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Material: Humanística (Resumo de obra)
Autor: Rosângelo Miranda
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.............................................................................................................03
1. SISTEMAS JURÍDICOS..............................................................................................04
3. A GLOBALIZAÇÃO E A PÓS-MODERNIDADE...........................................................06
5. DIREITO E MORAL...................................................................................................08
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APRESENTAÇÃO
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SISTEMAS JURÍDICOS
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INTEGRAÇÃO AO ORDENAMENTO JURÍDICO
2. DEFINA EQUIDADE.
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Segundo o autor, a equidade é o modo de correção na aplicação do direito,
com vistas à realização da justiça. Afirma ele que, no nosso ordenamento jurídico, a
equidade só pode ser aplicada quando expressamente prevista por lei (equidade
judicial), tal como ocorre nos seguintes artigos:
a) Art. 11, II, da Lei n.º 9.307/1996, que autoriza os árbitros a julgar por
equidade, havendo manifestação das partes nesse sentido;
b) Art. 1.586 do C.C., que permite ao juiz determinar a situação do menor
para com os pais de acordo com os interesses daquele;
c) Art. 8º da CLT, que determina às autoridades administrativas e à Justiça
do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, aplicar, dentre outros
mecanismos de integração, a equidade, de maneira que nenhum interesse particular
ou coletivo prevaleça sobre o interesse público;
d) Art. 6º da lei 9.099/1995 (Juizados Especiais), que determina que o juiz
adote, em cada caso, a decisão que entender mais justa e equânime, conforme os
anseios e as exigências do bem comum.
A GLOBALIZAÇÃO E A PÓS-MODERNIDADE
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4. CLASSIFIQUE E APONTE AS CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS HUMANOS.
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5. DIFERENCIE DIREITO DE MORAL.
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6. DIFERENCIE O JUSNATURALISMO DO JUSPOSITIVISMO.
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Para Platão, cada indivíduo só poderá exercer uma única ocupação, aquela
para a qual se encontra naturalmente habilitado. Sendo assim, a justiça reside em cada
indivíduo cuidar do que lhe diz respeito, devendo zelar por suas atribuições, pois,
deste modo, na cidade, residirá a Justiça como algo que deve ser partilhado por todos,
vale dizer, produtores, guardiões e sábios devem ser justos.
Afirma o autor que muitos chamam essa teoria platônica de idealista, de
utópica, ou seja, algo inexistente, no caso topos significa lugar e com a partícula u
significa sua negação, em outros termos: um “não lugar”.
Para o autor, os juristas devem possuir não apenas uma, nem duas, mas
todas as virtudes cardinais para que possam exercer com plenitude o Direito.
Assim como para os filósofos, a sabedoria deve guiar os juristas para que
sejam justos com conhecimentos verdadeiros e não possuidores de meras opiniões.
Segundo o autor, para a organização de uma sociedade justa é necessário o
elemento coercitivo, que, por Platão, é bem representado no Mito de Giges.
Em sua obra As Leis Platão irá propor uma organização legislativa positiva a
fim de coagir aquele que viva na égide do signo da injustiça.
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Acreditava que o juiz devesse ser experiente, não podendo ser “jovens em
experiências”, ou seja, experiência não relaciona apenas e tão somente com idade,
mas com imaturidade, ou “juventude de vivências”.
10. CITE OS TIPOS DE JUSTIÇA
Existe a justiça em sentido geral, que é aquela que ataca a excelência e a
deficiência moral em seu todo em relação ao próximo; a justiça em sentido estrito que
se divide em distributiva e corretiva e a justiça política que em parte é legal, em parte
natural e que nos leva à classificação da justiça particular e universal. Além disso,
temos a justiça doméstica (aquela em relação do pai com o filho, ou do escravo com o
senhor) e a questão da equidade que aqui se põe como justiça social.
Existem dois tipos de justiça em sentido estrito: Justiça distributivaou
condecorativa e a justiça corretiva e comutativa.
Justiça distributiva ou condecorativa: É aquelaque busca premiar,
condecorar alguém, que, de algum modo, tenha-se mostrado virtuoso dentro da polis.
Só se fará justiça se concedido o prêmio a quem tem destaque. Em outras
palavras, a cidade é a devedora e o condecorado, o credor; o adimplemento dessa
obrigação é exaurido quando o prêmio é concedido, devendo tal prêmio ser
proporcional à virtude demonstrada.
Justiça corretiva ou comutativa: Também chamada de equiparadora ou
sinalagmática, pode ser voluntária ou involuntária.
A justiça corretiva voluntária: É aquela que diz respeito às relações jurídicas
criadas, fruto da livre manifestação das partes envolvidas, muito se assemelha com
nosso direito privado.
A justiça corretiva involuntária: Trata do direito público, na maioria das
vezes extraído do direito penal; tal justiça pode se verificar sem o uso da força.
A justiça política distinta da justiça doméstica: Uma, a justiça doméstica, é
a justiça de um amo ou um pai para com seu escravo ou filho, a outra, a justiça
política, é aquela justiça da polis para com o cidadão.
As duas justiças podem até se assemelhar, mas não são idênticas, pois
acresce a incondicionalidade em relação às relações senhor/escravo e pai/filho.
A justiça política: É em parte natural e em parte legal; são naturais as coisas
que em todos os lugares tem a mesma força e não dependem de as aceitarmos ou
não, e é legal aquilo que a princípio pode ser determinado indiferentemente de uma
maneira ou de outra, mas depois de determinado já não é indiferente. Essa ideia
revela que o pensador considera a possibilidade da existência de um direito ou de uma
justiça convencionada/particular e um direito ou justiça única, natural ou universal.
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Afirma o autor que o estudo sistêmico iniciou-se com a Revolução Francesa
e ganhou mais força com os estudos sobre positivismo jurídico do austríaco Hans
Kelsen, no século XX. Este autor empenhou-se em apresentar uma teoria do direito
com uma análise estrutural, de modo que não se analisassem os valores e conteúdos
da lei, mas sim a validade ou não da norma.
Em sua obra mais conhecida, Hans Kelsen apresentou a sua “Teoria Pura do
Direito”, desenvolvida a partir de um corte epistemológico para verificar qual é o
objeto do Direito, concluindo que o objeto que pertence exclusivamente ao Direito é a
norma jurídica. Assim, propõe um estudo baseado na norma em sua estrutura lógica,
esvaziada de qualquer conteúdo e apartada das circunstâncias que causaram sua
criação ou que justificam sua aplicação.
Assim, o estudo do Direito, para ser considerado científico, deveria ser
separado de qualquer disciplina, de modo que não caberão discussões como a justiça
ou injustiça de determinada norma. Para ele esse juízo de valores não pertence à
Ciência do Direito, mas a outras áreas, como a Sociologia, Filosofia ou a Antropologia.
Kelsen via o Direito como um sistema autônomo ou autossuficiente em
relação ao sistema social, de modo que o trabalho do jurista se desenvolve
inteiramente dentro daquele, não havendo que se falar na intromissão da sociologia,
psicologia, etc.
A doutrina pura do Direito trabalhava com a ideia de sistema fechado, que
consistiria apenas o que existe dentro do sistema, ou seja, o direito não aceita
nenhuma influência externa ao direito, ele se autorreferência e se autorreproduz.
Ainda em sua teoria, Hans Kelsen apresenta a noção de que as normas são
organizadas hierarquicamente, sendo que a norma inferior deve buscar validade
sempre na norma superior. Posteriormente, Norberto Bobbio propôs essa hierarquia
em uma estrutura piramidal que tese o nome atribuído de Pirâmide de Kelsen.
De acordo com o autor, muitos são os críticos de Hans Kelsen. Criticam seu
sistema lógico, formal e fechado. Entretanto, destaca o autor a importância de Kelsen
para a Teoria do Direito, pois se preocupa em sistematizá-lo e com isso propõe a
necessidade de estudarmos o Direito de maneira organizada e sistêmica.
Dentre as críticas dirigidas a Hans Kelsen, o autor destaca o fato de que
este apenas analisar a norma e não aceita qualquer tipo de juízo de valor. Afirma que
esse sistema normativo fechado pode servir de justificativa de ações injustas em
Estados totalitários, como o sistema nazista que se instalou na Alemanha, uma vez que
a legislação permitia uma série de barbaridades cometidas naquele governo.
Outra crítica que o autor destaca é que o sistema fechado causa um
enorme aumento das leis escritas. Entretanto, nem o maior esforço do mundo
conseguiria escrever na lei todas as hipóteses de acontecimentos do mundo.
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Após as críticas a sua primeira edição da Teoria Pura do Direito, em 1960,
Kelsen acresce algumas considerações, dentre as quais afirma que a norma deve ter
minimamente uma eficácia, além de incluir a Norma Hipotética Fundamental na
hierarquia das normas.
Para Kelsen, a Norma Hipotética Fundamental não é posta, é pressuposta.
Tal norma pressupõe todo o sistema que está adstrito/subordinado a esta norma
fundamental. Segundo ele, essa norma fundamenta todo o sistema normativo.
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14. CITE AS QUATRO TESES CENTRAIS DA OBRA “DIREITO E JUSTIÇA” DE ALF
ROSS.
Segundo o autor, Alf Ross foi um aluno de Hans Kelsen. A sua teoria destoa
da kelseniana, pois Ross busca construir um modelo teórico de ciência cuja
proposições sejam verificadas com base na experiência, assim como na Ciência
Natural, ao contrário de Hans Kelsen, que buscava pureza em sua teoria descartando o
empirismo para fundamentar seu pensamento.
Afirma o autor que, em sua obra “Direito e Justiça”, Alf Ross trata de
diversos temas, dentre os quais se destaca:
O Direito vigente – trata-se do marco central para a compreensão do
fenômeno normativo. Para Ross, só é possível compreender se uma norma funciona
ou se é usada em uma ordem jurídica quando é preciso analisar o comportamento dos
magistrados, que são os verdadeiros destinatários das normas jurídicas. Essa
percepção implica a remodelação da percepção tradicional das disciplinas jurídicas.
A Ciência Jurídica – tal tese discorre sobre a ciência jurídica, visa
compreender como se dá o conhecimento produzido pelos juristas a partir das
constatações do Direito vigente (que para Ross seriam as normas efetivamente
aplicadas pelos juízes quando decidem controvérsias; nesse caso, a validade está
condicionada à aplicação do juiz). Para ele, só é possível haver uma verdadeira ciência
do Direito quando esta é analisada a partir de uma verificação empírica, pois é um sem
sentido propor uma ciência jurídica a partir de uma previsão de ocorrência futura sem
determinada ordem jurídica.
Ceticismo da interpretação judicial – Nesta tese, Alf Ross afirma que as
decisões dos juízes sempre são influenciadas por valores subjetivos, em especial do
valor da justiça.
“Conceitos Jurídicos” – Para Ross, conceitos como de propriedade são
vazios, são meras palavras, mas servem para ligar fatos jurídicos a consequências
jurídicas desempenhando importante função no discurso da doutrina jurídica.
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Afirma o autor que Rawls entende dessa maneira que a “posição original”,
assim, seria o equivalente ao momento pré-contratual de formação da sociedade bem
ordenada, mas não só, podendo ser encarada como um espaço argumentativo em que
os interessados devem encontrar-se sempre que seja necessário o debate a respeito
dos princípios de justiça.
O véu da ignorância por sua vez consubstancia instrumento indispensável à
definição da posição originária. Se as partes conhecessem todas as suas
particularidades, os resultados nas escolhas dos princípios de justiça seguramente
seriam influenciados por elementos arbitrários. Não estando todas as partes na
mesma posição equitativa, não haveria a satisfação dos princípios da justiça, uma vez
que alguns veriam mais e outros veriam menos.
Sendo assim, o egocentrismo é o ponto a ser neutralizado, por assim dizer,
pelo véu da ignorância, a fim de garantir justiça no ponto originário.
O autor afirma ainda que, em Rawls, o que é justo ou injusto pode variar de
pessoa para pessoa, muitas vezes calcado em juízos ponderados que mais se
aproximam de verdadeiras convicções.
Assim, a conformação dos princípios da Justiça defendidos por Rawls, como
aqueles que seriam escolhidos na situação da posição original com os juízos
ponderados de cada ser humano, depende de um complexo específico procedimento
que vai e volta dos primeiros para os segundos, buscando estabelecer uma
compatibilidade entre ambos, traduzida no conceito de equilíbrio reflexivo.
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ASSÉDIO SEXUAL – DISCIPLINA JURÍDICA
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c) Que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao
matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem,
suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e
reprodutivos.
Já o tratamento dado pelo Direito Administrativo segundo o autor,
considera como meio laboral não só as relações empregatícias, mas também aquelas
travadas entre Administração Pública e seus servidores por meio de relação jurídico-
estatutária.
Assim, além da possibilidade de aplicação do art. 216-A do CP, a prática do
assédio sexual pode ser combatida pelos estatutos de servidores públicos elaborados
pelas unidades federativas. No entanto, registre-se que da mesma forma que a CLT
não se refere expressamente ao assédio sexual, também não o fazem a grande parte
dos estatutos de servidores.
Na seara administrativa, o assediador está sujeito a sanções de natureza
disciplinar, ensejando, em última instância, até mesmo a demissão, desde que
respeitados o devido processo legal administrativo, assegurados os direitos da ampla
defesa e do contraditório.
O autor conclui que diante dessa análise jurídica, verifica-se que o
fenômeno do assédio sexual necessita de regulamentação mais detalhada que a parca
legislação dispensa.
ASSÉDIO MORAL
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