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CASO 2
José, transitando com o seu veículo pela Avenida Delta na Cidade de Contagem, teve
o seu veículo avariado pelo veículo conduzido por Antônio, de propriedade de Paulo.
I. FUNDAMENTOS DE FATO
Como dito anteriormente, em decorrência do acidente causado pelo réu, o autor ficou
paraplegico, ou seja, perdeu todas as funções das pernas e da parte inferior do tronco.
Ora, cabe ao responsável por esta tragédia, ao menos, realizar uma indenização por todo
o sofrimento causado para o autor. Sua vida nunca mais será a mesma, todas as suas
atividades mudarão de forma drástica.
Portanto, apesar de uma indenização não acabar com todos os sofrimentos do autor, é o
que solicitamos, para que, ao menos, seja possível amenizar todas as consequências
irradiadas desse acidente traumático. Assim, pedimos ao nobre juiz, que condene os
Réus ao pagamento de R$500.000,00 a título de danos morais.
Não obstante, o autor será incapaz, notoriamente, de realizar seu trabalho. Será
privado de exercer sua labor diariamente, retirando não somente os afazeres, mas
também, o salário mensal, que, até o momento presente, possui o montante de
R$5200,00.
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imperícia, violar direito
ou causar prejuízo a outrem, fica obrigado a reparar o dano".
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Cabe, à guisa da menção aos artigos 186 e 187 do mesmo dispositivo, transcrevê-los:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência,
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato
ilícito.
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé
ou pelos bons costumes.
Art. 950. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o
seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização,
além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença,
incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou
da depreciação que ele sofreu.
Parágrafo único. O prejudicado, se preferir, poderá exigir que a indenização
seja arbitrada e paga de uma só vez.
Portanto, como podemos perceber, é clara a culpa exclusiva do Réu, e assim também
firmasse a jurisprudência nesse sentido:
V. VALOR DA CAUSA