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Apresentação da Disciplina
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SUMÁRIO
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Introdução ao Direito
Conteúdo
Objetivos
Introdução
Este primeiro capítulo, intitulado “Introdução à Ciência Jurídica” terá uma missão
fundamental: romper todos os preconceitos daqueles que pensam que estudar Direito é
sinônimo de compreender um emaranhado de leis, ter que livros e códigos intermináveis.
Definitivamente, não!
A idéia principal é mostrar neste capítulo – e também nos demais – que o Direito é
uma ciência que, quer você goste ou não, é imprescindível que você conheça, pois ninguém
pode se dissociar ou se eximir de respeitar as leis e as regras do nosso país.
Embora este seja um dos capítulos mais teóricos dessa disciplina (Introdução ao
Direito) não deixe buscar em cada um dos conceitos apresentados algum raciocínio prático
que possa ajudar você, a compreender melhor a sociedade em que vivemos.
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O Direito é o regulador das relações humanas no interior da sociedade, defendendo a
própria forma em que esta sociedade está constituída e permitindo que cada cidadão busque
exatamente aquilo que é seu.
Há, inclusive, uma expressão em latim muito conhecida no meio jurídico, “Ubi
societas, ibi Jus”, que significa “onde há sociedade, há o direito”. Isso está plenamente
correto!
A vida do homem em sociedade só é possível por conta de existirem regras, leis que
disciplinam os atos humanos. Não fossem as leis, viveríamos na mais completa barbárie!
Além disso, o Direito vem sempre consolidar, por suas normas, as instituições
criadas pelo homem e vigentes em dado momento histórico. As instituições mudam, evoluem.
Cabe ao Direito fixá-las, para que a sociedade se sinta segura, para que as regras sociais, uma
vez estabelecidas, sejam seguidas, sem sustos para os cidadãos em suas relações.
Desta forma, o Direito assume uma função verdadeiramente social, pois, embora as
ideologias variem e a sociedade se transforme, ele perdura consolidando normas e protegendo
interesses estabelecidos.
Mas quais interesses da sociedade são atendidos pelo Direito?
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No âmbito dos Direitos Difusos põe-se em destaque hoje a questão ambiental, pois
que ela envolve o trato jurídico as próprias condições básicas da vida sobre a Terra. O direito
ambiental, pois, liga-se intimamente ao direito à vida. A realização plena do direito de viver
implica que seja assegurado a toda pessoa efetivamente dispor dos meios apropriados de
subsistência e de um padrão de vida decente.
IMPORTANTE!
O direito a um ambiente sadio salvaguarda a vida
humana, tanto sob o aspecto da existência física e saúde
quanto em termos da dignidade desta existência, ou seja,
a qualidade de vida. Por isso, o meio ambiente constitui
atualmente um patrimônio do povo. Em sua abrangência,
o direito ambiental transcende as fronteiras de qualquer
país, pois os problemas relativos à camada de ozônio, à
poluição marítima, às grandes florestas etc., dizem
respeito não somente a um povo, mas aos povos do
mundo todo.
Fonte: SOUZA, E. E. de. Administração. Ribeirão Preto: COC, 2009.
O termo singular Direito Social pode ser definido como sendo o conjunto de normas
que disciplinam o organismo social com o objetivo de obter o equilíbrio da vida em
sociedade. É, portanto, aquele direito que brota de modo espontâneo no grupo social, como
por exemplo, as normas consuetudinárias. Em sentido mais estrito ou específico, pode ser
considerado aquele direito que rege as relações trabalhistas, resolvendo a questão social ao
procurar restabelecer o equilíbrio social através da proteção do trabalhador e de seus
dependentes. São direitos típicos do século XX, da globalização, dos conflitos de massa.
Exemplos de Direitos Sociais são os que abrangem os direitos do trabalho,
incluindo: o próprio direito ao trabalho, o direito a uma remuneração justa, o direito de
sindicalização, o direito ao repouso e ao lazer, o direito ao bem estar e à previdência social
(que se desdobra em direito à seguridade social). Outros exemplos de Direitos Sociais são: os
direitos especiais da infância e maternidade, o direito à educação e cultura, os direitos
relativos á família (direitos à proteção do Estado, direito ao casamento, direito de orientar a
educação dos filhos), os direitos em relação ao próprio Estado (direito de participar do
governo, direito de voto, etc.).
O termo Direitos Humanos pode ser definido como sendo o conjunto de normas
substantivas contidas na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (lavrada na França,
em 1789) e na Declaração Universal dos Direitos do Homem (Carta das Nações Unidas de
1948, em que o Brasil é um dos signatários) e não nas normas constitucionais, arrolando os
direitos elementares à dignidade humana, sejam eles civis, políticos, econômicos, sociais ou
culturais, aplicáveis aos homens individualmente ou como membros da sociedade. Tais
normas constitucionais restringem o poder estatal por constituírem uma limitação ao
Legislativo, Executivo e Judiciário que devem, por sua vez, respeitar os direitos humanos.
Mais adiante voltaremos a falar sobre isso.
Em resumo: Pode-se observar que todos estes Direitos (Difusos, Coletivos, Sociais e
Humanos) marcam uma nova perspectiva à própria Ciência do Direito, em termos de uma
superação do caráter individualista das ações jurídicas (o julgamento de questões em essência
individuais) pela valorização do social, do coletivo, da cidadania participativa. Esta orientação
evidencia uma tendência democrática no campo da justiça, pois possibilita um envolvimento
mais efetivo das populações na gestão dos problemas coletivos, além do que, segundo o texto
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constitucional, o Estado já não pode ser omisso ante os problemas conexos aos direitos
econômicos, sociais e culturais – diferentemente do que acontecia no sistema jurídico
tradicional.
Para Guardar:
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Atualmente, o direito natural deve ser aceito, senão na plenitude de suas idéias e
postulados, ao menos como instrumento complementar do direito positivo para que, juntos,
possam dar coerência ao ordenamento jurídico vigente.
IMPORTANTE!
Em resumo: O direito positivo tem por base o ordenamento jurídico, as leis de modo
geral. Trata-se de uma tentativa de se transformar o estudo do direito numa verdadeira ciência
que viesse a ter as mesmas características das ciências físico-matemáticas, naturais e sociais.
Ou seja, para a solução de um determinado caso concreto, basta procurar a lei que exatamente
se encaixa para a resolução daquele conflito.
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Directum ou Rectum: Para alguns a palavra “Direito” seria originária do termo
latino directum ou rectum que significam aquilo que é reto, aquilo que é conforme
uma régua.
Jus: Para outros, porém, o vocábulo “Direito” seria originário do termo latino jus
que significa simplesmente “direito”. Assim, outras palavras ligadas ao termo jus
como jussum ou justum, estariam ligadas à idéia de Direito, pois significam,
respectivamente, “mandar, ordenar” e “o que é conforme a justiça”.
Nós estudamos até agora o que é o Direito, quais Escolas tentaram explicar o
fenômeno jurídico, além de analisarmos as principais concepções da palavra Direito. Resta
agora, para fecharmos este primeiro capítulo, compreendermos dois processos
importantíssimos: a interpretação das normas jurídicas (estabelecendo a sua forma de
aplicação) e a integração das normas jurídicas (que visa a preencher as lacunas do
ordenamento jurídico).
A interpretação das normas jurídicas, para que possa ser corretamente compreendida,
deve ser vista como uma verdadeira arte: a arte de extrair da norma a vontade expressada pelo
legislador quando da sua elaboração. Trata-se de um processo interpretativo permanente, por
meio do qual os operadores do Direito constroem e reconstroem o direito e a realidade. Esse
processo de interpretação do Direito é também chamado de Hermenêutica Jurídica.
IMPORTANTE!
A hermenêutica jurídica tem por objeto o estudo e a
sistematização dos processos aplicáveis para determinar
o sentido e o alcance das expressões do direito. A
hermenêutica é a teoria científica da arte de interpretar
(MAXIMILIANO, 2006).
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O processo de edição da norma é um momento de criação do direito. A hermenêutica
representa um outro momento. Etimologicamente é um vocábulo derivado do grego
hermeneuein, comumente tida como filosofia da interpretação.
A atividade do hermeneuta é, assim, construtiva, e não meramente interpretativa; a
idéia de ir conhecendo um trabalho que ainda se constrói.
Vale salientar ainda que um erro muito comum seja falar-se em interpretação e
integração do Direito, quando, na realidade, o que se interpreta e se aplica é a Lei!
Para tanto, utilizamo-nos dos métodos de aplicação do Direito para definir qual a lei
(regra) aplicável no caso concreto. Os critérios são:
a) temporalidade: a lei mais nova prefere à mais antiga;
b) especialidade: a lei especial prefere à mais geral;
c) hierarquia das leis: baseia-se no sistema pela qual uma lei busca seu fundamento
de validade em outra norma superior.
Conclusões
Expansão de Conhecimentos
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Os temas relatados neste capítulo podem ser estudados com mais propriedade na
obra de Introdução ao estudo do Direito, do autor Paulo Nader, 31 ed. São Paulo: Forense,
2009.
Exercícios
Introdução ao Direito
2. Direito Público e Privado
Conteúdo
Ramos do Direito Público
Direito Constitucional e Administrativo
Direito econômico, financeiro e tributário
Direito penal e processual
Direito da seguridade social
Ramos do direito privado
Direito civil e empresarial
Direito trabalhista
Objetivos
Introdução
1
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 24. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. p. 31-2.
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constitucional
econômico e
administrativo
financeiro
DIREITO
PÚBLICO
penal tributário
Seguridade
processual
social
2
KELSEN, Hans, Teoria Pura do Direito, tradução de João Baptista Machado, 2ª ed. Coimbra: Armênio
Amado Editora, 1962, v. 1. p. 2, 7.
3
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16ª ed. Revista dos Tribunais, 1991, p. 24.
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tem a finalidade de promover o bem-estar da coletividade, e para alcançar seu objetivo, deve
apresentar uma estrutura bem definida de poder, cuja função cabe ao Direito Constitucional.
A idéia central do direito administrativo se observa na prestação do serviço público,
ou seja, na atividade estatal dirigida à satisfação das necessidades coletivas de ordem
fundamental como o abastecimento de água, o transporte, a energia elétrica4, etc.
Cabe ressaltar ainda, não há um código específico de direito administrativo, o que se
verifica além das normas estampadas na Constituição Federal, são legislações esparsas e
códigos como o de água, pesca, caça, florestal, minas etc.
Esses três ramos do direito foram agrupados num mesmo tópico com finalidade de
informar ao leitor que embora possuam pontos semelhantes, são ramos autônomos do direito e
como tal devem ser estudados.
Começaremos com o direito econômico.
A ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa. A expressão “ordem econômica” deve ser compreendida em função da substituição
da economia liberal pela economia intervencionista.
Nesse contexto, o direito econômico é considerado um ramo do direito público que
estuda o conjunto de regras, princípios e instituições que visam à intervenção do Estado no
domínio econômico. Referida intervenção tem, por sua vez, a finalidade de regular o mercado
de forma direta ou indireta. A primeira ocorre, por exemplo, quando o Estado se utiliza de
sociedades de economia mista e das empresas públicas para realização de seus fins. Já a
intervenção indireta pode ser notada quando o Estado apoia a atividade econômica dos
particulares.
Inserido no estudo do direito econômico, a Constituição Federal traz em seu artigo
192, as diretrizes do Sistema Financeiro Nacional, senão vejamos: “O sistema financeiro
nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a servir
aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo as cooperativas
de crédito, será regulado por leis complementares...”.
Prosseguindo nesse contexto, veremos que é constituído Sistema Financeiro
Nacional do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil, do Banco do Brasil,
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e das demais instituições financeiras
públicas e privadas. Além dessa divisão, a lei n. 4.595 de 31 de dezembro de 1964, também
nos traz algumas atribuições do Conselho Monetário Nacional: a) regular o valor intero da
moeda; b) adaptar o volume dos meios de pagamento às necessidades da economia; c)
orientar a aplicação de recursos das instituições financeiras públicas e privadas entre outras.
Por outro lado, é importante citar também o papel do Banco Central do Brasil, que é
considerado uma autarquia federal e tem dentre outras, as seguintes finalidades: a) emitir
papel moeda e metálica; b) receber os recolhimentos compulsórios e voluntários das
instituições financeiras; c) efetuar empréstimos às instituições financeiras bancárias.
Por fim, o estudo das políticas urbanas, agrárias e fundiárias também ingressa no
campo de estudo do direito econômico.
Passamos nesse momento para o estudo do direito financeiro.
Veremos que as despesas públicas, a receita pública, o crédito público e orçamento
público são alguns dos objetos de estudo do direito financeiro.
O Direito Financeiro é um ramo autônomo da ciência do direito, conforme se
verifica no inciso I, do artigo 24 da Constituição Federal, e é representado por um conjunto de
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16ª ed. Revista dos Tribunais, 1991, p. 24.
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princípios e regras que buscam regular a atividade financeira do Estado. Entre as atividades
que o Estado desenvolve, tutelando necessidades públicas, algumas são essenciais (segurança
pública, prestação jurídica, etc.) outras complementares, protegendo outros itens
(secundários), exercidas através de concessionárias.
A finalidade da atividade financeira é a realização dos serviços públicos e o
atendimento das necessidades públicas, ou seja, as necessidades coletivas encampadas pelo
poder político, inseridas no ordenamento jurídico. Logo, a atividade financeira encontra-se
pautada em três necessidades públicas principais: prestação de serviço, exercício do poder de
polícia e intervenção econômica.
Outros temas como a lei de responsabilidade fiscal (lei complementar n. 101 de 04
de maio de 2000) e os precatórios são analisados pelo direito financeiro.
Certamente você já ouviu falar em precatório5, mas por vezes não sabe conceituá-lo.
Assim, precatório nada mais é do que uma requisição feita pelo juiz da execução ao
presidente do tribunal, para saldar débito a que foi condenada. Em suma, precatório é o
documento em que se pede alguma coisa.
O último ramo do direito deste item é o direito tributário, que pode ser considerado
como um conjunto de princípios e regras que regem o poder fiscal do Estado, representado
pela instituição, arrecadação e fiscalização de tributos devidos pelos indivíduos ao governo.
A doutrina jurídica tributária é rica nos conceitos de tributo, contudo, cabe aqui
trazermos a definição da lei, regulamentada no art. 3ºdo Código Tributário Nacional, senão
vejamos: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada”.
Explicando melhor, tributo é “toda prestação pecuniária compulsória”, ou seja,
obrigatória, imposta pelo Estado no uso de seu poder de império. Deve ser cobrado em
“moeda ou cujo valor nela se possa exprimir”, logo o pagamento do tributo não poderá ser em
bens, por exemplo. Ainda, para se configurar o tributo, tal cobrança não poderá representar
sanção a ato ilícito, ou seja, tributo não é multa e multa não é tributo. Ainda, o tributo só
poderá ser criado por lei ou ato normativo com força equivalente (medida provisória).
E por fim, a autoridade tributária não pode analisar se aconselhável ou conveniente
cobrar determinado tributo, porquanto a cobrança deverá ser feita de forma vinculada, sem
margem de discricionariedade do administrador, fiscal, auditor ou procurador.
Note-se ainda, que tributo é o gênero dos quais são espécies os impostos, as taxas, as
contribuições de melhoria. Há autores nacionais que entendem que os empréstimos
compulsórios e as contribuições de melhorias embora integrantes da categoria taxas e
impostos, também se enquadram como espécies do gênero tributo.
O Direito Penal é o ramo do direito público que regula o poder punitivo do Estado,
bem como as normas jurídicas que ligam o crime à pena, disciplinando as relações jurídicas
daí resultantes.
O princípio base do Direito Penal chamado de Reserva Legal é retratado o artigo 5º,
inciso XXXIX, da Constituição Federal, “não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal”. Outros princípios nos informam que a lei penal é
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PINTO, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 9ª ed. São Paulo: Atlas. 2009. p.145.
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irretroativa, contudo poderá retroagir para beneficiar o réu. Tal princípio assegura que
ninguém seja punido por fato atípico. Típico é o fato que se molda a conduta descrita na lei
penal. Daí decorre que o conjunto de normas penais incriminadoras é taxativo e não
exemplificativo.
Outro ponto estudado pelo Direito Penal refere-se ao crime consumado e tentado. De
forma bem simples, é consumado o crime quando estão presentes todos os elementos de sua
definição legal (O criminoso passa pelas seguintes etapas cogitação, preparação, execução e
consumação). Por outro lado, o crime é tentado quando o agente percorre toda a trajetória do
crime até a execução, e, uma vez iniciada a execução, não se consuma o resultado típico
(crime) "por razões alheias à vontade do agente", ou seja, não ocorre o resultado.
Ainda, a infração penal pode ser praticada por dolosa, ou seja, o agente pratica a
conduta buscando alcançar o resultado criminoso, há intenção criminosa. Pode, entretanto, o
indivíduo praticar uma conduta culposa, ou sem intenção do resultado criminosa. A culpa
pode decorrer de ato imprudente (é um ato positivo, há uma ação do agente, como por
exemplo, dirigir um veículo com excesso de velocidade), negligente (nesta modalidade de
culpa existe uma omissão, deixar de fazer algo, como não utilizar o cinto de segurança ou não
dar manutenção nos freios do veículo) e fruto de imperícia (a imperícia se verifica em alguém
que está autorizado a praticar o ato determinado, contudo não de forma específica pois não é
perito. É o caso do médico clínico geral que resolve realizar uma cirurgia plástica e causa
lesões no paciente).
Vale dizer também, aplica-se ao Direito Penal o princípio da intervenção mínima,
que orienta e limita o poder incriminador do Estado, preconizando que a criminalização de
uma conduta só se legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem
jurídico. Logo, se para o restabelecimento da ordem jurídica violada forem suficientes
medidas civis ou administrativas, são estas que devem ser empregadas e não as penais. Por
essa razão, diz-se ser o Direito Penal a “ultima ratio”, isto é, deve atuar somente quando os
demais ramos do direito revelarem-se ineficazes ou incapazes de dar a tutela devida a bens
relevantes do indivíduo e da própria sociedade.
Por fim, o direito processual é o ramo do direito público que regula as atividades do
poder judiciário e das partes em conflito no decorrer do processo judicial. Pode ser dividido
em Direito Processual Civil, Processual Penal, Processual do Trabalho e Processual Militar.
Em suma, dentre as várias formas de soluções dos conflitos, o processo se apresenta
como um instrumento para a resolução imparcial dos conflitos que se verificam na vida social,
composto, por três sujeitos: o autor e o réu nos pólos contrastantes da relação processual,
como sujeitos parciais; e, como sujeito imparcial, o juiz representando o interesse coletivo
orientado para a justa resolução do litígio. No entanto, não se esgotou o rol de sujeitos
processuais: órgãos auxiliares da justiça, intervenção de terceiros, advogado.
O juiz é considerado sujeito imparcial do processo, investido de autoridade para
dirimir a lide (conflito). Como a jurisdição é função estatal, não pode o juiz eximir-se de atuar
no processo. Desse modo, com o objetivo de dar ao juiz condições para o exercício de suas
funções, lhe são atribuídos alguns poderes: a) administrativos: ou de polícia para assegurar a
ordem e o decoro e b) jurisdicionais, que se desenvolvem no próprio processo, subdividindo-
se em poderes meios (ordinatórios, ou simples andamento processual, e os instrutórios, que se
referem à formação do convencimento do juiz) e poderes fins (que compreendem os
decisórios e os de execução).
Assim, inserido na Organização judiciária brasileira verificamos que são órgãos do
Poder Judiciário:
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c) Tribunal Superior do Trabalho, os tribunais e juízes do trabalho;
d) Tribunais Regionais Federais e juízes federais
e) Tribunais e juízes eleitorais
f) Tribunais e juízes militares
g) Tribunais e juízes dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios
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civil
DIREITO
PRIVADO
Empresarial trabalhista
O direito civil é o ramo do direito privado que rege as relações entre os particulares,
disciplinando a vida das pessoas desde a concepção até a morte, regulamentando as relações
de família e patrimoniais no âmbito da sociedade. O código Civil vigente é dividido, por sua
vez, em duas partes, a parte geral e especial.
A parte geral do código civil, trata dos temas ligados às pessoas naturais, jurídicas,
do domicílio, dos bens e sua classificação, dos fatos e atos jurídicos, dos atos ilícitos, da
prescrição e decadência e por fim, dos meios prova.
Por outro lado, a parte especial do Código Civil em vigor divide-se em cinco livros:
o direito das obrigações, o direito de empresa, o direito das coisas ou reais, direito de família e
o direito das sucessões.
Outros temas relativos ao direito civil será analisado com mais profundidade no
capítulo seguinte.
Conforme estudamos acima, o Código Civil trouxe em sua parte especial um livro
específico chamado de Direito de Empresa, para regular as relações dos atos de comércio e as
indivíduos praticam profissionalmente tais atos. Os conceitos de empresa, empresário,
estabelecimento comercial, as modalidade de sociedades existentes no Brasil, os títulos de
crédito como o cheque, a duplicata e o instituto da falência e da recuperação de empresa são
alguns dos temas que esse ramo do direito estuda.
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Conclusões
O estudo deste capítulo permitiu que vocês tivessem uma melhor compreensão dos
ramos que compõem o direito público e privado. Logo, como visto, colecionamos apenas as
idéias centrais de cada instituto do direito e o aprofundamento nos estudos caberá você!
Assim, não perca tempo e busque em nossa bibliografia, bem como na doutrina nacional
outras obras jurídicas que tratam de forma específica de cada um dos ramos do direito
analisado.
Expansão de Conhecimentos
Exercícios
5. Você seria capaz de, com as suas palavras, explicar o objeto de estudo do direito
financeiro, econômico e tributário?
Introdução ao Direito
3. Direito Civil
Conteúdo
Fontes do direito
Princípios fundamentais do código civil
Capacidade de direito e capacidade de exercício
As pessoas jurídicas de direito público e privado
Teoria geral dos contratos
Da formação e extinção dos contratos
Objetivos
O ensino de Direito Civil e dos demais conceitos fundamentais tem por finalidade habilitar
o futuro administrador ao exercício consciente e responsável da profissão, mediante
conhecimento de cada um dos dispositivos do Código Civil e leis complementares, dos
textos fundamentais da doutrina nacional e estrangeira, da jurisprudência, preparando-o
gradualmente, para complementar os conhecimentos básicos adquiridos em aulas teóricas e
práticas com o desembaraço necessário para o desempenho das funções que o aguardam.
Introdução
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Nesse capítulo estudaremos alguns pontos do direito civil que tem extrema
relevância para o futuro administrador de empresas. A compreensão de alguns conceitos como
o de pessoa jurídica, bens e contratos, integram, muitas vezes, as atividades rotineiras desse
profissional.
Por isso, há um capítulo específico para esse tema.
Ainda, um dos pontos de maior importância para o entendimento do direito civil, é o
estudo dos princípios que formam o espírito código civil vigente. Logo, as simples noções dos
princípios da eticidade, socialidade e operabilidade devem ser avaliadas com muita cautela e
atenção.
A expressão fonte tem o significado de nascente, ou seja o local donde brota algo.
Então, a utilização da expressão “fontes do direito”, nada mais do que a determinação da
origem do direito.
As fontes podem ser classificadas em diretas e indiretas. As fontes diretas ou
imediatas enquadram-se a lei e costume. Já as fontes indiretas ou mediatas elencam-se a
analogia e os princípios gerais do direito.
Por outro lado, a doutrina, a jurisprudência e a equidade são consideradas fontes
auxiliares de interpretação do direito.
Há na doutrina nacional quem adote a classificação de fonte material do direito, ou
seja, é representado pelas relações da própria sociedade que os fornece alguns elementos
como: materiais (psicológico, filosófico) e históricos (retrata a conduta do homem no tempo).
Enfim, a teoria das fontes do direito é um instrumento de suma importância para
regular o aparecimento contínuo e plural das normas de comportamento.
De 1916 até 09 de janeiro de 2003, o código civil teve sua vigência, e foi pautado
num espírito individualista, machista, conservador e formalista, características que
expressavam a época de sua elaboração.
Todavia, com o advento do Código Civil em vigor, lei n. 10.406/2002, outros
avanços poderiam ter ocorrido, o fundamento para sua confecção levou em consideração os
princípios da eticidade, socialidade e operabilidade.
Vamos verificar cada um desses princípios:
3.2.1 Eticidade
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Em suma, a boa fé objetiva impõe deveres anexos, como por exemplo, o dever de
informação. Assim, imagine que o advogado quando realiza um contrato de prestação de
serviços jurídicos com seu cliente, mesmo que não conste expressamente neste contrato,
deverá prestar todas as informações sobre a viabilidade daquela ação, ou seja, as
possibilidades do cliente vencer o processo. Logo, o dever de informação, neste caso, cabe ao
advogado pois expressa o espírito do código civil no âmbito do princípio da boa fé objetiva.
Esse princípio tem por objetivo valorizar o ser humano na sociedade, o que se dá
mediante a efetivação dos princípios constitucionais, em especial o da dignidade da pessoa
humana.
3.2.2 Socialidade
3.2.3 Operabilidade
Esse último princípio informador do Novo Código Civil tem por objetivo tornar o
código civil facilmente operável, ou seja, permitir que grande parcela da população possa
utilizá-lo. Do mesmo modo, a idéia desse princípio foi tentar solucionar ou esclarecer pontos
obscuros que existia no código anterior.
Nesse contexto, a separação de alguns institutos como negócio jurídico e ato
jurídico, a divisão mais coerente entre prescrição e decadência entre outros, forma formas de
elaborar um código mais operável.
A) Os considerados em si mesmos:
- corpóreos: que são os físicos como uma cadeira e incorpóreos ou imateriais são os
bens abstratos como um direito.
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- móveis: que podem ser transportados de um local para outro, sem alterar sua
substância, como os veículos e imóveis: são os que não podem ser transportados, sem que seja
alterada a sua substância:
- Principal: existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessórias são as coisas que
dependem da existência do principal e a ele estão vinculadas como os galhos em relação à
árvore;
Os bens acessórios são divididos, por sua vez, em:
I) frutos;
II) produtos;
III) rendimentos;
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O primeiro artigo do código civil em vigor, lei n. 10.406/2002, vem nos informar
que “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. Assim, esse artigo relata que
qualquer pessoa possui a chamada capacidade de direito ou de gozo. Em outras palavras, é
titular de direitos e deveres, contudo o exercício desses direitos pode sofrer restrição. Logo,
possibilidade de exercício desses direitos está relacionado a capacidade de exercício ou de
fato.
Desse modo, um indivíduo da sociedade que tem 16 anos de idade possui uma
incapacidade de exercício relativa, ou seja, alguns atos da vida civil estará autorizado a
praticar (por exemplo votar). Contudo, outros atos como conseguir habilitação para dirigir,
não poderá, pois a lei exige 18 anos de idade.
Assim, a capacidade de direitos e deveres é adquirida com o nascimento com vida,
mas a capacidade de exercício desses direitos depende de outros requisitos, como a
maioridade alcançada aos 18 anos e citada no exemplo acima. Essa incapacidade, como dito, é
relativa.
Em outros casos, o código civil elenca algumas situações em que a incapacidade do
indivíduo será absoluta, ou seja, não poderá praticar atos da vida civil como uma compra e
venda, por exemplo, sob pena desse ato ser nulo. Tal situação se aplica aos menores de 16 aos
ou às pessoas que por enfermidade mental não tem o discernimento necessário para a prática
desses atos.
a) União
b) Estados
c) Distrito Federal
d) Municípios
e) Autarquias
f) Associações públicas
g) e outras entidades de caráter público criadas por lei
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É Importante ressaltar que começa a existência legal das pessoas jurídicas de Direito
Privado com a inscrição de seus contratos, atos constitutivos, estatutos ou compromissos em
seu registro peculiar, regulado por lei especial.
O contrato pode ser considerado um negócio jurídico bilateral, ou seja, realizado por
duas ou mais pessoas e cujo objeto pode exprimir uma obrigação dar, fazer ou não fazer e que
altera, cria ou extingue um direito.
A regra é o que contrato tem força de lei entre as partes.
Ressalte-se, a existência do princípio da autonomia privada, decorrendo dele a
liberdade de contratar e a liberdade contratual. A primeira diz respeito à liberdade de estipular
contratos e a segunda, sobre a liberdade de determinar o conteúdo deste.
A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do
contrato, como vimos no princípio da socialidade.
Cabe dizer quanto a formação dos contratos, que é legalmente possível a elaboração
de contrato de adesão. Nesta modalidade de contrato, uma das partes impõe todas as cláusulas
sem que a outra parte possa participar ou discutir. Embora válido, quando houver cláusulas
ambíguas, sua interpretação se fará em favor do aderente.
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Nos contratos de execução continuada, se a prestação de uma das partes tornar-se
excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos
extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato.
Conclusão
Iniciamos nossos estudos nesse capítulo por meio da verificação das fontes do
direito. Seguimos com a compressão do espírito coletivo, pautado na boa fé objetiva e na
probidade que forma os pilares do código civil em vigor e se expressa por meio dos de três
princípios. Esses princípios são classificados como a eticidade, socialidade e operabilidade.
Ainda, aprendemos que capacidade de direito é inerente a todo ser humano, mas a capacidade
de exercício não o é. Em seguida conceituamos a pessoa jurídica e citamos os exemplos das
pessoas jurídicas de direito privado e de direito público externo e interno. Passamos ainda, por
um estudo mais detalhado quanto a classificação dos bens até chegarmos à teoria geral dos
contratos, sua formação e extinção.
Expansão de Conhecimentos
Exercícios
Introdução ao Direito
4. Direito Constitucional
Conteúdo
Noções da teoria geral do Estado
Elementos Formadores do Estado
Formas de Estado
Formas de governo
Sistemas de governo
Fundamentos da República Federativa do Brasil
Direitos e garantias fundamentais
Objetivos
CONSTITUIÇÃO
FEDERAL
CONSTITUCIONALIDADE 26
LEIS
LICITUDE
Fonte: SOUZA, A. E. de. Administração. Ribeirão Preto: Editora COC, 2009.
O quadro analisado nos permite concluir que os indivíduos estão abaixo das leis e
devem, portanto, respeitá-las; ou seja, os indivíduos devem praticar seus atos respeitando o
que estabelecem as leis (relação de legalidade). Já as leis, por sua vez, ao serem elaboradas,
não podem prever regra que esteja em desacordo com o que estabelece a Constituição Federal.
Isso porque as leis devem encontrar na Constituição o seu fundamento de validade para que
seja mantida uma relação de constitucionalidade entre as leis e a Constituição Federal.
Portanto, uma lei que estabeleça, por exemplo, a pena de morte para os crimes contra
a vida, é uma lei que fere a Constituição, logo, é uma lei inconstitucional.
Uma outra coisa que se pode verificar do quadro acima é a utilização da palavra
licitude para designar um gênero do qual legalidade e constitucionalidade são espécies.
Licitude é a obediência direta ou indireta à Constituição. Obedecemos a Constituição de
forma direta quando cumprimos os termos dos seus próprios artigos. Por outro lado,
obedecemos a Constituição de forma indireta quando observamos o disposto em uma lei que
esteja de acordo com a Constituição.
Vale frisar, porém, que nem todo ato legal é lícito, já que se a lei for inconstitucional,
licito será o ato ilegal.
Pois bem, o que se fez até agora foi mostrar a que a Constituição é a Lei Maior do
Estado, por conta disso, deve ser plenamente respeitada. Mas nada se falou sobre o que se
entende por Estado. Afinal, já que a Constituição tem, dentre outras características, a de traçar
as regras de organização do Estado, o vem a ser o Estado? Quais os seus elementos
formadores? É o que veremos a seguir.
O homem é por natureza um ser gregário; logo, para que consiga se desenvolver e
progredir, a vida em grupo é fundamental. Desde o seu surgimento o homem procurou
desenvolver suas atividades em grupo. Eram grupos de pessoas que se uniam por terem
interesses comuns: a mesma forma de caçar, a adoração aos mesmos deuses e aos mesmos
rituais, a vida estabelecida na mesma região, etc. Essa idéia de pessoas unidas por interesses
comuns corresponde ao conceito de comunidade.
No entanto, com o tempo essas comunidades começaram a se desentender, a brigar
entre si, especialmente pela disputa de regiões e de determinados bens matérias. Foi preciso,
assim, o estabelecimento de regras para disciplinar esses grupos de pessoas unidas por
interesses comuns, ou seja, essas comunidades. Com isso chegamos ao conceito de sociedade:
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O conceito de sociedade deve ser extraído, portanto, da noção de indivíduos unidos
por interesses comuns cuja convivência é disciplinada por regras.
Ocorre que essas regras podem ser de quatro espécies diferentes: regras físicas ou
geográficas, regras culturais, regras morais e regras jurídicas. Cada uma dessas idéias dará
origem a um conceito diferente, vejamos:
POVO
TERRITÓRIO
SOBERANIA
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É a não subordinação do ordenamento jurídico do Estado aos demais ordenamentos
jurídicos do mundo. Corresponde ao poder político supremo e independente, ou seja, expressa
a supremacia na ordem interna e representa a independência na ordem externa.
IMPORTANTE!
ESTADO FEDERADO
BRASIL
ESTADO UNITÁRIO
URUGUAI
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4.1.3 Formas de Governo
REPÚBLICA MONARQUIA
Vitaliciedade Mandatos Temporários
Hereditariedade Eleições Periódicas
Irresponsabilidade do Chefe de Estado Responsabilidade do Chefe de Estado
Exemplo: BRASIL Exemplo: INGLATERRA
Fonte: SOUZA, E. E. de. Administração. Ribeirão Preto: COC, 2009.
Como se sabe, o Estado possui três poderes: Poder Executivo, Poder Legislativo e
Poder Judiciário. Porém, modernamente tem-se preferido dizer que o Estado dispõe de três
funções e não três poderes, pois o poder do Estado é uno e indivisível. Para fins didáticos, no
entanto, continuaremos a utilizar os termos Poder Executivo, Poder Legislativo e Poder
Judiciário.
Essa explicação foi necessária, pois o conceito de sistema de governo está
diretamente ligado à maneira com que o Poder Legislativo se relaciona com o Poder
Executivo. Tratam-se formas que identificam, em relação ao tempo, o prazo para o exercício
das chefias de poderes.
Dependendo da maneira como se estabelece esse relacionamento, com maior
colaboração ou maior independência entre eles, podemos falar em sistema presidencialista
de governo ou sistema parlamentarista de governo.
Sistema Presidencialista de Governo: O sistema presidencialista existe somente
quando a forma de governo adotada é a República. É o sistema de governo em que a Chefia
de Estado e a Chefia de Governo são representados por um só órgão, o Presidente da
República. Aliás, o próprio nome “presidencialismo” já revela força da figura do Presidente
neste sistema de governo. O Presidente escolhe livremente os Ministros e sempre é eleito com
prazo determinado, independentemente de estar cumprindo seu plano de governo tem até o
final do mandato para governar.
Sistema Parlamentarista de Governo: Trata-se do sistema de coordenação entre as
funções do Estado. É o sistema de governo com dupla chefia, ou seja, a com a presença de um
Chefe de Estado (representado pelo Rei ou Presidente) e de um Chefe de Governo
(representado pelo Primeiro Ministro). Essa composição do Executivo em Chefe de Estado e
Chefe de Governo possui relação de coordenação com o Parlamento. O Chefe de Governo é
indicado pelo Chefe de Estado e deverá apresentar o plano de governo ao Parlamento. Os
Parlamentares (que podem destituir o Primeiro Ministro – exercendo função executiva –
podem ser dissolvidos pelo Chefe de Estado).
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Vale frisar que o Primeiro Ministro não é eleito, exerce o mandato sem prazo certo e
pode ser destituído: a) Se perder a maioria parlamentar ou; b) pela moção de desconfiança
(responsabilidade política).
Observação: Além desses dois sistemas de governo mais tradicionais, existe
também o Sistema Diretorial ou Convencional no qual as funções exercidas pelo Legislativo
e Executivo acabam definitivamente se confundindo, pois o poder de gerir o Estado – que nos
outros dois sistemas é exercido pelos Chefes de Estado e de Governo – passa a se concentrar
totalmente no parlamento local.
Para Guardar:
PRESIDENCIALISMO PARLAMENTARISMO
Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos
Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos: I – a soberania; II – a cidadania; III – a dignidade da
pessoa humana; IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V – o pluralismo
político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
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Quanto à forma de governo, como se sabe, o Brasil é uma República. Trata-se de
forma de governo que tem como principal característica a obrigatória alternância de poder.
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partidos políticos. A negação ao pluralismo político é característica típica dos regimes
ditatoriais.
IMPORTANTE!
Os direitos e garantias fundamentais surgiram na época
da Revolução Francesa, especialmente com a Declaração
dos Direitos do Homem, em 1789. Correspondem, na
verdade, a um grupo de direitos que tinham por
finalidade limitar a atuação do Estado em favor da
liberdade do indivíduo.
Fonte: SOUZA, E. E. de. Administração. Ribeirão Preto: COC, 2009.
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b. Inalienabilidade: não podem ser vendidos nem transferidos para outrem.
c. Irrenunciabilidade: em regra, as pessoas não podem abrir mão dos direitos e
garantias de forma definitiva. Admite-se, em casos raros, a simples desistência.
d. Inviolabilidade: não são passíveis de violações, pois o direito de um nasce quando
o direito do outro termina, ou seja, é violado.
e. Universalidade: podem ser opostos contra todos, ou seja, devem abranger todos
os indivíduos, indistintamente.
f. Efetividade: podem usufruídos a qualquer momento sem a necessidade de
intervenção do Estado.
g. Interdependência: os direitos fundamentais são independentes, mas formam entre
si um conjunto de direitos e deveres, uma rede de intersecções que facilita sejam
atingidas suas finalidades.
h. Complementaridade: não se pode interpretar os direitos fundamentais de forma
isolada. Isso porque uns completam os outros devido às garantias constitucionais.
- Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
- Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta
Constituição;
- Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;
- Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
- É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
- É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por
dano material, moral ou à imagem;
- É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de
culto e as suas liturgias;
- É assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades
civis e militares de internação coletiva;
- Ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção
filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos
imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
- É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;
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- São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas,
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua
violação;
- A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;
- É inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados
e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou
instrução processual penal;
- É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as
qualificações profissionais que a lei estabelecer;
- É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando
necessário ao exercício profissional;
- É livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
- Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público,
independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à
autoridade competente; É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a
de caráter paramilitar;
- A criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; As
associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
Ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; As
entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
- É garantido o direito de propriedade; A propriedade atenderá a sua função social; A
lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro,
ressalvados os casos previstos nesta Constituição; No caso de iminente perigo
público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada
ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;
- Aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou reprodução
de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar;
- São assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em
obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades
desportivas; b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que
criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas
representações sindicais e associativas;
- A lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para sua
utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas, aos
nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social e o
desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
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- É garantido o direito de herança; A sucessão de bens de estrangeiros situados no
País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos
brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";
- O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor;
- Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse
particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob
pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado;
- São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito de
petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de
poder; b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e
esclarecimento de situações de interesse pessoal;
- A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito; A
lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
- Não haverá juízo ou tribunal de exceção; É reconhecida a instituição do júri, com a
organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; b) o sigilo das
votações; c) a soberania dos veredictos; d) a competência para o julgamento dos
crimes dolosos contra a vida; não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena
sem prévia cominação legal;
- A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
- A lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades
fundamentais; A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível,
sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;
- A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática
da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores
e os que, podendo evitá-los, se omitirem; Constitui crime inafiançável e
imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem
constitucional e o Estado Democrático;
- Nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o
dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos
sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido;
- A lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a)
privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social
alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos;
- Não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do
art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e)
cruéis;
- A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do
delito, a idade e o sexo do apenado; É assegurado aos presos o respeito à integridade
física e moral; Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam
permanecer com seus filhos durante o período de amamentação;
- Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum,
praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito
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de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; Não será concedida extradição de
estrangeiro por crime político ou de opinião;
- Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
- Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal;
- Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
- São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;
- Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal
condenatória;
- Ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei; A prisão de qualquer pessoa e o local onde se
encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente e à família do preso
ou à pessoa por ele indicada;
- O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; O preso tem direito à
identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; A
prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária;
- Ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a liberdade
provisória, com ou sem fiança; Não haverá prisão civil por dívida, salvo a do
responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e
a do depositário infiel;
- Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso
de poder; Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo,
não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no
exercício de atribuições do Poder Público; Conceder-se-á mandado de injunção
sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos
e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania
e à cidadania; Conceder-se-á "habeas-data": a) para assegurar o conhecimento de
informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de
dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de
dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;
- Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;
- O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos; O Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim
como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença;
- São gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: a) o registro civil
de nascimento; b) a certidão de óbito;
- São gratuitas as ações de "habeas-corpus" e "habeas-data", e, na forma da lei, os
atos necessários ao exercício da cidadania.
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- A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do
processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação.
Conclusões
O estudo deste capítulo permitiu que vocês tivessem uma melhor compreensão do
Direito Constitucional. Respeitando-se os aspectos históricos – que, nesta disciplina, são
muito importantes –, buscou-se traçar uma visão também prática, distante do dogmatismo e
mais próxima da Constituição que pode ser constatada no dia-a-dia das pessoas.
O Direito Constitucional é um ramo do direito cuja compreensão depende
diretamente de conceitos ligados à teoria geral do Estado. Por esse motivo vocês tiveram
acesso aos principais conceitos ligados à formação e à organização do Estado.
Estejam certos de que todos os brasileiros, indistintamente, devem lutar para que os
inúmeros direitos previstos na nossa Constituição deixem as frias linhas do papel escrito e
passem, definitivamente, a se efetivar na vida das pessoas.
É preciso que cada um de nós tenha “vontade de Constituição”, ou seja, que cada um
de nós contribua de alguma forma para que ela seja efetivada.
Lutemos por isso, portanto!
Expansão de Conhecimentos
O obra do autor DALLARI, D. de A. Elementos de teoria geral do estado. 27ª ed. São
Paulo: Saraiva, 2007, enriquecerá seus estudos.
Exercícios
9. Você seria capaz de, com as suas palavras, explicar os elementos formadores do
Estado?
REFERÊNCIAS
BETIOLI, Bento. A. Introdução ao direito. 10ª ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
DALLARI, D. de A. Elementos de teoria geral do estado. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
38
DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do direito. 19ª ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
KELSEN, Hans, Teoria Pura do Direito, tradução de João Baptista Machado, 2ª ed.
Coimbra: Armênio Amado Editora, 1962, v. 1. p. 2, 7.
MARTINS, Sérgio Pinto. Instituições de direito público e privado. 8ª ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1991.
MONTORO, A. F. Introdução à ciência do direito. 25ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2000.
NADER, P. Introdução ao estudo do direito. 25ª ed. São Paulo: Forense, 2008.
REALE, M. Lições preliminares de direito. 27ª ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
ORGANIZE-SE
Atividade Data
Participação nos Fóruns ___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
Atividades Avaliativas ___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
Prova Eletrônica ___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
Prova Presencial ___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
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___/_____/____ ____/____/____ ____/____/____
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