escravismo, administradores das fazendas rurais e fábricas
Alfredo Bosi afirma: 4°) Os religiosos e quaisquer que vivam em comunidade claustral
O par, formalmente dissonante, escravismo-liberalismo, foi, no 5°) Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis por
caso brasileiro pelo menos, apenas um paradoxo verbal. [...] o bens de raiz, indústria, comércio ou empregos
liberalismo pós-colonial deitou raízes nas práticas reprodutoras e Art. 93. Os que não podem votar nas assembleias primárias de
autodefensivas daqueles mesmos colonos, enfim, enraizados. O paróquia, não podem ser membros, nem votar na nomeação de
seu movimento conservou as franquias obtidas na fase inicial, alguma autoridade eletiva nacional ou local
antilusitana, do processo [de independência], mas jamais Art. 94. Podem ser eleitores e votar na eleição dos deputados,
pretendeu estendê-las ou reparti-las generosamente com os senadores e membros dos conselhos de província todos os que
grupos subalternos. [...] podem votar na assembleia paroquial. Excetuam-se:
A pergunta de fundo é então: o que pôde, estruturalmente, 1°) Os que não tiverem de renda líquida anual duzentos mil réis
denotar o nome liberal, quando usado pela classe proprietária no por bens de raiz, indústria, comércio ou emprego
período de formação do novo Estado? Uma análise semântico- 2°) Os libertos
histórica aponta para quatro significados do termo, os quais vêm 3°) Os criminosos pronunciados em querela ou devassa
isolados ou variamente combinados: Art. 95. Todos os que podem ser eleitores são hábeis para serem
1) Liberal, para a nossa classe dominante até os meados do nomeados deputados. Excetuam-se:
século XIX, pôde significar conservador das liberdades, 1°) Os que não tiverem quatrocentos mil réis de renda líquida, na
conquistadas em 1808, de produzir, vender e comprar. forma dos arts. 92 e 94
2) Liberal pôde, então, significar conservador da liberdade, 2°) Os estrangeiros naturalizados
alcançada em 1822, de representar-se politicamente, ou, em 3°) Os que não professarem a religião do Estado
outro termos, ter o direito de eleger na categoria de cidadão Art. 96. Os cidadãos brasileiros em qualquer parte que existam
qualificado. são elegíveis em cada distrito eleitoral para deputados ou
3) Liberal pôde, então significar conservador da liberdade senadores, ainda quando aí não sejam nascidos, residentes ou
(recebida como instituto colonial e relançada pela expansão domiciliados
agrícola) de submeter o trabalho escravo mediante coação Art. 97. Uma lei regulamentar marcará o modo prático das
jurídica. eleições e o número dos deputados relativamente à população do
4) Liberal pôde, então, significar capaz de adquirir novas terras Império
em regime de livre concorrência, ajustando assim o estatuto A seleção do capítulo 6º, ―das eleições‖, tem o intuito de provocar
fundiário da colônia ao espírito capitalista da lei de Terras de um debate em que se promova uma análise comparativa entre a
1850. Constituição de 1824 e a nossa Constituição de 1988.
[ 1 ] VIOTTI DA COSTA, Emília. Introdução ao estudo da emancipação política. In: MOTA,
Carlos G. Brasil em perspectiva. 13ª ed. São Paulo: Difel, 1982. p. 64 – 125.
[ 2 ] BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras,
1992. 7. A escravidão entre dois liberalismos.
Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem
24
Monarquia constitucional, hereditária e vitalícia; República Presidencialista
Promulgada no Governo Provisório do Marechal
Deodoro da Fonseca. Era baseada na Constituição
dos EUA e determinava:
Federalismo (autonomia para os estados);
Presidencialismo com mandato de quatro anos;
Extinção do poder moderador e estabelecimento dos
três poderes;
Voto aberto, masculino, proibido aos analfabetos,
mendigos e praças, além do clero.
Igualdade perante a lei;
Estados autônomos.

Estado unitário não federativo;


Eleições indiretas;
Províncias governadas por um presidente e um Conselho Geral.
Voto censitário (sexo masculino para maiores de 25 anos);
Igualdade de todos perante a lei.

Monarquia constitucional, hereditária e vitalícia; República Presidencialista


Promulgada no Governo Provisório do Marechal
Deodoro da Fonseca. Era baseada na Constituição
dos EUA e determinava:
Federalismo (autonomia para os estados);
Presidencialismo com mandato de quatro anos;
Extinção do poder moderador e estabelecimento dos
três poderes;
Voto aberto, masculino, proibido aos analfabetos,
mendigos e praças, além do clero.
Igualdade perante a lei;
Estados autônomos.

Estado unitário não federativo;


Eleições indiretas;
Províncias governadas por um presidente e um Conselho Geral.
Voto censitário (sexo masculino para maiores de 25 anos);
Igualdade de todos perante a lei.

Monarquia constitucional, hereditária e vitalícia; República Presidencialista


Promulgada no Governo Provisório do Marechal
Deodoro da Fonseca. Era baseada na Constituição
dos EUA e determinava:
Federalismo (autonomia para os estados);
Presidencialismo com mandato de quatro anos;
Extinção do poder moderador e estabelecimento dos
três poderes;
Voto aberto, masculino, proibido aos analfabetos,
mendigos e praças, além do clero.
Igualdade perante a lei;
Estados autônomos.
Estado Laico – Separado da igreja

Estado unitário não federativo;


Eleições indiretas;
Províncias governadas por um presidente e um Conselho Geral.
Voto censitário (sexo masculino para maiores de 25 anos);
Igualdade de todos perante a lei.
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25
1. ____________________________ e nacionalismo são as aspirações 22. Segundo a constituição de 1824, são
da burguesia Europeia para organizar a sociedade. excluídos de votar: os ________________e
2. As bases novas do Estado, baseadas no liberalismo, atacavam os quaisquer que vivam em comunidade claustral
privilégios do clero, o _______________ dos reis. 23. Segundo a constituição de 1824, são
3. O liberalismo tinha o interesse eliminar as _______________que excluídos de votar: os que não tiverem
impossibilitavam o desenvolvimento de uma economia nacional ______________________líquida anual cem
integrada mil réis por bens de raiz, indústria, comércio ou
4. A afirmação dos Direitos do Homem – o ________________de empregos
propriedade, liberdade, igualdade de todos perante a lei, de 24. Segundo a constituição de 1824, não
representação, de participação nas decisões fundamentais do governo podem votar: os _________________
satisfaziam os interesses do liberalismo. naturalizados e os que não professarem a
5. No Brasil as ideias de participação nas decisões fundamentais do religião do Estado.
governo foram defendidas pela _________________ rural e uma pouco
expressiva burguesia. Complete as lacunas e
6. O setor mais importante da burguesia era constituído por
____________, na sua maioria portugueses, e funcionários da coroa, preencha a cruzadinha
visivelmente interessados na preservação do sistema colonial e dos 14 C
privilégios
7. A burguesia portuguesa era pouco receptiva às reivindicações 5 O
________________porque não queria perder privilégios. 23 N
8. As camadas senhoriais recebiam os ______________que D. João VI 19 S
e mais tarde D Pedro I distribuíam à larga.
9. O poder da colônia e depois do império assentava-se sobre o 20 T
trabalho____________________. 3 I
10. A burguesia brasileira queria conservar a liberdade do comércio 21 T
recém-adquirida, _______________de Portugal e o do fisco, mas não
estavam dispostas a renunciar à propriedade escrava. U
11. Liberal, para a nossa classe dominante pôde significar conservador 10 I
das____________, conquistadas em 1808, de produzir, vender e Ç
comprar.
12. Liberal pôde significar conservador da liberdade, alcançada em 13 A
1822, por ter o ________________ na categoria de cidadão qualificado. 9 O
13. Liberal significa conservador da liberdade (recebida como instituto
colonial e relançada pela________________________) de submeter o
trabalho escravo mediante coação jurídica. 12 D
14. Liberal significa ser capaz de adquirir novas terras em regime 8 O
de____________________________, ajustando assim o estatuto
fundiário da colônia ao espírito capitalista da lei de Terras de 1850.
15. A classe fundadora do Império do Brasil consolidava as suas 7 I
prerrogativas Econômicas: comércio, __________________________, 17 M
compra de terra. P
16. A classe fundadora do Império do Brasil consolidava as suas
prerrogativas Políticas nas eleições_______________e censitárias 11 E
17. A Constituição de 1824 foi a primeira _____________de nosso país. 1 R
18. O conteúdo da Constituição de 1824 expressa a síntese das 24 I
articulações políticas que culminaram com o fim de nossa condição de
dependência em relação a_______________________. 18 O
19. O conteúdo da Constituição de 1824 reflete os interesses dos 16
grupos sociais ou seja, a manutenção da estrutura de produção B
baseada no___________, destinada a exportação para o mercado
europeu, além de resguardar o direito de propriedade, liberdade 6 R
econômica e a livre iniciativa. 2 A
20. No que se refere à participação da população nas decisões do 15 S
Estado a constituição de 1824 determinava que as eleições fossem
feitas de forma ________________. 4 I
21. Segundo a constituição de 1824, são excluídos de votar: os menores 22 L
de __________e_________anos.
2. Sobre as constituições relacione: (1) Constituição de 1824 (2) Constituição de 1891
( ) Monarquia ( ) Eleições indiretas ( ) Voto masculino - maiores de 25 anos ( ) Voto aberto
( ) hereditária ( ) Voto censitário ( ) Igreja submissa ao estado ( ) Estado Laico
( ) vitalícia ( ) República ( ) Autonomia para os estados ( ) Poder moderador
( ) Estado unitário ( ) Presidencialista ( ) mandato de 4 anos
( ) não federativo ( ) Federalismo ( ) Extinção do poder moderador
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26
( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO
NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
12ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e
afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura

Sequência didática
1ª aula-•• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas
características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da
escravatura. Estudo de texto
1. Extinguiu-se com a Abolição.
2. Nasceu mais do desejo de libertar a nação dos malefícios da escravatura, dos entraves que esta representava para a econom ia em
desenvolvimento, do que propriamente do desejo de libertar a raça escravizada em benefício dela própria, para integrá-la à sociedade de homens
livres.
3. Alcançado o ato emancipador, abandonou-se a população de ex-escravos à sua própria sorte.
4. aconteceu um grande deslocamento de fortunas e a ruína de numerosos proprietários agrícolas. [...]. De fato, numerosos fazendeiros do Vale do
Paraíba, viram-se definitivamente arruinados com a Abolição
5. Na maioria das fazendas recusaram-se os libertos a continuar o trabalho, limitando-se quando muito a fazer a colheita daquele ano. Recusavam
mesmo os salários que lhes eram às vezes oferecidos, preferindo deslocar-se para outras regiões, principalmente, quando isso era possibilitado
pela maior proximidade dos meios de transporte. Para eles a liberdade implicava, antes de mais nada, no direito de ir embora, de se deslocar
livremente, de abandonar a lavoura, de trabalhar onde, como e quando quisessem.
6. Alguns empregavam-se em outras fazendas e passaram a constituir uma população móvel, flutuante, caracterizada pela instabilidade. Outros
aglomeravam-se nos núcleos urbanos, vivendo de expedientes, morando em choças e casebres nos arredores das cidades, dando origem a uma
população de ―favelados‖, sem ocupação definitiva.
7. intensificaram as tentativas de estabelecer uma corrente imigratória, e várias medidas foram tomadas no intuito de incrementar a vinda de
estrangeiros para as áreas cafeeiras. Apenas as zonas mais prósperas beneficiaram-se, entretanto, desse movimento. [...] Contam-se casos de
fazendeiros que abandonaram suas terras depois de tentar inutilmente obter trabalhadores.
8. Modus vivendi: era um maneira de viver; acordo por meio do qual é possível a duas partes em disputa suportarem-se mutuamente. Muitos ex-
escravos permaneceram alojados nas próprias senzalas, cujo nome mudou para ―Dormitórios dos Camaradas‖. Recebiam salários que, nas áreas
decadentes do Vale do Paraíba, eram baixos.
9. A do empreiteiro, que se deslocava com um grupo de homens e mulheres de fazenda em fazenda, tomando por empreitada certas tarefas.
10. Porque o ato jurídico não poderia remover de chofre uma estrutura e uma mentalidade que se forjaram durante séculos de escravidão. Além
disto ficou a mágoa, o ressentimento daqueles que foram atingidos na sua fortuna e na sua posição social, e que, após o ato de 13 de maio, se
viram arruinados.
11. deveria ter sido feita de maneira gradual, que a escravidão se extinguiria normalmente sem que para isso fosse preciso ferir de morte todo um
grupo de proprietários, incapacitados de transitar para o trabalho livre.
12. Continuava-se a repetir que o negro sempre fora um incapaz e precisava ser tutelado: a prova dessa afirmação estaria na indolência mostrada
pela maioria dos ex-escravos depois da Abolição. Viviam a beber, a vadiar, a perambular de fazenda em fazenda, trabalhando pouco e mal: não
seria este um sinal de sua inaptidão para a liberdade?
imagem mental padronizada, tida coletivamente por um grupo, refletindo uma opinião demasiadamente simplificada, atitude afetiva ou juízo
incriterioso a respeito de uma situação, acontecimento, pessoa, raça, classe ou grupo social.
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27
O movimento abolicionista extinguiu-se com a Abolição da escravatura. [...] Nascera mais do desejo de libertar a nação dos
malefícios da escravatura, dos entraves que esta representava para a economia em desenvolvimento, do que propriamente do
desejo de libertar a raça escravizada em benefício dela própria, para integrá-la à sociedade de homens livres. Alcançado o ato
emancipador, abandonou-se a população de ex-escravos à sua própria sorte.
A seguir, a mesma historiadora, relata algumas das consequências imediatas da abolição da escravatura no Brasil,
particularmente na região do Vale do Paraíba.
Feita a Abolição, os vaticínios de que a nação seria arruinada não se realizaram. [...]. O que houve foi um grande deslocamento
de fortunas e a ruína de numerosos proprietários agrícolas. [...]. De fato, numerosos fazendeiros do Vale do Paraíba, viram-se
definitivamente arruinados com a Abolição. [...] Na maioria das fazendas recusaram-se os libertos a continuar o trabalho,
limitando-se quando muito a fazer a colheita daquele ano. Recusavam mesmo os salários que lhes eram às vezes oferecidos,
preferindo deslocar-se para outras regiões, principalmente, quando isso era possibilitado pela maior proximidade dos meios de
transporte. Para eles a liberdade implicava, antes de mais nada, no direito de ir embora, de se deslocar livremente, de
abandonar a lavoura, de trabalhar onde, como e quando quisessem. [...]. Nos meses que se seguiram à Abolição, calculava-se
que nem um quarto dos escravos tinha permanecido nas fazendas, onde até então trabalhavam. Alguns empregavam-se em
outras fazendas e passaram a constituir uma população móvel, flutuante, caracterizada pela instabilidade. Outros
aglomeravam-se nos núcleos urbanos, vivendo de expedientes, morando em choças e casebres nos arredores das cidades,
dando origem a uma população de ―favelados‖, sem ocupação definitiva.
Para suprir a falta de mão-de-obra [...] Por toda parte, intensificaram-se as tentativas de estabelecer uma corrente imigratória, e
várias medidas foram tomadas no intuito de incrementar a vinda de estrangeiros para as áreas cafeeiras. Apenas as zonas
mais prósperas beneficiaram-se, entretanto, desse movimento. [...] Contam-se casos de fazendeiros que abandonaram suas
terras depois de tentar inutilmente obter trabalhadores. Enquanto em algumas áreas se desorganizava o trabalho, em outras,
os proprietários conseguiam estabelecer um modus vivendi mais ou menos satisfatório com os ex-escravos. Muitos
permaneceram alojados nas próprias senzalas, cujo nome mudou para ―Dormitórios dos Camaradas‖. Recebiam salários que,
nas áreas decadentes do Vale do Paraíba, raramente ultrapassavam 1$200 por dia. Apareceu uma profissão nova, a do
empreiteiro, que se deslocava com um grupo de homens e mulheres de fazenda em fazenda, tomando por empreitada certas
tarefas. Os fiscais que substituíram os feitores andavam armados e o trabalho se iniciava antes do sol nascer e estendia-se até
o anoitecer. Embora livre juridicamente, o trabalhador rural continuará por muito tempo numa situação de miséria [...]
comparável aos tempos da escravidão. O ato jurídico não poderia remover uma estrutura e uma mentalidade que se forjaram
durante séculos de escravidão. [...] Ficou a mágoa, o ressentimento daqueles que foram atingidos na sua fortuna e na sua
posição social, e que, após o ato de 13 de maio, se viram arruinados. No seu amargor, voltaram-se contra os abolicionistas,
contra todos os que tinham precipitado o movimento que, para eles, resultara tão desastroso. Esperava-se a indenização como
uma medida salvadora para as áreas em decadência e de baixa produtividade. A indenização não viera. A culpa era dos
abolicionistas. Continuava-se a afirmar que a abolição deveria ter sido feita de maneira gradual, que a escravidão se extinguiria
normalmente sem que para isso fosse preciso ferir de morte todo um grupo de proprietários, incapacitados de transitar para o
trabalho livre. Continuava-se a repetir que o negro sempre fora um incapaz e precisava ser tutelado: a prova dessa afirmação
estaria na indolência mostrada pela maioria dos ex-escravos depois da Abolição. Viviam a beber, a vadiar, a perambular de
fazenda em fazenda, trabalhando pouco e mal: não seria este um sinal de sua inaptidão para a liberdade? Além disto, os
contavam casos de fazendeiros que sempre tinham sido bons para os escravos e, de uma hora para outra, se viram
abandonados por eles, sem ter quem lhes colhesse a safra pendente dos cafezais. Nenhum gesto de ―gratidão‖ pelo ―carinho‖
com que haviam sido tratados. Apontava-se o caso de um senhor que não possuindo herdeiros legara sua fazenda aos
escravos. Pois estes, depois de terem consumido todos os víveres, abandonaram a fazenda. Forjava-se, assim, um estereótipo
que as gerações futuras repetirão sem se deter em analisar a origem. Os afro-brasileiros, através de vários movimentos e
organizações, têm-se empenhado na luta pela superação dessa pesada herança de preconceitos e discriminação, e na
construção de um novo lugar na sociedade brasileira. Por isso, pretendem a generalização do uso do termo afro-brasileiros.
(Idem, pp. 438-443) *Vaticínio: profecia, prognóstico, predição.
*Modus vivendi: maneira de viver; acordo por meio do qual é possível a duas partes em disputa suportarem-se mutuamente.
*Estereótipo: imagem mental padronizada, tida coletivamente por um grupo, refletindo uma opinião demasiadamente
simplificada, atitude afetiva ou juízo incriterioso a respeito de uma situação, acontecimento, pessoa, raça ou classe social.

1. O que pôs fim ao movimento abolicionista no Brasil?


2. Qual o motivo real do surgimento do movimento abolicionista no Brasil?
3. Qual foi a ação do movimento abolicionista depois da abolição da escravatura?
4. Feita a Abolição, o que aconteceu com muitos fazendeiros?
5. Feita a Abolição, qual foi a atitude dos libertos nas fazendas? O que significava a liberdade para eles?
6. Como ficou a situação de trabalho dos libertos depois da abolição?
7. Depois da abolição, o que a elite brasileira fez para suprir a necessidade de mão-de-obra? Qual foi o resultado desta ação?
8. Enquanto em algumas áreas se desorganizava o trabalho, em outras, os proprietários conseguiam estabelecer um modus
vivendi mais ou menos satisfatório com os ex-escravos. Explique esta situação?
9. Com a abolição da escravatura, apareceu uma profissão nova. Qual?
10. Por que os anos que se seguiram à abolição foram comparável aos tempos da escravidão?
11. Como a elite cafeeira dizia que deveria ter sido feita a abolição da escravatura?
12. Qual continuou sendo a visão da elite branca sobre o negro, mesmo depois da abolição da escravatura? Que justificativa
deram para este pensamento?
13. O que é estereótipo?
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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO
NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
13ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e
afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura

Sequência didática
1ª aula – seminário de textos - Inserção/exclusão dos afro-brasileiros na
sociedade.
2ª aula-•• Debater a inserção/exclusão dos afro-brasileiros na sociedade.

Em duplas, leia e reflita sobre os textos abaixo. Em sua opinião qual seria uma
ação eficaz para combater o racismo e o preconceito? Registre as reflexões no
caderno e socialize com a turma.

Cláudia Rodrigues Proibido reprodução e postagem


29
―Uma das características das práticas de discriminação indireta vigentes no Brasil é que ela costuma aparecer de
maneira dissimulada, sendo por vezes de difícil identificação mesmo para aqueles que sofrem na pele os seus
efeitos. Além da discriminação ser uma prática ilegal, com penalidades previstas em lei, também é sancionada
negativamente no plano moral, e não é de bom tom demonstrar preconceito. Desse modo, mesmo quando não se
trata de esconder intencionalmente o preconceito, ele se manifesta frequentemente de maneira irrefletida e a falta
de consciência do ator sobre suas atitudes preconceituosas eventualmente esboçadas não é de todo
surpreendente. A propósito, na abertura da pré-conferência sobre racismo e discriminação realizada em janeiro de
2001 na cidade de Porto Alegre, um representante da Fundação Palmares cita reportagem publicada na Folha de S.
Paulo (edição de 14 de janeiro de 2001), sobre anúncio colocado no jornal por uma mulher de classe média alta à
procura de uma empregada, assinalando que só aceitaria candidatas ―brancas‖. Indagada pela jornalista se os
termos do anúncio não seriam uma indicação de racismo, a dona da casa argumenta que não, pois em sua família
não há preconceito nem discriminação e enfatiza o fato de seu marido – um empresário – até recentemente ter tido
pelo menos cinco empregados negros em sua empresa, os quais só teriam sido demitidos devido à crise
econômica. Como indica o palestrante, é sintomático que, no momento de crise, os primeiros empregados demitidos
tenham sido exatamente os negros. Exemplos de preconceito implícito ou irrefletido conjugados com práticas de
discriminação racial indireta como esta são corriqueiros entre nós, e não permitem negar a existência de
discriminação. Entretanto, eles revelam também a singularidade deste tipo de discriminação e suas implicações
para a compreensão do problema no Brasil. Além do caráter nebuloso do preconceito e da discriminação, estes não
perdem a sua singularidade mesmo quando são assumidamente afirmados pelos atores. De fato, não é novidade
nem causa surpresa quando cor e classe social estão imbricadas em manifestações de preconceito ou
discriminação. Como por exemplo, no caso de mulheres negras que são impedidas de utilizar a entrada social de
prédios na zona sul do Rio de Janeiro – como me foi relatado por duas negras norte-americanas que conheci nos
EUA –, sob a alegação de que empregadas devem utilizar a entrada de serviço.
É evidente que as duas mulheres foram classificadas como domésticas por serem negras‖. Extraído do texto Racismo,
direitos e cidadania, disponível em : < http://www.scielo.br/pdf/ea/v18/n50/a09v1850.pdf>. Acessado em 08/10/2008.

―Art. 402. Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos pela
denominação de capoeiragem: andar em correrias, com armas ou instrumentos capazes de produzir uma lesão
corporal, provocando tumulto ou desordens, ameaçando pessoa certa ou incerta ou incutindo temor, ou algum mal:
Pena: De prisão celular de dois a seis meses.‖ (Código Penal de 1890)

―Atenção. Quem precisa de uma pessoa para marchar para o sul em seu lugar, e quiser libertar um escravo robusto,
de vinte anos, que deseja incorporar-se ao exército, declare por este jornal seu nome e morada onde possa ser
procurado, e por preço cômodo achará quem lhe substitua nos contingentes destinados à guerra [do Paraguai].‖
(Anúncio publicado no Diário da Bahia, em 14/11/1865)

―A civilização ariana está representada no Brasil por uma fraca minoria da raça branca a quem ficou o encargo de
defendê-la, não só contra os atos anti-sociais – os crimes – dos seus próprios representantes, como ainda contra os
atos anti-sociais das raças inferiores.‖ (Nina Rodrigues, 1894)

―Os preconceitos de cor e de sangue, que reinam tão soberanamente na sociedade...têm, destarte, uma função
verdadeiramente providencial. São admiráveis aparelhos seletivos que impedem a ascensão até as classes
dirigentes desses mestiços inferiores, que formigam nas subcamadas da população...‖ (Oliveira Vianna, 1918)

―Capivari – No dia 3 de outubro de 1884, deu-se na cadeia desta cidade o seguinte fato: estavam dois pretos de
nomes Paulo e Alexandre ali recolhidos, quando, pelas 4 e ½ horas da manhã ouviu a sentinela um barulho na
prisão, e em seguida gritos de socorro, ao que imediatamente os guardas entraram na mesma, onde encontraram
Paulo caído com a cabeça fraturada, e Alexandre tentando degolar-se com uma lata, depósito de cigarros.
Perguntado qual o motivo que o levara a cometer aquele atentado, respondeu que entre ambos havia um pacto, que
era: matar ele a Paulo, e depois suicidar-se, para não voltarem à fazenda do seu senhor.
A autoridade dirigiu-se à respectiva cadeia, e procedeu a auto de corpo delito e inquérito que remeteu ao juiz
competente. Alexandre faleceu quatro horas depois.‖ (Relatório do chefe de polícia)

Em duplas, leia e reflita sobre os textos abaixo. Em sua opinião qual seria uma
ação eficaz para combater o racismo e o preconceito? Registre as reflexões no
caderno e socialize com a turma.
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( ) Diário (x ) Semanal ( ) Quinzenal ( ) Mensal
PLANO DE DISCIPLINA: História DATA: ________
AULA E.E. ____________________________________
EIXO TEMÁTICO II: CULTURA E POLÍTICA NA CONSTRUÇÃO DO ESTADO
NACIONAL BRASILEIRO (1822-1930).
14ª sem Tema 1: Embates políticos e culturais no processo de construção e
afirmação do Estado Nacional.
TÓPICOS HABILIDADES RECURSO METODOLOGIA AVALIAÇÃO
DIDÁTICO
Tópico 12. •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, Caderno do aluno(x) Trabalho em grupo ( ) Diagnóstica ( )
Estrutura seus interesses e agrupamentos político-partidários. Datashow ( ) Debate ( )
constitucional, • Analisar as posições das elites brasileiras frente ao ideal de
agrupamentos civilização nos trópicos e sua opção pelo sistema monárquico:
Quadro/giz ( x ) Pesquisa de campo ( ) Dinâmicas ( )
políticos, acentuar a singularidade dessa opção no contexto latino- Outros: Aula expositiva Oral ( x)
forças sociais e americano. Livro didático ( ) dialógica( ) Escrita ( x)
simbologia do • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): Jornais, revistas (x) Exercícios ( ) Exposição
poder os significados simbólicos da monarquia; o exercício e Mídias ( ) de Trabalhos ( ) Atitudinal (x)
legitimação do poder; e sua relação com as liturgias políticas
Computador ( ) Mídias ( )
ao longo da história brasileira.
• Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam Leituras ( ) Virtual ( )
as sátiras ao poder: o Império em caricaturas. Atividades em ambiente Outras ( )
• Situar Pedro II como um imperador burguês. virtual () Outras ( )
• Analisar a representação do indígena brasileiro no
romantismo, confrontando com a política indígena no governo
imperial
Cidadania e racismo • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
• Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a mestiçagem no Brasil.
• Problematizar o enfoque do século XIX sobre o índio Tupi como matriz da nacionalidade.
Tópico 13. Confrontos: fim •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
da monarquia no Brasil e • Confrontar os conceitos de Monarquia e República.
início da República • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
• Analisar o movimento abolicionista e republicano, suas características e efeitos sobre a sociedade brasileira.
• Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo político.
• Relacionar as políticas de imigração com o processo de abolição da escravatura

Sequência didática
1ª aula – Avaliação Bimestral
2ª aula- Correção e intervenção nas questões mais erradas.

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1ª aula - SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO NOTA:
_________________________
E.E.” ______________________________________________”

AVALIAÇÃO BIMESTRAL DE HISTÓRIA

PROFESSOR (A): Série: 2º TURMA: DATA:

ALUNO (A) NÚMERO:

Mas eu sou
cidadão Ninguém pode ser
2. Utilizando os seus conhecimentos do período e o que
brasileiro!! cidadão ganhando só
representa a charge acima, indique a
80mil réis! FORA!
alternativa CORRETA.
a) A outorga da Constituição de 1824, por D. Pedro I;
b) A aprovação pelo Imperador da Constituição da
Mandioca;
c) a participação popular na elaboração da Constituição
da Mandioca;
d) A influência portuguesa na Carta magna do país;
Leia mais: http://ateliedehistoria.blogspot.com/2009_01_01_archive.html#ixzz2XTEBZNy4

3. Com um ano de idade, Pedrinho perdeu a mãe; aos 5,


foi abandonado pelo o pai; aos 14, virou imperador; e
aos 64, partiu para o exílio. Em 1840, os políticos do
Partido Liberal resolvem passar por cima da Constituição
Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, César. História do Brasil para principiantes: de (o Príncipe só podia ser coroado em 1843) e conceder
Cabral a Cardoso, 500 anos de novela. São Paulo: Ática, 1997, pp. 147 e 151.
poder de imperador ao garoto que ainda brincava nos
jardins do Palácio da Quinta da Boa Vista. Percebendo a
1. A partir da análise das charges acima, é CORRETO manobra política da camarilha palaciana o povo
concluir que a Constituição de 1824 pilheriava: ―Por subir Pedrinho ao trono
Não fique o povo contente /Não pode ser boa coisa
a) estabeleceu uma monarquia parlamentarista, Subindo com a mesma gente.‖
constitucional, representativa e democrática através de O texto e imagem ao lado
eleições diretas. referem-se
b) implantou uma monarquia, concedendo plenos a) aos conflitos ocorridos na
poderes ao imperador através do poder moderador, e regência
estabeleceu o voto censitário. b) ao Golpe da Maioridade que
c) determinou a adoção de um regime democrático, antecipou o reinado de
caracterizado pela existência de três poderes D.Pedro II
independentes, e eleições populares diretas. c) ao abandono e vida triste de
d) implantou uma monarquia popular, assegurando à D. Pedro.
população uma maior participação política e a submissão d) a critica do povo á
do governo às leis. independência do Brasil.

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4. Dentre os fatores que concorreram diretamente para a queda da Monarquia Brasileira, citamos:
a) a falta de trabalho para os negros libertos; b) a abdicação de D. Pedro I;
c) a abolição da escravatura; d) a posição em decadência do exército.

5. No I Congresso Mundial das Raças, ocorrido em


Londres em 1911, o médico João Baptista de Lacerda
ilustrou suas reflexões sobre a sociedade brasileira
analisando a tela ―A redenção de Cam‖, que retrata três
gerações de uma família.
Essa pintura foi utilizada na época para indicar a
seguinte tendência demográfica no Brasil:
a) controle de natalidade
b) branqueamento da população
c) equilíbrio entre faixas etárias
d) segregação dos grupos étnicos
Os políticos e grande parte da população acreditavam que a crise da regência era fruto da falta de um imperador
forte e com poderes para enfrentar a situação. Em 1840, foi antecipada a maioridade de D. Pedro II (antes de
completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade.
Foi uma forma de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a
ordem restaurada no Brasil.
6. O tema central e secundário do texto é
a) Golpe da Maioridade e fim do Período Regencial (c) Crise regencial e fim da Regência
b) Golpe da Maioridade e fim do império (d) Revoltas regenciais e restauração do governo de D. Pedro II
A crise do 2º Reinado pode ser entendida através de algumas questões:
- Interferência de D.Pedro II em questões religiosas; - Críticas e oposição feitas pelo Exército.
- A classe média desejava mais liberdade e maior participação política, por isso apoiava a República;
- Falta de apoio dos cafeicultores, que desejavam maior poder político, já que tinham grande poder econômico, alem da
insatisfação com a abolição da escravatura que diminuiu os lucros dos fazendeiros. Em 15 de novembro de 1889, o Marechal
Deodoro da Fonseca proclamou a República. No dia 18, D.Pedro II e a família imperial voltaram para a Europa. Era o
começo da República Brasileira com Marechal Deodoro da Fonseca assumindo a presidencia do Brasil
7. De acordo com o texto acima pode se inferir que, exceto
a. A abolição da escravidão foi uma das causas da crise do II Império.
b. A proclamação da república foi a principal consequência da crise do império
c. Marechal Deodoro do Fonseca foi apoiado por monarquistas e republicanos, porque oferecia maior participação política
para ambos.
d. Os cafeicultores apoiaram a republica porque com a abolição houve diminuição dos seus lucros.
Charge ―Balcão de negócios Pobre país! A corrupção alimenta a vaidade, para dar vida ao patriotismo!‖ – é a
legenda da charge de Ângelo Agostini. Carregando sacos de dinheiro, clientes
compram medalhas e títulos que estão expostas na vitrine. O vendedor é o
primeiro-ministro, observado pelo imperador. Aos pés deste, um indígena,
símbolo da nação brasileira, esconde o rosto. A venda de títulos de nobreza e
cargos políticos era uma forma de manipulação política e de aumentar as
receitas do governo. Para isso, não se obedeciam critérios de competência,
mas o interesse em se obter vantagens materiais – fato que deixa a nação
(representada pelo indígena) prostrada de vergonha.
8. Por que o autor retratou um indígena encolhido e com o rosto coberto?
R:_________________________________________________________
___________________________________________________________
10. Relacione os partidos políticos da época do império
às características abaixo
( 1 ) Restauradores ( 2 ) Moderados ( 3 ) Exaltados
( ) queriam a continuação da Monarquia e voto só
para os ricos.
( ) defendiam a volta de D. Pedro I ao poder
( ) queriam reformas para melhorar a vida dos mais
necessitados e voto para todas as pessoas.
9. A situação acima é uma característica 11. No imperio
a. da monarquia onde o estado é mínimo brasileiro, o que
b. do liberalismo que prega a não intervenção do estado em significou a figura
alguns setores da sociedade. do ―Filho sempre
c. da república que separa estado da igreja. velho‖?
d. do império brasileiro que não intervinha em assuntos de R:______________
economia.

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Boa Prova! Hoje, neste tempo que é seu, o futuro está sendo plantado. As escolhas que você procura, os amigos que você
cultiva, as leituras que você faz, os valores que você abraça, os amores que você ama, tudo será determinante para a colheita
futura!

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - PIP


SRE: VARGINHA Município:
Escola Estadual
Diretora
Especialista
Analistas/ Equipe Regional
MATRIZ DE REFERÊNCIA DA AVALIAÇÃO 1° Bimestre 2° ano/INTERNA
Atividade

Gabarito

1 1.b, Tópico 12. Estrutura constitucional, • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira
agrupamentos políticos, Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
forças sociais e simbologia do silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
poder • Analisar o conceito de cidadania e sua historicidade.
2 2 a, Tópico 12. Estrutura constitucional, • Comparar a Constituição do Império (1824) com a primeira
agrupamentos políticos, Constituição Republicana (1891): o que se explicita, o que se
forças sociais e simbologia do silencia, avanços e recuos dos direitos de cidadania.
poder

3 3 b, Tópico 12. Estrutura constitucional, • Situar Pedro II como um imperador burguês.


agrupamentos políticos,
forças sociais e simbologia do
poder

4 4c, Tópico 13. Confrontos: fim da • Debater a inserção/exclusão das camadas populares no processo
monarquia no Brasil e político.
início da República
5 5b Cidadania e racismo • Estabelecer relações entre as teorias raciais e o ideário civilizatório
das elites brasileiras.
• Analisar fontes que expressam as teses sobre o branqueamento e a
mestiçagem no Brasil.
6 6a Tópico 12. Estrutura constitucional, •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, seus
agrupamentos políticos, interesses e agrupamentos político-partidários.
forças sociais e simbologia do • Analisar a representação do indígena brasileiro no romantismo,
poder confrontando com a política indígena no governo imperial

7 7c Tópico 12. Estrutura constitucional, •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, seus
agrupamentos políticos, interesses e agrupamentos político-partidários.
forças sociais e simbologia do
poder

8 Sentia Tópico 12. Estrutura constitucional, • Analisar fontes (jornais e revistas da época) que expressam as
vergonha da agrupamentos políticos, sátiras ao poder: o Império em caricaturas.
corrupção forças sociais e simbologia do
poder

9 b Tópico 13. Confrontos: fim da •Analisar o conceito de liberalismo, suas apropriações no Império e
monarquia no Brasil e suas reapropriações ao longo da história brasileira.
início da República
10 213 Tópico 12. Estrutura constitucional, •Analisar as configurações das elites brasileiras no Império, seus
agrupamentos políticos, interesses e agrupamentos político-partidários.
forças sociais e simbologia do
poder

11 O filho sempre Tópico 12. Estrutura constitucional, • Analisar fontes (festas, monumentos, pinturas e fotografias): os
velho representa agrupamentos políticos, significados simbólicos da monarquia; o exercício e legitimação do
a estabilidade do forças sociais e simbologia do poder; e sua relação com as liturgias políticas ao longo da história
governo... 49
poder brasileira.
anos no poder...

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