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AO DOUTO JUÍZO DA ÚNICA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DA

COMARCA DE CIDADE-UF

NOME DA EMPRESA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ de


nº 000000000, com sede no Bairro TAL, Rua TAL, nº 00, Bairro, CIDADE-UF,
por intermédio de seus advogados legalmente habilitados, vem
respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor a presente:

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR LUCROS CESSANTES E DANOS MORAIS

em face do ESTADO TAL, pessoa jurídica de direito público interno, que pode
ser notificada na pessoa de seu representante legal, no endereço cito:
ENDEREÇO TAL, nº 00 – Bairro TAL, CIDADE-UF, 00000-000, pelos motivos de
fato e de direito articulados abaixo:

DO BENEFÍCIO DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA

Requer o Demandante os benefícios da justiça gratuita, por ser uma empresa


pequena, pobre na forma da lei, que como será tratado perdeu um grande
contrato por culpa da imprudência do poder policial do demandado, não
podendo assim arcar com eventuais despesas do processo, sem prejuízo do seu
lucro, não sobrando dividendos para seus sócios, prejudicando assim não só
uma família, mas várias, com esteio, da Lei Federal nº 1.060/50.
DOS FATOS

O demandante é uma empresa do ramo de prestação de serviços prediais e


condominiais, possuindo contrato de TANTOS ANOS, em anexo, com o
condomínio TAL, situado nesta capital, no bairro TAL, que como se observará
foi onde ocorreu toda ação que ensejou este litígio processual.

O contrato de prestação de serviços firmados entre as partes trata-se de um


instrumento típico de administração condominial, pelo qual o contratante se
comprometia a realizar a contraprestação no valor de R$ 000000000 (REAIS)
mensais, pelos serviços prestados pelo demandante, contratos este com
duração de um ano.

Foi justamente no segundo mês de relação jurídica com o condomínio


contratante que veio a ocorrer o ato imprudente da força policial militar do
estado demandado, que fez com que o demandante tivesse seu contrato
rescindido, perdendo pelo menos dez meses de contrato que o geraria um
faturamento de R$ 00000000 (REAIS), consequentemente perdendo um lucro
de R$ 0000000000 (REAIS), conforme cálculos do contador anexos.

Na madrugada do DIA/MÊS/2019, os funcionários da demandante que


trabalhavam no condomínio Park Petrópolis III, foram surpreendidos em seu
horário de serviço por duas Guarnições da Polícia Militar, que adentraram na
propriedade do condomínio com armas em mão, afirmando ter recebido uma
denúncia de cometimento de crime.

Perguntados pelos funcionários do que se tratava, obtiveram como resposta


dos policiais que “eram para ficar de boca calada”, e sem mostrar qualquer
ordem judicial, e para maior surpresa de todos que presenciavam a cena, os
policiais começaram a revistar os dois funcionários do demandante, utilizando o
portão de entrada como anteparo, constrangendo os dois trabalhadores
perante os condôminos.

Vale salientar que toda a ação policial foi devidamente gravada, e as cópias das
gravações encontram-se anexo. Percebe-se pelo que foram juntados que os
únicos alvos eram os funcionários da demandante, que não foram apenas
revistados, mas tiveram seus pertences e suas salas vasculhadas pela força
policial, sem sequer entenderem o porquê, e tampouco existir ordem judicial
para tanto ou autorização do síndico.

Denota-se pelas provas colacionadas nos autos que o ato ilegal se concretizou
no intuito apenas de prejudicar e desacreditar da idoneidade do demandante,
situação em que apenas seus funcionários foram alvos da ação descabida,
truculenta e irresponsável dos policiais.

Por fim Excelência, esclarece que qualquer que tenha sido a intenção da força
policial, a ação ilegal acabou por prejudicar o demandante, que veio a perder o
contrato com o condomínio TAL, posto que devido a ilegalidade policial que
sem fundamento fez revista e busca nos pertences dos funcionários da
demandante e nos alojamentos, ocasionou na desconfiança dos condôminos de
que supostamente os porteiros de seu condomínio, responsável por zelar e
proteger o interior da propriedade, poderiam ser criminosos.

Como se ver Excelência o autor foi vítima de um dos mais graves erros
grosseiros que se possa existir, devendo ser punido de forma rigorosa por não
ser permitida a entrada da força policial, em horário noturno, salvo se no caso
houvesse flagrante da ocorrência de crime.

Dessa maneira, além do dano extrapatrimonial referente aos direitos da


personalidade, como a imagem, liberdade, honra, boa fama e respeitabilidade,
que foram lesados pela invasão e busca sem as devidas autorizações legais, o
autor sofreu danos materiais, pois veio a perder seu contrato faltando dez
meses para o fim, e prejudicando sua imagem no mercado, o que dificultou
bastante o fechamento de outros contratos, estando no momento em
decadência econômica.

Verdadeiramente, é imperioso acentuar nessa altura, que os agentes públicos


da requerida fizeram letra morta e olvidaram-se da regra contida no art. 150,
§2°, do Código Penal que determina como crime entrar e permanecer
clandestinamente ou astuciosamente em propriedade privada, inclusive
agravando em casos de funcionários públicos fazendo uso do abuso de poder.

Em razão disso, tentou de todas as formas acionar as autoridades responsáveis


pelo caso, como secretário de Estado, Corregedoria, entretanto não conseguiu
nenhum resultado útil, não lhe restando alternativas, senão buscar o judiciário
para obter a indenização pelos danos sofridos.

DO DIREITO

A Constituição Federal em seu art. 37, § 6 preceitua: as pessoas jurídicas de


direito público e as de direito privado prestadores de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a
terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de
dolo ou culpa. Trata-se da propalada e consagrada responsabilidade objetiva do
Estado, aqui nominada requerida, porque parte passiva da ação. Ainda no plano
constitucional, o art. 5º, inciso LXXV, assegura que: "o Estado indenizará o
condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo
fixado na sentença;". Da interpretação extensiva da norma, legítima a
conclusão que o citado inciso contempla também a indenização do dano não
apenas na hipótese em comento, como também no caso de invasão ilegal de
propriedade, matéria versada nesses autos.

Assim, uma vez que os policiais da radio patrulha são agentes do poder público,
não agindo de forma cautelosa causa dano a terceiro, deve o Estado ser
responsabilizado e indenizar o demandante, fato comprovado por todos
documentos juntados na inicial.

Entretanto, para a caracterização do dever de indenizar, basta demonstração da


conduta lesiva e do dano, comprovando-se o nexo de causalidade entre aquela
ação e o resultado gerado.

O Código Civil. Artigo 186, estabelece:

Art. 186- Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência


ou imprudência, violar direito e causar a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
O artigo 927 do mesmo ordenamento jurídico é mais específico no que tange
ao presente pedido:

Art. 927- Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá a obrigação de
reparar o dano, independente de culpa, nos casos especificados em
lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do
dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.

A jurisprudência pátria é iterativa a respeito do dever do Estado em indenizar a


vítima em caso de cumprimento ilegal dos seus supostos deveres, fazendo o
uso do abuso de poder. Nesse sentido, valer trazer a lume os seguintes
julgados:

DIREITO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO -


RESPONSABILIDADE OBJETIVA - PRISÃO ILEGAL - DANOS
MORAIS –

1. O Estado está obrigado a indenizar o particular quando, por


atuação dos seus agentes, pratica contra o mesmo, prisão ilegal.

2. Em caso de prisão indevida, o fundamento indenizatório da


responsabilidade do Estado deve ser enfocado sobre o prisma de
que a entidade estatal assume o dever de respeitar, integralmente,
os direitos subjetivos constitucionais assegurados ao cidadão,
especialmente, o de ir e vir.

3. O Estado, ao prender indevidamente o indivíduo, atenta contra


os direitos humanos e provoca dano moral ao paciente, com
reflexos em suas atividades profissionais e sociais.

4. A indenização por danos morais é uma recompensa pelo


sofrimento vivenciado pelo cidadão, ao ver, publicamente, a sua
honra atingida e o seu direito de locomoção sacrificado.

5. A responsabilidade pública por prisão indevida, no direito


brasileiro, está fundamentada na expressão contida no art. 5º,
LXXV, da CF.

6. Recurso especial provido.


(STJ - Ac. 199900576926 - RESP 220982 - RS - 1ª T. -Rel. Min. José
Delgado - DJU 03.04.2000 - p. 00116)

(...)

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - RESPONSABILIDADE


OBJETIVA - HOMONIMIA - PRISÃO INDEVIDA - DANO MORAL -
Responsabilidade civil do Estado. Prisão do autor no Instituto Félix
Pacheco por ter um homônimo com antecedentes criminais. A
responsabilidade do Estado é objetiva e, na hipótese ocorreu ainda
injustificável negligência do seu agente, justamente no seu órgão
de identificação.

(TJRJ - AC 2925/97 - (Reg. 011297) - Cód. 97.001.02925 - RJ - 1ª


C. Cív. - Rel. Des. Martinho Campos - J. 23.09.1997)

(...)

INDENIZAÇÃO - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - ERRO


JUDICIÁRIO - Autor que em processo criminal que deveria
responder em medida de segurança, permaneceu preso em cadeia
pública - Admissibilidade - Responsabilidade decorrente de falha
no funcionamento do aparelho estatal - Observância ao artigo 15
do Código Civil - Hipótese em que, há desnecessidade de
demonstrar o dolo ou a culpa dos agentes estatais - Aplicação do
princípio da igualdade dos encargos sociais - Recurso da ré
improvido e do autor parcialmente provido Pelos prejuízos que os
atos judiciais causam aos administrados, responderá o Estado,
quer se prove a culpa ou o dolo do magistrado, quer os danos
sejam ocasionados pelo serviço de administração de justiça, que é,
antes de tudo, um serviço público do Estado.

(TJSP - AC 202.933-1 - São Paulo - Rel. Des. Vasconcellos Pereira -


J. 28.01.1994)
Demonstrada a lesão ao demandante, deve o demandado responder pelos atos
de seus agentes, seja pela responsabilidade objetiva, seja pela subjetiva, que
nesses autos está sobejamente comprovada, haja vista a errônea, ilegal e
irresponsável invasão a propriedade, e busca realizada nos funcionários da
demandante em horário de trabalho que não ocorreu nos autos, haja vista, não
houve nenhuma motivação para o ato ilegal realizado.

O certo é que a PRIVACIDADE é um dos bens maiores do cidadão, de forma


que na liquidação de tal indenização há de se verificar principalmente o
potencial aquisitivo do montante, de modo a impedir, por via oblíqua, o
perecimento ou a negação do direito a requerente e um desembolsar ínfimo,
incompatível com a má imagem causada a empresa demandante, que não mais
consegue trabalhar.

DO DANO À IMAGEM

Há, sobretudo, de representar reparação possível a quem por ela clama, para
tanto suportando todos os ônus, percalços e delongas que a propositura de
uma demanda judicial impõe.

Tal indenização jamais haverá de se representar uma humilhação, um vexame,


o descrédito no mercado, o dano à imagem traduzido em montante que não
propicie amenização ao mais injusto sofrimento, através da real aquisição de
um bem ou serviço condizente.

Também servirá para que situações análogas a presente deixem de existir,


com a formação e treinamento de agentes públicos mais qualificados para o
desenlace de suas funções, ou seja, servirá como caráter punitivo a requerida.
Além disso, não se pode deixar de mencionar que o dano à imagem é
indenizável, nos termos da Constituição Federal, em seu art. 5º, inciso X, que
diz:

Art. 5, X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a


imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano
material ou moral decorrente de sua violação; LXXV - o Estado
indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar
preso além do tempo fixado na sentença;

Vale ressaltar que a imagem de uma empresa é formada por um conjunto de


valores que compõem a credibilidade fornecida pela mesma no exercício de
suas funções, podendo ser objeto de lesões em decorrência de atos ilícitos. A
constatação da existência de uma imagem a zelar e a necessidade de sua
reparação, na hipótese de dano, constitui marco importante no processo
evolutivo de garantia de direitos e merece ser respeitado.

Nas circunstâncias em que o ato lesivo afeta à imagem da pessoa jurídica,


causando-lhe um descrédito no mercado, incapacitando a assinatura de novos
contratos, a maneira de reparar o dano causado é o pagamento de uma soma
pecuniária que permita ao lesado uma compensação pelo prejuízo que os
reflexos do ato ilegal causam até os dias atuais.

Dessa forma, como a prisão em flagrante devido erro grosseiro da autoridade


policial do estado de Alagoas, por erro da serventia, causou ao demandante e
seus funcionários o sentimento de indignação, constrangimento, tristeza,
desespero, vergonha e angústia, fazendo que não só perdesse o contrato com
o condomínio onde o ato ilegal aconteceu, mas prejudicou o fechamento de
novos contratos, uma vez que os promitentes novos clientes desconfiam da
credibilidade de uma empresa em que teve os funcionários revistados pela
força policial, assim não há outra maneira, senão a reparação pecuniária, para
tentar amenizar as consequências do equívoco ocorrido.

A indenização tem caráter dúplice, para compensar os abalos à imagem


sofridos e para coibir as corriqueiras omissões dos agentes públicos quanto à
ocorrência de abuso de poder.

No que se refere ao quantum indenizatório, requer-se o valor de R$ 00000000


(REAIS) a título de danos morais, referente ao valor que foi perdido com a
quebra do contrato pelos menos dez meses antes do prazo, atualizados e com
juros contabilizados desde a data do evento danoso, conforme súmula 362 do
STJ.

O “quantum” da indenização se justifica, por certo, eis que, não bastasse o


autor ter sido prejudicado pela perda do contrato devido aos atos dos policiais,
ainda são de se considerar que restou prejudicado nos futuros contratos,
situação que ninguém mais deseja contratar os serviços do demandante.

Assim, o abuso de poder, já ensejaria uma elevada indenização por danos


morais. No caso dos autos, contudo, o dano ultrapassou a barreira dos atos
ilegais, tornando o demandante uma empresa sem clientes, não podendo o
Poder Judiciário mostrar-se leniente quando uma lesão de tal calibre se afigura.

DOS LUCROS CESSANTES

Os lucros cessantes, ou “aquilo que se deixou de ganhar”, estão previstos no


art. 402, do Código Civil, que alude:

Salvo exceções expressamente previstas em lei, as perdas e danos


devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu,
o que razoavelmente deixou de lucrar.

De acordo com Maria Helena Diniz é:

Alusivo à privação de um ganho pelo credor [...], em razão do


descumprimento da obrigação pelo devedor (Maria Helena Diniz,
Curso de Direito Civil, 2º volume: teoria geral das obrigações – 22.
Ed. São Paulo: Saraiva, 2007. P. 409).

Deste modo, uma vez que já se estabeleceu o nexo causal e o resultado


danoso, o demandado deve arcar com os valores que o requerente deixou de
ganhar por ter o contrato extinto dez meses antes do prazo.
O demandante percebia de contraprestação pelos serviços prestados ao
condomínio Park Petrópolis III, o valor de R$ 0000000 (REAIS). E como já
incansavelmente tratado, pela invasão e busca ilegal da polícia à seus
funcionários, teve o contrato encerrado dez meses antes do que deveria,
consequentemente, tendo um prejuízo de R$ 0000000000 (REAIS) no lucro de
sua empresa, conforme documentação em anexo. Os lucros cessantes,
portanto, consistem no valor acima mencionado, pois é aquilo que o
demandante deixou de lucrar.

Diante disso, requer-se a condenação da ré ao pagamento de lucros cessantes


no valor R$ 000000 (REAIS), referente aos dez meses de contrato perdido pela
ação policial ilegal.

Responsabilidade Civil do Estado - Policial civil, fora de horário de


serviço, que, sem justo motivo, prende cidadão honesto, causando-
lhe lesões corporais, dirigindo-lhe ofensas morais e
preconceituosas - Artigo 37, § 6º, da Constituição da República, c.
C. O artigo 159 aplicável ao caso concreto - Indenização por danos
morais adequadamente fixada em trezentos salários-mínimos -
Nega-se provimento aos recursos. (Ac. Unân. Sexta Câmara de
Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, na
Apel. Cível 279.139-1, j. De 18.8.97, rel. Dês. Oliveira Prado, in JTJ
- Volume 206 - Página 131).

Dessa maneira, deferida a indenização por dano à imagem, estar-se-á


compensando a requerente, como possível, ou seja, pecuniariamente pelo dano
a imagem causado a empresa, que encontra-se em dificuldades de fechar
novos contratos, já a condenação aos lucros cessantes estar-se-á indenizando o
demandante pelo prejuízo direto sofridos pelas ilegalidades realizadas pela Polícia
Militar na qual o demandante e seus funcionários foram vítimas.

DOS PEDIDOS

Diante do exposto, requer:

a) Que seja a ré condenada ao pagamento do valor de R$ 000000000


(REAIS) a título de danos à imagem e R$ 00000000000 (REAIS)
mensais, a título de lucros cessantes, totalizando R$ 0000000000
(REAIS), tudo corrigido desde a data do fato com correção monetária e
juros;
b) A citação do demandado, por meio da procuradoria do estado de
Alagoas, para que apresente sua defesa, sob pena de sofrer os efeitos
da revelia;

c) pela produção de todos os meios de prova em direito admitidas, além


dos documentos já juntados;

d) pela concessão do benefício da gratuidade de justiça, diante da


hipossuficiência do autor;

Dá-se à causa o valor de R$ 00000000 (REAIS).

Termos em que,

Pede Deferimento.

CIDADE, 00, MÊS, ANO.

ADVOGADO

OAB Nº

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