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DA COMARCA DE CIDADE/ESTADO.
NOME, nacionalidade, estado civil, funçã o, portadora do RG nº xxxxx e inscrita no CPF sob
nº xxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxx, nº, Bairro xxxxx, CEP 00000-000,
Cidade/Estado. Por intermédio de seu advogado legalmente constituído através de
instrumento procurató rio em anexo, Dr. NOME – OAB/00.000, com endereço profissional
à Rua xxxxx, nº , Bairro , CEP 00000000, na cidade de Cidade/Estado, onde recebe
notificaçõ es e quaisquer outras intimaçõ es, vem mui respeitosamente à presença de Vossa
Senhoria propor:
AÇÃO DE REPETIÇÃO DE INDÉBITO C/C DANOS MORAIS COM PEDIDO DE TUTELA
ANTECIPADA,
Em face do FULANO LTDA, Sociedade Anô nima Aberta, CNPJ nº xxxxxxxxxx, na pessoa de
seu representante legal, com endereço na Rua xxxxx, nº , Centro, CEP 00000000,
Cidade/Estado. Pelas razõ es de fato e de direito a seguir expostas:
1. O CONTRATO FRAUDULENTO E OS DESCONTOS INDEVIDOS:
A promovente é beneficiá ria de aposentadoria por idade junto ao INSS. Número do
benefício 0000000.
Em consulta junto ao ó rgã o previdenciá rio, constatou que foram descontados do valor do
seu benefício quantias referentes aos seguintes empréstimos consignados:
· Data: 04/09/2013;
· Contrato nº 000000, com o Fulano LTDA;
· Valor emprestado de R$ 3.516,42 (Três mil e quinhentos e dezesseis reais e quarenta
e dois centavos). Pagamento dividido em 58 parcelas mensais de R$ 108,91 (Cento e
oito reais e noventa e um centavos).
· Data: 27/10/2014;
· Contrato nº 0000000, com o Fulano LTDA;
· Valor emprestado de R$ 3.833,71 (Três mil e oitocentos e trinta e três reais e setenta
e um centavos). Pagamento dividido em 72 parcelas mensais de R$ 108,91 (Cento e
oito reais e noventa e um centavos).
Dessas, 13 parcelas já foram debitadas do benefício da promovente do primeiro
empréstimo e 37 parcelas do segundo empréstimo.
Ocorre que a promovente jamais realizou qualquer empréstimo ou financiamento
consignado com a instituiçã o bancá ria demanda.
Saliente-se que, conforme documentaçã o apresentada em anexo, nã o foi depositada, na
conta bancá ria da promovida, nenhuma quantia correspondente ao valor emprestado.
Trata-se, portanto, de um empréstimo fraudulento, de modo que sã o indevidos os
descontos consignados no benefício previdenciá rio da autora.
2. O QUE SE PRETENDE:
Devolução dos valores pagos:
Que a promovida seja compelida a devolver, em dobro os valores debitados do benefício da
autora.
Por se caracterizar como uma conduta ilícita, que causou prejuízo à parte Autora, o CDC é
bastante claro quanto à cobrança de quantia indevida, assim vejamos:
Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente nã o será exposto a ridículo,
nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.
Pará grafo Ú nico. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetiçã o do
indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção
monetária e juros legais, salvo hipó tese de engano justificá vel.
Reparação pelos danos sofridos:
Almeja, ainda, reparaçã o por danos extrapatrimoniais, decorrentes das lesõ es que sofreram
a demandante, que ficou sem parte dos seus rendimentos, prejudicando a saú de das
finanças da família, constituída por ela, a autora, seu esposo e mais dois filhos maiores.
A reparaçã o ocorrerá independentemente de o agente ter agido com culpa, já que o nosso
ordenamento adota a teoria da responsabilidade objetiva (Art. 12 do CDC).
E assim se posiciona nossa jurisprudência: