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Auto-Integração - processo de
integração que utiliza elementos do
próprio ordenamento jurídico.
Hetero-Integração - é um processo no
qual o aplicador do direito se utiliza de
normas jurídicas pertencentes a outro
ordenamento jurídico.
Antinomias jurídicas
Uma antinomia (ou paradoxo) é a afirmação simultânea
de duas proposições (teses, leis etc.) contraditórias. A
antinomia no campo do Direito recebe o nome de
antinomia jurídica.
Antinomia jurídica é a presença de duas ou mais normas (1)
incompatíveis entre si que (2)pertencem a um mesmo
ordenamento jurídico e (3) a um mesmo âmbito de
validade.
Antinomia – excesso de normas –
incompatibilidade.
Cuidado: não confundir com os critérios avaliadores
entre princípios jurídicos que permitem certa
compatibilidade.
Antinomias
Localização do problema das antinomias:
Modais:
É proibido
É obrigatório
É permitido – facultativo
Critérios de solução das antinomias
Critérios elementares para solução de antinomias
aparentes jurídicas:
➢ Princípio Hierárquico
lex superior derogat inferiori
Uma lei superior derroga uma lei inferior
➢ Princípio Cronológico (é o mais débil).
lex posterior derogat priori
Uma lei nova derroga uma lei velha
➢ Princípio da Especialidade
lex especialis derogat legi generali
Uma lei especial derroga uma lei geral
Critérios de solução de antinomias
Metacritérios:
Meios de solução
(integração) de lacunas
Analogia
ANALOGIA
αναλογία (gr.) analogia, "proporção"
Conceito:
É um processo cognitivo de transferência de informação
ou significado de um sujeito particular (fonte) para outro
sujeito particular (alvo), e também pode significar uma
expressão linguística, correspondendo a este processo,
igualmente conhecido por comparação.
Num sentido mais específico, analogia é uma inferência
ou um argumento de um particular para outro particular,
em oposição à dedução, indução e abdução, nas quais
pelo menos uma das premissas ou conclusão é geral.
O suprimento de lacunas
Art. 4°, LINDB: Quando a lei for omissa, o
juiz decidirá o caso de acordo com a
analogia, os costumes e os princípios gerais
de direito.
Art. 15, CPC: Na ausência de normas que
regulem processos eleitorais, trabalhistas ou
administrativos, as disposições deste Código
lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
Analogia Jurídica
Analogia jurídica:
A analogia é um método de integração jurídica, constituindo-se em um
raciocínio por meio de um exemplo, ou seja, uma comparação com um
problema semelhante e a utilização da mesma resposta.
Para o direito, a analogia seria assim uma forma de solucionar o problema
por meio de uma identidade com outro, buscando atender a uma finalidade
maior da lei, e nesse sentido, se assemelharia com a Teleologia.
As diferentes funções da analogia no âmbito jurídico:
Solução de casos concretos: nessa situação o aplicador compara o caso em
questão com um outro, similar, e aplica analogicamente a mesma lei ou
norma, encontrando uma solução semelhante aos dois casos, já que
possuíam as mesmas características.
No caso de países de sistema common law, a analogia tem um papel mais
significativo, uma vez que como não existem normas de aplicação, a
semelhança de casos constitui base fundamental para que os juízes
solucionem problemas.
Analogia jurídica
Aplicação da analogia:
Aplicação de normas: para situações semelhantes, pode-se
exigir a aplicação da mesma norma.
Aplicação no caso de lacunas: para os casos em que a lei é
omissa ou obscura.
Quando uma norma é estabelecida com e para determinada
facti species (espécie fática) aplicável a uma conduta para a
qual não há norma, havendo entre os supostos fáticos uma
semelhança (Ferraz Júnior).
A analogia legis ocorre quando se formula regra nova,
semelhante a outra já existente
A analogia juris se caracteriza por recorrer à síntese de um
complexo de princípios jurídicos.
Analogia jurídica
Aplicação da analogia:
Art. 4°, LINDB: Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o
caso de acordo com a analogia, os costumes e os
princípios gerais de direito.
Art. 3°, CPP - A lei processual penal admitirá
interpretação extensiva e aplicação analógica, bem
como o suplemento dos princípios gerais de direito.
Art. 15, CPC: Na ausência de normas que regulem
processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as
disposições deste Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
Princípios Gerais do Direito
Quando o juiz não encontra solução para a lacuna na
analogia e nos costumes, deve valer-se dos princípios gerais
do Direito.
Art. 4°, LINDB: “Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com
a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito”.
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