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B) Um ordenamento jurídico não pode ser formado apenas de normas de conduta, que
são aquelas que buscam regular comportamentos. No entanto, pode ser que existam
ordenamentos jurídicos que contenham apenas normas de estrutura que são aquelas que
regulamentam a criação de outras normas. Assim, caso existisse um ordenamento de
apenas normas de conduta, ele teria que conter condutas que se encaixassem dentro de
um dos três tipos normativos: permissivos, obrigacionais e proibitivos. Exemplificando,
não é possível que exista um ordenamento em que tudo é permitido, pois
retrocederíamos ao estado de natureza; e, nem um ordenamento em que tudo fosse
proibido ou que tudo fosse obrigatório, porque inviabilizaria a vida em sociedade e o
desenvolvimento humano.
C) Ordenamento jurídico simples é aquele em que há uma única fonte de produção das
normas, sendo o legislador ente que produz as normas, e o súdito o destinatário dessas
normas. Ordenamento complexo é aquele em que existem diversas fontes de produção
normativa, e é o mais usado atualmente.
E) Os limites internos são aqueles que decorrem da delegação de poder, isto é, as fontes
delegadas são um limite interno ao poder central. E os limites externos são as normas
recepcionadas de outros ordenamentos que buscam, de certo modo, limitar o poder
supremo.
- Obriga + Proíbe
- Proíbe + Permite
Quando qualquer uma dessas normas for verdadeira, a outra, automaticamente, será
falsa.
- Hierárquico: lei superior revoga lei inferior. É considerado como critério forte,
haja vista que valora a unidade do ordenamento jurídico.
- Eliminar uma norma por compreender que ela não encaixa no caso concreto. É
chamada de ab-rogação imprópria, pois não se exclui a norma do ordenamento jurídico,
apenas afasta sua aplicação naquele caso.
- Eliminar as duas normas, pois entende que elas são tão incompatíveis que excluem
mutuamente. Há uma dupla ab-rogação imprópria.
- Manter as duas normas, mas será necessário demonstrar que elas são compatíveis, e
que até então eram interpretadas de modo que se levava a crer que eram incompatíveis.
A Norma Geral Exclusiva (NGE) é contrária a NPI, pois exclui da regulamentação todas
as situações não compreendidas na NPI.
A Norma Geral Inclusiva (NGI) são normas as quais o magistrado pode se socorrer para
regular casos parecidos ou matérias análogas aos dispostos na NPI. É a analogia.
Exemplo:
- É permitido fazer tudo que não seja fumar cigarro aqui (NGE)
Interpretação Lógico-Sistemática
Nesse sentido, a norma, assim como a decisão, não pode ser encarada como um
dado pronto para ser aplicado automaticamente, mas algo que deva ser pensando. Ainda
que na subsunção exista a um viés silogístico, há, também, uma intuição, porque
primeiro se intui a decisão a ser tomada para o caso, para depois procurar uma norma
adequada. Logo, a subsunção também assume o papel de qualificar juridicamente, ou
seja, se estuda em que norma o caso concreto irá encontrar respaldo/qualificação. Por
exemplo, um homicídio causado por emprego de veneno, sabe-se que é um homicídio
qualificado, por motivo fútil, etc.