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José XXXX, brasileiro, casado, advogado , residente e domiciliado em São João del
Rei, na Av. Nossa Senhora do Pilar, nº 100, CEP: Xxxx Endereço eletrônico XXXXX
Joana XXXX, brasileira, casada, médica, residente e domiciliada em São João del
Rei, na Av. Nossa Senhora do Pilar, nº 100, CEP: Xxxx Endereço eletrônico XXXXX
Maria xxxx, brasileira, solteira, menor de idade,residente e domiciliada em São João
del Rei, na Av. Nossa Senhora do Pilar, nº 100, CEP: Xxxx Endereço eletrônico
XXXXX
Vem por meio desta, representados por seus advogados, infra-assinados, com fulcro
no art. 319 do CPC, em face de Lúcio XXXX, brasileiro, casado, médico e residente
em Petrópolis, a rua D. Pedro II, n.º60, no Estado do Rio de Janeiro,CEP: XXXXX, com
o seguinte endereço eletrônico: XXXXX, consoante as razões de fato e de direito a
seguir expostas:
1. DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Desde de já, buscando uma célere resolução da lide, necessário se faz declarar a
vontade
do Autor na realização de Audiência de Conciliação para uma possível
autocomposição,
com fincas no Art. 319 do CPC:
Art. 319. A petição inicial indicará:
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de
mediação.
2. DOS FATOS
José e Joana, são casados, moradores de São João del Rei, saíram com as duas filhas
Maria, 15, e Mariana, 5 e viajaram para Búzios em dezembro 15, 2021 para o feriado
de fim de ano de carro
Um BMW preto, 2019, placa XYZ conduzido por José. Quando estavam próximo à
cidade de Itaipava, já localizada no estado do Rio de Janeiro, José foi surpreendido
pela entrada de outro carro, na via contrária, causando um colisão frontal violenta.
Conforme consta na ocorrência, o carro era um caminhão Ford com placa ASX, dirigido
pelo brasileiro Lúcio, casado, médico e morador da Rodovia Federal de Petrópolis, Rua
D. Pedro II, n.º60, Rio de Janeiro Laudo da Polícia departamento.
Os danos no veículo BMW podem ser verificados nas fotos apresentadas e no
orçamento (documentos, anexos) fornecidos pela própria concessionária BMW, com
valor arbitral de R$ 87.000,00 (R$ 87.000).
Em decorrência da colisão, José sofreu uma lesão grave no joelho direito e foi
imediatamente levado para o Hospital de Base de Itapeva pela ambulância da
concessionária da rodovia, como comprovam as orientações do pronto-socorro, que
inclusive registram que ele foi ferido no acidente. , ele foi transportado para o hospital
em uma cadeira de rodas, onde recebeu atendimento de emergência. Maria e Joanna
sofreram ferimentos leves e, com o impacto, Mariana morreu no local.
José foi prontamente informado de que o tratamento para o joelho não havia terminado
e que, de acordo com a literatura médica, o tempo estimado de recuperação seria de
cerca de três anos antes que o tratamento adequado pudesse ocorrer.
3. DO DIREITO.
DO NEXO DE CAUSALIDADE E ILICITUDE DO CONDUTOR
Conforme explícito, o Réu não exerceu seu dever de cautela na direção de veículo
automotor, deliberadamente expondo os demais envolvidos a risco.
Nesta sequência, a culpa pelo evento danoso é atribuída apenas e tão somente à
imprudência do réu, que consiste em ato ilícito e comissivo, no entanto em que infringiu
o Código de Trânsito Brasileiro, que estabelece:
"Artigo 28. O condutor deverá, a todo momento, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o
com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito."
Deste modo, mostra-se completa a falta de atenção da parte Ré, que quando estava
conduzindo o veículo, claramente inobservou o que estabelece a Lei de trânsito por
tratar-se de fato
Consolidado exclusivamente pelo Réu, o que independe de dolo ou intenção. Da
mesma maneira em que a responsabilização do Réu deve ser referente a todos os
danos causados a esta família, sem deixar qualquer dúvida entre o nexo de
causalidade entre a conduta negligente e imprudente do Réu e os danos sofridos pelos
Requerentes.
DO DANO MATERIAL
Neste caso, o acidente ocorrido resultou em abundantes danos ao automóvel, danos
estes orçados no valor de R$ 87.000,00 (oitenta e sete mil reais), conforme descrito no
orçamento anexo.
Além dos danos ao veículo do Autor, o mesmo vem arcando com todo seu tratamento
médico, que até o presente momento perfaz a quantia de R$ 97.000,00 (noventa e sete
mil reais). Sendo que segundo a literatura médica esse tratamento deve perdurar por
cerca de mais 3 (três) anos, totalizando um valor ainda maior do que até aqui já foi
gasto pelo Autor, devendo ser feita as correções monetárias devidas e as cobranças do
que o Autor ainda irá gastar com este tratamento. Neste viés, sabe-se que os danos
materiais constituem perda do patrimônio, causado por um ato ilícito, como já
demonstrado, o acidente ocorreu por CULPA EXCLUSIVA do Requerido (condutor),
que conduzia o veículo desatentamente.
Assim, o Código Civil retrata:
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica
obrigado a repará-lo.
Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. Assim, evidente a
responsabilidade do Requerido em arcar com os danos materiais do Autor, que
totalizam R$ 184.000,00 (cento e oitenta e quatro mil reais).
4. DAS PROVAS.
Encontram-se anexos:
- O boletim de ocorrência do acidente
5. DOS PEDIDOS
6. DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a presente causa o valor de R$905.800,00 (setecentos e cinquenta e cinco mil e
oitocentos reais).
Termos em que,
pede deferimento.