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RELATÓRIO DE ATIVIDADE EXTERNA

Aluno:JÉSSICA KAROLINE DA SILVA RIBEIRO


R.A.:151810456 Data: 30/11/2021
Turma: DIR1AN/BND
Semestre: 8º
Carimbo (do órgão visitado ou da
autoridade) e assinatura
(X) Atividade Complementar ( ) Estágio Curricular Obrigatório

AUDIÊNCIA/SESSÃO DE JULGAMENTO
Referência do caso: AÇÃO DE REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS
Órgão visitado: Juizado Especial Central de Campo Grande
Vara/Câmara: 11ª Vara do Juizado Especial Central
Autos n.: 0808739-16.2019.8.12.0110
Nome do(s) magistrado(s): Davi Olegário Portocarrero Naveira (Juiz Leigo); Simone Nakamatsu (Juíza de
Direito).
Link da audiência ou sessão: https://audienciasonline.com.br/#/audiencia/5d697b6f63beed4301ffc19a

Relate: (i) a questão que deu origem a causa; (ii) os principais atos praticados desde o ajuizamento até o
presente momento (iii) o que ocorreu durante a audiência/sessão de julgamento; e (iv) a deliberação final do
(s) magistrado (s).

Em síntese, alega a autora que em 26/04/2019 realizou locação de imóvel através do internediador “Mercado
Pago”, ora réu, sendo a compra autorizada pela operadora de cartão de crédito em 29/04/2019, e tendo a autora vindo a
descobrir, em 30/04/2019, que tal imóvel objeto da negociação não pertencia ao “Locador” do anúncio, e sim a
outrem. Após verificações em redes sociais, a autora descobriu que o anúncio era um golpe. Buscando reparar os
danos sofridos, tendo em vista que o intermediador de pagamento anuncia em seu site “Seremos responsáveis em
proteger o seu dinheiro até receber o produto e estiver satisfeito com a sua compra”, a autora tentou resolver a lide
extrajudicialmente de todas as formas possíveis, não lhe restando nenhuma alternativa senão o ajuizamento da Ação de
Reparação por Danos Morais em epígrafe.

Os principais atos praticados desde o ajuizamento da ação por Petição Inicial foram: Designação de Audiência
de Conciliação; Juntada de Contestação pelo Réu; Designação de Audiência de Instrução e Julgamento. Por fim, houve
a homologação da sentença proferida pelo juiz leigo.

A audiência foi breve, tratava-se de Audiência de Instrução e Julgamento. As partes compareceram, e a autora
impugnou verbalmente para fazer constar que: A requerida alegava compra através de anúncio do Facebook, fato este
que é inverídico, segundo a autora; Alegou também a requerida que não houve juntada do comprovante de pagamento
do cartão, fato este comprovado em folha 02, de acordo com a autora; e por fim, salientou que o motivo de a autora ter
realizado a compra através da plataforma/intermediadora, foi a segurança e garantia por ela apresentada. O advogado
da ré não se manifestou. Sem mais, encerrou-se a audiência.
Com base no art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil, o juiz leigo julgo improcedente o pedido
formulado pela autora, nesta Ação Indenizatória, declarando extinto o feito, com resolução do mérito, ante a rejeição
do pedido, deixando de condenar a reclamante no pagamento de custas processuais e honorários advocatícios, por não
serem exigíveis na presente instância (Artigo 55, Lei 9.099/95). Os autos foram entregues à juíza titular para
apreciação, sendo homologada a sentença proferida pelo juiz leigo para surtirem os efeitos legais.

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