Você está na página 1de 9

Prova Pericial

Conceito: perícia é espécie de prova realizada por pessoas com conhecimento técnico
científico relacionado a uma determinada situação.

Regras Gerais

a) Perito Oficial: o perito oficial é um servidor público concursado que irá realizar os
exames periciais. Atualmente basta um perito oficial para realização dos exames não
mais tendo aplicação a súmula 361 do STF.

CPP, art. 159. O EXAME DE CORPO DE DELITO e OUTRAS


PERÍCIAS SERÃO REALIZADOS por perito oficial, portador de
diploma de curso superior. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de
2008)

Súmula 361
No processo penal, é nulo o exame realizado por um só perito, considerando-se
impedido o que tiver funcionado, anteriormente, na diligência de apreensão.

b) Peritos Extraoficiais: nas comarcas nas quais não houver perito oficial, o juiz
nomeará duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior,
preferencialmente, relacionado com a espécie de exame, para realizar a perícia.

CPP, art. 159, §1º Na falta de perito oficial, o exame SERÁ


REALIZADO por 2 (duas) pessoas idôneas, portadoras de diploma de
curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que
tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
(Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

c) Assistentes Técnicos: O artigo 159, §§3º e 4º, do CPP autoriza as partes contratarem
assistentes técnicos, que são pessoas com conhecimento científico que irão analisar o
laudo elaborado pelo perito.

CPP, art. 159, §3º SERÃO FACULTADAS ao Ministério Público, ao


assistente de acusação, ao ofendido, ao querelante e ao acusado a
formulação de quesitos e indicação de assistente técnico. (Incluído
pela Lei nº 11.690, de 2008)

CPP, art. 159, §4º O assistente técnico ATUARÁ a partir de sua


admissão pelo juiz e após a conclusão dos exames e elaboração do
laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.
(Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
Corpo de delito: corpo de delito consiste nos vestígios deixados por um crime.

Exame de corpo de delito: é a perícia realizada nos vestígios deixados por um crime,
nos crimes não transeuntes (deixa vestígio), o exame de corpo de delito, direto ou
indireto, é um ato obrigatório, sob pena de nulidade. Não podendo ser suprido nem pela
confissão do acusado, conforme artigo 158, do CPP.

Resquício da prova tarifada no nosso sistema.

CPP, Art. 564. A NULIDADE OCORRERÁ nos seguintes casos:


III - por falta das fórmulas ou dos termos seguintes:
b) o exame do corpo de delito nos crimes que deixam vestígios,
ressalvado o disposto no Art. 167;

CPP, Art. 158. Quando a infração DEIXAR VESTÍGIOS, SERÁ


INDISPENSÁVEL o EXAME DE CORPO DE DELITO, DIRETO
ou INDIRETO, NÃO PODENDO SUPRI-LO a CONFISSÃO DO
ACUSADO.

a) Espécies de Exame de Corpo de Delito


a1) Exame de Corpo de Delito Direto
É a perícia realizada diretamente sobre os vestígios deixados por um crime.

a2) Exame de Corpo de Delito Indireto


Nas hipóteses nas quais os vestígios tenham desaparecido, o exame de corpo de delito
direto poderá ser suprido pela prova testemunhal, conforme artigo 167, do CPP.

CPP, Art. 167. NÃO SENDO POSSÍVEL o EXAME DE CORPO DE


DELITO, por haverem desaparecido os vestígios, a PROVA
TESTEMUNHAL PODERÁ SUPRIR-LHE a falta.

Exame complementar
Nas hipóteses em que o exame de corpo de delito tiver sido incompleto, é possível se
fazer um segundo exame chamado de complementar. Existe uma hipótese em que o
exame complementar é obrigatório. Isso ocorrer nos casos do artigo 129, §1º, inciso I,
do CP, lesão corporal de natureza grave por afastamento das ocupações habituais por
mais de 30 dias, conforme se observa no artigo 168 e parágrafos, do CPP.

CP, Art. 129: Lesão corporal de natureza grave


§ 1º Se resulta: [lesão corporal grave]
- Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

CPP, Art. 168. Em caso de lesões corporais, se o primeiro exame


pericial tiver sido incompleto, proceder-se-á a exame complementar
por determinação da autoridade policial ou judiciária, de ofício, ou a
requerimento do Ministério Público, do ofendido ou do acusado, ou de
seu defensor.

§ 1º No exame complementar, os peritos terão presente o auto de


corpo de delito, a fim de suprir-lhe a deficiência ou retificá-lo.

§ 2º Se o exame tiver por fim precisar a classificação do delito no art.


129, § 1o, I, do Código Penal, deverá ser feito logo que decorra o
prazo de 30 dias, contado da data do crime.

§ 3º A FALTA de exame complementar PODERÁ SER SUPRIDA


pela prova testemunhal.

Exame Por Carta Precatória


O artigo 177, do CPP, estabelece a possibilidade da realização do exame de corpo de
delito por carta precatória. Cabe ao juiz deprecante (manda a carta) formular os quesitos
e ao juiz deprecado (recebe a carta) nomear os peritos, se for o caso.

CPP, Art. 177. No exame por precatória, a nomeação dos peritos far-
se-á no juízo deprecado. Havendo, porém, no caso de ação privada,
acordo das partes, essa nomeação poderá ser feita pelo juiz
deprecante.

Parágrafo único. Os quesitos do juiz e das partes serão transcritos na


precatória.

JECRIM
O exame de corpo de delito, via de regra, é um ato obrigatório para os crimes que
deixam vestígios, sob pena de nulidade. Entretanto nas infrações de menor potencial
ofensivo, o exame de corpo de delito poderá ser substituído pelo BAM (Boletim de
Atendimento Médico), conforme artigo 77, §1º da Lei 9.099/95.

Art. 77. Na ação penal de INICIATIVA PÚBLICA, quando NÃO


HOUVER aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela
não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério
Público OFERECERÁ ao Juiz, de imediato, DENÚNCIA ORAL, SE
NÃO HOUVER necessidade de diligências imprescindíveis.
§ 1º Para o oferecimento da denúncia, que SERÁ ELABORADA com
base no termo de ocorrência referido no art. 69 desta Lei, com
dispensa do inquérito policial, PRESCINDIR-SE-Á do EXAME DO
CORPO DE DELITO quando a materialidade do crime ESTIVER
AFERIDA por boletim médico ou prova equivalente.

Exame Grafotécnico
O artigo 174, do CPP, regula o exame grafotécnico, que é aquele realizado para fazer
comparação de letras em documentos escritos. O juiz poderá requisitar documentos
públicos ou apreender documentos privados para fazer a comparação, se não existirem
documentos da lavra do investigado, o artigo 174 autoriza o juiz fazer um ditado para
que o investigado redija palavras. Alguns autores entendem que o investigado está
obrigado a redigir as palavras ditadas pelo juiz, sob pena de responder por crime de
desobediência, porém predomina o entendimento de que o investigado não está
obrigado a redigir as palavras ditadas. Conforme Art. 8º, 2, G do Decreto 678/92.

CPP, Art. 174. No exame para o RECONHECIMENTO DE


ESCRITOS, por comparação de letra, observar-se-á o seguinte:
I - a pessoa a quem se atribua ou se possa atribuir o escrito será
intimada para o ato, se for encontrada;
II - para a comparação, poderão servir quaisquer documentos que a
dita
pessoa reconhecer ou já tiverem sido judicialmente reconhecidos
como de seu punho, ou sobre cuja autenticidade não houver dúvida;
III - a autoridade, quando necessário, requisitará, para o exame, os
documentos que existirem em arquivos ou estabelecimentos públicos,
ou nestes realizará a diligência, se daí não puderem ser retirados;
IV - quando não houver escritos para a comparação ou forem
insuficientes os exibidos, a autoridade mandará que a pessoa escreva o
que lhe for ditado. Se estiver ausente a pessoa, mas em lugar certo,
esta última diligência poderá ser feita por precatória, em que se
consignarão as palavras que a pessoa será intimada a escrever.

ARTIGO 8

Garantias Judiciais

2. Toda pessoa acusada de delito tem direito a que se presuma sua


inocência enquanto não se comprove legalmente sua culpa. Durante o
processo, toda pessoa tem direito, em plena igualdade, às seguintes
garantias mínimas:

g) direito de não ser obrigado a depor contra si mesma, nem a


declarar-se culpada; e
Declaração do Imputado
Conceito: o imputado é a pessoa acusada da prática de um crime. Ele irá prestar
declarações por meio do interrogatório.

Natureza Jurídica: a doutrina diverge quanto à natureza jurídica do interrogatório,


porém pode-se afirmar que o interrogatório é um meio de prova e uma forma de defesa,
a chamada autodefesa.

CPP, Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das


partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as
perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante.
(Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Direito ao Silêncio
O artigo 5º, inciso LXIII da CRFB/88 e o artigo 186 do CPP garante aos acusados o
direito de permanecer calados. A bem da verdade, o réu pode confessar, ficar calado ou
pode mentir. O réu não presta o compromisso de falar a verdade, o réu mente em estado
de necessidade. Nos EUA, há o crime de perjúrio, ele não pode mentir.

LXIII - o preso SERÁ INFORMADO de seus direitos, entre os quais


o de PERMANECER CALADO, SENDO-LHE ASSEGURADA a
assistência da família e de advogado;

CPP, Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do


inteiro teor da acusação, o acusado SERÁ INFORMADO pelo juiz,
ANTES DE INICIAR O INTERROGATÓRIO, do seu direito de
permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Obs.: O artigo 186, §único do CPP estabelece que o silêncio não importará em
confissão nem poderá ser utilizado contra o réu. Processo Penal: quem nada fala, nada
diz.

Parágrafo único. O SILÊNCIO, que NÃO IMPORTARÁ em


confissão, NÃO PODERÁ SER INTERPRETADO em prejuízo da
defesa. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

##Atenção: O art. 198 do CPP, que dispõe: "O silêncio do acusado não importará confissão,
mas poderá constituir elemento para a formação do convencimento do juiz", na sua parte final
não foi recepcionado pela CF/88, em razão do princípio da ampla defesa (calar-se é um meio de
defesa,
por vezes, de importância ímpar) e do princípio da presunção de inocência (que tem como
desdobramento a garantia da não autoincriminação, que poderá ocorrer se o réu resolver se
manifestar sem segurança no que irá dizer ou sem tese a seu favor)

a) Interrogatório Extorquido
O interrogatório feito negando-se ao réu o direito de permanecer calado. Configura
prova ilícita.
Confissão
A confissão é o reconhecimento da veracidade dos FATOS narrados na denúncia ou
queixa, não necessariamente do DIREITO.
Não confundir confissão com reconhecimento do pedido.

Obs.: O artigo 200 do CPP estabelece que a confissão é retratável porque o réu pode se
desdizer e divisível porque o réu pode confessar os fatos no todo ou em partes.

CPP, Art. 200. A confissão será divisível e retratável, sem prejuízo do


livre convencimento do juiz, fundado no exame das provas em
conjunto.

Explicação: Divisível, pois o juiz pode entender devidamente demonstrada apenas parte dos
fatos confessados pelo acusado. Retratável, porque o acusado ode confessar e depois voltar
atrás.

Momento Procedimental
O interrogatório ocorre na AIJ e, via de regra, é o último ato da instrução criminal. Ele
ocorre antes das alegações finais das partes. Garante ao réu se defender de forma mais
eficaz, exercer sua autodefesa.

Exceção: Lei de Drogas; Lei 11.343/06

a) Tribunal do Júri
O procedimento do Tribunal de Júri é um procedimento escalonado que se desenvolve
em duas fases. A primeira fase chama-se judicium accusationis e a segunda fase,
judicium causae. Ao final de cada fase, ocorre uma AIJ, portanto no procedimento do
tribunal do júri ocorrerão dois interrogatórios, um no final da primeira fase e o outro no
final da segunda fase.
Necessidade
O interrogatório com o réu presente é um ato obrigatório sob pena de nulidade. Sendo
certo que se o réu estiver foragido, ele terá o direito de ser ouvido no momento em que
aparecer no processo.

Conteúdo
O interrogatório conforme se observa do artigo 187, do CPP deve ser realizado em duas
partes. Na primeira parte, formulam-se perguntas sobre a pessoa do acusado
(qualificação); na segunda parte, serão formuladas perguntas sobre o fato delituoso.

Art. 187. O interrogatório será constituído de duas partes: sobre a


pessoa do acusado e sobre os fatos. (Redação dada pela Lei nº 10.792,
de 1º.12.2003)

§ 1o Na primeira parte o interrogando será perguntado sobre a


residência, meios de vida ou profissão, oportunidades sociais, lugar
onde exerce a sua atividade, vida pregressa, notadamente se foi preso
ou processado alguma vez e, em caso afirmativo, qual o juízo do
processo, se houve suspensão condicional ou condenação, qual a pena
imposta, se a cumpriu e outros dados familiares e sociais. (Incluído
pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

§ 2o Na segunda parte será perguntado sobre: (Incluído pela Lei nº


10.792, de 1º.12.2003)

I - ser verdadeira a acusação que lhe é feita; (Incluído pela Lei nº


10.792, de 1º.12.2003)

II - não sendo verdadeira a acusação, se tem algum motivo particular a


que atribuí-la, se conhece a pessoa ou pessoas a quem deva ser
imputada a prática do crime, e quais sejam, e se com elas esteve antes
da prática da infração ou depois dela; (Incluído pela Lei nº 10.792, de
1º.12.2003)

III - onde estava ao tempo em que foi cometida a infração e se teve


notícia desta; (Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

IV - as provas já apuradas; (Incluído pela Lei nº 10.792, de


1º.12.2003)
V - se conhece as vítimas e testemunhas já inquiridas ou por inquirir, e
desde quando, e se tem o que alegar contra elas; (Incluído pela Lei nº
10.792, de 1º.12.2003)

VI - se conhece o instrumento com que foi praticada a infração, ou


qualquer objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido;
(Incluído pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)
VII - todos os demais fatos e pormenores que conduzam à elucidação
dos antecedentes e circunstâncias da infração; (Incluído pela Lei nº
10.792, de 1º.12.2003)

VIII - se tem algo mais a alegar em sua defesa. (Incluído pela Lei nº
10.792, de 1º.12.2003)

Obs.: Alguns autores entendem que o acusado tem o direito de permanecer calado nas
duas partes do interrogatório porque a Constituição no artigo 5º, inciso LXIII e o CPP
no artigo 186 ao conferirem o direito de permanecer calado não diferenciaram as partes
do interrogatório. Entretanto predomina o entendimento de que o direito ao silêncio
existe na segunda parte do interrogatório, pois é nesta que poderá ocorrer a
autoincriminação resguardada pelo artigo 8º, 2, G, do Decreto 678/92.

CRFB/88, Art. 5º, LXI – ninguém SERÁ PRESO senão em flagrante


delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária
competente, SALVO nos casos de TRANSGRESSÃO MILITAR ou
CRIME PROPRIAMENTE MILITAR, definidos em lei;

CPP, Art. 186. Depois de devidamente qualificado e cientificado do


inteiro teor da acusação, o acusado SERÁ INFORMADO pelo juiz,
ANTES DE INICIAR O INTERROGATÓRIO, do seu direito de
permanecer calado e de não responder perguntas que lhe forem
formuladas. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

Forma de Realização
O interrogatório do acusado preferencialmente será feito no fórum, durante a AIJ, na
sala de audiências, conforma artigo 185, caput, do CPP. Se o réu estiver preso, o juiz, o
promotor ou o defensor poderão se dirigir ao estabelecimento prisional para fazer o
interrogatório, conforme artigo 185, §1º do CPP. Excepcionalmente, poderá ser feito
interrogatório por vídeo conferência, nas hipóteses previstas no artigo 185, §2º, do CPP.

Art. 185. O acusado que COMPARECER perante a autoridade


judiciária, no curso do processo penal, SERÁ QUALIFICADO e
INTERROGADO na presença de seu defensor, constituído ou
nomeado. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 1º.12.2003)

§ 1º O INTERROGATÓRIO do réu preso SERÁ REALIZADO, em


sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, DESDE
QUE ESTEJAM GARANTIDAS a segurança do juiz, do membro do
Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor
e a publicidade do ato. (Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009)

§ 2º EXCEPCIONALMENTE [obs.: é medida excepcional], o juiz,


por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes,
PODERÁ REALIZAR o INTERROGATÓRIO DO RÉU PRESO por
sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de
transmissão de sons e imagens em tempo real [ex: skype], desde que a
medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
(Redação dada pela Lei nº 11.900, de 2009)

Chamada de Corréu
O artigo 190 do CPP prevê a possibilidade do réu ao confessar apontar outras pessoas
que com ele tenham praticado o crime.
CPP, Art. 190. Se confessar a autoria, será perguntado sobre os
motivos e circunstâncias do fato e se outras pessoas concorreram para
a infração, e quais sejam. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de
1º.12.2003)

Súmula 231, STJ A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução
da pena abaixo do mínimo legal.

Declarações do Ofendido
As declarações do ofendido consistem na oitiva da vítima, via de regra, é o primeiro ato
da AIJ.
Obs.: alguns autores entendem que o juiz deveria ouvir a vítima com reservas porque
ela teria interesse na condenação do réu. Porém, predomina o entendimento que a
declaração do ofendido tem o mesmo valor das demais provas dos autos.

Você também pode gostar