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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _______VARA

CÍVEL DA COMARCA DE SANTA RITA

OTÁVIO DOS SANTOS, brasileiro, casado, aposentado, inscrito no CPF sob


nº 895.020.852-07 e RG sob nº 5898985 SSP/PB e TEREZA DOS SANTOS,
brasileira, casada, aposentada, inscrita no CPF sob nº 960.068.789-07 e RG sob nº
2597834 – 2º VIA, ambos residentes e domiciliados a Rua Antônio Carlos Junior, nº 33,
Guardiol, Santa Rita/PB, CEP nº 56.031-180, vem, através sua advogada e procuradora
que esta subscreve com endereço profissional apontado na procuração anexada, perante
este douto Juízo, propor a presente

AÇÃO DE IDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C ALIMENTOS


E TUTELA DE URGÊNCIA

em face de MARCUS PAULO DE ANDRADE, brasileiro, solteiro, empresário,


inscrito no CPF sob nº 689.067.845-04 e RG sob nº 5624795 SSP/PB, residente e
domiciliado a Rua João Tiburtino Leite, nº 89, Treze de Maio, João Pessoa/PB, CEP nº
69874450, pelos fatos a seguir expostos:
I. DA TRAMITAÇÃO PRIORITÁRIA

Os autores são pessoas idosas e atualmente o Sr. Otávio possui 65 anos, razão
pela qual se faz necessário requisitar prioridade da tramitação da presente demanda, nos
termos do Estatuto do Idoso - Lei n° 10.741/2013 e nos termos do art. 1.048, inciso I, do
CPC/2015.

II. DA JUSTIÇA GRATUITA

Os Autores não têm condições de arcarem com as despesas do processo, uma


vez que são insuficientes seus recursos financeiros, sendo assim, não resta senão
requerer a gratuidade da justiça, tendo em vista que não dispõem dos recursos para
custear a demanda.
O Código de Processo Civil prevê a possibilidade de deferimento da gratuidade
da justiça em seus artigos 99, e seguintes:

CPC - Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado


na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro
no processo ou em recurso.
§ 1º (...)
§ 2o O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos autos
elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais para a
concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o pedido,
determinar à parte a comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos. § 3o Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência
deduzida exclusivamente por pessoa natural. § 4o A assistência do
requerente por advogado particular não impede a concessão de
gratuidade da justiça. (...)

Desse modo, entender de outra forma seria impedir os mais humildes de ter
acesso à Justiça, garantia maior dos cidadãos no Estado Democrático de Direito,
tornando-se necessário, requerer os benefícios da gratuidade de justiça.

III. BREVE SÍNTESE DOS FATOS


No dia 12 de janeiro de 2023, a Senhorita Maria José dos Santos de 18 anos
estava em sua motocicleta, quando sofreu uma na traseira da moto e precisou ser
imediatamente transportada para o hospital de Trauma.
Entretanto, como atestado em sua certidão de óbito, após ferimentos graves, a
jovem teve múltiplos traumas crânio encefálico e não resistiu.
Destaca-se que o laudo emitido pela Polícia Rodoviária Federal, na data do fato,
demonstra que o promovido dirigia em alta velocidade e estava sob a influência de
álcool.
Bem como, através da frenagem do veículo de Marcos e declarações das
testemunhas, concluiu que ele desenvolvia velocidade incompatível com o local do
acidente. Frisa-se que a moto pilotada pela vítima, (honda biz do ano de 2020) teve
perda total.
Frisa-se também que a jovem teve sua vida a interrompida de forma precoce já
trabalhava e ajudava financeiramente em casa, de maneira que, o ocorrido afetou a
família não apenas emocionalmente, mas também financeiramente, uma vez que a
mesma trabalhava como recepcionista de uma clínica veterinária e possuía uma renda
mensal de um salário-mínimo.
Maria José era muito querida por todos ao seu redor, de modo que sua morte
causou grande comoção em toda comunidade e os autores, em destaque a sua mãe
que mantém um gasto de cerca de R$ 400,00 (quatrocentos reais) referente a terapias
e medicamentos.
Fato inconteste é que o promovido trafegava em velocidade superior à permitida
na via. Outro fato inconteste é que ele estava alcoolizado e foi responsável por tirar a
vida de uma jovem de 18 anos.
Desse modo, os requerentes buscam o amparo do Poder Judiciário, para que
tenham seu sofrimento minimante reparado, o que notoriamente não irá sanar
totalmente o mal ao qual foram injustamente submetidos, mas, ao menos atenuá-lo
em suas vidas.

IV. DO DANO MATERIAL


Uma vez que o dano é, sem dúvida, o grande vilão da responsabilidade civil,
sem o qual não há se falar em indenização, reparação ou ressarcimento.
Sendo assim, destaca-se o que para Anderson Schreiber, o dano é elemento
essencial da responsabilidade civil, independe da conduta do ofensor e atualmente há
um afastamento do paradigma de imputabilidade moral em favor de um sistema de
reparação capaz de efetivamente proteger as vítimas dos comportamentos dos fatos
lesivos.
Ou seja, ainda que estivesse na velocidade permitida na via, bem como, mesmo
se não estive dirigindo sob efeito de álcool, o dano já foi consumado e cabe agora ao
agente causador deste reparar o mal que fez.
Desse modo, destacasse os artigos 186 e 927, vejamos:

Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou


imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito.
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a

outrem, fica obrigado a repará-lo.

Vale destacar também o artigo 28, da Lei 9.503/97 (Código de Trânsito


Brasileiro):
Art. 28 – O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu
veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis a
segurança do trânsito.

No caso presente caso, ao assumir a direção de veículo automotor trafegando em


velocidade acima da permitida e após ingerir bebida alcoólica o requerido, além de agir
criminosamente à luz do disposto no artigo 28, do Código de Trânsito Brasileiro,
cometeu ato ilícito nos termos do artigo 186, supracitado.
Sendo assim, primeiramente há que se falar no dano causado após a perda total
da motocicleta que estava sendo conduzida pela vítima, uma vez que a indenização deve
corresponder ao montante necessário para repor a moto nas condições em que se
encontrava antes do acidente, ou seja, corresponde a necessidade de ressarcimento pelo
valor completo da moto perdida, uma vez que ela não possuía qualquer possibilidade de
reparo.
Destaca-se entendimento jurisprudencial semelhante ao caso em tela, vejamos:

EMENTA: ACIDENTE DE TRÂNSITO. INDENIZAÇÃO. A


indenização deve corresponder ao montante necessário para
repor o veículo nas condições em que se encontrava antes do
sinistro, ainda que superior ao valor de mercado; prevalece aí o
interesse de quem foi lesado. Embargos de divergência conhecidos e
recebidos. (STJ, RESP XXXXX da Corte Especial, Min. Ari
Pargendler, relator, j. 05.02.2003).

Sendo assim, como previamente mencionado, considerando que a moto sofreu


perda total e não possui qualquer expectativa de reparo, se faz necessário o
ressarcimento no montante correspondente ao valor da moto de modelo HONDA
2020, que é avaliada em aproximadamente R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais).
Ainda em relação aos danos materiais, os requerentes gastaram com despesas de
funeral a importância de R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Sendo assim, não se pode
deixar de mencionar que tais despesas são decorrentes do ato ilícito praticado pelo
requerido, sendo assim, passível de indenização à luz do artigo 948, inciso I, do Código
Civil:
Art. 948. No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir
outras reparações:

I - No pagamento das despesas com o tratamento da vítima, seu


funeral e o luto da família; (grifos nossos)

Por fim, destaca-se também que desde o mês em que perdeu sua filha de maneira
tão brutal, a requerente (Sra. Tereza) tem tido o gasto mensal de R$ 400,00
(quatrocentos reais), como é possível observar através laudo médico, recibos e notas
fiscais dos medicamentos anexados, com tratamentos psicológicos.
Sendo assim, dá-se o valor total de danos materiais o montante de R$ 21.200,00.
(vinte e um mil e duzentos reais)

V. DOS DANOS MORAIS

Quanto aos danos morais, se faz necessário atestar que estes são difíceis de
mensurar, devendo ser arbitrado medindo, sobretudo, a extensão do dano.
Estamos diante de uma questão das mais delicadas tendo em vista que nenhum
valor monetário será suficiente para reparar uma vida, bem como, montante nenhum
serua capaz de reparar a perda de uma filha, de maneira que nenhum valor será capaz de
suprir a ausência sentida pela família da vítima.
Se pensarmos pela ótica dos requerentes, sobrou aos pais a árdua missão de ver
sua filha dedicada, estudiosa e querida por todos ao seu redor, ter sua vida interrompida
tão precocemente. Se pensarmos, por empatia, nos pais, por ato irresponsável, criminoso
e totalmente repudiável do requerido, serão eternamente privados de testemunhar a filha
realizando o seu grande sonho de se tornar veterinária.
A Carta Magna protege os cidadãos contra violações à vida, honra e imagem,
assegurando o direito à indenização pelo dano moral sofrido, vejamos:

Art. 5º - (...)
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra, e a imagem
das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou
moral ou decorrente de sua violação.

No que tange a existência dos danos, esta é clara e inequívoca a jovem Maria
José dos Santos faleceu em decorrência dos malsinados atos acima apontados. Bem
como, ao fato lesivo, inicialmente, há que se dizer que é indubitável sua existência, bem
como inegável a ilicitude e a responsabilidade do promovido sobre os eventos nefastos
ocorridos.
O nexo de causalidade é evidente, e inconteste, porquanto o juízo criminal já
sedimentou a autoria e o nexo de causalidade.
Destarte, houve uma evidente violação de direito, acompanhada de um óbvio
dano extrapatrimonial que deve, indubitavelmente, ser reparado.
Sendo assim, deve o valor da indenização atender tanto ao caráter inibitório
punitivo como reparatório-compensatório, revestindo-se em verdadeira advertência ao
lesante e à sociedade de que não se aceita o comportamento assumido ou o evento
lesivo.
Frisa-se entendimento jurisprudencial a respeito do ocorrido, vejamos:

EMENTA: REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS E MATERIAIS


– ACIDENTE DE TRÂNSITO – MORTE DA VÍTIMA – COISA
JULGADA NA SEARA CRIMINAL – VALOR DA
INDENIZAÇÃO: 1 – Diante do trânsito em julgado da decisão
condenatória na seara criminal, aplica-se o art. 935 do Código Civil,
que prescreve que "a responsabilidade civil é independente da
criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato,
ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem
decididas no juízo criminal."; 2 – Condutor que ao fazer uma curva
em estrada molhada pela chuva, perdeu o controle da direção e
atingiu frontalmente o veículo que vinha na mão contrária de
direção. Fato demonstrado pelo croqui do local do acidente e pelas
testemunhas que compareceram ao local dos fatos, dentre
socorristas, médicos e policiais, sem qualquer interesse na demanda;
3 - O magistrado a quo entendeu por bem fixar a indenização em
quantia equivalente a R$ 78.800,00 para os dois filhos e a esposa.
Não se nega que a perda de um pai e marido não tem preço, não
comporta reparação e jamais será compensada. Mas é preciso
estabelecer parâmetros, também em observância à segurança
jurídica, adequando-se as decisões aos precedentes dos Tribunais
Superiores. Diante disso, entendo deva ser mantido o valor
arbitrado pelo magistrado a quo, considerando-se as quantias
costumeiramente arbitradas pelo E. STJ em casos semelhantes,
mostrando-se o valor razoável para cumprir a finalidade pretendida,
ainda que jamais seja suficiente para aplacar a perda. Observe-se
também que inexiste recurso da parte interessada na majoração, que
está inviabilizada. RECURSO IMPROVIDO. (Grifo nosso)

O dano moral, como se sabe, é todo sofrimento humano resultante de lesão de


direitos da personalidade. Seu conteúdo é a dor, a humilhação, o espanto, a emoção, a
vergonha, a honra, a liberdade, a amizade, a afeição, e outros bens morais, mais valiosos
do que os econômicos, todos causas em geral de uma dolorosa sensação experimentada
pela pessoa, sua família e a própria comunidade de pessoas.
Uma vez que não há que se discutir, pois, a ocorrência ou não do dano moral,
visto que restara comprovada a conduta ilícita das Promovidas, o nexo causal e o
referido dano, consubstanciada à responsabilidade objetiva das fornecedoras de
serviços, frente à legislação consumerista. Passa-se, então, ao exame da valoração da
condenação.
Entendemos ser a importância de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) justa para
reparar os danos morais.

VI. DA PENSÃO ALIMENTICIA COM CARATER


IDENIZATÓRIO
Por fim, se faz necessário destacar que o salário mensal recebido pela vítima,
integrava as despesas mensais da família, sendo assim, se faz que o requerido seja
condenado a pagar alimentos à família pranteada conforme determina o artigo 948,
inciso II, do Código Civil:
Art. 948 – No caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir
outras reparações:
(...) II – Na prestação de alimentos às pessoas a quem o morto os
devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima.
(...)

No tocante à pensão, apesar de a dependência econômica dos pais, uma vez que
no presente momento, ambos são aposentados e não laboram mais, dispensando a
demonstração por qualquer outro meio de prova acerca dos rendimentos que a falecida
possuía, a jurisprudência, de forma segura, tem fixado que o valor da pensão deve ser
1/3 do salário-mínimo. Veja-se:
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO
POR ATO ILÍCITO CUMULADA COM ALIMENTOS. Pleito
ajuizado por ex-esposa, companheira e filhos de vítima de
homicídio, o qual foi praticado por preposto da empresa-ré. Extinção
do feito com relação à ex-mulher da vítima. Improcedência da ação
em relação aos demais autores. Inconformismo. Acolhimento
parcial. Preposto da ré que foi condenado pelo Tribunal do Júri.
Reconhecimento da responsabilidade do empregador, à luz do
artigo 1.521, inciso III, do Código Civil de 1916 (vigente à época
dos fatos), bem como à luz da Súmula 341 do Colendo Supremo
Tribunal Federal. Evento morte causado por empregado em razão do
exercício do trabalho que prestava à ré. Vítima que abastecia seu
veículo no posto de gasolina réu e nada pagava, além de intimidar os
funcionários com ostentação de arma de fogo. Reconhecimento, por
parte do Júri, de ter o preposto da ré agido sob o domínio de violenta
emoção, logo após injusta provocação da vítima. Indenizações
devidas, mas com as devidas observações em relação à conduta da
vítima que contribuiu para o evento danoso. Desnecessidade da
prova do dano moral, o qual é presumido. Indenização fixada em R$
30.000,00 para os três autores, levando-se em conta as
peculiaridades do caso concreto. Pensão mensal fixada em 1/3 do
salário mínimo, haja vista a falta de comprovação dos efetivos
ganhos da vítima quando de seu óbito, bem como as
circunstâncias em que se deram os fatos. Alimentos devidos aos
filhos menores até completarem 24 anos e à companheira até a
idade em que o falecido completaria 70 anos, conforme dados
estatísticos do IBGE.  Constituição de capital nos termos do artigo
475-Q do CPC. Devido, outrossim, o ressarcimento das despesas
havidas com o funeral. Sentença reformada. Recurso parcialmente
provido". (v.12744).

Assim, pugna-se por 1/3 de um salário-mínimo (para fins de base de cálculo) a


título de pensão alimentícia a serem pagos pelo requerido a cada um dos pais da vítima
até ambos completarem 75 anos de idade.

VII. DO PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA


ANTECIPADA

Necessário se faz que a título de tutela antecipada o demandado seja compelido a


pagar aos pais da vítima, à título de alimentos, valores pecuniários para que possam
auxiliar o sustento da família.
A concessão de tutela de urgência, nos termos do artigo 300, do CPC, fixando e
conceder, liminarmente, alimentos provisórios no montante de 1/3 do salário-mínimo
deve ser concedida, pois estão presentes os requisitos legais autorizadores.

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo. (...)

A autoria e o nexo causal já foram devidamente discutidos acima, de modo que,


não resta dúvidas com relação a responsabilidade do promovido. Bem como, uma vez
que o sustendo da família se encontra severamente prejudicado, visto que a ajuda do
salário da filha era peça fundamental na renda familiar, se torna cabível o provimento
antecipatório, vez que, no conflito de preponderância de direitos, devesse privilegiar os
absolutos (vida, saúde etc.), em detrimento dos relativos (econômicos).
Desta forma, imprescindível a concessão da tutela de urgência na forma sumária
de exposição do direito (art. 305, CPC) ou, se entender este douto Juízo que o pedido
tem natureza antecipada, que seja observado o rito do art. 303, do CPC.
VIII. PEDIDOS

Diante de tudo o que foi acima exposto, requer:

1. A concessão dos benéficos da gratuidade de justiça, por não terem os


autores condições de arcar com as custas e despesas processuais, como
bem preleciona os arts. 98 e 99, § 3º, do NCPC (Lei 13.105/2015);
2. A concessão na forma do art. 300, do NCPC da tutela antecipada,
inaudita altera parte, para, liminarmente, obrigar os demandados a
custearem o valor equivalente a 1/3 de um salário mínimo, mensais, aos
requerentes, até que eles completem 75 (setenta e cinco anos) de idade;
3. A citação dos requeridos por carta, no endereço declinado
preambularmente, para, querendo, responder os termos da presente Ação
no prazo legal, sob pena de revelia;
4. A total procedência da presente ação, declarando a culpa do Requerido
pelo ato praticado condenando-os ao pagamento dos seguintes
requerimentos
a. Como indenização por danos materiais, a confirmação da tutela
antecipada para determinar o pagamento mensal do valor
equivalente a 1/3 de um salário mínimo, a título de alimentos aos
autores, até que ambos completem 75 anos.
b. O pagamento de Indenização por danos morais no valor de R$
80.000,00 (oitenta mil reais), para cada autor, conforme balizas
jurisprudenciais mais recentes, sob os critérios da razoabilidade e
proporcionalidade, levando-se em conta o caráter pedagógico,
inibitório-punitivo e reparatório-compensatório
5. A condenação dos demandados em custas e despesas processuais além do
honorário sucumbenciais, observando-se o §2º, do art. 85, do CPC.
6. Informa em atenção ao disposto no art. 319, inciso VII, do Novo
CPC, não ter interesse em audiência prévia de conciliação, uma vez
que nada obsta que esta seja celebrada no regular andamento do feito.
7. Informa em atenção ao disposto no art. 319, inciso VII, do Novo
CPC, não ter interesse em audiência prévia de conciliação, uma vez
que nada obsta que esta seja celebrada no regular andamento do feito.
Dá-se à causa o valor de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais).

Nesses Termos, pedem e esperam deferimento.


João Pessoa 30 de março de 2023
Ana Carolina Freire Tiburtino
OAB/UF

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