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PROCESSO PENAL – REVISÃO

PENA/PUNIÇÃO
 Prazo legal para vítima oferecer queixa é de 6 meses.
 Prazo para apelação é de 5 dias, contando do dia seguinte da intimação.
 Acordo é irrecorrível.

Extinção de punibilidade

 Antes do recebimento da acusação – Renúncia ou decadência


 Após o recebimento da acusação – Perdão ou Perempção*

*Lembre-se sempre da expressão perempção como um descaso/desleixo da vítima.


Causa de extinção da punibilidade. Ex: o querelante deixar de promover o andamento
do processo durante 30 dias seguidos.

Tipos de prisão

Prisão temporária: é crime grave. Prazo de 5 dias+5 dias ou 30+30 dias em crime
hediondo. Ficam separados dos outros presos.

Prisão preventiva*: quando pena máxima de 4 anos. Ou acusado cometer novo


crime, atrapalhar investigação ou ricos de fuga. Juiz não pode declarar, apenas MP e
autoridade policial. Não tem prazo.

*O tempo de prisão preventiva/provisória, de prisão administrativa ou de internação,


no Brasil ou no estrangeiro, será computado para fins de determinação do regime
inicial de pena privativa de liberdade.

**O juiz não pode converter a prisão em flagrante em preventiva.

 Liberdade provisória: prisão legal, mas desnecessária.


 Relaxamento da prisão: prisão ilegal.
 Revogamento da prisão: prisão legal, que deixou de ser necessária.

Reincidência

 Crime + Crime: Reincidência.


 Crime + Contravenção: Reincidência.
 Contravenção + Contravenção: Reincidência, desde que a primeira
contravenção com trânsito em julgado tenha sido cometida no Brasil.
 A prática de Contravenção + Crime, curiosamente, não caracteriza
reincidência.
 Condenações por crime político ou crime militar não induzem reincidência

 A transação é uma espécie de conciliação. Consiste na concessão de Pena de


Multa ou Restritiva de Direito ao acusado em jurisdição Consensual.
 No sistema brasileiro não se admite a progressão por saltos.

PROCEDIMENTO DO JULGAMENTO
 Depois de ouvidas as testemunhas, ouvido o réu e apresentados os
argumentos finais na primeira fase o processo segue para que o juiz julgue.
 O processo e o julgamento podem seguir o curso sem a presença do réu. Se o
acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado,
ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o
juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se
for o caso, decretar prisão preventiva. Ressalte-se que a suspensão do
processo e do prazo prescricional não será eterna*.

*Um crime que tenha pena máxima de 10 anos irá prescrever após passados 16 anos.
Suspensão será regulada pelo prazo prescricional previsto para o máximo da pena.

 Juntada de documentos: 3 dias


 Coisa julgada: já foi transitado em julgado.
 O direito a tréplica só ocorrerá se tiver réplica.
 Depois da denúncia, deve haver diligências preliminares.
 O prazo do edital: 15 a 90 dias. Será de 90 dias, se tiver sido imposta pena
privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos
outros casos.
 Toda pessoa tem direito de não ser obrigado a depor contra si.
 A todo tempo o juiz poderá proceder a novo interrogatório de ofício ou a pedido
fundamentado de qualquer das partes.
 In dubio pro reo, na dúvida a favor do réu.

Pronunciar, impronunciar ou absolver sumariamente: o juiz pode pronunciar o


réu e o faz quando está convencido de que o crime que ocorreu e que todos os
indícios apontam que foi o réu quem o cometeu, seguindo o processo para ser
julgado pelos jurados. Impronunciar o réu, quando ele não se convenceu de que
tenha ocorrido crime ou a falta de provas suficientes para apontar que o réu tenha
envolvimento no crime; ocorrendo isto, o processo termina e não segue para o
julgamento pelos jurados. Absolver sumariamente é quando o juiz esteja
convencido de que não foi o réu quem cometeu o crime ou por exemplo tenha agido
em legitimar defesa absolverá o réu.
Revisão Criminal: Após a sentença, novas provas aparecem. Réu pode solicitar.

As exceções são procedimentos incidentais em que se alegam determinados fatos


processuais, referentes a pressupostos processuais ou condições da ação. Podem ser
opostas as exceções de suspeição, incompetência de juízo, litispendência,
ilegitimidade de parte e coisa julgada. As exceções serão processadas em autos
apartados e não suspenderão, em regra, o andamento da ação penal.

Ilicitude do procedimento: provas das quais são obtidas violando alguns princípios
constitucionais ou direitos materiais, são essas consideradas provas ilícitas.

Arquivamento: é peça apresentada pelo MP requerendo o arquivamento solicitado


pelo juiz.

Litispendência: quando se repete ação que já está em curso.

 Acareação (pôr a cara): quando duas testemunhas divergem.


 Contradição de testemunha: testemunha suspeita ou incapaz de depor.
 Instauração de incidente de falsidade: documento controverso.
 Documento falso: é alegado por escrito e exigi procuração com poderes
específicos. Só cabe na fase processual. Se reconhecida a falsidade por
decisão irrecorrível, mandará desentranhar o documento e remetê-lo, com os
autos do processo incidente, ao Ministério Público.

Apreensões:

 Sequestro: é quando o bem móvel ou imóvel é contraído de maneira ilícita.


Garante o ressarcimento da vítima e impedi o benefício do criminoso. Tem 60
dias para realizar a ação depois do sequestro.
 Arresto: é bem móvel indeterminado de origem lítica, para servir como
garantia do ressarcimento da vítima.
 Hipoteca: é bem imóvel.
 Busca e apreensão: o bem é utilizado na própria prática do crime.

Interceptação de comunicações telefônicas: dependerá de ordem do juiz


competente da ação principal, sob segredo de justiça. Só pode sem outros meios
disponíveis, c/ indícios de autoria e infração com pena de detenção.
Emendatio libelli: o juiz, quando da sentença, verificando que a tipificação não
corresponde aos fatos narrados na petição inicial, poderá de ofício apontar sua
correta definição jurídica. O crime pode ser mudado de ofício pelo magistrado.

Mutatio libelli: quando o juiz concluir que o fato narrado na inicial não corresponde
aos fatos provados na instrução processual; nesse caso, deve o juiz remeter o
processo ao Ministério Público que deverá aditar a peça inaugural. Os fatos
provados são distintos dos fatos narrados. A mutatio libelli NÃO SE APLICA EM 2°
INSTANCIA. Ela muda os dois: o fato e o crime. O juiz deve mandar o MP adiar (fazer
a modificação da queixa); o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no
prazo de 5 (cinco) dias.

 A vítima pode figurar como assistente de acusação, nunca o réu.


 Decisão em júri contrária as provas? Novo julgamento.
 O perdão se estende para crimes de coautor.
 8 testemunhas máximas para cada parte. O juiz, quando julgar necessário,
pode indicar além das partes.
 Quando o júri parecer imparcial, o magistrado poderá fazer o desaforamento e
o órgão competente pode suspender o julgamento do júri.
 Maria da Penha só “ameaça” pode desistir perante o juiz. Violência física não.
 O juiz pode dissolver o conselho se a verificação de qualquer fato não puder
ser realizada imediatamente.
 Não viola o princípio da identidade física do juiz substituto no caso de juiz
PROMOVIDO, LICENCIADO, AFASTADO, CONVOCADO OU APOSENTADO.
 O promotor está restrito à decisão nos limites da decisão de pronúncia e
decisões posteriores que a admitiram, logo não pode ser levantada em plenário
a qualificadora que fora rejeitada pelo magistrado.

Absolvição sumária: existência de causa de ilicitude. Julgamento “antecipado”.

Absolvição imprópria: o juiz isenta o agente da pena na 1° fase do procedimento,


entretanto, o vincula a uma medida de segurança.

 Perempção: perda do direito do autor de renovar “acusação” na mesma ação.


 Preclusão: o autor ou réu não ter praticado ato processual no prazo.
 Decadência: é a prescrição para crime de ação penal privada.
 Deserção: perecimento de recurso por falta de pagamento.
 Revisão: pode ser pedida pelo próprio réu ou procurador habilidoso ou outra
pessoa no caso de morte do réu.
 Maluco na hora do crime? Processo segue com presença do curador. Maluco
depois do crime? Suspende o julgamento.
 Renúncia do réu: sem seu advogado não impede de apelar.
 Eu desisto daquilo que comecei, e renuncio o que não quero fazer.

 Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o


juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias
 Suspensão obrigatória: quando a questão versar sobre existência de crime
ou estado civil.
 Suspensão facultativa: desde que a controvérsia não se refira ao estado civil.

 A nulidade (nulidade/contra a lei) ocorrerá nos seguintes casos:

Território e Valor da Causa – Relativa.

Matéria, Pessoa e Funcional - Absoluta.

Tribunal do Júri

 Princípios do tribunal do júri: plenitude de defesa; sigilo das votações;


soberania dos veredictos e competência mínima para julgamento dos crimes
dolosos contra a vida.
 1° fase = judicium accusatonis = início com recebimento da denúncia e
encerra-se com a preclusão da decisão da pronúncia.
 2° fase = judicium causae = inicia com a intimação das partes para
indocação das provas que pretendem produzir em plenário e tem fim com o
trânsito em julgado da decisão do Tribunal de Juri.
 Alcançada essa etapa (sumário de culpa), o juiz pode encerrar o judicium
accusationis com 4 espécies de decisão: pronúncia; impronúncia; absolvição
sumária; desclassificação.

Classificação das decisões


As sentenças em sentido amplo são:

Interlocutória simples

Procedimento de atos. São as decisões relativas à regularidade ou marcha


processual (sem discutir o mérito da causa). Exemplo: Recebimento da denúncia,
decretação de prisão preventiva, despachos ordenatórios.

Interlocutória mista
Tais decisões também chamadas de força definitiva. São aquelas que decidem
definitivamente o processo ou uma fase processual. Subdividem-se em:

b.1) Interlocutória mista não terminativa

São aquelas que encerram uma etapa, procedimental. Exemplo: Decisão de


pronúncia.

b.2) Interlocutória mista terminativa

Ao contrário, são aquelas que põem termo ao processo, extinguindo-o sem o


julgamento do mérito. Exemplo: Rejeição de denúncia.

DELEGACIA
 Inquérito policial (momento de apurar a infração) não precisa de
advogado.
 Ação penal (examinar a ocorrência do crime) é obrigatório advogado.
Sem exame do corpo de delito*= Sem materialidade da prova= Rejeição da
denúncia.

*Delito indireto= testemunha da vítima

 Maria da Penha ignora representação criminal.


 Maria da Penha só é possível o SURSIS, suspensão condicional da pena.
 Ação controlada? Comunica juiz. Infiltração? Autoriza o juiz.
 Prazo de prisão preventiva é de 5 dias (podendo ser dobrado).
 Juiz pode aceitar ou negar laudo. Na falta do perito oficial, o exame será
realizado por 2 pessoas idôneas.
 Reconhecimento de pessoas deve ser feito com pessoas “parecidas”.
 Renúncia expressa pode ser feito por representante legal ou procurador com
poderes especiais. A renúncia do menor que completou 18 anos não o privará
de abrir nova queixa.
 A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do
crime, a todos se estenderá.
 Familiar não precisa depor, e pessoas que em razão da função devem manter
segredo também.
 Autoridade policial somente poderá conceder a fiança c/ pena não superior a
4 anos.
 Restituição de objetos em flagrante pode ser ordenada pela autoridade
policial. Se houver dúvidas, apenas a autoridade judicial.
 Inquérito policial é processo adm da polícia de apurar as infrações penais e
tomar as providências cautelares. É dispensável. O delegado não pode
determinar seu arquivamento.
 Inquérito policial pode ser instaurado em tais crimes de ação pena privada,
mas dependerá de requerimento da vítima ou de quem tenha qualidade para
representá-la, não se pode confundir crime de ação penal privada com
infrações de menor potencial ofensivo (aqueles crimes cuja pena máxima
prevista não ultrapasse a 02 (dois) anos- Juizado Especial Criminal), vez que
estas sim, em regra, são procedidas pôr termo circunstanciado.
 IP: preso 30+30. Solto: 90+90. Crime contra economia popular: 10 dias.
 A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
 É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos
elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.

 Provas ilícitas => violam normas de direito material => as duas palavras têm 8
letras
 Provas ilegítimas => violam normas de direito processual => as duas palavras
possuem 10 letras.

COMPETÊNCIA
Competência é de onde ocorre a infração. A competência para o processo e
julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do
Juízo Federal do lugar da apreensão dos bens.

 Empresa pública? Justiça Federal.


 Sociedade Mista? Justiça Estadual.
 Contravenção Penal? Justiça Estadual não importa onde.
 Crime formal não exige a produção do resultado. Por exemplo, ameaçar
alguém no RJ estando em SP, comarca do RJ julga.
 Carta rogatória: consentimento para julgar? STJ. Execução? Juiz Federal.
 Juiz de direito deve ser julgado no seu tribunal de origem. Se aposentado
essa regra acaba e será julgado onde compete.
 Todas as contravenções penais são apuradas pela justiça comum
estadual.
 Crime contra honra= exceção de verdade. Contra desembargador? STJ.
Contra juiz? TJ.
 Revisão criminal é feita pelo tribunal que julgou.
 As atribuições jurisdicionais originarias do Tribunal de Justiça -
constitucionalmente definido como juiz natural dos Prefeitos Municipais. Mas,
nos crimes praticados contra bens, serviços ou interesse da União, de suas
autarquias ou de empresas públicas federais, a competência originaria para
processar e julgar os Prefeitos Municipais pertence ao Tribunal Regional
Federal.

 Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional somente atua MPF e


consequentemente JF.

RECURSO
Recurso em sentido estrito: é quando tiver verbo (5 dias).

 Pronúncia ou desclassificação? Res.


 Quando não receber a denúncia ou a queixa, RESE pra Deus te
ajudar*/APELAÇÃO SE FOR JECRIM. Isso é, Crime +2 anos? Res. Crime -2
anos? Apelação
 Decisão antes da sentença? cabe RESE

Apelação: é quando fala da sentença, decisões (5 dias).

 Absolvição sumária ou impronúncia? Apelação.


 Decisão NA sentença? APELAÇÃO

Embargos infringentes: quando a decisão é em 2° instância e não unânime. Esse


recurso é exclusivo da defesa, portanto, se a decisão não for unânime, mas favorável
à defesa, não poderá a acusação lançar mão dos embargos infringentes.

Recurso Ordinário: HC e MS* (quando negado por tribunal de justiça)

*São ações não recursos

Carta testemunhável: é o “recurso” do “recurso” do RESE.

Recurso Extraordinário: o cabimento do Recurso Extraordinário é contra as decisões


que desafiarem dispositivos constitucionais

Recurso Extensivo: A decisão do recurso interposto por um dos réus, se fundado em


motivos que não sejam de caráter exclusivamente pessoal, aproveitará aos outros.

Embargos de declaração: são cabíveis quando, em sentença ou acórdão, houver


obscuridade, contradição, omissão ou dúvida, que deverão ser opostos em 5 dias no
juizado especial e o comum é 2 dias. Em ambos interrompe o prazo.

 Houve recurso? O denunciado tem direito a contrarrazão.


 Mérito do réu: O embargo de nulidade é vício processual.
 Decisão após o trânsito em julgado? AGRAVO EM EXECUÇÃO
 O habeas corpus pode pedir o relaxamento da prisão, a liberdade provisória ou
até mesmo o relaxamento da prisão preventiva.
 Possuem efeito regressivo todos os embargos (de declaração e infringentes), o
RESE, a carta testemunhável e o agravo de execução.
 A apelação não possui efeito regressivo, uma vez que interposta esta, somente
o órgão ad quem poderá reexaminar o tema. Assim, a apelação possui o
chamado efeito reiterativo.
 A falta de fundamentação tanto poderia ser opostos embargos de declaração
quanto poderia ser interposto recurso de apelação. Além disso, conforme
mostrado pelos colegas, em sendo a falta de fundamentação hipótese de
nulidade absoluta da sentença o tribunal poderia anulá-la de ofício.

PRINCÍPIOS
AÇÃO PENAL PÚBLICA

 OBRIGATORIEDADE: O MP tem o dever de promover a ação penal,


preenchidos os requisitos legais.
 INDISPONIBILIDADE: O MP não pode desistir da ação penal.
 DIVISIBILIDADE: O MP pode dividir a denúncia, ou seja, pode denunciar
somente alguns.
 INTRANSCEDÊNCIA: A ação penal deve ser promovida contra o autor do fato,
não atingindo sucessores.
 OFICIALIDADE: O órgão oficial é o MP

AÇÃO PENAL PRIVADA

 OPORTUNIDADE: O ofendido não é obrigado a propor a ação penal.


 DISPONIBILIDADE: O ofendido pode desistir da ação penal.
 INDIVISIBILIDADE: Havendo indícios de autoria contra coatores e partícipes,
deverá denunciar todos eles.
 INTRANSCEDÊNCIA: Ação penal deve ser promovida contra o autor do fato,
não atingindo sucessores.

Princípio da Causalidade
A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente
dependam ou sejam consequência.

Princípio do Prejuízo

Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação
ou para a defesa

Princípio do Interesse

Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha
concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

Princípio da Convalidação

A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo


sanada, mediante ratificação dos atos processuais.

Princípio da Voluntariedade dos Recursos

As partes recorrer se quiserem, ou seja, não tem obrigação de recorrer indivisibilidade.


Não pode escolher contra qual réu vai impor a ação penal. Deve ser feita contra todos.

Princípio da reformatio in pejus* É PROIBIDO!!!!

A reformatio in pejus consiste no agravamento da situação jurídica do réu em face de


recurso interposto exclusivamente pela defesa.

 Direta: Corresponde ao agravamento da situação do réu, pelo próprio tribunal


pelo próprio tribunal de 2º instancia, ao julgar o recurso exclusivo da defesa.
 Indireta: Ocorre na hipótese em que, anulada a sentença por força de recurso
exclusivo da defesa, outra vem a ser exarada, agora impondo pena superior
ou reconhecendo qualquer circunstância que a torne, de qualquer modo, mais
gravosa ao acusado.

AÇÃO PENAL
 Em caso de inércia do MP, será sim cabível ação penal privada subsidiária
da pública.
 Ação penal privada: é excepcional, deriva de uma legitimação extraordinária.
Excedido o prazo de 30 dias para suas ocupações habituais, faz-se
caracterizar o delito de lesão corporal de natureza grave, o qual é de ação
penal pública incondicionada.
 No caso de lesão corporal grave, gravíssima ou seguida de morte a ação
penal será pública incondicionada.
 Lesão corporal leve: ação penal pública condicionada à representação.
 Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena,
pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no
art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato,
denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis. Se
a complexidade ou circunstâncias do caso não permitirem a formulação da
denúncia, o Ministério Público poderá requerer ao Juiz o encaminhamento
das peças existentes.
 Na AP Privada, a vítima oferece a queixa se quiser, se achar conveniente, pois
diz respeito a direito renunciável. É o contrário da AP Púbica, na qual vigora o
princípio da indisponibilidade
 No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente,
descendente ou irmão.
 Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública
incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá
propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser
especificada na proposta.
 NÃO PODE ANULAR A SENTENÇA, SEM RECURSO DA ACUSAÇÃO.
 não pode declarar uma NULIDADE (mesmo que Absoluta) EM PREJUÍZO DO
RÉU SE NÃO HOUVE RECURSO DA ACUSAÇÃO,

NORMAS
 Norma de direito processual penal: Aplicação imediata, independentemente
de ser maléfica ou não.
 Norma de direito penal: A benigna prevalece.
 Norma híbrida: Prevalece a de direito penal, devendo retroagir por ser mais
benéfica. Norma penal mista é aquela que possui, ao mesmo tempo, conteúdo
de norma penal (material) e de norma processual penal.
 Mudança na lei? Aplicação imediata.

FLAGRANTE
 Próprio (art. 302, incisos I e II, CPP): Este ocorre quando a pessoa é pega
quando está cometendo o crime ou logo após do cometimento. É quando a
pessoa é pega com a boca na botija.
 Impróprio (art. 302, III, CPP): É quando a pessoa é perseguida (por qualquer
pessoa) após o cometimento do crime.
 Presumido (art. 302, IV, CPP): Quando a pessoa é encontrada com
instrumentos ou produto de crime que acabou de ocorrer e possa se presumir
que foi ela que o cometeu.
 Ação Controlada (art. 2º, II, lei 9.034/95): Quando a polícia sabe que um
crime está sendo cometido e retarda a sua captura para conseguir recolher
mais elementos sobre a organização criminosa.
 Esperado: Quando a polícia tem conhecimento de que um crime vai ocorrer e
prepara uma operação para prender o sujeito no ato. No entanto o que se pune
é a tentativa e não a consumação do fato.

Os tipos não permitidos de Flagrante são:

Preparado: Há flagrante preparado quando o policial induz o agente ao cometimento


da infração. P. ex. Quando o policial finge ser usuário e compra drogas de alguém que
não trazia a droga consigo.

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