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( Caderno de erro )

Inquérito policial
 Art. 16. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cinco)
anos, acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado
de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens. O delegado e
o MP solicitará esses dados sem determinação judicial

Princípios
 Súmula Vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por
parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e
de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da
responsabilidade civil do Estado.

 O princípio da verdade real possibilita que o juiz solicite produção de prova de


ofício, para tentar chegar mais próximo da verdade.

 Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na
fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação.

PrOVAS

Art. 159.  O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por
perito oficial, portador de diploma de curso superior.       
§ 1o  Na falta de perito oficial, o exame será realizado por 2 (duas) pessoas idôneas,
portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre
as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.  

 Art. 173.  No caso de incêndio, os peritos verificarão a causa e o lugar em que


houver começado, o perigo que dele tiver resultado para a vida ou para o
patrimônio alheio, a extensão do dano e o seu valor e as demais circunstâncias
que interessarem à elucidação do fato.
 § 3o  Serão facultadas ao Ministério Público, ao assistente de acusação, ao
ofendido, ao querelante e ao acusado a formulação de quesitos e indicação de
assistente técnico(peritos particulares).     

 § 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão
dos exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta
decisão.  

 O laudo pericial será elaborado no prazo máximo de 10 dias, podendo este prazo ser
prorrogado, em casos excepcionais, a requerimento dos peritos.

 Art. 160. Os peritos elaborarão o laudo pericial, onde descreverão minuciosamente o


que examinarem, e responderão aos quesitos formulados

 Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência,


as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência (CPP, art. 185, §
3º).

Art. 224. As testemunhas comunicarão ao juiz, dentro de um ano, qualquer


mudança de residência, sujeitando-se, pela simples omissão, às penas do não-
comparecimento.

 As provas derivadas das ilícitas não são admitidas, exceto se puderem ser
obtidas por fonte independente.
 A provas ilícitas devem ser desentranhadas do processo
 § 2o  Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites
típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de
conduzir ao fato objeto da prova.
 Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de
crime que envolva:
I - violência doméstica e familiar contra mulher;  

→CADEIA DE CUSTÓDIA
 ARMAZENAMENTO consiste na guarda Adequada.
 ACONDICIONAMENTO, consiste embalar os vestígio de
maneira individualizada, de acordo com as característica
físicas, químicas e biológicas.
 → COLETA
É o ato de recolher o vestígio que será submetido a análise pericial, respeitando as
características e a natureza.
 O laudo pericial será elaborado no prazo de 10 dias, podendo o prazo ser
PRORROGADO, em casos excepcionais, a requerimento do perito.
 Os crimes cometidos com destruição ou rompimento de obstáculos a subtração da coisa,
por meio de escalada. Os peritos além de descrever os vestígios, indicarão com quais
instrumentos, porque meios e em que época presumem ter sido praticado.
Ação penal
 O inquérito é dispensável para propositura da ação penal.
 A delação de corréu e depoimento de informante não poderiam servir como
elementos decisivos para a condenação, porque não seria exigido o compromisso
legal de falar a verdade.
  O Poder Judiciário não pode impor ao Ministério Público a obrigação de
ofertar acordo de não persecução penal
   STJ: O crime de lesão corporal, ainda que leve ou culposo, praticado contra a
mulher no âmbito das relações domésticas e familiares, deve ser processado
mediante ação penal pública incondicionada.
 Tanto no acordo de não persecução penal quanto na suspensão condicional do
processo o cumprimento das obrigações convencionadas enseja a extinção da
punibilidade

→ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL


 Neste acordo, no controle de legalidade(ver se é legal ou não), se houver
constatado ilegalidade, deve devolver os autos ao MP para reformulação da
proposta ilegal.
 O acordo de não persecução penal e suspensão condicional da pena, podem
ser oferecidos na ação penal pública incondicionada, na ação penal pública
condicionada à representação e na ação penal privada

→DIFERENÇA DE ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO E SUSPENSÃO


CONDICIONADA DO PROCESSO
ACORDO DE NÃO SUSPENSÃO
PERSECUÇÃO CONDICIONADA DO
PROCESSO
- não ser caso de arquivamento; - pena mínima inferior ou igual a 1
- confissão formal e ano;
circunstanciada; - não esteja sendo processado;
- infração sem violência ou grave - não tenha sido condenado por
ameaça; outro crime;
- pena mínima inferior 4 anos. - não reincidente em crime doloso;
- circunstâncias judiciais autorizem;
- não indicada ou cabível penas
restritivas de direito 
PERDÃO
Art. 51. O perdão concedido a um dos querelados aproveitará a todos, sem que produza,
todavia, efeito em relação ao que o recusar.

Ação penal privada


 A titularidade para apresentar a queixa-crime é do ofendido, sendo
possível o exercício por outras pessoas para representa-lo. No caso de
morte do ofendido ou declarado ausente, poderá ser realizado pelo
cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.
Ação penal pública
 Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante
legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o
exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a
saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se
esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

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