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ÍNDICE

Introdução........................................................................................................................................4
SISTEMAS DO DIREITO..............................................................................................................5
SISTEMAS COMMON LAW.........................................................................................................5
1.1. Características do sistema common Law.............................................................................5
1.2. Formação do common Law.................................................................................................6
1.3. Legislação............................................................................................................................6
SISTEMA CIVIL LAW...................................................................................................................7
2.1. Características do civil
Law................................................................................................9
SISTEMA HINDU..........................................................................................................................9
3.1. Fontes do direito
hindu............................................................................................................10
DIREITO CANÔNICO.................................................................................................................10
4.1. Formação do direito
canônico..................................................................................................11
Conclusão...................................................................................................................................... 13
Referências bibliográficas..............................................................................................................14
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INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho iremos abordar conteúdos acerca dos sistemas do direito , dentre esses
sistesmas iremos desenvolver conteúdos do sistema dcommon law, sistema civil law e o sistema
hindu, onde irei apresentar noções basicas relativamente a esses sistemas, apresentaremos as
suas caracteristicas , a sua formação historica e o seu desenvolvimenmto. Falaremos também do
Direiito canônico, da sua forrmação e o seu sentido actual na sociedade.

OBJECTIVOS
Gerais: Falar dos Sistemas do Direito.
Especificos: Falar do sistema common law, sistema civil law, sistema hindu e do Direito
canônico.
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Contextualização

SISTEMAS DO DIREITO

“O direito nas sociedades contemporâneas pode ser classificada , acima dos limites politicos dos
estados, em alguns grandes sistemas juridicos, o ocidental, que abrange o direito continental
europeu (ou do grupo francês) e o direito anglo-americano; o muçulmano;o hindu e o chinês.”
(Varela, 2011, p. 29).

1. SISTEMA COMMON LAW

O Sistema Common Law, diferentemente da Civil Law, não possui sua base em normas
codificadas, mas sim em costumes e precedentes.

O direito anglo-saxônico, anglo-americano ou de common law , na esteira de RECASENS


SICHES, deve ser estudado nos seus dois sentidos históricos, a saber: a) a concepção tradicional
(melhor, talvez, seria dizer-se "concepção inicial), que prevaleceu até os primeiros anos do
século XX, e que ainda conserva prestígio residual; e b) o seu mais moderno significado .
(Varela, 2011, p. 30)

O sentido tradicional do common law, dos primeiros tempos é o de que esse sistema se
constituía de um conjunto de princípios de Direito Natural do homem, de origem divina e, pois,
anteriores ao Estado e à sociedade e que o protegiam contra o despotismo dos reis tiranos.
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O sentido Moderno de common law, diferentemente do tradicional, traduz-se no facto de que o


direito é criado inteiramente pelos tribunais, isto é, nos dois sentidos, não apenas formal mas,
também material ou substancial, consoante o mais amplo e preciso significado da expressão
inglesa “Judge Made Law”.

Isso quer dizer que, não há um diploma legal ou um código que regulamenta as normas a serem
aplicadas em casos concretos, mas sim, jurisprudências que são utilizadas como referências para
o julgamento pelo judiciário de determinado caso. Tal sistema é baseado no direito costumeiro e
na continuidade.

De tal maneira, é utilizado como base para a resolução de determinado caso de sentenças
judiciais e julgados anteriores. As reuniões de tais sentenças formam os precedentes judiciais e
esses, posteriormente, formam orientações para o julgamento de futuros casos levado ao poder
judiciário.

Dentro do sistema Common Law, as disputas se resolvem por meio da apresentação ou de


argumentos e provas. As partes que integram o caso apresentam seus argumentos perante um
julgador neutro. Este juiz avalia o que foi levado a ele e baseia sua decisão em uma sentença já
antes tomada pelo tribunal.

É bom lembrar que nos países de Common Law também existe a lei, mas o caso é analisado
principalmente de acordo com outros semelhantes.

1.1. Características do sistema Common Law

» Decisões baseadas em julgados anteriores;


» Jurisprudências possuem maior peso no julgamento de um caso do que a lei propriamente
dita;
» Direito não escrito ou parcialmente escrito;
» Aplicação baseada em princípios.

1.2. Formação do Common Law


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Common law, ou direito comum, é mais utilizado por paises de origem anglo-saxonica como os
estados unidos e a inglaterra. Tal sistema, possui forte infuencia anglo-americana baseada
fundamentalmente em precedentes jurisprudencias.

Referido instituto desenvolveu-se primeiramente na Inglaterra durante os seculos XII e XIII,


como o conjunto das decisões judiciais que se baseavam na tradição, no costume e no
precedente.

As decisões judiciais, portanto, sao para tais paises que adotaram a Common Law, fontes
imediatas do direito, e geram efeitos vinculantes.

Diferentemente do sistema da civil law, em que um legislador cria determida a norma, na comon
Law, a lei é extraida apartir de uma decisão concreta, sendo , posteriormente, aplicada a casos
futuros.

2. SISTEMA CIVIL LAW

“Sistema romano-germanico, tambem denominado de sistema juridico da civil law , liga-se ao


direito da antiga roma (sec. XIII), do tempo de Justiniano, periodo em que a concepção de direito
era bem diferente da actual em razo da culura e sociedade da época.” (Reis, 2006, p.27).

O sistema civil law é um sistema Jurídico que tem a lei como fontes imediatos do direito, e
utiliza as normas como fundamentos para resolução do litígio.
O sistema Civil Law ou, também conhecido como sistema de Direito romano-germânico,
iniciou-se na Europa Ocidental no começo do século XIII.

O desenvolvimento desse instituto se deu em razão do ressurgimento no interesse dos estudos


sobre o direito romano nas faculdades, dada a conscientização sobre a necessidade da ciência do
Direito para a manutenção e garantia da ordem e da segurança

Dessa maneira, o Direito romano é tido como a base da Civil Law e de todo o ensinamento sobre
o Direito nas faculdades e universidades da Europa.
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Dentre os séculos XVII e XVIII, a Escola do Direito Natural ganhou força nas universidades de
Direito do país. Tal escola sustenta que o direito é a idéia universal de justiça. E o Direito
Natural é aquele que já nasce incorporado ao homem, tal como o direito à vida.

Assim, os estudiosos manifestaram a vontade de transformar tal direito natural em algo mais
concreto e certo, como o Direito positivo, o qual é dotado de princípios e regras que o regem,
elevando, dessa forma, a importância da sistematização e codificação das leis.

Logo após a Revolução Francesa, a lei era tida como a única manifestação da vontade do povo e,
assim, tornou-se certo que a codificação e a documentação de tais direitos trariam maior
segurança para todos, o que levou a fragmentação de vários direitos nacionais garantidos em
formas de códigos.

Nesse grupo se edificam os dois maiores monumentos da codificação do direito privado


moderno: o código civil francês de 1804, chamado Código Napoleão, e o código civil alemão de
1900, que influenciaram os códigos civis da Itália, Portugal, Espanha, Cuba, Brasil, Cabo Verde,
entre outros. (Varela, 2011, p. 30)

O Código Napoleão inspira-se no sistema de Gayo (romano-francês), que se divide em três


partes: Pessoas, Coisas e Acções. Foi modelo para a feitura de códigos nacionais por toda a
Europa e não só (v.g. Brasil) e sua influência somente foi mitigada com o surgimento do Código
alemão (BGB - Burgeliches Gesetzbuch), cerca de um século depois. (Varela, 2011, p. 30)

O Código civil alemão, que se inspira no sistema de Savigny, apresenta cinco partes. Teoria da
Relação Jurídica (parte geral), Direito de Propriedade, Direito de Obrigações, Direito de Família
e Direito de Sucessões. (Idem)

Jurisprudência representa o conjunto das decisões, aplicações e interpretações das leis, sobre uma
dada matéria, realizadas por um determinado tribunal. Por conta disso, a jurisprudência não
vincula (obriga) que as demais decisões sejam nesse mesmo sentido, apenas implica uma
orientação, com a finalidade de impedir decisões muito diferentes sobre um mesmo assunto.
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Embora a codificação das leis garantissem aos cidadãos maior segurança jurídica no que diz
respeito à tomada de decisões, os juízes, na época, eram encarados simplesmente como a “boca
da lei”, feita pelo órgão responsável pela sua criação, qual seja, legislativo, de tal modo que ao
magistrado cabia apenas a aplicação da norma ao caso concreto de forma mecânica, sem ser
necessário uma interpretação previ. Ao longo do tempo, tal situação mudou.

2.1. Características do Civil Law

As principais características do sistema Civil Law são:

» Codificação das leis e da Constituição Federal que visa proteger os indivíduos;


» A separação entre os poderes garantindo, dessa forma, maior independência da justiça;
» Direito escrito e proveniente das leis e regulamentos;
» Há certa influência, mas não preponderância dos precedentes judiciários. Isso quer dizer
que, a lei escrita possui maior peso do que as jurisprudências dos tribunais;
» Formulações de regras jurídicas gerais;

Em resumo, o sistema Civil Law tem como característica principal o Direito estabelecido por
normas que, na maioria das vezes, estão previstas e escritas em códigos.

3. SISTEMA HINDU

De acordo com Faillace (2015), “O Direito hindu, é um sistema jurídico religioso, e não deve ser
confundido com o direito indiano.”

O direito hindu é extremamente conservador, em razão disto não se preocupa em realizar


profundas mudanças em sua sociedade. Por ser um sistema legal de origem religiosa, o direito
hindu tem o intuito de ir além e acima do Estado laico, ou seja, é um direito cujas normas são,
exclusivamente, voltadas para a sua comunidade étnico-religiosa.

Quanto ao direito utilizado no hinduísmo, este é difícil de ser visualizado pelos ocidentais. O
que se aproxima à nossa noção de direito é o dharma. Trata-se de uma ciência que traz regras de
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comportamento a serem seguidas e ensinam aos homens atitudes que os tornem pessoas justas.
Enfim, o dharma comporta regras sobre religião, tradição, moralidade. (Reis, 2006, p. 58)

Segundo René David, o dharma fundamenta-se na crença de que existe uma ordem no universo,
inerente à natureza das coisas, necessária à preservação do mundo, e da qual os próprios deuses
são apenas protetores. O dharma abrange no seu conjunto a conduta dos homens, porém apenas
na idéia de deveres e não na de direito.

3.1. Fontes do direito Hindu

De acordo com Reis (2006), “São três as fontes do dharma, a saber: O veda que em suma; A
tradição e o costume” (p. 58).

» O veda que, em suma, é o somatório de todo o saber ou verdades de cunho moral e


religioso reduzidos a determinados preceitos escritos contidos nos livros sagrados;

“A legislação e jurisprudência não são consideradas pelo dharma e pela doutrina hindu como
fontes do direito.”

4. DIREITO CANÔNICO
De acordo com Madaleno (2013), “O Direito Canônico é a lei da Igreja Católica, o conjunto das
normas que regulam a vida na comunidade eclesial, directamente relacionado ao dia-a-dia dos
católicos de todo o mundo.” (p. 72).

Ainda segundo a advogada Madaleno (2013), “o direito canônico nasceu no interior do Império
Romano e vem até aos nossos dias, mas baseia-se na herança jurídica e legislativa da Revelação
e da Tradição.”

Na verdade, toda a tradição jurídica e legislativa da Igreja provém do direito contido nos livros
do Antigo e do novo testamento, dizemos que a herança da Lei e dos Profetas do Antigo
Testamento é formada pela história e pela experiência do Povo de Deus.
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No Antigo Testamento, as leis eram tidas como vindas de Deus, e o seu cumprimento era sinal
de fidelidade à Aliança do Sinai. Tais leis foram educando no povo o sentido de Deus e o
respeito pelo próximo. Mais tarde os Profetas contribuíram para o seu aprofundamento,
despertando a responsabilidade pessoal.

No novo testamento, o longo período sem profetas levou os Judeus, e, sobretudo os fariseus, no
início da era cristã, a uma interpretação formalista de uma legislação extremamente minuciosa,
contra a qual Jesus Cristo se insurgiu, contrapondo à lei de Moisés a lei do Evangelho baseada no
mandamento novo do amor do próximo.
A Igreja dos primeiros séculos viveu intensamente o espírito evangélico, como se depreende dos
Actos, das Epístolas, dos Padres da Igreja e dos relatos dos martírios.

O Direito Canônico é um direito ecumênico com sentido universalista, comum a todos. Dimana
da natureza da Igreja. Não pode englobar-se nos direitos internos, por não ser um direito estatal,
nem no direito externo, por não ser um aspecto do direito internacional. (Madaleno, 2013, p.73)

Tais normas são analisadas com os métodos e os critérios próprios dos juristas. Tem um carácter
erudito e podemos dizer que com ele nasceu uma verdadeira ciência do Direito, pois a doutrina
dos canonistas, com o seu estudo sistemático e científico a legislação e com os textos adicionais
com que procuravam e procuram soluções de harmonização com os cânones, tem tido uma
grande importância na evolução geral do Direito e da Ciência jurídica.

O Direito Canônico tem um carácter fundamentalmente religioso, mas não se confunde com a
Teologia moral ou com a Teologia dogmática que têm métodos próprios. Ponderemos que a
Teologia moral obriga particularmente a consciência e os actos humanos e que a Teologia
dogmática indica as prescrições do direito divino positivo a que o Direito Canônico se deve ter.

“Como ciência, o Direito Canônico é sistemática e orgânica com seus métodos específicos. É a
auto-expressão normativa e imperativa da Igreja enquanto realidade.” (Madaleno, 2013, p. 74).
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4.1. Formação do Direito Canônico

Desde as decisões do Concílio de Jerusalém (Actos 15, 1-33), e perante os problemas surgidos
no decorrer da sua expansão, a Igreja viu-se na necessidade de definir a doutrina e de estabelecer
regras de conduta.

Do Século I ao Século IV, os membros da Igreja sofreram perseguições e torturas. Cada


comunidade cristã era dirigida por um Bispo. O Bispo e os seus colaboradores formavam o
Clero, que se reunia em Concílios ecumênicos, universais e regionais. As decisões desses
Concílios receberam o nome de Cânones ou Decretos. Com a oficialização da Religião Cristã no
Império Romano (a. 380), deu-se a cristianização das instituições jurídicas, por um lado, e a
romanização das instituições jurídicas da Igreja, por outro.

A Igreja passou a ser uma instituição do Império Romano; daí que as organizações eclesiásticas
se tenham adaptado ao sistema de organização do próprio Império.

O Direito Divino (Ius Divinum) contido nas Sagradas Escrituras já não era suficiente para o
governo da Igreja e das relações com os povos que constituíam ou vinham chegando ao Império.
A Igreja, espalhada pelo vasto Império, teve que legislar sobre muitas situações concretas, leis
que algumas vezes foi alterando e adaptando às diversas regiões do mesmo Império. Apareceram
heresias que se tornou necessário combater.

A Igreja sempre foi realizando Concílios Ecumênicos, quer para condenar essas heresias, quer
para debater e fixar verdades de fé e normas eclesiásticas.

Fez-se a distinção entre pecado e delito. Por isso, tratou de maneira diferente o que dizia respeito
ao foro interno, envolvendo dispensas e graças, e aquilo que conduzia a julgamento e
condenação, ou seja, que dizia respeito ao foro externo. E surgiram os tribunais eclesiásticos para
dirimir conflitos e a Penitenciaria para atender às questões do foro interno. Nessa época, a
legislação canônica mais importante era constituída pelos Cânones dos Concílios e pelas Cartas
Decretais do Bispo de Roma.
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Hoje podemos dizer que o Direito Canônico é constituído pelo direito divino, natural positivo
contido na Sagrada Escritura e na tradição e que a Igreja propõe ou declara, pelas leis e decretos
do Papa e dos concílios ecumênicos, pelas concordatas entre a Santa Sé e as nações, pelas leis
civis que a Igreja faz suas, dando-lhes valor no foro canônico, e pelas leis e decretos de certas
autoridades como sejam concílios particulares, bispos superiores e capítulos de certos institutos
religiosos.

CONCLUSÃO

Após uma clara abordagem e estudo, concluímos que o sistema jurídico é uma família jurídica
baseada em uma tradição americana que é fundamental na jurisprudência e nos costumes, o civil
Law tem a origem romana germânica e é fundamentado pelo conjunto de leis.

Concluímos também que na pratica existem muitos factores de influência para o sistema
jurídico.Sistema de direito em Law é um direito extremamente conservador, esse sistema em law
não incentiva mudanças sociais abruptas. E é composto de normas extras estrada de composição
dos litígios sociais notadamente e as religiosas. O direito em law é um direito tradicional na Índia
o qual é aplicado pelos e aos adeptos do hinduísmo em determinadas situações enfatizadas o
direito de família é coexistente com direito indiano.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VARELA, B. L. (2011). Manual de Introdução ao Direito. (2ª edição)
REIS, C. N. (2006). Sistemas jurídicos para solução de conflitos no mundo contemporâneo. São
Paulo, Brasil.
DAVID, R. (2002). Os grandes sistemas do direito contemporâneo. São Paulo, Brasil.
MADALENO, A. (2013). Breve introdução ao estudo das leis canônicas. Brasil.
GARCIA, B. Introdução ao estudo de Direito. (3ª Edição). Brasil.

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