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COMARCA DE CIDADE-UF
em face do ESTADO TAL, pessoa jurídica de direito público interno, que pode
ser notificada na pessoa de seu representante legal, no endereço cito:
ENDEREÇO TAL, nº 00 – Bairro TAL, CIDADE-UF, 00000-000, pelos motivos de
fato e de direito articulados abaixo:
Vale salientar que toda a ação policial foi devidamente gravada, e as cópias das
gravações encontram-se anexo. Percebe-se pelo que foram juntados que os
únicos alvos eram os funcionários da demandante, que não foram apenas
revistados, mas tiveram seus pertences e suas salas vasculhadas pela força
policial, sem sequer entenderem o porquê, e tampouco existir ordem judicial
para tanto ou autorização do síndico.
Denota-se pelas provas colacionadas nos autos que o ato ilegal se concretizou
no intuito apenas de prejudicar e desacreditar da idoneidade do demandante,
situação em que apenas seus funcionários foram alvos da ação descabida,
truculenta e irresponsável dos policiais.
Por fim Excelência, esclarece que qualquer que tenha sido a intenção da força
policial, a ação ilegal acabou por prejudicar o demandante, que veio a perder o
contrato com o condomínio TAL, posto que devido a ilegalidade policial que
sem fundamento fez revista e busca nos pertences dos funcionários da
demandante e nos alojamentos, ocasionou na desconfiança dos condôminos de
que supostamente os porteiros de seu condomínio, responsável por zelar e
proteger o interior da propriedade, poderiam ser criminosos.
Como se ver Excelência o autor foi vítima de um dos mais graves erros
grosseiros que se possa existir, devendo ser punido de forma rigorosa por não
ser permitida a entrada da força policial, em horário noturno, salvo se no caso
houvesse flagrante da ocorrência de crime.
DO DIREITO
Assim, uma vez que os policiais da radio patrulha são agentes do poder público,
não agindo de forma cautelosa causa dano a terceiro, deve o Estado ser
responsabilizado e indenizar o demandante, fato comprovado por todos
documentos juntados na inicial.
Art. 927- Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá a obrigação de
reparar o dano, independente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
(...)
(...)
DO DANO À IMAGEM
Há, sobretudo, de representar reparação possível a quem por ela clama, para
tanto suportando todos os ônus, percalços e delongas que a propositura de
uma demanda judicial impõe.
DOS PEDIDOS
Termos em que,
Pede Deferimento.
ADVOGADO
OAB Nº