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INTEGRAÇÃO E

ANTINOMIA
PROFESSORA: Mestre APARECIDA CORREIA DA
SILVA
E-mail – acs1773@gmail.com
ORDENAMENTO JURÍDICO
Antinomias e lacunas
Antinomia – do grego “antinomos” – é a contradição
real ou aparente evidenciada entre duas leis, princípios,
ou de norma e princípio, o que de certo modo torna
difícil a sua interpretação.

Lacunas – quando a lei não dá ao juiz solução jurídica


para o caso “sub judice”.
ORDENAMENTO JURÍDICO
O juiz não pode se abster de julgar, no caso de omissão legislativa, já que
nesses casos, o juiz deve decidir de acordo com a analogia, os costumes e
os princípios gerais do direito. Nessa situação, o juiz se utiliza da
integração da norma jurídica, que é o recurso a certos critérios
suplementares, para a solução de eventuais dúvidas ou omissões da lei.
 
Analogia –é a aplicação, a um caso não previsto, de regra que rege
hipótese semelhante. Ex.: as regras da tutela são aplicáveis à curatela;
aplicar uma regra da televisão ao rádio.
Costumes- reiteração de determinados atos – o juiz dele se socorre,
desde quer esgotadas as potencialidades legais para preencher as
lacunas. Ex: no direito comercial os costumes são utilizados e registrados
na junta comercial.
ORDENAMENTO JURÍDICO
Princípios gerais do direito – são critérios maiores, escritos
ou não, existentes em cada ramo do direito e percebidos pelo
intérprete. Ex: expressos em lei e implícitos- princípio da
moralidade; proibição genérica de locupletamento ilícito;
proteção ao trabalhador, entre outros.

Equidade – é a adaptação razoável da lei ao caso concreto (bom


senso), ou a criação de uma solução própria para uma hipótese
em que a lei é omissa. Alguns direitos da concubina, antes da lei
específica ser promulgada, foram reconhecidos pelo judiciário.
Para a aplicação da equidade, é necessário, ainda, que não haja
texto de lei sobre a matéria.
FONTES DO DIREITO
AS FONTES DO DIREITO -Designam genericamente as origens do
direito, ou seja, de onde provém.
 
Fontes materiais – são os valores e circunstâncias sociais que
determinam a formação e o conteúdo das normas jurídicas. Abrangem
fatores sociais (históricos, religiosos, demográficos, morais, políticos e
econômicos) e também os valores de determinada época (ordem,
segurança, paz social, justiça). São manifestadas pelas fontes formais.
Fontes formais – são os meios de manifestação do direito mediante
os quais o jurista conhece e descreve o fenômeno jurídico, ou seja, é a
forma por meio da qual o jurista busca a informação desejada, seja na
lei, jurisprudência, costumes, princípios gerais do direito, analogia,
doutrina, jurisprudência (súmulas dos tribunais).
FONTES FORMAIS DO DIREITO
lei – é a norma feita pelo poder organizado, tendo por
finalidade regular as relações sociais. É a fonte principal do
direito processual.
Jurisprudência – é o conjunto uniforme e constante das
decisões judiciais sobre casos semelhantes. Segundo Miguel
Reale, a “jurisprudência é a forma pela qual o direito se revela,
e que se processa através do exercício da jurisdição, em
virtude de uma sucessão harmônica de decisões dos tribunais.
Costumes – Reiteração de certos atos. É a mais antiga fonte
( há normas costumeiras escritas – assentamentos feitos na
junta comercial).
FONTES FORMAIS DO DIREITO
Princípios gerais do direito – são critérios maiores, as vezes até
não escritos, existentes em cada ramo do direito (ex. ninguém se
escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece).
Analogia – é a aplicação, a um caso não previsto, de regra que rege
hipótese semelhante (ex. aplicar a regra de TV ao rádio).
Doutrina – conjunto de idéias, regras e princípios enunciados nas
obras dos jurisconsultos sobre determinadas matérias jurídicas.
Súmulas dos tribunais – do latim summula(resumo). Tem o
sentido de sumário, de índice de alguma coisa. É o que de modo
abreviado explica o teor ou o conteúdo integral de alguma coisa.
Assim, a súmula de uma sentença, de um acórdão, é o resumo, ou
a própria ementa da sentença ou acórdão.

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