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Março, 2015
TETE
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................3
2. DIREITO..................................................................................................................................4
3. TIPOS DE NORMAS..............................................................................................................4
5. DIVISÃO DO DIREITO..........................................................................................................6
6. A LEI........................................................................................................................................9
8. FONTES DE DIREITO..........................................................................................................11
16. MAIORIDADE...................................................................................................................14
18. MENORIDADE.................................................................................................................14
23. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
Para a realização destes exercícios foi necessário o uso de alguns livros, brochuras, e também o
uso da internet e tenta responder as questões apresentadas.
Legislaçã o Mineira
2. DIREITO
3. TIPOS DE NORMAS
a) As normas jurídicas: essas leis são feitas pelo legislador e são direccionados para todos os
indivíduos de uma comunidade política, em particular, que são esperados para cumprir. O
Exercícios Pá gina 4
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indivíduo deve responder em caso de violação, tribunal e é punido com o que a lei
determina.
b) As normas sociais: estas regras são ditadas a partir de uma série de costumes, tradições e
formas predominantes em uma determinada sociedade e contra a qual os sujeitos devem
responder cumprimento. Estas regras surgem espontaneamente, após a repetição de certos
hábitos ao longo do tempo, mas não por que eles não são percebidos pelo indivíduo a quem
são impostas, conforme necessário. No caso de um membro da sociedade, que devem
respeitar, não fizer isso, você pode ser punido com a rejeição e condenação social.
c) As normas religiosas: essas normas dizem respeito a Deus e se destina a todos os seres
humanos, que são responsáveis perante ele com o cumprimento. Apesar disso, a sua
implementação é esperado pela comunidade de crentes. No caso de não cumprimento das
normas de Deus, o indivíduo deve ser punido com a consciência do pecado.
d) As normas morais: essas regras, ao contrário dos anteriores, não são ditadas por outra
pessoa que não o indivíduo, que é por isso que eles estão destinados a si e responder à
consciência. As normas morais, não devem ser obedecidas pelo indivíduo, este é punido por
seu próprio remorso.
e) Normas Costumeiras: Designam-se como costumes as regras sociais resultantes de uma
prática reiterada de forma generalizada e prolongada, o que resulta numa certa convicção de
obrigatoriedade, de acordo com cada sociedade e cultura específica. Segundo Paulo Nader,
“A lei é Direito que aspira a efectividade e o Costume a norma efectiva que aspira a
validade”
Os costumes são a maneira cultural de uma sociedade manifestar-se. A partir da repetição,
constituem regras que, embora não escritas como as leis, tornam-se observáveis pela própria
constituição de fato da vida social.
As normas que regulam uma sociedade são as normas jurídicas porque são feitas pelo legislador
e são direccionados para todos os indivíduos de uma comunidade política. Todas normas
jurídicas tem os seguintes elementos:
Exercícios Pá gina 5
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5. DIVISÃO DO DIREITO
Direito Natural: É o Direito concebido sob a forma abstracta, correspondendo a uma ordem
de justiça. Não é criação do homem. Pode ser considerado como a Génese do Direito. É um
conjunto de princípios, e não de regras, de carácter universal, eterno e imutável.
Direito Positivo: É o Direito propriamente dito, institucionalizado pelo Estado nas suas
diversas formas, seja ela escrita ou costumeira. É o Direito efectivamente aplicado pelas
autoridades de um Estado.
Direito Objectivo: É o conjunto de regras obrigatórias que a todos se dirige e a todos se
vincula, ou seja, é a norma de comportamento que o indivíduo deve se submeter. Direito
objectivo é o que designa o direito enquanto regra ‘’jus est norma agendi’’. O direito
objectivo, norma agendi, é o direito posto, ou seja, a norma jurídica que vigora em
determinado Estado.
Direito Subjectivo: É a faculdade, derivada do Direito Objectivo, ou seja, o poder
reconhecido ao titular do direito de exigir de uma pessoa uma prestação capaz de satisfazer a
um interesse legítimo – “jus est facultas agendi”. – O direito subjectivo, de forma sucinta, é a
prerrogativa titularizada por um indivíduo decorrente da regular observância de norma de
direito objectivo. É a ''facultas agendi''.
DIREITO PÚBLICO E DIREITO PRIVADO
É a mais antiga divisão do Direito Positivo representada pela classe de Direito Público e Direito
Privado. Tal distinção é de origem romana e foi criada por Ulpiano “Hujus studii duas sunt
Exercícios Pá gina 6
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positiones, publicum et privatum. Publicum jus est quod ad statum rei romanae spectat, privatum
quod ad singulorum utilitatem: sunt enim quaedam publice utilia, quaeddam privatum”.
(Direito Público era aquele concernente ao estado dos negócios romanos; o Direito Privado era o
que disciplinava os interesses particulares).
Exercícios Pá gina 7
Legislaçã o Mineira
Direito Penal: ramo do Direito que disciplina as condutas humanas que podem por em
risco a coexistência dos indivíduos na sociedade. O Direito Penal vai regular essas
condutas com base na protecção dos princípios relacionados à vida, intimidade,
propriedade, liberdade, enfim, princípios que devem ser respeitados no convívio
social. Dessa forma, o Direito Penal vai descrever as condutas consideradas crimes
(condutas mais graves) e contravenções (condutas menos grave) e as respectivas penas
cominadas. Vale dizer que o Estado é o responsável pelo direito de punir, e o faz
mediante critérios pré- estabelecidos, com o intuito de desestimular os indivíduos a
transgredirem as normas, e, também, de readaptar o indivíduo ao convívio social.
Direito Internacional Público: é o ramo do Direito voltado a disciplinar as relações
entre os vários Estados, possuindo princípios e directrizes, que visam uma interacção
pacífica entre os Estados, tanto na esfera política, económica, social e cultural. Os
instrumentos dos acordos entre os Estados são denominados tratados.
Direito Internacional Privado: ramo destinado a regular a situação do estrangeiro no
território nacional, pois como o estrangeiro está em local diverso de seu país, haveria
um conflito de leis a serem aplicadas no caso concreto: a lei estrangeira, ou do local
onde o indivíduo se encontra? Assim, a base do Direito Internacional Privado seria
regular essas relações e estabelecer directrizes e normas, dirigidas às autoridades para
a resolução inerente a esses conflitos.
Direito processual: para definir o objecto de estudo desse ramo do Direito,
primeiramente, é importante dizer que é o Estado que detém o poder de aplicar o
Direito, estabelecendo a ordem, aplicando as penalidades, e solucionando os conflitos
entre as partes, por meio de um processo judicial. Dessa forma, o ramo em questão
visa disciplinar de que forma isso vai se dar, estabelecendo princípios e regras a serem
previamente obedecidas, tanto pelo Estado, quanto pelas partes na disputa judicial.
Assim a função do Direito processual é organizar a forma de como o Estado vai
prestar esse poder-dever de julgar, e como as partes devem agir no embate judicial.
Exercícios Pá gina 8
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6. A LEI
Lei (do verbo latino ligare, que significa "aquilo que liga", ou legere, que significa "aquilo que
se lê") é uma norma ou conjunto de normas jurídicas criadas através dos processos próprios do
ato normativo e estabelecidas pelas autoridades competentes para o efeito.
A palavra lei pode ser empregada em três sentidos diferentes, conforme a abrangência que se
pretenda dar a ela.
Lei em sentido formal: todo o ato normativo emanado de um órgão com competência
legislativa, quer contenha, ou não uma verdadeira regra jurídica;
Lei em sentido material: lei em sentido material é toda norma de caráter geral e abstrato
que disciplina as relações jurídicas entre os sujeitos de direito.
Exercícios Pá gina 9
Legislaçã o Mineira
Lei em sentido amplo: é toda a regra jurídica, escrita ou não; aqui ela abrange
os costumes e todas as normas formalmente produzidas pelo Estado, representadas, por
exemplo, pela Constituição federal, medida provisória, decreto, lei ordinária, lei
complementar, etc.
Lei em sentido restrito: compreende apenas os diplomas emanados pela Assembleia da
República.
1ª Fase iniciativa - É a faculdade que a Constituição atribui a alguém ou a algum órgão para
apresentar projeto de lei, inaugurando o processo legislativo;
2ª Fase comissões técnicas - Divide-se: Comissões Temporárias (aquela que inicia e termina
o trabalho dentro da mesma legislatura) e Comissões Permanentes (aquela que passa de uma
legislatura para outra legislatura);
3ª Fase casa ou câmara revisora - Obrigatoriamente o projeto iniciado por uma das casas
deve ser revisto pela outra casa;
4ª e 5ª Fases discussão e votação - Na Câmara dos Deputados de acordo com a apresentação
do projeto. A primeira câmara que examina o projeto é chamada de iniciadora. A segunda, de
revisora. Na iniciadora, o projeto passa primeiro pelo crivo das comissões permanentes e,
posteriormente, é levado à discussão e votação em plenário (que é o ato de decisão que se
toma por maioria dos votos) = Actos do Poder Legislativo;
6ª e 7ª Fases sanção e veto - Respectivamente, são o ato pelo qual o Presidente da República
dá a sua aquiescência ao projeto de texto legal que lhe é submetido, ou seja, o projeto de lei
que acaba de chegar do Congresso Nacional discutido e votado. Vetar significa dizer,
discordar dos termos de um projeto de lei. O veto pode ser total ou parcial;
8ª Fase promulgação - Uma das fases da elaboração da lei. Ela atesta oficialmente a
existência de uma lei nova que não foi votada pelo Congresso Nacional (geralmente nas
matérias de iniciativa do Presidente da República) = Atos do Poder Executivo;
9ª Fase publicação - Última fase da elaboração de uma lei. Com ela a lei se torna executável
(vigente – eficaz) em todo o Território Nacional. É o modo oficial estabelecido para
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8. FONTES DE DIREITO
Quando se fala em fontes do Direito, quer-se com esta expressão jurídica referir ao processo
como o direito é formado e revelado, enquanto conjunto sistematizado de normas, com um
sentido e lógica próprios, conformador e disciplinador da realidade social de um Estado.
São apontadas como fontes do Direito, a lei, o costume, a jurisprudência, a equidade e a doutrina.
Leis são as normas ou o conjunto de normas jurídicas criadas através de processos próprios,
estabelecidas pelas autoridades competentes;
Costume é a regra social derivada de prática reiterada, generalizada e prolongada, o que
resulta numa convicção de obrigatoriedade, de acordo com a sociedade e cultura em
particular;
Jurisprudência é o conjunto de decisões sobre interpretações de leis, feita pelos tribunais de
determinada jurisdição;
Equidade é a adaptação de regra existente sobre situação concreta que prioriza critérios de
justiça e igualdade;
Doutrina é a produção realizada por pensadores, juristas e filósofos do direito, concentrados
nos mais diversos temas relacionados às ciências jurídicas;
1) Fontes materiais (também chamadas REAIS) - São os fatos sociais, as próprias forças
sociais criadoras do Direito. Constituem a matéria prima da elaboração deste, pois são os
valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
2) Fontes históricas - São os documentos jurídicos e convenções coletivas do passado que,
graças a sua sabedoria e aplicabilidade, continuam a influir nas legislações do presente.
3) Fontes formais - É o que dá forma ao Direito, fazendo referência aos modos de manifestação
das normas jurídicas, demonstrando quais os meios devem ser empregados pelo jurista para o
funcionamento do direito vigente. São fontes de cognição (conhecimento).
Exercícios Pá gina 11
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A caracterização doutrinária da norma jurídica é tarefa das mais árduas, posto que várias normas,
de acordo com sua natureza, podem apresentar características distintas. Inobstante tal fato, a
doutrina aponta as seguintes e principais características das normas jurídicas:
Bilateralidade - A norma jurídica é bilateral, posto que vincula sempre duas partes, qual
seja, aquele que exige a conduta e aquele que presta tal conduta, atribuindo sempre poder
a uma parte e dever a outra. Ex. O Estado tem o poder de exigir do contribuinte o
imposto; O credor tem o poder de exigir do devedor o pagamento; O Estado tem o poder
de exigir do cidadão uma conduta não criminosa, etc.
Generalidade – A norma jurídica não tem carácter personalíssimo, é preceito de ordem
geral dirigida indistintamente a todos os indivíduos que se encontram na mesma situação
jurídica.
Abstratividade - A norma jurídica é abstracta, ou seja regulando as situações de modo
geral e hipotético, não podendo regular os casos concretos sob pena de não prever todas
as situações sociais possíveis.
Imperatividade – Como principal característica, a norma jurídica é imperativa, ou seja,
não é mera declaração de uma conduta, mas impõe-se quanto a seu cumprimento.
Coercibilidade - Que se traduz na possibilidade de uso da coacção para o cumprimento
da norma, seja através da intimidação (coacção psicológica), seja pela possibilidade do
uso da força (coacção física).
Heteronomia – as normas jurídicas são postas pelo legislador, pelos juízes, pelos usos e
costumes, sempre por terceiros, podendo coincidir ou não os seus mandamentos com as
convicções pessoais.
1) Previsao- a norma juridica fixa padroes de condutaa que recula situacoes, casos
concretos da vida que si esperam que venham acontecer ( previsiveis), contendo em si
mesma a representacao da situacao futura.
Exercícios Pá gina 12
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O Direito, se faz necessário porque nem todos fazem o bem de forma natural e espontânea. As
leis têm por finalidade impor o que uma determinada sociedade considera o Bem, estabelecendo
uma penalidade para aquele que não respeitar esse bem social. É por isso que a ideia de respeito
tem a ver com o cuidado de não fazer algo contra a vontade de alguém, levar alguém a sério,
aceitar alguém como é. A verdade é que o estabelecimento destas regras de conduta, que já
podemos chamar de leis, não pode ser feito por uma pessoa qualquer.
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Personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair deveres. Ideia ligada
à de pessoa, é reconhecida actualmente a todo ser humano e independe da consciência ou
vontade do indivíduo: recém-nascidos, loucos e doentes inconscientes possuem, todos,
personalidade jurídica. Esta é, portanto, um atributo inseparável da pessoa, à qual o direito
reconhece a possibilidade de ser titular de direitos e obrigações.
A personalidade jurídica tem início com o nascimento com vida. Personalidade jurídica é a
susceptibilidade de ser titular de direitos e obrigações.
16. MAIORIDADE
De acordo com o CC, aquele que perfizer 21 anos de idade adquire plena capacidade de
exercício de direitos, ficando habilitado a reger a sua pessoa e a dispor dos seus bens.
18. MENORIDADE
É considerado menor quem não tiver ainda completado vinte e um (21) anos de idade.
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Vacatio Legis é um termo jurídico, de origem latina, que significa (vacância da lei), ou seja "a
Lei Vaga", que é o período que decorre entre o dia da publicação de uma lei e o dia em que ela
entra em vigor, ou seja, que tem seu cumprimento obrigatório.
O estudo do direito e suas normas na cadeira de Legislação Mineira nos ajuda a intender a
importância do conhecimento das leis e normas pois são elas que regulam a uma toda sociedade
e o conhecimento dela nos da directrizes de como agir e resolver certos problemas sociais.
Exercícios Pá gina 15
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23. BIBLIOGRAFIA
1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Direito
2. http://www.unifra.br/professores/arquivos/25583/88638/ENVIO%207%20FONTES
%20DO%20DIREITO.pdf
3. http://pt.wikipedia.org/wiki/Fontes_do_direito
4. http://br.monografias.com/trabalhos905/as-fontes-direitos/as-fontes-direitos2.shtml
5. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei
Exercícios Pá gina 16