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Introdução a Direito
Docente:
Cornelia Jonas
Puhane Tilicate
1.1. Objectivos......................................................................................................................... 2
2.2. Conclusão............................................................................................................................. 6
2.3. Bibliografia....................................................................................................................... 7
1. Introdução
O ser humano, por sua natureza, possui forças instintivas que atuam sobre ele, forças essas que
influenciam na construção de seu mundo cultural. Assim, para viver em sociedade, o homem
deve passar por um processo de adaptação, que deve se dar tanto na esfera interna quanto na
externa. Diz-se interna quanto for relativa ao corpo, sem a interposição da vontade, como o
funcionamento dos órgãos diante de diferentes situações em que deva se adaptar. Já na esfera
externa a relação é do homem com o espaço exterior.
O Direito é uma arma que busca a justiça incondicionalmente. E esse valor não pode ser retirado
de sua estrutura. Deve impor sua força com suas leis quando a segurança de um indivíduo estiver
sendo violado, seja a sua vida ou a sua propriedade e inseparavelmente deve considerar-se que o
bem-estar comum obrigatoriamente não pode ser esquecido no Direito. Estando a justiça
imperando, a segurança garantida logo o bem-estar, em seus diversos pontos de vista estará sem
alcançado.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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2. Revisão Bibliográfica
O direito é bilateral. Quando uma norma é ofendida e essa norma é jurídica, a consequência é
diversa por causa da bilateralidade: ou a própria vítima de ofensa à norma, ou um terceiro
poderão reagir para obrigar o ofensor a cumprir a norma violada ou a sofrer uma punição. Isto
porque a norma jurídica, sendo bilateral, pressupõe sempre uma relação de direitos e deveres,
ligando dois ou mais indivíduos.
O homem tem inúmeras necessidades, que são satisfeita pela natureza. O homem adapta e
transforma o mundo a sua volta, e na carência de recursos, constrói, cria e transforma a natureza
para satisfação de determinada necessidade.
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O Direito e o homem se influenciam mutuamente. Enquanto o Direito faz parte do processo de
adaptação do homem, devendo este se adequar e obedecer as normas, o homem também
influencia na criação do Direito, vez que este deve estar focado e adaptado ao meio para o qual
foi produzido, obedecendo os valores que a sociedade elege como fundamentais.
É importante dizer que o Direito Natural possui como leis fundamentais as leis advindas da
natureza e do conceito da expressão justiça. Dessa forma, como o Direito Natural não se originou
de uma criação humana, por ser, inclusive, anterior ao próprio homem, não pode ser classificado
como processo de adaptação social.
Entretanto, a criação do Direito, em uma sociedade, deve estar baseada nas principais regras do
Direito Natural, pois seus princípios de respeito à vida, à liberdade, dentre vários outros, devem
estar contidos em qualquer lei.
O Direito também possui importante missão: serve como instrumento para gerar a paz e
harmonia nas diversas relações sociais. Vale dizer que o Direito não deve reflectir interesses
individuais, mas sim interesses de toda a colectividade, que muitas vezes colidem com os
interesses individuais.
O Direito, por ser fruto da elaboração humana, sofre influência do tempo e do local, e por isso,
ele deve estar sempre aberto às mudanças que ocorrem durante as diferentes épocas. O tempo faz
surgir inúmeras e constantes transformações, e devido a isso, o Direito deverá estar sempre
actualizado.
Em primeiro lugar: É por meio da lei e das instituições jurídicas que os Estados buscam
ordenar o comportamento de indivíduos e organizações para que as políticas económicas
e sociais sejam convertidas em resultados.
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Em segundo lugar: A lei define a estrutura do governo ordenando o poder, isto é,
estabelecendo e distribuindo autoridade e poder entre atores do governo e entre o Estado
e os cidadãos.
Em terceiro: A lei também serve para ordenar a contestação, fornecendo as ferramentas
substantivas e processuais necessárias para promover a responsabilização, resolver as
disputas pacificamente e mudar as regras.
Há muito se estabelece que o Estado de Direito, que em sua essência exige que funcionários do
governo e cidadãos sejam vinculados e ajam de forma consistente com a lei, é a própria base da
boa governança necessária para realizar pleno potencial social e económico. Estudos empíricos
revelaram a importância do direito e das instituições jurídicas para melhorar o funcionamento de
instituições específicas, melhorar o crescimento, promover direitos de propriedade seguros,
melhorar o acesso ao crédito e fazer justiça na sociedade.
A lei pode ser uma espada de dois gumes: embora possa servir para reforçar as relações sociais e
económicas predominantes, também pode ser uma ferramenta poderosa daqueles que buscam
resistir, desafiar e transformar essas relações.
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2.2. Conclusão
Por fim, pode-se definir sociedade como toda forma de coordenação das actividades humanas
com objectivo de alcançar um determinado fim e regulada por um conjunto de normas, e o
Direito, conjunto de normas executáveis de forma coerciva, reconhecidas ou estabelecidas e
aplicadas por órgãos institucionalizados.
Refletimos sobre a norma jurídica, sobre a importância do Direito no contexto social e buscamos
uma explicação lógica para concebê-la como regra diferente das demais normas sociais, sendo
certo que reconhecemos no autorizamento e não na imperatividade o destaque elementar de
relevância.
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2.3. Bibliografia
[3]. www.pt.wikipedia.org/wiki/codigodehamurabi
[4]. www.pt.wikipedia.org/wiki/mesopotamia