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Introdução..........................................................................................................................3
2. Objectivos:.....................................................................................................................3
2.1. Geral....................................................................................................................................3
2.2. Específicos...........................................................................................................................3
3. Metodologia...................................................................................................................3
7. Direito comparado.........................................................................................................9
7.2.3. Macrocomparação..........................................................................................................14
7.3.1. Microcomparação...........................................................................................................14
Conclusão........................................................................................................................15
Referencias bibliográficas...............................................................................................16
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Introdução
O presente trabalho tem como objecto de estudo “Sistemas jurídicos e Direito
Comparado”. Termo Sistema Jurídico tem dois significados completamente distintos e essa
diferença pode acabar confundido quem as utiliza. O sistema jurídico é o conjunto de normas
reunidas por um elemento unificador, que deve estar vinculado aos valores da Constituição.
Ao estudar o Direito Comparado, é necessário ter em mente os principais sistemas jurídicos
ao redor do mundo. Direito Comparado é a comparação de ordens jurídicas diversas. Consiste
pois, numa actividade e nessa medida, a designação não é feliz, já que aponta para algo
estático, produto de outro algo.
No presente trabalho irei abordar sobre a sua origem, tipos de sistema jurídicos e direitos
comparados, bem como do sistema moçambicano.
2. Objectivos:
2.1. Geral
Compreender o Sistema Jurídico e Direito Comparado.
2.2. Específicos
Identificar os tipos de sistema jurídico;
Diferenciar o Sistema da Common Law e Civil law;
Abordar sobre o Direito Comparado;
Analisar o método do Direito Comparado.
3. Metodologia
Para a concretização do seguinte trabalho da cadeira de Introdução ao Direito I, recorreu-se
aos métodos indutivo, e consulta de varias obras de diversos autores e plataformas de internet,
que versam sobre o tema em questão e que tais obras encontra-se patentes nas referencias
bibliográficas do trabalho.
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Os sistemas jurídicos têm a sua origem nas relações entre os indivíduos, cuja complexidade
depende da complexidade das interacções sociais que ocorriam, entendimento alicerçado na
assertiva de Wolkmer (2006, p. 2) de que: “Certamente quecada povo e cada organização
social dispõe de um sistema jurídico que traduz a especialidade de um grau de evolução e
complexidade.” Os sistemas mais antigos de quase tem conhecimento são dos povos do
Oriente Médio, como sumérios, babilónios, hititase assírios.
Bilateralidade: O direito existe sempre vinculado a duas ou mais pessoas, atribuindo poder a
uma parte e impondo dever à outra;
Generalidade: É a característica relacionada ao facto da norma valer para qualquer um, sem
distinção de qualquer natureza;
Abstractividade: A norma não foi criada para regular uma situação concreta ocorrida, mas
para regular, de forma abstracta, abrangendo o maior numero possível de casos semelhantes;
Coercibilidade: Possibilidade do uso da força para combater aqueles que não observam as
normas.
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Para maiores desenvolvimentos, vide João de Castro Mendes, Direito Comparado, publicação da Associação
Académica da Faculdade de Direito de Lisboa, Lisboa, 1982, René David, Os Grandes Sistemas de Direito
Contemporâneo, 2.ª Ed., Editora Meridiano, Lda., Lisboa, 1978 e Franz Wieacker, História do Direito Privado
Moderno, 2.ª Ed., Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1980.
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Importante marco deste prestígio foi o Centro de Estudos de Direito, criado em Bolonha, a partir dos Sécs.
XI/XII.
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O sistema jurídico moçambicano tem suas raízes nas tradições jurídicas portuguesas, devido
ao fato de Moçambique ter sido uma colónia de Portugal por quase 500 anos. Durante o
período colonial, o sistema jurídico moçambicano era principalmente baseado no direito
português, com algumas adaptações às circunstâncias locais. Após a independência em 1975,
o governo moçambicano adoptou um sistema jurídico socialista, fortemente influenciado pelo
direito soviético.
O sistema jurídico é composto por diversas fontes de direito e é administrado por tribunais de
diferentes níveis, com a responsabilidade de garantir a justiça em casos civis, criminais e
administrativos.
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7. Direito comparado
Direito Comparado é o ramo da ciência jurídica que estuda as diferenças e as semelhanças dos
diversos ordenamentos jurídicos do mundo. É, também, uma ferramenta auxiliar para o
operador de Direito nacional.
Há quem pense não se tratar ele uma ciência, motivo que preferem denominá-lo de "método
comparativo" ou. como os alemães, Rechtsvergleichung, "comparação de direitos" em vez ele
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"direito comparado". Mas há também os que, como LAMBERT, com mais razão, o
consideram uma parte da ciência cio direito.
Pensamos ser fundamental a contribuição do Direito Comparado para a Teoria Geral do
Direito. Não só para as "teorias gerais" positivistas, que tratam "cientificamente" de questões
filosóficas, para as quais de grande importância é o Direito Comparado, como, também, para
as autênticas "teorias gerais do direito", entendidas como teoria formal do direito.
Considerando, como consideramos, a Teoria Geral do Direito, não como teoria geral do
direito nacional mas como teoria comum a vários direitos, ou melhor, ao direito de uma
civilização, sem ser, portanto, uma teoria, universal do direito, temos que concluir ser o
concurso do Direito Comparado fundamental para essa teoria, por fornecer-lhe os elementos
comuns dos diversos direitos. Partindo desses elementos comuns, através de sucessivas
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As Constituições de ARISTÓTELES e "De l'Esprit des Lois" (1748), de MONTESQUIEU, podem ser situados
na pré-história do Direito Comparado.
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Alguns comparatistas denominam os estudos comparativos do direito de "Comparação de Direitos", enquanto
outros, de legislation comparée, que teve certa aceitação na França, empregada, algumas vezes, por LAMBERT.
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6
"L'apport du droit comparé a la sociologie juridique" (Livre du Centenaire de la Société de Législation
Comparée, Paris, 1969, pág. 75).
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Vide o livro Introdução à Ciência do Direito, Rio de Janeiro, 1972, 5.ª edição, pág. 25.
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Tudo depende da posição filosófica assumida e das tarefas a ela atribuídas se o jus filósofo
enveredar pelos caminhos cio positivismo jurídico, que reduz a Filosofia do Direito a uma
síntese elas várias ciências do direito, estreitíssimas serão as relações entre o Direito
Comparado e a Filosofia do Direito. Se tomar a posição jusnaturalista, o Direito Comparado,
no dizer de LAMBERT, podendo estabelecer o "direito comum legislativo", contribuirá para
confirmar ou negar a presença do Direito Natural no Direito Positivo.
Mas, se adoptar outras posições filosóficas, a questão tornar-se-á mais difícil, salvo no que
concerne às relações entre a moral e o direito, para a qual, como já notou J. BRETTER DE
LA GRESSAYE8, o Direito Comparado é indispensável, por poder descobrir a presença da
moral nos direitos positivos.
Se reduzir a tarefa da Filosofia do Direito a problemas filosóficos tradicionais (essência,
estrutura. lógica, valores, finalidade, etc); o Direito Comparado auxílio algum dará ao
jusfilósofo. Assim, se limitar o problema filosófico ao problema cios valores jurídicos (LAsK,
RADBRUCH, KELSEN, GuRvITcn) ou ao ela categoria ela razão pura organizadora da
experiência socioeconómica (STAMMLER) ou à essência ou estrutura cio direito (REALE,
Coss10, RECASENS S1c1-rns) ou à lógica jurídica (KEL EN), o Direito Comparado estará
ausente. Todavia, se além dessas questões clássicas, reconhecer, como, reconheceu
DELVEccnIO, como sendo filosófico o tema "fenomenológico", destinado a, entre as
singulares normas, descobrir as regras gerais e comuns no processo histórico e as constantes
observadas em seu desenvolvimento, ou se incluir nessa filosofia, como incluiu REALE, a
"culturologia jurídica", destinada a descobrir o "sentido real" do direito histórico, ou, ainda,
se, fenomenologicamente com HussERLL procurar a essência dos fenómenos ou actos
jurídicos (REINACH, ScnREIER), o Direito Comparado fornecerá subsídios valiosos.
Finalmente, se considerar a Filosofia do Direito como o "tribunal" julgador dos direitos
positivos. tomando posição em relação a eles, no momento em que o Homem e a Civilização
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"L'apport du droit comparé à la philosophie du droit" (Livre du Centenaire de la Société de Législation Comparée, Paris, 1969,
pág. 71/72).
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estão ameaçados, o Direito Comparado servirá para revelar os direitos que desrespeitam os
"direitos do Homem", ou seja, a Declaração dos Direitos da ONU.
Assim. concluindo, elas tarefas atribuídas à Filosofia do Direito depende o maior ou menor
auxílio do Direito Comparado. Mas. não nos devemos esquecer ela necessidade que tem o jus
filósofo ele uma visão mais ampla do direito histórico, sobre o qual elevem recair as suas
reflexões, fornecida pelo Direito Comparado. Por isso não podemos negar a importância do
Direito Comparado para a Filosofia do Direito.
Em uma análise mais filosófica, ele é um mecanismo utilizado para se chegar a uma igualdade
internacional material. A partir da comparação dos diversos arcabouços legislativos, é
possível notar que, no Estado de Direito, há uma busca por proporcionar igualdade de
condições a todos. Se um Estado não a proporciona, por meio do Direito Comparado aparece
uma percepção de que algo não está certo.
Os Direitos são diversos, ainda que haja previsões legislativas que vão de encontro do que
uma pessoa tem como valor moral ou ético.
Para evitar que se entre nesse juízo de valor, o método para o estudo do Direito Comparado
passa obrigatoriamente pelo conhecimento de Sociologia do Direito. É impossível entender o
arcabouço legal de um Estado sem compreender as sociedades nas quais os Direitos se
formataram.
Por fim, a partir da análise dos ordenamentos jurídicos de diversos estados, obtêm-se dados e
fontes que serão aplicados no ordenamento jurídico internacional.
Outro exemplo de como funcionam essas acareações: o Direito Ambiental do Brasil é bastante
aceito internacionalmente, sendo considerado uma referência nesse ramo. Isso porque os
especialistas consideram a legislação ambiental do país muito clara a respeito dos conceitos
práticos de responsabilidade civil e de responsabilidade objetiva.
Posteriormente, ela foi a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948), também
motivada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Esse é mais um retrato de como o
Direito Comparado é uma ferramenta de construção legislativa importante para os
ordenamentos do mundo, inclusive para o brasileiro.
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7.2.3. Macrocomparação
cultura jurídica;
os grandes sistemas do direito contemporâneo ;
os métodos existentes nos ordenamentos nacionais para:
legislar;
interpretar e aplicar a lei;
julgar.
descrever e justificar as decisões judiciais;
o processo judicial comparado;
os operadores do direito.
7.3.1. Microcomparação
Tem como objetivo a solução de problemas concretos. Seu objeto é o direito aplicável a
problemas específicos
Conclusão
Pode se perceber que o fenómeno jurídico não é um ordenamento imutável e mundialmente
consistente: existem diverso sistemas jurídicos no mundo, cada qual com sua região
originaria, seu desenvolvimento histórico, seus princípios, suas peculiaridade e suam forma de
operar o Direito. O direito comparado representa um esforço do racionalismo para unificar o
direito ele um mundo civil. Não é um ramo tradicional ela ciência jurídica; não foi cogitado
pelos romanos, mestres construtores cios alicerces ele direito privado ocidental. É um ramo
ela jurisprudência ocidental, e, se quisermos precisar, ela jurisprudência ele nossa época.
Pode-se dizer. com H. C. GUTTERIDGE (Comparative Law ) - se é possível, nesses casos,
fixar datas que o ano ele 1900 marca, com o Congresso Internacional de Direito Comparado,
realizado em Paris, o momento ele sua aparição oficial no cenário jurídico mundial.
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Referencias bibliográficas